Entrevista:
Octavio Londoño
Paraolimpíadas
Escolares
Brasil
número
38
PARAOLÍMPICO
revista do comitê paraolímpico brasileiro // outubro/Novembro 2011 // www.cpb.org.br
EDIÇÃO
ESPECIAL
Brasil em busca do Bi
Seleção está pronta para repetir o primeiro lugar de 2007
Editorial
Caros leitores,
Na última edição da nossa Brasil Paraolímpico, falei da dificuldade para escolher
o que colocar nas páginas. Afinal, não faltam boas notícias e o espaço é limitado.
Porém, desta vez, a escolha não poderia
ser outra e decidimos fazer uma edição
especial sobre os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, que acontecem de
12 a 20 de novembro.
Andrew Parsons
presidente do comitê
paraolímpico brasileiro
Para brilhar em solo mexicano, o Brasil
se preparou com afinco nos últimos meses. Teremos em Guadalajara 223 atletas nas 13 modalidades e não queremos pouco. O nosso objetivo é repetir
o resultado de 2007, no Rio de Janeiro,
quando pela primeira vez conquistamos
o primeiro lugar.
A edição especial contou ainda com participações internacionais. Nosso colunista convidado foi o jornalista americano Tom Degun, do prestigioso site Inside
The Games, que fala do sucesso do Brasil
no esporte paraolímpico.
Na entrevista desta edição, ouvimos Octavio Londoño, presidente do Comitê Paraolímpico das Américas. O colombiano não economizou elogios e disse que
o Brasil é um exemplo a ser seguido. Trabalhamos muito em busca de bons resultados e para desenvolver o esporte paraolímpico no País e ficamos muito felizes
com o reconhecimento.
Nesta edição, vamos mostrar um pouco de cada uma destas modalidades,
quase um guia dos Jogos Parapan-Americanos, inclusive com o calendário de provas. Também listamos todos
os integrantes da Delegação Brasileira
em Guadalajara.
Por ser uma revista temática, esta edição
não contou com as páginas fixas “Grandes Nomes do Esporte” e “Promessa
2016”, mas não deixamos de falar do futuro, reservando seis páginas para as Paraolimpíadas Escolares. Maior evento do
mundo para atletas estudantes com deficiência, a competição reuniu mais de mil
participantes em São Paulo.
A competição no México é o primeiro grande teste para confirmar que estamos no caminho certo para conseguir
brilhar em Londres 2012 e também na
Rio 2016. Já tivemos ótimas indicações
nos campeonatos Mundiais e vamos ter
mais uma boa oportunidade de avaliar o
trabalho em Guadalajara.
Guardamos ainda um espaço para o Loterias caixa Brazilian Swimming Open
Championship, maior competição aberta
de natação do mundo, com o prêmio recorde de 40 mil Euros. Realizada no Parque Aquático Maria Lenk, o evento contou com a participação de grandes nomes
internacionais, de dez países.
Um grande abraço,
Andrew Parsons
sumário
edição 38 // OUT/NOV 2011 // www.cpb.org.br
08
Parapan Modalidades
Conheça todos os esportes em que
o Brasil disputará medalhas no México
e vagas para as Paraolimpíadas
de Londres em 2012
15
20
23
Parapan Calendário
Entrevista
Escolar
Veja os dias e locais de todas
as provas dos Jogos ParapanAmericanos em Guadalajara
Presidente do Comitê
Paraolímpico das Américas,
Octavio Londoño aponta Brasil
como o exemplo a ser seguido
Maior competição do mundo
para estudantes com deficiência
reúne cerca de mil atletas de
todo o país em São Paulo
05
06
18
28
colunista convidado
Open
Parapan PARTICIPANTES
Notícias
Tom Degun
Festa no Maria Lenk
Nomes dos atletas que
representarão o Brasil
Colonista convidado
5
Tom Degun
Revista
Brasil Paraolímpico
O Brasil é a força emergente no
esporte Paraolímpico
Na última década, Austrália, Grã-Bretanha,
Estados Unidos e, mais recentemente, a
China dominaram a cena do esporte paraolímpico. Mas, nos bastidores, o Brasil vem
trabalhando em silêncio. Nas Paraolimpíadas de Sidney, em 2000, o Brasil terminou
em 26º lugar no ranking de medalhas, com
seis ouros. Foi uma marca respeitável, mas
nada que tivesse remotamente preocupado
nenhum dos países do topo.
Quatro anos depois, nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004, o Brasil subiu para
a 14ª posição na tabela, com 14 medalhas
de ouro paraolímpicas, conquistadas na capital grega. Foi uma performance impressionante que causou surpresa. Entretanto,
é somente quando você consegue ficar entre os dez primeiros na tabela de medalhas
paraolímpicas que você pode ser considerado um participante importante.
Isso ocorreu apenas quatro anos mais tarde, quando o Brasil irrompeu na nona posição nas Paraolimpíadas de Pequim, em
2008, com a fenomenal conquista de 16
medalhas de ouro. Foi uma performance
impressionante que fez o resto do mundo
parar e prestar atenção.
Não foi só o fato de que o Brasil estava começando a vencer de forma convincente
num dos maiores eventos do planeta, mas
o fato de que do nada, três superestrelas
emergiram do país sul-americano.
Daniel Dias, o nadador S5, mostrou em Pequim que é um dos mais refinados expoentes de piscina do planeta, ao conquistar
nove medalhas, quatro das quais de ouro,
enquanto Terezinha Guilhermina, velocista
T11, é agora uma das mais temidas atletas
do meio, e é quase certo que acrescente outros ouros à sua medalha paraolímpica, conquistada nos 200 metros na capital chinesa,
quando chegar a Londres no próximo ano.
Porém, talvez o maior momento da história do esporte paraolímpico brasileiro tenha na verdade ocorrido um ano depois
de Pequim. Isto porque em Copenhagen,
na Dinamarca, dia 2 de outubro de 2009,
o Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, abriu um envelope muito especial. Dentro do envelope, confirmou-se que o Rio de Janeiro será
a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Uma Paraolimpíada em casa
significa mais subsídios para os atletas paraolímpicos brasileiros, mais atletas trabalhando duro para competir e vencer no Rio
em 2016 e uma oportunidade única para o
Brasil mudar atitudes em relação à deficiência por toda a América do Sul.
O Brasil está agora focado em chegar ao sétimo lugar em Londres, em 2012, e em quinto lugar no Rio, em 2016, e surpreenda-se
de vê-los conquistar sua meta ambiciosa.
É uma meta que pode até vê-los chegar
à frente da Austrália; algo impensável há
pouco tempo, quando a Austrália liderou o
ranking de medalhas em Sidney, em 2000,
26 posições à frente do Brasil.
Mas antes de Rio 2016, e mesmo antes
de Londres 2012, o Brasil terá seu gosti-
nho de glória nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara de 2011.
Nos últimos Jogos Parapan-Americanos
– que foram realizados no Rio, em 2007
– o Brasil terminou em primeiro lugar no
ranking de medalhas, com Canadá em segundo e Estados Unidos em terceiro. O País tornou-se muito mais forte desde 2007
e vai ser difícil freá-lo no México.
Parece só haver um
caminho para o esporte
paraolímpico brasileiro
agora. E este caminho é
para cima!
O resto do mundo estará observando cuidadosamente, porque nesse momento o
Brasil é a força emergente no esporte paraolímpico. Os brasileiros têm dinamismo,
acreditam cada vez mais, principalmente depois do terceiro lugar no Campeonato
Mundial de Atletismo 2011, do Comitê Paraolímpico Internacional (CPI), em Christchurch, na Nova Zelândia no início do ano.
E com os Jogos Paraolímpicos em casa, em
2016, não há sinais de que as coisas vão se
acalmar. Ao contrário, parece só haver um
caminho para o esporte paraolímpico brasileiro agora. E este caminho é para cima!
Tom Degun é jornalista do inside the games
6
Open
Revista
Brasil Paraolímpico
Festa no Maria Lenk
Natação mostra força
antes do Parapan
Daniel Dias e Edênia Garcia são os grandes vencedores do
LOTERIAS CAIXA BRAZILIAN SWIMMING OPEN CHAMPIONSHIP, no Rio
RESULTADOS
ranking de medalhas
1º Brasil
53 ouro – 40 prata – 18 bronze
2º EUA
22 ouro – 7 prata – 3 bronze
3º Argentina
9 ouro – 5 prata – 3 bronze
ximo na paranatação. Estou feliz demais
por ter ficado em primeiro. Melhorei muito os meus tempos, agora estou bem
mais perto do recorde mundial. O Parapan promete", empolga-se a brasileira.
A americana Jessica Long, fera das piscinas, que já quebrou mais de quinze recordes mundiais, elogiou e aprovou o
formato do Loterias CAIXA Swimming
Open Championship.
O Open de paranatação realizado no Rio
de Janeiro, principal competição antes dos
Jogos de Guadalajara, que terminou no sábado, dia 15 de outubro, foi uma prévia do
que veremos no México, de 12 a 20 de novembro. Atletas brasileiros e estrangeiros,
jovens, e mais experientes, brilharam na
piscina do Maria Lenk, durante os quatro
dias de competição. O evento contou com
a participação de 10 países e mais de 200
atletas. Daniel Dias e Edênia Garcia foram
os melhores atletas. A equipe técnica canarinha também levou a melhor. A Seleção Brasileira encerrou a participação em
primeiro lugar com 111 medalhas, Estados
Unidos terminaram em segundo, com 32,
e Argentina fechou em terceiro, com 17.
A premiação foi entregue para os dez melhores atletas, no feminino e no masculino,
e para as cinco melhores comissões técnicas. O grande campeão foi o nadador Daniel
Dias, que levou para casa 3.500 euros. Entre
as mulheres, Edenia Garcia obteve o melhor
índice técnico e conquistou o primeiro lugar
no feminino. A nadadora falou sobre a emoção de receber a premiação.
"Ainda não acredito que recebi esse prêmio. A americana Jessica Long é o má-
"Esse evento foi incrível. Foi uma das competições escolhidas para minha preparação
de Londres. A cidade é ótima. Tivemos oportunidade de competir com grandes atletas.
Não existe premiação desse nível em outro
lugar, nunca ganhei algo assim", comentou
Jessica, segundo lugar no feminino.
Para o coordenador técnico e chefe da
missão do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos e em Londres-2012, Edilson Rocha Tubiba, o resultado do Open
foi maravilhoso.
"A premiação é um fato inédito. Acreditamos que eles possuem os mesmos
potenciais e dificuldades que todos os
atletas e modalidades. Queremos fazer
uma competição de nível alto, criar uma
referência para 2016".
O coordenador técnico do Brasil, Murilo
Barreto, fez uma analise otimista da seleção brasileira. "O Open foi um ensaio
geral do que teremos no Parapan. A vitória da comissão técnica brasileira consolida o trabalho de técnicos, fisioterapeutas, enfermeiros. Mostra que temos uma
equipe e um trabalho de alto nível."
4º África do Sul
7 ouro – 5 prata – 7 bronze
5º Colômbia
2 ouro – 3 prata – 3 bronze
ranking melhores atletas
Masculino
1º Daniel Dias - Brasil – 3.500 ¤
2º Andre Brasil Esteves – Brasil – 2.500 ¤
3º Kevin Paul – Africa do Sul – 1.500 ¤
4º Justin Zook – EUA – 1.200 ¤
5º Hendrik Herbst – Africa do Sul - 1.200 ¤
6º Phelipe Andrews – Brasil – 1.000 ¤
7º Tucker Dupree – EUA – 1.000 ¤
8º Tadhg Slattery – África do Sul – 800 ¤
9º Moises Fuertes – Colômbia – 800 ¤
10º Carlos Farrenberg – Brasil – 800 ¤
Feminino
1º Edênia Garcia – Brasil – 3.500¤
2º Jessica Long – EUA – 2.500 ¤
3º Susan Beth Scott – EUA – 1.500¤
4º Elisabeth Johnson –
Grã-Bretanha – 1.200 ¤
5º Joana Maria Silva – Brasil – 1.200 ¤
6º Chantal Cavin – Suíça – 1.000 ¤
7º Cheryl Angelelli – EUA – 1.000 ¤
8º Daniela Gimenez – Argentina – 800 ¤
9º Camille Cruz – Brasil – 800 ¤
10º Cortney Jordan – Usa - 800 ¤
ranking equipe técnica
1º Brasil – 5.000 ¤
2º EUA – 4.000 ¤
3º Argentina – 3.000.¤
4º África do Sul – 2.000 ¤
5º Colômbia – 1.000 ¤
Países participantes
Brasil, Argentina, Colômbia, Estados
Unidos, Inglaterra, Suíça, Malásia,
África do Sul, Iraque e Irã
Parapan
7
Hegemonia
Revista
Brasil Paraolímpico
A hora de manter
o Brasil NO TOPO
Com a meta de repetir o primeiro lugar no quadro geral de medalhas conquistado
nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007, o País leva seus melhores atletas nas
13 modalidades para a quarta edição da competição, em Guadalajara, no México
O trabalho foi feito e
tenho certeza de que
nossa equipe está
pronta para manter a
hegemonia nas Américas
Andrew Parsons, Presidente do CPB
Em três edições dos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil conquistou mais de 570
medalhas e está pronto para aumentar
este número. Primeiro no quadro geral
do Rio 2007, o País levará seus principais
nomes nas 13 modalidades para repetir o
feito em Guadalajara, em novembro.
COMO TUDO COMEÇOU
Os Jogos Parapan-Americanos tiveram
sua origem em 1967, em Winnipeg, no
Canadá. Seis países se reuniram para disputar os Jogos Panamericanos para Paraplégicos, com modalidades disputadas
em cadeiras de rodas. Até 1995 foram realizadas nove edições similares, para modalidades e classes específicas: Buenos
Aires (Argentina), em 1969; Kingston (Jamaica), em 1971; Lima (Peru), em 1973;
Cidade do México (México), em 1975;
Rio de Janeiro (Brasil), em 1978; Halifax
(Canadá), em 1982; Aguadillas (Porto Rico), em 1986; Caracas (Venezuela), em
1990 e Buenos Aires, em 1995.
A partir de 1999, na Cidade do México,
a competição ganhou o nome de Jogos
Parapan-Americanos e reuniu diferentes tipos de deficiência e modalidades,
sob a chancela do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC). Na primeira edição participaram aproximadamente mil
atletas de 19 países, em quatro modalidades. Desde então a competição tem
crescido a cada realização. Tanto que
em 2003, em Mar del Plata, na Argentina, participaram 1.300 atletas de 22
países, em nove modalidades.
Em sua terceira edição, no Rio 2007, os
Jogos Parapan-Americanos foram coordenados pelo Comitê Organizador
dos XV Jogos Panamericanos, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), seguindo as regras estabelecidas pelo Comitê Paraolímpico
das Américas (APC) e do IPC. Na ocasião, mais de 1.300 atletas de 25 países
competiram em 10 modalidades.
DESEMPENHO VERDE E AMARELO
O Brasil conquistou ao todo 572 medalhas nas três edições dos Jogos Parapan-Americanos, sendo 255 ouros, 176
pratas e 141 bronzes. Após ficar por duas edições em segundo lugar no quadro
geral de medalhas, o País garantiu a primeira posição no Rio 2007 e pretende
repetir o sucesso em Guadalajara 2011.
Acompanhe o crescimento do País
na competição:
Cidade do México 1999 – 2º lugar no quadro
geral de medalhas, com 92 de ouro; 55 de
prata e 33 de bronze, total de 180 medalhas
Mar del Plata 2003 – 2º lugar no quadro geral
de medalhas, com 80 de ouro; 53 de prata 31
de bronze, total de 164 medalhas
Rio de Janeiro 2007 – 1º lugar no quadro geral
de medalhas, com 83 de ouro; 68 de prata e
77 de bronze, um total de 228 medalhas
8
8
Parapan
Revista
Brasil Paraolímpico
Modalidades
Atletismo
Modalidade em que o Brasil tem os melhores atletas cegos do mundo – Terezinha Guilhermina, Lucas Prado e Odair dos Santos –,
o Atletismo tem como alguns de seus ingredientes a velocidade, a força, a resistência e
a determinação. Itens que não faltam nos
40 brasileiros que estarão no México.
medalhas (12 de ouro, 10 de prata e 8 de
bronze), o que colocou o Brasil no terceiro lugar do quadro geral, uma posição
inédita. Além disso, o Brasil já teve muitas conquistas na modalidade em Parapans e em Guadalajara a tendência é
conquistar o primeiro lugar.
Uma amostra do que poderá ser conferido
no Parapan foi dada em janeiro deste ano,
no Mundial, na Nova Zelândia. Foram 30
As provas são definidas de acordo com
a deficiência dos competidores, divididas entre corridas (100m, 200m, 400m,
1.500m, 5.000m e maratona), saltos (altura, distância e triplo), lançamentos
(dardo e disco) e arremesso (peso).
Nas provas de pista, dependendo do grau
de deficiência visual do atleta, ele pode
ser acompanhado por um atleta-guia, que
corre ao seu lado ligado por uma cordinha.
No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
Classificação
F – Field (campo)
Provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos)
- F11 a F13 – visuais
- F20 – intelectuais
- F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
- F40 - anões
- F41 a F46 – amputados les autres
- F51 a F58 – Competem em cadeiras
(sequelas de polimielite, lesões medulares
e amputações)
T – track (pista)
Provas de pista (corridas de velocidade e fundo)
- T11 a T13 –visuais
- T20 – intelectuais
- T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a
34 - cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
- T41 a T46 – amputados e les autres
- T51 a T54 – Competem em cadeiras
(sequelas de polimielite, lesões medulares
e amputações)
O Brasil será representado por sete arqueiros, entre eles Diogo Souza de 18 anos.
flecha fique no limite entre dois círculos, é
considerado o de maior valor. Se uma seta perfurar a outra, a mesma pontuação
da primeira é dada à segunda.
Tiro com arco
Em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos – desde Roma 1960 – o tiro com
arco preservou a característica de contar com a participação tanto masculina
quanto feminina. Hoje, competem arqueiros em cadeira de rodas, paralisados cerebrais, amputados e les autres.
As provas são individuais e por equipe.
Uma distância de 70m separa o atleta do
alvo, que mede 1,22m de diâmetro. Quem
acerta o centro recebe 10 pontos. Caso a
No Brasil, a modalidade é organizada pela
Confederação Brasileira de Tiro com Arco.
Classificação
Tiro com Arco em Pé (ARST/Standing):
Possuem algum grau de perda de força muscular nas pernas, de coordenação ou mobilidade articular. Arqueiros nesta classe podem escolher por competir sentados numa
cadeira normal com os pés no solo ou de pé.
Tiro com Arco em Cadeira de Rodas 1
(ARW1): Possuem deficiência nos braços
e pernas (tetraplegia). Possuem alcance limitado dos movimentos, força e contro-
le dos braços e pouco ou nenhum controle
do tronco. As pernas não são consideradas
funcionais, devido a amputações e/ou limitações semelhantes de movimento, força e
controle.
Tiro com Arco em Cadeira de Rodas 2
(ARW2): Possuem paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores. Estes atletas requerem uma cadeira de
roda para uso diário.
Parapan
9
Modalidades
Revista
Brasil Paraolímpico
ciclismo
O esporte começou a ser desenvolvido na década de 1980 por competidores com deficiência visual. A modalidade entrou para o programa oficial dos
Jogos Paraolímpicos em Seul 1988, e a
partir de Atlanta 1996 cada tipo de deficiência passou a ser avaliado de forma
específica, com a inclusão de provas de
velódromo.
No Parapan de Mar del Plata 2003, o
Brasil conquistou duas medalhas de ouro e uma prata.
Competem nas provas de ciclismo atletas paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medula-
res (cadeirantes), de ambos os sexos.
As provas são de velódromo, estrada e
contra-relógio. No Brasil, a modalidade
é administrada pela Confederação Brasileira de Ciclismo.
Classificação
C – cicilsmo (cycling)
C1 a C5 – Atletas com grau avançado a leve
de deficiência física
Tandem - Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos e ambos ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um atleta sem deficiência
e no banco de trás o com deficiência visual.
T – triciclo (tricycling)
T1 e T2 – Atletas que usam bicicleta com
três rodas (uma à frente e as demais nas
laterais do assento) e se deslocam impulsionando as rodas com o toque das mãos.
H – pedal nas mãos (handbike)
H1 a H4 - Para atletas paraplégicos que utilizam
bicicleta especial impulsionada com as mãos.
2008, o vôlei no Parapan leva o campeão a Londres 2012.
Classificação
Vôlei Sentado
Criado em 1956, na Holanda, com a fusão do voleibol convencional e o sitzbal
– esporte alemão que não tem a rede,
praticado por pessoas com mobilidade
limitada e que jogam sentadas – o Vôlei Sentado tem competidores amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com
outros tipos de deficiência locomotora. Integrante das Paraolimpíadas desde
Arnhem 1980, com o Brasil tendo participado pela primeira vez em Pequim
Dividida em zonas de ataque e defesa, a
quadra é menor em relação ao vôlei convencional (10x6m) e a altura da rede é
1,15m do solo no masculino e 1,05m no feminino. É permitido o contato das pernas de
jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação,
sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em melhor de cinco
sets, vencendo o time que
marcar 25 pontos no set.
Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir
dois pontos de vantagem.
Há ainda o tie break de 15
pontos.
No Brasil, a modalidade é
administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico (ABVP).
O sistema de classificação funcional do vôlei
sentado é dividido entre amputados e les autres. Para amputados, são nove classes básicas,
considerados os seguintes critérios:
AK - Acima ou através da articulação do
joelho (above knee)
BK - Abaixo do joelho, mas através ou acima
da articulação tálus-calcanear (below knee)
AE - Acima ou através da articulação do
cotovelo (above elbow)
BE - Abaixo do cotovelo, mas através ou
acima da articulação do pulso (below elbow)
A1: Duplo AK
A2: AK Simples
A3: Duplo BK
A4: BK Simples
A5: Duplo AE
A6: AE Simples
A7: Duplo BE
A8: BE Simples
A9: Amputações combinadas de membros
inferiores e superiores
Em les autres estão pessoas com alguma
deficiência locomotora. Atletas das categorias amputados, paralisados cerebrais
ou afetados na medula espinhal (paratetra-pólio) podem participar de eventos como les autres.
10
Promessa 2016
Revista
Brasil Paraolímpico
Vela
Judô para cegos. Um esporte
que, antes de a luta começar,
já tem dois vencedores.
Através do judô, deficientes visuais provam
que o esporte tem poder de superação e que
impossível é uma palavra que não deveria existir.
Infraero. Patrocinadora oficial do
Judô para Cegos Brasileiro.
Parapan
11
Modalidades
Revista
Brasil Paraolímpico
Halterofilismo
Modalidade que se tornou paraolímpica a partir de 1964, em Tóquio, no Halterofilismo competem atletas amputados, les autres com limitações mínimas,
atletas das classes de paralisia cerebral e
atletas das classes de lesões na medula
espinhal. O esporte passou a ter categoria feminina em Sydney 2000.
Como no halterofilismo convencional,
vence quem levantar o maior peso. Deitados num banco, os atletas executam o
movimento conhecido como supino. A
prova começa quando a barra de apoio
é retirada (com ou sem ajuda do auxiliar
central) deixando os braços totalmente estendidos. O atleta, então, deve flexionar os braços, descendo a barra até
a altura do peito, e retornar à posição
inicial. O campeão de cada categoria de
peso garante vaga no Jogos Paraolímpicos de Londres. No Brasil, a modalidade
é organizada pelo CPB.
Classificação
É a única modalidade em que os atletas
são categorizados por peso corporal, como
no halterofilismo convencional. Os competidores precisam ter a habilidade de estender completamente os braços com não
mais de 20 graus de perda em ambos os
cotovelos para realizar um movimento válido de acordo com as regras.
Tênis em cadeira de rodas
Judô
Criado nos Estados Unidos na década de 1970, o Tênis em
Cadeira de Rodas apareceu pela primeira vez nos Jogos Paraolímpicos de Barcelona 1992.
Arte marcial originária do Japão,
o Judô começou a ser praticado
por deficientes visuais na década de 1970 e teve sua estreia nas
Paraolimpíadas de Seul 1988. Somente em Atenas 2004 a modalidade passou a ter mulheres nos
tatames paraolímpicos.
A Seleção Brasileira em Guadalajara mescla a experiência com
sangue novo. Pela primeira vez no Parapan, os jovens Natália
Mayara, 17 anos, Daniel Rodrigues, 24, Rafael Gomes, 21, compõem o time que tem o medalhista paraolímpico Carlos dos
Santos, o Jordan, Maurício Pomme e Rejane Cândida.
O jogo segue as regras do tênis convencional e a única diferença é que a bola pode quicar duas vezes, a primeira tendo
de ser nos limites da quadra.
As competições se dividem em partidas individuais e de duplas, sendo vencedor aquele que vencer dois sets. No Brasil, a modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
Dono da primeira medalha de ouro brasileira em Paraolimpíadas (Atlanta 1996) e tetracampeão paraolímpico, o judoca Antônio Tenório é um dos grandes nomes que representarão o Brasil no dojô (área de luta).
As categorias são divididas por peso e o confronto, que dura
até cinco minutos, segue a maioria das regras do judô convencional. Uma das diferenças é que os atletas têm contato entre
si antes da luta começar e, caso o contato seja perdido, a luta é
paralisada. No Brasil, a modalidade é administrada pela CBDV.
Classificação
Os atletas devem ter
perda substancial ou total do movimento de
uma ou duas pernas.
Existe também a categoria QUAD, na qual os jogadores têm três ou mais
membros afetados.
Classificação
B – Blind (cego): B1 Cego total – De nenhuma percepção luminosa em
ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 –
Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo
visual inferior a 5 graus. B3 – Os lutadores conseguem definir imagens.
Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.
12
Parapan
Revista
Brasil Paraolímpico
Modalidades
Bocha
Modalidade que requer concentração, controle muscular e muita precisão, a Bocha paraolímpica é disputada por pessoas com paralisia cerebral e outros problemas neurológicos que utilizem cadeira de rodas.
A competição consiste em lançar bolas (vermelhas ou azuis) o mais próximo possível da bola branca (jack, no Brasil conhecida como bolim). É permitido o uso das mãos, dos pés ou de
instrumentos de auxílio para atletas com grande comprometimento nos membros superiores
e inferiores. Há três maneiras de se praticar o esporte: individual, duplas ou equipes.
No Brasil, a bocha é organizada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes.
Classificação
Os jogadores podem ser divididos em quatro
classes distintas:
BC1: Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer
fora da área de jogo do atleta. O assistente
pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira
do jogador e entregar a bola a pedido.
BC2: Atletas não podem receber assistência.
BC3: Para pessoas com deficiências muito
severas. Os jogadores usam um dispositivo
auxiliar e podem ser ajudados por um assistente, que deve permanecer na área de jogo
do atleta, mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.
BC4: Para jogadores com outras deficiências
severas, mas que não podem receber auxílio.
Futebol de 5
Paixão nacional, o futebol brasileiro é
reconhecido e respeitado no mundo inteiro. Existem relatos de que na década de 1950, cegos jogavam futebol com
latas. Entre títulos na Copa América e
dois ouros em Paraolimpíadas (Atenas
2004 e Pequim 2008), o Brasil conquistou o ouro na terceira edição dos Jogos
Parapan-Americanos Rio 2007, primeira
a incluir a modalidade.
Mesmo com vaga garantida nos Jogos
Paraolímpicos Londres 2012, o Brasil
entrará em campo em Guadalajara na
busca pelo bicampeonato.
Exclusivo para cegos, os jogos ocorrem
em quadra de futsal adaptada ou em campo de grama sintética. Cada time é formado por cinco jogadores – que são completamente vendados – e o goleiro tem
visão total e não pode ter participado de
competições oficiais da Fifa nos últimos
cinco anos. Junto às linhas laterais, são
colocadas bandas que impedem que
a bola saia do campo.
Diferente dos estádios com a torcida gritando, as partidas de Futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco, para que os
atletas ouçam os guizos da bola, e as orientações do chamador, que fica atrás do gol,
indicando onde devem se posicionar em
campo e para onde devem chutar. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deportos de Deficientes Visuais (CBDV).
Classificação
Modalidade exclusivamente praticada por
atletas da classe B1 (cegos totais) que não
têm nenhuma percepção luminosa em ambos
os olhos; ou que têm percepção de luz, mas
com incapacidade de reconhecer o formato
de uma mão a qualquer distância ou direção.
Parapan
13
Modalidades
Revista
Brasil Paraolímpico
Natação
Presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada, em Roma 1960, a Natação brasileira começou a brilhar na edição de Stoke
Mandeville 1984, quando conquistou
sete medalhas (um ouro, cinco pratas
e um bronze) e desde então não parou.
Com alguns dos principais nadadores do
mundo, como Daniel Dias, Andre Brasil,
Edênia Garcia, Clodoaldo Silva, Adriano Lima, Joana Silva, Susana Ribeiro, Rildene Firmino, o Brasil tentará superar o
resultado do Parapan Rio 2007, quando
terminou em segundo lugar geral na modalidade, atrás do Canadá, mas à frente dos Estados Unidos. Foram 39 medalhas de ouro, 30 de prata e 29 de bronze.
Na natação, competem atletas com diversos tipos de deficiência (física e vi-
sual) em provas que vão dos 50m aos
400m no estilo livre, e de 50m e 100m
nos estilos peito, costas e borboleta. O
medley é disputado em provas de 150m e
200m. As provas são divididas nas categorias masculino e feminino e as baterias
são separadas de acordo com o grau e o
tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo CPB.
Classificação
As classes sempre começam com a letra S (de
swimming, natação em inglês) e o atleta pode
ter classificações diferentes para o nado peito
(SB, breakstroke) e o medley (SM):
S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 - nadadores com limitações físico-motoras
S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 - nadadores com deficiência visual (a classificação neste caso é a mesma do judô e futebol de cinco)
S14, SB14, SM14 - nadadores com deficiência intelectual
Goalball
Exclusivo do paradesporto, o Goalball foi criado em 1946, pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, com o objetivo de reabilitar veteranos da 2ª Guerra Mundial que perderam a visão e pessoas com deficiência visual.
O jogo consiste em lançar a bola pelo chão com a mão, na direção do gol adversário,
enquanto o oponente tenta bloqueá-la com seu corpo. A quadra tem a mesma dimensão de uma quadra de voleibol e o gol abrange toda linha de fundo (9mx1,30m).
Cada equipe fica do seu lado do campo, com três jogadores cada e, no máximo, três
suplentes no banco. Vendados, os jogadores são orientados através de um guizo
instalado dentro da bola e, portanto, o silêncio do público durante as disputas é imprescindível. A equipe campeã no México carimba o passaporte para Londres 2012.
No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deporto
para Deficientes Visuais (CBDV).
Classificação
B – Blind (cego): B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até
a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 – Jogadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus. B3 – Os jogadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de
2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.
14
14
Revista
Brasil Paraolímpico
Parapan
Modalidades
Tênis de mesa
Um dos mais tradicionais esportes paraolímpicos, o Tênis de Mesa integra as Paraolimpíadas desde Roma 1960, tanto no masculino
quanto no feminino. A história da modalidade no Brasil se confunde com a do CPB, pois
começou com sua fundação, em 1995.
No Parapan Rio 2007, o Brasil foi campeão geral da modalidade com 26 medalhas (11 de ouro, sete de prata e oito de
bronze) e não quer fazer feio em Guadalajara. Serão 30 atletas que pegarão suas
raquetes para defender o País, no México. O campeão de cada categoria garante vaga em Londres 2012.
Participam do Tênis de Mesa atletas de
ambos os sexos com paralisia cerebral,
amputados e cadeirantes, divididos entre
atletas andantes e cadeirantes. Os jogos
são individuais, em duplas ou por equipes.
As partidas consistem numa melhor de
cinco sets, cada um deles disputado até
que um dos jogadores atinja 11 pontos.
Em caso de empate em 10 a 10, vence
quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. No Brasil, a modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Classificação
É feita a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas
e a habilidade de segurar a raquete.
1 a 5 – jogadores em cadeira de rodas
6 a 10 – jogadores que podem ficar em pé
11 – deficiência intelectual
Basquete em cadeira de rodas
Adaptado para ex-soldados do exército norte-americano feridos durante a 2ª
Guerra Mundial, o Basquete em Cadeira de Rodas surgiu em 1945, nos Estados
Unidos, e tornou-se um dos principais
esportes paraolímpicos. O Brasil teve diversos momentos marcantes na modalidade. Um deles foi na segunda edição do
Parapan, em Mar Del Plata 2003, quando a Seleção Brasileira masculina con-
quistou uma vaga para as Paraolimpíadas de Atenas 2004, após 16 anos de
ausência nos Jogos. No Rio, em 2007, o
Brasil conquistou o 3º lugar no masculino e o 4º no feminino. O campeão garante vaga em Londres, sendo que Estados
Unidos e Canadá já estão classificados.
O Basquete em Cadeira de Rodas pode ser
praticado por atletas de ambos os sexos
que tenham alguma deficiência físico-motora, divididos em cinco classes. As cadeiras são adaptadas e padronizadas e a cada dois toques na cadeira o jogador deve
quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são
as mesmas do basquete convencional. No
Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquetebol
em Cadeira de Rodas (CBBC).
Classificação
Cada atleta é classificado de acordo com
seu comprometimento físico-motor numa
escala de 0,5 a 4,5.
Para facilitar a classificação e participação
dos atletas que apresentam qualidades de
uma e outra classe distinta (os chamados
casos limítrofes) foram criadas classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5.
O número máximo de pontuação em
quadra não pode ultrapassar 14 e vale a
regra de que quanto maior a deficiência,
menor a classe.
Parapan
15
Calendário
Revista
Brasil Paraolímpico
Disputas
A cerimônia de abertura, que marca o início dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara
2011, acontece no dia 12 de novembro, no Estádio Telmex de Atletismo. As competições
começam no dia 13 e seguem até o dia 20. Confira o calendário de provas:
JOgos Parapan-Americanos Guadalajara 2011
Programa
Novembro
No ESPORTE
1
LOCAL
ABErtura da vila
Vila Parapanamericana
Inicio de CLASSIFICAÇÕES
REFEITÓRIO de Atletas
Ceremonia de Apertura
Estádio Telmex de Atletismo
Atletismo
Estádio Telmex de Atletismo
2 Basquete em cadeira de rodas
3 Bocha
Ginásio de Usos Múltiplos Unidad Revolución
Velódromo Panamericano
5 Futebol de 5
Estádio de Hockey
6 Goalball
Ginásio San Rafael
7 Judô
Ginásio de Usos Múltiplos Unidad Revolución
8 Halterofilismo
Foro de Halterofilia CODE Paradero
9 Natação
Centro Aquático Scotiabank
10 Tênis de mesa
Ginásio do CODE II
11 Tênis em cadeira de rodas
Complexo Telcel de Tênis
12 Tiro com arco
Estádio Panamericano de Tiro com Arco
13 Vôlei sentado
Complexo Panamericano de Vôlei
ÚltimO dia classificações REFEITÓRIO de Atletas
encerramento
Estádio Telmex de Atletismo
FECHAMENTO dA Vila
Vila Parapanamericana
Finais
Ceremônias de
Abertura e Encerramento
Classificação
a
3
4
7
8
9
a
5
a
6
Sa
Do
2a
3a
4a
5a
6a
Sa
Do
2a
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
22
a
Estr.
Domo CODE Alcalde
4 Ciclismo
Competições
2
a
C.R.
Pista Pista
Estr.
SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)
Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492 Ouvidoria: 0800 725 7474
caixa.gov.br
16
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Alan Fonteles
Atleta patrocinado pelas Loterias CAIXA
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Quase metade do que é arrecadado pelas Loterias CAIXA é destinado a áreas sociais do
nosso país, como o esporte. Em 2010, só o Comitê Paraolímpico Brasileiro recebeu mais de
R$ 25 milhões. Para as Loterias CAIXA, apostar no nosso esporte é ver o Brasil inteiro tirar a sorte.
18
ParaPan
Revista
Brasil Paraolímpico
Participantes
BRASILEIROS EM GUADALAJARA
Confira os nomes dos atletas que representarão o Brasil nos
Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011
Atletismo atletas Ádria Rocha dos Santos SC • Alan Fonteles Cardoso de Oliveira PA • Alex Cavalcante Mendonça SP • Ana Tércia Venâncio Soares SP
• André Luíz de Oliveira SP • Andre Luiz Garcia de Andrade SP • Ariosvaldo Fernandes da Silva DF • Bruno Rodrigues Teixeira RS • Carlos José Barto da Silva
MG • Claudiney Batista dos Santos SP • Cleiton Lima Pereira RN • Daniel Mendes da Silva ES • Diogo Ualisson Jeronimo da Silva RJ • Edson Cavalcante Pinheiro DF • Elizabeth Rodrigues Gomes SP • Emicarlo Elias de Souza DF • Felipe de Souza Gomes RJ • Francisco Daniel Coelho da Silva PE • Francisco Jefferson de
Lima CE • Jenifer Martins dos Santos PE • Jerusa Geber dos Santos SP • Jhulia Karol dos Santos RJ • Joana Helena dos Santos Silva MG • Jonathan de Souza Santos RJ • Lucas André Ferrari SC • Lucas Prado SC • Marivana Oliveira da Nobrega RJ • Odair Ferreira dos Santos SP • Paulo Douglas Moreira de Souza
SP • Paulo Flaviano Pereira DF • Roseane Ferreira dos Santos RJ • Sheila Finder SC • Shirlene Santos de Souza Coelho DF • Sirlene Aparecida Guilhemino SC
• Terezinha Aparecida Guilhermina PR • Thiago Barbosa de Sousa DF • Thierb da Costa Siqueira SP • Viviane Ferreira Soares RJ • Yeltsin Francisco Ortega Jacques MS • Yohansson do Nascimento Ferreira AL • Atletismo atletas guias Carlos Antonio dos Santos SP • Cássio Henrique Damião MG • Fábio Dias
de Oliveira Silva RJ • Guilherme Soares de Santana PR • Justino Barbosa dos Santos SC • Laércio Alves Martins SC • Leonardo Souza Lopes ES • Luiz Henrique Barboza da Silva SP • Luiz Rafael Krub SC • Rogério Meireles Franco SP • Samuel Souza do Nascimento SP • Atletismo comissão técnica Ciro Winckler de Oliveira Filho SP • Amaury Wagner Verissimo SC • Fabio Leandro Breda SP • João Paulo Alves Cunha SP • Raimundo Tadeu Martins Monteiro DF •
Diego Henrique Gamero SP • Everaldo Braz Lucio SC • Natacha Manchado Pereira SP • Rodrigo Artese Barros SP • Rita de Cássia Montelli SP • Andressa da
Silva de Mello SP • Ronnie Peterson Andrade de Sousa RN • Wellington José da Cruz RN • Jacy Castilho da Silva RJ
BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS - FEMININO atletas Ana Aurélia Mendes Rosa GO • Andreia Cristina Santa Rosa Farias PA • Cíntia Mariana Lopes de
Carvalho PA • Cleonete de Nazaré Santos Reis PA • Débora Cristina Guimarães da Costa PA • Lia Maria Soares Martins PA • Lucicléia da Costa e Costa PA
• Mônica Fernanda Andrade Santos Silva SP • Naildes de Jesus Mafra PA • Paola Klokler SP • Rosália Ramos da Silva RJ • Vileide Brito de Almeida PA • BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS - FEMININO comissão técnica Ana Maria Fonseca Teixeira SP • Wilson Flávio da Silva Corrêa PA • Yara Helena Yule Jacobina PR • Marcelo Ferreira Romão SP • Valdir Soares de Moura Belém PA • BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS - MASCULINO atletas Anderson Carlos
da Silva Ferreira SP • Erick Epaminondas da Silva SP • Heriberto Alves Roca SP • Írio Francisco Nunes RJ • José Marcos da Silva SP • José Soares da Silva PE •
Leandro de Miranda SP • Luciano Felipe da Silva SP • Nilton Divino Alves Pessoa SP • Paulo César dos Santos SP • Rodrigo Arão de Carvalho SP • Wandemberg Nejaim Nascimento SP • BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS - MASCULINO comissão técnica Ana Maria Fonseca Teixeira SC • Maria de Fátima Fernandes Barbosa PE • Maria José dos Santos SP • Meire Marino SP • Fernando Claudio Lopes Sampaio PE • Pedro Dias da Costa PE
Bocha atletas Clodoaldo Massardi MG • Deiverson Lenon de Oliveira SP • Eliseu dos Santos PR • Ercileide Laurina da Silva MG • Fabio Moraes Dornelles
SP • José Carlos Chagas de Oliveira MG • Luiza Lisboa Reis SP • Roberta Nogueira Vilela SP • Vitor Rosa Henriques SP • Bocha calheiros Glenio Fernandes
Leite MG • Ilma Nogueira de Oliveira SP • Vagner Lopes Lima SP • Bocha comissão técnica Marcia da Silva Campeão RJ • Ana Carolina Lemos Alves SP •
Artur Cruz Gomes RJ • Darlan França Ciesielski PR • Janaína Pessato Jerônimo MG • Moisés Fabrício de Souza Cruz SP • Luiz Carlos de Araújo PE • Mateus
dos Santos Silva SP • Nivaldo Batista Vital MG • Raquel Matias Gonzaga SP
Ciclismo atletas Flaviano Eudóxio de Carvalho MG • Jady Martins Malavazzi PR • Jefferson Ricardo Spímpolo SP • João Alberto Schwindt Filho DF • Marleide Maria da Silva SP • Soelito Gohr SC • Ciclismo piloto Nelma Raizer SP • Ciclismo comissão técnica Romolo Lazzaretti DF • Claudio Villalva Civatti DF
Futebol de 5 atletas Cássio Lopes dos Reis BA • Damião Robson de Souza Ramos PB • Gledson da Paixão Barros BA • Jefferson da Conceição Gonçalves
BA • José Jhonson da Silva PB • Marcos José Alves Felipe PB • Marcos Rogério Pinheiro Barros MA • Ricardo Steinmetz Alves RS • Futebol de 5 goleiros
Antônio Taffarel de Carvalho SP • Fábio Luis Ribeiro Vasconcelos PB • Futebol de 5 comissão técnica José Antônio Ferreira Freire PB • Ramon Pereira de
Souzao RJ • Ricardo Robertes SP • Luis Felipe Castelli Correia de Campos SP • Lucas Leite Ribeiro SP • Gustavo de Castro SP
Goalball - FEMININO atletas Ana Carolina Duarte Ruas Custódio RJ • Cláudia Paula Gonçalves de Amorim Oliveira MT • Gleyse Priscila Portioli de Souza PR • Jéssica de Fátima Rodrigues Alves PA • Márcia Bonfim Vieira dos Santos SP • Neusimar Clemente dos Santos ES • Goalball - FEMININO comissão técnica Artur José Squarisi de Carvalho SP • Paulo Sérgio de Miranda RJ • Diego Gonçalves Colletes SP • Goalball - MASCULINO atletas Alexsander
Almeida Maciel Celente RS • Arestino Ferreira da Silva Filho RJ • Filippe Santos Silvestre RJ • José Roberto Ferreira de Oliveira PB • Leandro Moreno da Silva DF • Romário Diego Marques PB • Goalball - MASCULINO comissão técnica Artur José Squarisi de Carvalho SP • Alessandro Tosim SP • Diego Gonçalves Colletes SP • Luiz Carlos dos Santos SP
HALTEROFILISMO atletas Alexandre Pereira Gouveia RJ • Alexsander Whitaker dos Santos SP • Bruno Pinheiro Carra SP • Claudemar Santin SP • Cristiano Aparecido Pacheco SP • Edilandia Rodrigues Araujo MG • José Maria Santana da Silva AM • Joseano dos Santos Felipe RN • Josenildo Alexandre da Silva RN • Josilene Alves Ferreira GO • Luiz Carlos Novaes SP • Márcia Cristina Menezes PR • Maria Luzineide Santos de Oliveira PB • Rodrigo Rosa de Carva-
ParaPan
19
Participantes
Revista
Brasil Paraolímpico
lho Marques MG • Terezinha Mulato dos Santos RN • HALTEROFILISMO comissão técnica Antônio Augusto Ferreira Junior SP • Carlos Williams Rodrigues
da Silva RN • João Vieira Pereira Junior GO • Valdecir Lopes da Silva SP • Weverton Lima dos Santos MG
Judô atletas Antônio Tenório da Silva SP • Arthur Cavalcante da Silva RN • Daniele Bernardes da Silva SP • Deanne Silva de Almeida MG • Giovana Pilla RS
• Harlley Damião Pereira de Arruda SP • Karla Ferreira Cardoso RJ • Lúcia da Silva Teixeira SP • Magno Marques Gomes SP • Michele Aparecida Ferreira MS
• Rayfran Mesquita Pontes PA • Roberto Julian Santos da Silva RJ • Wilians Silva de Araújo RJ • Judô comissão técnica Jaime Roberto Bragança SP • Alexandre de Almeida Garcia SP • Carlos Felipe Ferreira Menescal Conde RJ • Giovanna Ignácio Subirá Medina SP • Luiz Edmundo Costa MG
Natação atletas Adriano Gomes de Lima RN • Alexandre da Silva Fernandes SP • Andre Brasil Esteves SP • Caio Amorim Muniz de Oliveira RJ • Camille
Rodrigues Ferreira Cruz RJ • Carlos Alberto Lopes Maciel CE • Carlos Alonso Farrenberg SP • Clodoaldo Francisco da Silva RJ • Daniel de Faria Dias SP • Edênia Nogueira Garcia RN • Francisco de Assis Avelino RN • Gabriel Feiten RS • Gabriela Cantagallo SP • Genezi Alves de Andrade RN • Gutemberg de Souza
Ferraz RJ • Ivanildo Alves de Vasconcelos PE • Jeferson da Silva Amaro PR • Joana Maria Jaciara da Silva Neves Euzébio RN • João Luís de Castro Almeida RJ
• Letícia Lucas Ferreira MG • Maria Dayanne da Silva RN • Matheus Henrique da Silva SP • Matheus Rheine Corrêa de Sousa SC • Moisés Domingues Batista
PR • Nélio Pereira de Almeida RN • Paloma Garcia Sampaio SP • Phelipe Andrews Melo Rodrigues RJ • Raquel Viel SP • Regiane Nunes Silva SP • Renato Nunes Silva SP • Roberto Alcalde Rodriguez SC • Romildo Ramos Santos GO • Ronaldo Souza Santos BA • Ronystony Cordeiro da Silva SP • Susana Schnarndorf
Ribeiro RJ • Talisson Henrique Glock SC • Vanilton Antonio do Nascimento Filho GO • Verônica Mauadie de Almeida BA • William Roberto Sant’ana SP • Natação comissão técnica Murilo Moreira Barreto RJ • Marcos Rojo Prado SP • Rui Menslin PR • Carlos César da Paixão Aguiar RN • Felipe Vaz Domingues
SP • José Murilo Simas Abi-Ramia RJ • Marcelo Hiroshi Sugimori SP • Maria Idalina Machado RJ • Guillermo Sanchis Gritsch CE • Paulo Adriano Schwingel
PE • Renata Bezerra do Nascimento RN • Rodrigo Alberto Dispato Mendes Martins SP • Elson Batista da Silva BA • Dalila Victoria Ayala Talmasky SP • Ana
Carolina Maia PR • Natacha Tássita Bomtorin de Azevedo SP
TÊNIS de Mesa atletas Alexandre Lazarim Caldeira SP • Carlo Di Franco Michell BH • Carlos Alberto Carbinatti Junior SP • Chiang Ya Ming SP • Claudiomiro Segatto PR • David Andrade Freitas CE • Ecildo Lopes de Oliveira RN • Edimilson Matias Pinheiro MG • Ezequiel Babes PR • Flávio Alberto Conceição Seixas AL • Francisco Wellington Melo CE • Guilherme Marcião Costa DF • Guilherme Riggio Ifanger SP • Iranildo Conceição Espíndola Fernandes
GO • Ivanildo Pessoa de Freitas SP • Jane Karla Rodrigues GO • João Fernando Martins do Nascimento Junior RO • Joyce Fernanda de Oliveira SP • Juliano Fiorentin Miranda PR • Luana Couto Silva RJ • Lucas Martins Maciel SP • Lucas Soares de Paula Gouveia SP • Luiz Henrique Medina SP • Maria
Luiza Pereira Passos PR • Paulo Sergio Salmin Filho SP • Ronaldo Pinheiro Machado de Souza DF • Rosângela Azevedo Dalcin RS • Silvana Aparecida
Rodrigues SC • Simone Cordeiro Vieira DF • Welder Camargo Knaf PR • Willian Gabriel Ricken Almeida PR • Iliane Faust PR • Geovani Jesus dos Santos SP •
TÊNIS de Mesa comissão técnica Edir Domingos de Oliveira DF • Celso Toshimi Nakashima SC • Joachim Holger Goegel GO • José Ricardo Rizzone de
Souza Vale MG • Robson Luiz Viana Barszcz PR • Paulo Ricardo Molitor CE • Luis Gustavo Claro de Amorim GO • Ana Maria Carvalho de Oliveira DF • Luciano dos Santos Possamai RS • Marco Antonio Alves de Lima SP
TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS atletas Carlos Alberto Chaves dos Santos DF • Daniel Alves Rodrigues MG • Natália Mayara Azevedo da Costa DF • Maurício Pomme SP • Rejane Candida da Silva DF • TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS comissão técnica Wanderson Araujo Cavalcante DF • Josimário Ferreira de
Souza GO • Leonardo Flavio de Oliveira MG
TIRO COM ARCO atletas Andrey Muniz de Castro GO • Diogo Rodrigues de Souza DF • Fernado José de Oliveira Chagas ES • Francisco das Chagas Dantas RN • Julio Cesar de Oliveira SP • Luciano Reinaldo Rezende DF • Patricia Layolle RJ • TIRO COM ARCO comissão técnica Reginaldo Salles Miranda DF
• Henrique Junqueira Campos GO • Reinaldo Augusto Nunes SP
Vôlei Sentado atletas Carlos Augusto Barbosa RJ • Daniel Jorge da Silva PR • Deivisson Ladeira dos Santos SP • Diogo Rebouças RJ • Gilberto Lourenço
da Silva SP • Giovani Eustáquio de Freitas MG • Guilherme Borrajo Faria Gomes RJ • Renato de Oliveira Leite SP • Rogério Silva Camargo dos Santos SP • Samuel Henrique Arantes MG • Wellington Platini Silva da Anunciação SP • Wescley Conceição de Oliveira RJ • Vôlei Sentado comissão técnica Rony Gorski Damaceno SP • Fernando Lajes Guimarães SP • Caio Namias SP • Pedro Henrique Alvarenga SP • Humberto Trevizani SP
EQUIPE MÉDICA Adeilton Dantas Enfermeiro • Adriano Ferreira de Faria Fisioterapeuta • Agnaldo Bertucci Médico • Andrea Jucusiel Miranda Médico • Andressa da Silva de Mello Fisioterapeuta • Antonio Francisco de Araujo Médico • Djalma Carlos de Araujo Junior Médico • Elson Batista da Silva Massagista •
Francisca Marques da Silva Enfermeiro • Francisco Alves Fernandes Enfermeiro • Gildson Guedes Josuá de Moura Enfermeiro • Giovanna Ignácio Subirá Medina Médico • Gustavdo de Castro Fisioterapeuta • Henrique Vital Neto Fisioterapeuta • Hesojy Gley Pereira Vital da Silva Médico • Jacy Castilho da Silva Massagista • Julio Cesar da Silva Vasquez Fisioterapeuta • Lucas Leite Ribeiro Médico • Luiz Carlos dos Santos Fisioterapeuta • Luiz Edmundo Costa Fisioterapeuta • Márcia Cristina Moura Fernandes Fisioterapeuta • Pedro Henrique Alvarenga Fisioterapeuta • Renata Bezerra do Nascimento Fisioterapeuta • Roberto Itiro
Nishimura Médico • Roberto Vital Médico • Rodrigo Alberto Dispato Mendes Martins Fisioterapeuta • Rodrigo Bezerra Braga Médico • Ronnie Peterson Andrade de Sousa Fisioterapeuta • Vander Fagundes Fisioterapeuta • Wellington José da Cruz Massagista
ESCRITÓRIO Antonio Fernando Partelli De Mello AO • Cristiani Maria Ribeiro Gomes AO • Edilson Alves da Rocha Chefe de Missão • Felipe Machado Costa Ernest Dias AO • Fernanda Vilas Boas Avila da Silva Atachê de Imprensa • Jonas Rodrigo Alves Ferreira Freire Sub Chefe de Missão • Luciana Scheid Atachê Paraolímpica • Manuela Bailão AO • Marcio Cleber Rufino Moreira AO • Marco Aurelio dos Santos Pereira AO • Mariana Simões Pimentel Gomes AO •
Patrícia Silvestre de Freitas Classificadora Chefe • Ricardo José de Souza AO • Ricardo Silva Melo AO
20
ParaPan
Revista
Brasil Paraolímpico
Entrevista
Octavio Londoño, presidente
do Comitê Paraolímpico das
Américas desde 2009, aponta o
Brasil como candidato ao topo
do ranking no México
Sucesso faz do Brasil o
exemplo a ser seguido
O colombiano Octavio Londoño assumiu a presidência do Comitê Paraolímpico das
Américas em 2009, cargo que mantém até hoje. Antes disso foi presidente do Comitê
Paraolímpico Colombiano de 2005 a 2009. Em 2007, foi eleito vice-presidente do
Comitê Paraolímpico das Américas, na mesma gestão onde o atual presidente do CPB,
Andrew Parsons, era presidente. Paraplégico desde 1986, quando sofreu um acidente
após retornar de uma missão contra o tráfico de drogas, Octavio Londoño iniciou a
sua luta em prol das pessoas com deficiência em 1990. Em Bogotá, a revista Brasil
Paraolímpico conversou com Londoño, que considera o Brasil um exemplo a ser seguido
e um dos potenciais candidatos ao topo do ranking dos Jogos de Guadalajara 2011.
ParaPan
21
Entrevista
Revista
Brasil Paraolímpico
O Rio de Janeiro foi um divisor de águas, até mesmo pelo
fato de ter sido pioneiro na integração com o Pan. Agora
espero que Guadalajara siga essa evolução, fazendo jogos
tão bons ou ainda melhores.
RBP // A principal competição paraolímpica das Américas reunirá 26 países do
continente. Qual é a expectativa para os
Jogos de Guadalajara?
RBP // O Continente Americano vai sediar
pela primeira vez uma Paraolimpíada, em
2016. Como avalia a escolha do Rio 2016?
Octavio Londoño // Desde
Octavio Londoño // Serão
disputados 13 esportes, com a presença de várias Federações,
Comitês e do IPC. Os critérios de classificação foram baseados em rankings, marcas
mínimas e eventos classificatórios, por essa razão, naturalmente estarão presentes os
melhores atletas do continente. Campeão da
edição passada, o Brasil vem como um dos
favoritos, ao lado de Estados Unidos, Canadá e do próprio México, anfitrião da vez.
Essa evolução técnica é reflexo do
próprio aprimoramento do Esporte Paraolímpico nas Américas?
RBP //
Octavio Londoño // Na última década o esporte evoluiu consideravelmente no continente, apesar de alguns países estarem mais desenvolvidos que outros. A América Central
vai se firmando, enquanto Argentina, Canadá, México, Venezuela e Colômbia estão
num processo de desenvolvimento importante. Brasil, Estados Unidos e Canadá têm
mantido os bons resultados e evoluído mais.
No geral, podemos ver que de 1999 a 2011 a
participação de atletas nos Jogos mais que
dobrou. O Rio de Janeiro foi um divisor de
águas, até mesmo pelo fato de ter sido pioneiro na integração com o Pan. Agora espero
que Guadalajara siga essa evolução, fazendo
jogos tão bons ou ainda melhores.
o início do processo
de candidatura notamos um planejamento
brasileiro sólido e forte. Faltam apenas cinco anos para os Jogos Rio 2016 e espero que
essa edição traga mais qualificação, estabilidade, apoio dos governos e aumento no número de atletas e de medalhas para o nosso
continente. Os Jogos Paraolímpicos integrados com os Olímpicos são um dos melhores
legados dos últimos anos. Como disse o presidente Lula no momento da escolha: "essa é
uma grande vitória não só do Brasil, mas de
um país chamado América do Sul”. A escolha foi muito certa, sendo o Brasil um modelo
a ser seguido por nós de toda América. O país hoje é exemplo de uma nação que está em
desenvolvimento esportivo e social.
tégico de desenvolvimento a curto, médio e
longo prazos. Desejamos que a sociedade latinoamericana veja o esporte paraolímpico
com legitimidade, admiração e respeito.
RBP // Como o senhor analisa o trabalho
desenvolvido no Brasil?
O Brasil Paraolímpico é
um país que ganha várias
medalhas, mas também vai
além, com atenção especial
para o trabalho de base
com jovens.
Octavio Londoño // O
O APC vem crescendo nos últimos anos. Quais os desafios futuros
da entidade?
RBP //
Octavio Londoño // O Comitê Paraolímpico das
Américas é uma organização jovem, criada em 1996. Agrupamos 26 nações e outros
16 países que ainda não tem Comitê próprio.
Estamos trabalhando de maneira que esses
42 países tenham segurança, reconhecimento legal e institucional ante os governos, sociedade e comitês olímpicos. Nosso compromisso é para que os atletas tenham uma boa
preparação, além de traçar um plano estra-
Brasil é considerado um
exemplo a ser seguido. Sou um grande admirador do CPB, que atualmente tem um grande reconhecimento não só aqui na América
do Sul, mas no mundo todo por seu modelo
político e administrativo eficaz. O Brasil Paraolímpico é um país que ganha várias medalhas, mas também vai além, com atenção
especial para o trabalho educativo e de base
com jovens, além de uma comunicação consolidada nas redes sociais e na imprensa. O
Comitê tem se mostrado uma empresa forte, com um presidente líder no Movimento
Internacional, que representa muito bem a
América do Sul no IPC.
22
Escolar
Revista
Brasil Paraolímpico
Paraolimpíadas
De olho no
Futuro
Maior competição de estudantes com deficiência no mundo, Paraolimpíadas escolares
reúnem cerca de mil atletas de 23 estados e do Distrito Federal em São Paulo
Foram três dias de muito suor e demonstrações de força, coragem e determinação.
As Paraolimpíadas Escolares 2011 reuniram entre os dias 28 e 30 de agosto, cerca
de mil competidores de 23 estados mais o
Distrito Federal, em quadras, piscina e tatame de São Paulo (SP), em sua terceira
edição. Um show de novos talentos e muitas vitórias. O estado anfitrião foi o grande
campeão, com 61 pontos (classificação final) e 160 medalhas, em seguida veio o Rio
de Janeiro, com 60 pontos, e Minas Gerais
em terceiro, com 45,5 pontos.
Para o presidente do Comitê Paraolímpico
Brasileiro, Andrew Parsons, as Paraolimpíadas Escolares 2011 foram um sucesso.
"Além da descoberta de novos talentos,
com potencial para representarem o Brasil em grandes competições, como os Jogos Paraolímpicos Rio 2016, o evento au-
mentou em número de atletas, estados
participantes e nível técnico. Isso prova
que estamos no caminho certo", ressaltou Parsons.
Um dos momentos marcantes foi a cerimônia de abertura que sacudiu o Anhembi Parque ao som da Banda América – composta
por músicos com deficiência visual. O Mestre de cerimônia foi o bicampeão mundial de
paracanoagem e ex-BBB, Fernando Fernandes. Ele elogiou a estrutura da competição
e afirmou ter ficado surpreso com o grande
número de jovens atletas.
"O esporte sempre esteve presente em
minha vida, mesmo antes do acidente
(2009). É muito motivador ver crianças
e adolescentes engajados e animados
para participar de uma competição tão
grande", disse o canoísta, que ressaltou
estar crescendo no esporte junto com a
modalidade no Brasil, que ainda é nova e
entrará no programa de provas dos Jogos
Paraolímpicos a partir do Rio 2016.
Além da presença de autoridades e de
grandes nomes do paradesporto brasileiro, foi lançado no evento o selo personalizado e o carimbo comemorativo em
celebração dos 30 anos do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (AIPD),
criados pelo cartunista Ricardo Ferraz.
A pira Paraolímpica foi acesa pelos medalhistas paraolímpicos Clodoaldo Silva, da natação, e Antônio Tenório, do judô. Além deles, o nadador Andre Brasil
e a velocista Terezinha Guilhermina marcaram presença. O fim da cerimônia de
abertura foi marcado pela apresentação
da nova mascote das Paraolimpíadas Escolares: um robô muito divertido dançou e
interagiu com os atletas.
Escolar
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Paraolimpíadas
Revista
Brasil Paraolímpico
Em disputa acirrada, São Paulo supera o Rio de Janeiro por
apenas um ponto e fica com o título da competição
As provas aconteceram em três locais
diferentes: Clube Espéria (Futebol de 5,
Goalball, Tênis em Cadeira de Rodas e
Futebol de 7), Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa - COTP (Atletismo e
Natação) e Anhembi Parque (Bocha, Vôlei Sentado e Tênis de Mesa).
• São Paulo vence Rio de Janeiro no Goalball - O destaque no Goalball foi a seleção feminina da Paraíba, que terminou a
competição invicta. No masculino, A torcida paulista compareceu em peso para
dar força ao time de casa e deu certo. São
Paulo venceu o Rio de Janeiro por 13x2.
• Pará é bicampeão no Vôlei - A quadra
de vôlei sentado do Parque Anhembi lotou de torcedores, que vibraram ponto a ponto acompanhando a finalíssima, entre Pará e São Paulo. As equipes
disputaram o ouro em uma partida eletrizante. São Paulo até tentou impedir o Pará, mas a força física e a técnica
dos paraenses garantiram o bicampeonato da competição, com o placar de
2x0 (25/23 e 25/18). Empolgados,
os atletas gritavam “Bicampeão”, enquanto mergulhavam em quadra com
o já tradicional “peixinho” da vitória.
O bronze da modalidade ficou com o
Rio de Janeiro, que venceu a equipe mista de Goiás e Alagoas, por 2 sets a 0.
“A competição foi maravilhosa. Houve
um crescimento de 50% no número total de estados participantes. Foram oito regiões que apresentaram o seu melhor voleibol em busca do título. O Pará
mostrou sua força e conquistou o bicampeonato. A participação feminina quase
dobrou, o que é fundamental para a evolução do esporte”, avaliou o coordenador
da modalidade, Marcelo Micheletto.
nas 15 anos, convocada para os Jogos
Parapan Americanos de Guadalajara.
“O nível técnico tem subido ano a ano.
Muitos atletas que estiveram aqui estarão
em 2016. O principal dessa competição é
a construção de um legado, é a mudança
de consciência. Queremos levar isso para o maior número de pessoas deficientes e criar, cada vez mais, uma cultura do
esporte paraolímpico”, comentou Ciro.
• Tênis em Cadeira de Rodas esquenta as
quadras - Os tenistas deram prova de resistência e talento nas quadras do Clube
Espéria. O calor e o sol forte não desanimaram os atletas. Na categoria A, o destaque foi o goiano Pedro Fernandes, e na B os
mineiros dominaram: Glycon Gomes, seguido por Márcio Santos e Meirycoll Silva.
• "O número de competidores aumentou
neste ano e pudemos notar que os atletas que competiram no ano passado vieram com nível técnico melhor. As escolinhas de tênis pelo Brasil e os atletas estão
mais motivados, graças à competição",
ressaltou o coordenador técnico nacional
da modalidade, Wanderson Cavalcante.
• São Paulo vence na pista - O resultado
no Atletismo foi apertado. São Paulo levou a melhor com uma diferença de apenas quatro pontos sobre o Rio de Janeiro. Santa Catarina fechou a participação
em terceiro. Para o coordenador técnico
nacional da modalidade, Ciro Winckler,
o resultado foi bastante positivo. Destaque para Viviane Farias, carioca, de ape-
• Força paulista no Tênis de Mesa - Os
paulistas mostraram sua reconhecida
eficiência no Tênis de Mesa. O estado
conquistou seis medalhas de ouro, num
total de 14 classes. Destaque para Mylena Cordeiro e Jennyfer Parino, campeãs de suas classes, com apresentação
de jogadas técnicas e de velocidade.
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Brasil Paraolímpico
Paraolimpíadas
• Outro estado que mostrou ascensão foi Pernambuco. A estréia dos pernambucanos na modalidade foi marcada pela medalha de ouro de José
(até 57kg), ambos de 15 anos, ganharam duas medalhas de ouro cada.
Eles venceram os adversários de suas categorias e ainda levaram a melhor na disputa com a categoria acima. De quebra, os amigos de tatame
ganharam o prêmio de melhor atleta.
O mesmo aconteceu com o portiguar
Abner de Oliveira, 16. Com apenas um
ano e meio de treinos e competições,
ele foi eleito o melhor no peso até 66kg.
"Foi minha primeira Paraolimpíada. Estou muito animado com meu resultado.
Agora quero treinar bastante e já sonho
competir na Rio 2016", garantiu o jovem judoca, que venceu duas lutas por
ippons, o golpe perfeito, um com apenas cinco segundos e outro, com 20.
Souza e pelo bronze de Mayra Silva.
“A competição cresceu em mais de
30% se considerarmos a edição passada. As partidas foram mais disputadas, resultado das seletivas
feitas nos estados”, avaliou o coordenador da modalidade, Osmar Barbosa.
Minas Gerais ficou na cola da delegação paulista e conquistou o 2º lugar no
quadro geral. Rio de Janeiro fechou o
pódio geral da modalidade.
• Ídolo do judô visita garotada - O dojô (área de luta) ficou movimentado
com a visita de Antonio Tenório, na
manhã do dia 28. Os atletas se inspiraram com a presença do medalhista paraolímpico e chamaram a atenção dos mais experientes. A equipe do
Mato Grosso do Sul fez bonito. Nathan
Relíquias (até 81kg) e Pâmela Mathias
encontro de talentos é essencial para a
modalidade. A Bocha é muito inclusiva,
exige raciocínio, e ver tantos atletas a
descobrindo nos deixa satisfeitos”, avaliou coordenador da modalidade, Erinaldo das Chagas, o Piti.
• Rio conquista o bicampeonato no Fut 7
– O Rio de Janeiro venceu Mato Grosso
do Sul, na última partida do Futebol de
7, por 5x2 de virada. A equipe fluminense reagiu quando o placar estava 2x0 e
fez cinco gols, conquistando o segundo
título na competição. O Distrito Federal
ficou com o bronze.
• Minas Gerais conquista o segundo título no Fut 5 - Campeões no Futebol
de 5, os mineiros vibraram com a conquista do bicampeonato. Após terem
Enquanto alguns comemoram a primei­
ra medalha, outros de despedem das
Paraolimpíadas Escolares. Matheus Ro­
dri­­
gues, 18, fechou sua participação
nos Jogos com o pódio. O atleta de
Poá, uma das cidades mais pobres de
São Paulo, voltará para casa com sensação de dever cumprido: medalha de
ouro nas três edições que disputou.
• Disputas na Bocha acirradas - O estado de Santa Catarina foi o grande campeão da Bocha Paraolímpica. Com quatro ouros e duas pratas, os catarinenses
dominaram a modalidade. Mato Grosso do Sul ficou com a prata, após conquistar dois ouros e um bronze, seguido pelo Rio de Janeiro, que ganhou
um ouro, duas pratas e dois bronzes.
Um dos destaques da competição foi
o capixaba Mateus Costa. Estreante na competição, o garoto, de apenas
15 anos, foi o responsável pelo único
bronze da delegação do Espírito Santo.
“É uma alegria imensa ver tantos atletas novos surgindo. Alguns deles estrearam e já conquistaram medalhas. Esse
uma excelente trajetória na edição de
2011, Juliano Costa e Hawdrey Nobre
se despediram das Paraolimpíadas Escolares, por conta da idade. Artilheiro
da competição Juliano Costa, 19 anos,
elogiou as Paraolimpíadas Escolares.
"O Escolar está cada ano mais forte.
Antes a competição era considerada
fácil e hoje as equipes já treinam especificamente para ela. Foi uma competição muito especial para nós. Eu competi desde 2004, quando ainda nem
era Paraolimpíada Escolar. Disputava
no atletismo e em 2010 e neste ano no
Fut 5, comentou o atleta.
mento", comentou o coordenador técnico nacional da Natação, Murilo Barreto.
Maior competição do planeta para atletas com deficiência em fase estudantil,
as Paraolimpíadas Escolares foram or-
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Paraolimpíadas
Revista
Brasil Paraolímpico
ganizadas pelo CPB; o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria
dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
e a Prefeitura de São Paulo, por meio da
Secretaria da Pessoa com Deficiência e
Mobilidade Reduzida.
• Paulistas dão show na piscina - São
Paulo foi o grande campeão da Natação. O estado terminou em primeiro lugar com folga. Santa Catarina encerrou a participação em
segundo, com o Rio de Janeiro ficando
em terceiro lugar. A modalidade recebeu quase 180 nadadores de 21 estados.
"O evento foi um sucesso e a competição tem crescido a cada ano. Temos
acompanhado os atletas que participam do Escolar e alguns já integram
a Seleção Brasileira. Aqui é o primeiro passo para quem busca o alto rendi-
PÓDIO DAS MODALIDADES
atletismo
1º São Paulo
2º Santa Catarina
3º Rio de Janeiro
bocha
1º Santa Catarina
2º Mato Grosso
do Sul
3º Rio de Janeiro
judô
1º Rio de Janeiro
2º Mato Grosso do Sul
3º São Paulo
3º Pará
futebol de 5
1º Minas Gerais
2º Rio de
Janeiro
3º Maranhão
futebol de 7
1º Rio de Janeiro
2º Mato Grosso do Sul
3º Distrito Federal
goalball
1º São Paulo
2º Minas Gerais
3º Paraíba
natação
1º São Paulo
2º Santa Catarina
3º Rio de Janeiro
tênis de mesa
1º São Paulo
2º Minas Gerais
3º Rio de Janeiro
tênis em cadeira de rodas
1º Minas Gerais
2º Goiás
3º Rio de Janeiro
vôlei sentado
1º Pará
2º São Paulo
3º Rio de Janeiro
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º são paulo - 61 pontos - 160 medalhas (96 ouros, 43 pratas e 21 bronzes)
2º rio de janeiro - 60 pontos - 121
medalhas (56 ouros, 44 pratas e 21 bronzes) 3º minas gerais - 45,5 pontos - 98 medalhas (46 ouros, 31 pratas e 21 bronzes)
4º santa
catarina - 31 pontos - 107 medalhas (38 ouros, 34 pratas e 35 bronzes) 5º mato grosso do sul - 22 pontos - 33 medalhas (20 ouros, 7
pratas e 6 bronzes)
6º pará - 17 pontos - 62 medalhas (34 ouros, 16 pratas e 12 bronzes)
7º goiás - 8,5 pontos - 27 medalhas (15 ouros,
10 pratas e 2 bronzes)
8º distrito federal - 7 pontos - 28 medalhas (13 ouros, 10 pratas e 5 bronzes)
9º maranhão - 5 pontos - 13 medalhas (6 ouros, 3 pratas e 4 bronzes)
9º paraíba - 5 pontos - 18 medalhas (8 ouros, 6 pratas e 4 bronzes)
9º paraná - 5 pontos - 72 medalhas (34 ouros, 16 pratas e 22 bronzes)
12º rio grande do norte - 3 pontos - 26 medalhas (16 ouros, 6 pratas e 4bronzes)
12º rondônia
- 3 pontos - 18 medalhas (6 ouros, 5 pratas e 7 bronzes)
14º bahia - 2 pontos - 7 medalhas (1 ouro, 2 pratas e 4 bronzes)
14º espírito santo - 2 pontos - 28 medalhas (10 ouros, 8 pratas e 10 bronzes)
16º alagoas - 1,5 ponto - 20 medalhas (9 ouros, 5 pratas e 6 bronzes)
16º
rio grande do sul - 1,5 ponto - 27 medalhas (16 ouros, 8 pratas e 3 bronzes)
18º pernambuco - 1 ponto - 18 medalhas (8 ouros, 7 pratas
e 3 bronzes)
18º sergipe - 1 ponto - 54 medalhas (7 ouros, 11 pratas e 36 bronzes)
20º acre - 0 ponto - 41 medalhas (14 ouros, 10 pratas
e 7 bronzes)
20º amazonas - 0 ponto - 27 medalhas (21 ouros, 4 pratas e 2 bronzes) 20º ceará - 0 ponto - 32 medalhas (13 ouros, 11
pratas e 8 bronzes)
20º mato grosso - 0 ponto - 3 medalhas - (1 ouro e 2 pratas)
20º piauí - 0 ponto - 6 medalhas (1 prata e 5 bronzes)
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BRASIL VOLTA DA
ITÁLIA COM SETE MEDALHAS
CONQUISTA INÉDITA
NO VÕLEI FEMININO
O Brasil voltou da 3ª edição dos Jogos Globais da INAS, a Federação Internacional de
Esportes para Atletas com Deficiência Intelectual, com sete medalhas na bagagem:
um ouro, três pratas e três bronzes. Além
disso, a equipe de tênis de mesa teve participação histórica, chegando às quartas-de-final, pela primeira vez entre as oito
melhores do mundo. Mais de 700 atletas
de 35 países participaram dos Jogos entre
24 de setembro e 4 de outubro, em provas de atletismo, basquete, ciclismo, futsal, natação, remo, tênis e tênis de mesa.
Apesar da derrota na final para os Estados
Unidos, o Parapan-Americano Feminino de
Vôlei Sentado teve sabor de conquista para o Brasil, com a inédita classificação para
as Paraolimpíadas de Londres 2012. O feito
histórico foi garantido na vitória de 3 a 0 sobre o Canadá, na semifinal. Na decisão do
ouro, no ginásio do Clube de Campo de Mogi das Cruzes, em São Paulo, as americanas
erraram muito pouco e foram superiores
nos três sets, fazendo 25 a 13, 25 a 12 e 25
a 15. Na disputa pelo terceiro lugar, o Canadá ganhou da Colômbia, também por 3 a 0.
OURO E RECORDE MUNDIAL NO
LANÇAMENTO DE DARDO
TRÊS CAVALEIROS OBTÊM VAGA
nA QUALIFICATÓRIA PARaOLÍMPICA
Com um arremesso de 56,98m, Rafael
de Sena bateu o recorde mundial no lançamento de dardo e conquistou a única
medalha de ouro do Brasil nos Jogos Globais da INAS. O atletismo trouxe mais duas medalhas: Wagner Pereira da Silva garantiu o bronze nos 400m e a equipe do
revezamento 4x400m ganhou a prata. No
basquete, o masculino perdeu a final para a Venezuela por 70 a 49, e o feminino
ficou em terceiro lugar, mesma colocação
do futsal. Na natação, Gutemberg Ferraz
conquistou uma prata nos 50m livre.
Davi Mesquita, Sérgio Oliva e Vera Mazzilli foram os grandes campeões da Copa Brasil de Adestramento Paraequestre,
dias 15 e 16 de outubro, em Brasília. Além
de conquistar o campeonato, o trio do
Distrito Federal conseguiu percentual acima de 64% nas provas, garantindo vaga
na Seleção Brasileira que disputará competição qualificatória para os Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, em janeiro, em
Saint Marti de Vell, Espanha.
Notícias
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Revista
Brasil Paraolímpico
Caira CAMPEão no FUTEBOL DE 7
SEMANA GUGA KUERTEN EM SC
ICB É TRI NA COPA BRASIL
O Caira (MS) conquistou o título da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de
Futebol de 7 (para Paralisados Cerebrais),
disputado em Valença, no Rio de Janeiro,
ao vencer a Andef (RJ) por 3 a 2, após superar o Cemdef (MS) pelo mesmo placar
na semifinal. Na divisão de acesso, o Botafogo/Superar (RJ) aplicou goleadas em
Tradef (DF) e Socel (RJ), nos dois últimos
jogos, para garantir o título e o ingresso na
primeira divisão: 18 a 0 e 6 a 0. A Socel,
apesar da derrota na final, também conseguiu o acesso para a elite nacional.
O tricampeão de Roland Garros prestigiou
as finais do torneio de cadeirantes da Semana Guga Kuerten 2011, parte da série de
eventos realizados pelo tenista em Florianópolis (SC). Guga ressaltou a superação dos
participantes e se disse emocionado com a
lição de vida dos atletas. “Cada um carrega
uma história bonita de superação de vida, isso é muito legal pra servir de exemplo para as crianças também”. O brasileiro Daniel
Rodrigues, que estará no Parapan de Guadalajara (MEX), perdeu a final para o argentino
Agustín Ledesma (6/7, 6/0, 6/2).
A zaga do CEDEMAC (MA) bem que tentou frear o melhor jogador do mundo no
Futebol de 5 para Cegos, mas Jeferson
Gonçalves – o Jefinho – marcou os dois
gols da vitória de 2 a 1 do ICB, que deu ao
time baiano o tricampeonato na Copa Brasil Série A 2011. A competição reuniu 12
equipes de nove estados e do DF, entre 4 e
9 de outubro, em João Pessoa, na Paraíba.
O terceiro lugar ficou com o time de Campina Grande APADEVI (PB), que suou para
vencer a ADEVIBEL (MG) por 1 a 0.
DIA NACIONAL DE LUTA
SUCESSO DE PÚBLICO!
bronze inédito para o rugby
No dia 21 de setembro foi celebrado o Dia
Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. No país, cerca de 24,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência
e lutam por seus direitos. Este ano, o governo federal aproveitou a oportunidade
e, por meio de seu quadro representativo,
prestou homenagem ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), que não mede esforços para promover a conscientização e o
desenvolvimento através do esporte.
Mais de 116 mil pessoas se inscreveram
na primeira etapa de compra dos ingressos para os Jogos Paraolímpicos de Londres
2012, que ocorreu de 9 a 26 de setembro.
Na segunda fase, os eventos que tiveram
mais inscrições do que o número disponível de tickets, caso das cerimônias de abertura e encerramento, terão sorteio para definir quem fica com os ingressos.“Estamos
encantados com a grande procura e queremos agradecer ao público britânico. O amor
do Reino Unido pelo esporte e o apoio ao
Movimento Paraolímpico mostram como
o povo britânico acolheu os Jogos”, disse o
executivo-chefe dos Jogos, Paul Deighton.
Após cinco partidas, os atletas do Rugby
em Cadeira de Rodas do Brasil hastearam
a bandeira do país no pódio do Panamericano da modalidade, disputado em Bogotá, na Colômbia. A Seleção conquistou o
bronze em setembro, após derrotar o México por 69 a 31 em uma exibição irretocável. Somada às vitórias frente Argentina e
Colômbia, o Brasil ficou atrás apenas das
potências Estados Unidos e Canadá. Com
o resultado, o Brasil assumiu o primeiro lugar do ranking sulamericano.
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Brasil Paraolímpico é uma publicação bimestral do
Comitê Paraolímpico Brasileiro e esta edição teve 3.500
exemplares impressos em outubro de 2011.
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