Final | Na Tua casa
Refrão
Na tua casa eu canto a ti Maria
Toma nas tuas mãos toda a minha vida
Acompanha o meu caminho para Deus
Pela estrada que seguiste tu, Maria.
/6: | Missa com Universitários | XXIX Domingo T.Comum | 19 Out. 2014
Lembras-Te, Senhor,
Quando me chamaste à Missão?
Lembras-Te que só Tu foste a força
Para a minha decisão?
Sabes, meu Jesus,
Nem sempre é fácil o caminho…
Por isso, nunca me largues da mão,
E mantém-me sempre no Teu colinho!
Dá-me sempre a força para continuar,
Em cada dia a minha oração;
A oração que Te confia
A minha vida e a Missão!
Apesar das dificuldades,
Faz-me sempre acreditar,
Que contigo a meu lado
Tudo se pode realizar!
Que a minha fé não desvaneça,
Que não me falte a coragem que preciso,
Que a minha vida seja uma entrega constante
De Amor, de Paz e de serviço!
Senhor, tudo Te agradeço,
Mas também Te quero pedir
Que me concedas as graças que preciso
Para nunca, nunca, desistir!...”
Entrada | Sopra o vento
Sopra o vento lá das montanhas,
a sua voz já não nos lembrou,
recordações de lágrimas caídas,
e da solidão esquecida…
Refrão
Este é o canto à alegria
tudo à nossa volta
diz que é tempo pra mudar o mundo,
no deserto um rio se abrirá.
Leitura I | Is 45, 1.4-6
Assim fala o Senhor a Ciro, seu ungido, a quem tomou pela mão direita, para subjugar diante dele as
nações e fazer cair as armas da cintura dos reis, para abrir as portas à sua frente, sem que nenhuma lhe
seja fechada: «Por causa de Jacob, meu servo, e de Israel, meu eleito, Eu te chamei pelo teu nome e te
dei um título glorioso, quando ainda não Me conhecias. Eu sou o Senhor e não há outro; fora de Mim não
há Deus. Eu te cingi, quando ainda não Me conhecias, para que se saiba, do Oriente ao Ocidente, que
fora de Mim não há outro. Eu sou o Senhor e mais ninguém».
Salmo Responsorial | Salmo 95 (96)
Refrão: Cantai ao Senhor um cântico novo. Cantai ao Senhor.
Leitura II | 1 Tes 1, 1-5b
Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja dos Tessalonicenses, que está em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: A
graça e a paz estejam convosco. Damos continuamente graças a Deus por todos vós, ao fazermos
menção de vós nas nossas orações. Recordamos a actividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e
a firmeza da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de Deus, nosso Pai. Nós
sabemos, irmãos amados por Deus, como fostes escolhidos. O nosso Evangelho não vos foi pregado
somente com palavras, mas também com obras poderosas, com a acção do Espírito Santo.
Evangelho | Mt 22, 15-21
Susana Vilas Boas (LMC)
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e 7 dias a partir de 1.:
Qui. 23 out. / PONTAPÉ DE SAÍDA (com Missa às 19h com D. António, em São Bento
da Vitória e “diálogo a 360º”, às 21h30, na Reitoria da UP).
www.puporto.org
Naquele tempo, os fariseus reuniram-se para deliberar sobre a maneira de surpreender Jesus no que
dissesse. Enviaram-Lhe alguns dos seus discípulos, juntamente com os herodianos, e disseram-Lhe:
«Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus,
sem te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes acepção de pessoas.
Diz-nos o teu parecer: É lícito ou não pagar tributo a César?».
Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu:
«Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo».
Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou:
«De quem é esta imagem e esta inscrição?».
Eles responderam: «De César».
Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Homilia
1.
Se alguma vez alguém decidisse fazer um estudo de “teologia dos inimigos” teria,
obrigatoriamente, de recorrer à página de Isaías hoje lida... Se calhar para concluir também que mais ainda
do que objeto da nossa oração e amor eles devem representar frequentemente pretexto para ação de
graças...
De facto Deus confere o título de “ungido” a Ciro, um rei estrangeiro que nem sequer o conhecia...
Um não crente, sem etiquetas religiosas é chamado a realizar obras de Deus...
Os judeus tinham procurado a segurança de alianças e pactos e esquecido que a única
segurança estava garantida pela fidelidade a Deus...
E no exílio da Babilónia a esperança debilita-se... E a salvação chega de onde menos se
esperaria: de um novo rei da Pérsia, que não conhece o Senhor... É graças a Ele que os judeus podem voltar
à sua terra...
E um não crente converte-se, sem o saber, em “servo do Senhor”...
É a história que Deus tece, muito para além dos nossos critérios...
Quem disse então que amigos declarados ajudam a construir melhor a nossa história do que
inimigos figadais?
Ou até que roubos nos prejudicaram mais do que doações (não nos terão os primeiros retirado
obstáculos à realização do essencial e os segundos... acrescentado...)?...
Se calhar há que confiar mais nos desaires do que nos favores (interessados)... E pedir ao
Senhor que não faltem... - instrumentos seus para a realização do seu projeto... em nós...
6.
Começamos também hoje a ler a primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses... É o mais
antigo escrito do N.T. - remonta ao ano 50... Uma comunidade por isso com não mais de 20 anos mas pela
qual Paulo já dá graças a Deus... E vale a pena recordar e sublinhar os motivos...
- Uma fé ativa - “as obras, a atividade da vossa fé”... A fé não se conquista de uma vez por todas,
não se adquire, muito menos se compra ou menos ainda estaticamente se possui... A fé atua-se… no
caminho, no risco, na aventura, na novidade...
- Uma caridade esforçada - “o esforço da vossa caridade”... Também a caridade não é
revestimento ou estilo automaticamente adotado pelo Batismo e/ou pela Confirmação... Tem esforço - a
caridade é concreta, de cada momento, implica as nossas forças, a nossa vontade, o nosso tempo, o nosso
talento, as nossas energias...
- Uma esperança firme - a firmeza da vossa esperança”... Não é, esta esperança, um vago
pressentimento que aflora nos tempos de bonança... É uma certeza capaz de resistir também aos tempos de
dificuldades e contrariedades...
2.
3.
Sobre a frase central do Evangelho de hoje (“dai a César o que é de César...”) não vale a pena
repetir tudo quanto normalmente se diz (sobre a distinção entre esferas religiosa e política, etc...) - até porque
certamente nada disso passou pela cabeça de Jesus que quis, simplesmente, escapar a uma “armadilha”...
Uma perigosa armadilha porquanto envolvia o “quente” problema dos impostos: Israel sofria a
ocupação colonial de Roma...
Nos que interrogam Jesus há quem defenda tal ocupação (os herodianos) e quem a conteste, até
pelo culto pedido ao imperador e que punha em causa o senhorio absoluto de Deus (os fariseus)...
4.
Qualquer das duas respostas possíveis, por isso (ser ou não lícito pagar tributo a César),
levantaria escândalo em alguma das fações do grupo que interroga Jesus...
Dar a César o que é de César e a Deus o que é Deus não pode contudo significar o que Jesus
parece nunca ter dito: e não disse nem que a fé nada tem a ver com a política e com o mundo, nem
também que com ela se confunde e a ela se reduz...
Diz-nos que são realidades distintas... mas não inseparáveis... E a nós, e em nós, na história,
caberá, perceber a sua relação sem cairmos nas tentações nem de intromissão teocrática, nem de
encerramento e fuga espiritualista...
E a frase de Jesus para tudo tem servido, já...
5.
Mas diz-nos ainda mais, muito mais: dar a Deus o que é de Deus…significa restituir a Ele aquela
imagem que em nós está profundamente inscrita (como a de César nas próprias moedas)!
Como?
Mesmo que possa parecer forçada não será de todo despropositada a ligação com o Dia Mundial
das Missões que hoje com toda a Igreja celebramos. É porque uma Igreja em saída, não o será sem esse
reconhecimento da marca de Deus em cada um e a sua “restituição” a Ele em todos os âmbitos da nossa
vida. E quando assim o fazemos e sobretudo o fazemos juntos, somos Igreja em missão, também na
Universidade, no estudo, no ensino, na investigação – testemunhamos um horizonte, um sentido, como
proposta mas que não podemos calar!
Ofertório | Sinais do Teu amor
Com mil grãos de oiro brilham as espigas
seu perfume enche o ar de alegria
esmagados trabalhados vão formar o pão
eis aqui Senhor o pão de cada dia.
Refrão
Pão e vinho são sinais do Teu Amor
eis a nossa oferta aceita ó Senhor
de mil corações farás nascer um corpo só
Quantos cachos já maduros ao calor do Sol um corpo só em Ti
tempo da colheita festa em toda a terra
Teu filho viverá aqui pr’a sempre entre nós.
e da terra a uva escorre o vinho novo
eis aqui Senhor o vinho d’alegria.
Santo
Cordeiro de Deus
Comunhão | Como fogo vivo
Refrão
Como fogo vivo desperta em nós
uma imensa felicidade.
É uma luz que nunca se apagará
porque Tu ressuscitaste.
E ninguém agora duvidará
que és Tu que estás entre nós.
Pr’a vencer a morte e assim mostrar
o renascer para a vida.