Tema: A graça de dizimar Texto: 1- Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2- A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3- Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4- Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5- E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. 6- Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. 7- Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior - Hebreus 7:1-7 INTRODUÇÃO: A GRAÇA ABOLIU O DÍZIMO? Somos uma igreja que pregamos o evangelho todo, ao homem todo, a todo o tempo. O dever da igreja é pregar o evangelho de Jesus Cristo e orientar as pessoas em relação ao mesmo. Esse ano pregamos muito sobre a graça, pregamos também, exclusivamente sobre a pessoa de Jesus Cristo, pregamos sobre os dons e hoje vou pregar mais uma vez sobre o assunto financeiro. Há alguns crentes que não apreciam muito o fato dos pastores às vezes falarem em dinheiro. Esquecem-se eles de que este era um assunto frequentemente mencionado por Jesus. A Bíblia refere-se mais vezes a dinheiro do que mesmo à oração ou a fé. Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se a dinheiro, e 24 das 49 parábolas de Jesus mencionam dinheiro. O dízimo está mais do que nunca em evidência, tanto por aqueles que pregam sua obrigatoriedade ou por aqueles que defendem que o dízimo é um preceito da Antiga Aliança. Creio que nenhum cristão maduro é contra a prática de contribuir financeiramente na obra de Deus. Tenho absoluta certeza de que devemos honrar a Deus com nossas finanças. O ponto em questão é se há uma porcentagem fixa (10%) e se esta doação é obrigatória na Nova Aliança. Os que pregam a obrigatoriedade do dízimo segundo a Velha Aliança usam Malaquias 3:8-11 como texto principal, mostrando as bênçãos financeiras de ser dizimista fiel e as punições de roubar ao Senhor. A graça aboliu o dízimo? E já tem gente comemorando! Mas para muitos não fará nenhuma diferença. Por um lado, isso não mudaria nada para aqueles que possuem um coração avarento e uma atitude mesquinha em relação a Deus e à igreja. Não é pequena a quantidade daqueles que frequentam prédios de igrejas para cultuar, receber a Palavra, ter comunhão com os irmãos, mas jamais abriram o coração e o bolso para contribuir generosamente, apesar de usufruírem da estrutura e se beneficiar dos serviços prestados pela igreja. Por outro lado, para quem tem um coração liberal e abençoador isso em nada mudaria, porque independente da lei ou da graça contribuem sistematicamente, generosamente proporcionalmente daquilo que reconhecem. PRIMEIRA PARTE 3 MOTIVOS PARA NÃO ENTREGAR O DÍZIMO 1- NÃO DEVE ENTREGAR O DÍZIMO COM MEDO DE ESTAR ROUBANDO A DEUS "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas” (Malaquias 3:8). Não devemos chamar de ladrão a quem Cristo libertou. MUITOS PASTORES CHAMAM FILHOS DE DEUS DE LADRÕES - "Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão" (Gálatas 5:1). 2-NÃO DEVEMOS ENTREGAR O DÍZIMO COM MEDO DE SER AMALDIÇOADO "Com maldição sois amaldiçoados, que a mim me roubais, sim, toda esta nação” - Malaquias 3:9) Somos abençoados com todas as bênçãos espirituais em Cristo. "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos: espirituais nos lugares celestiais em Cristo." (Efésios 1:3). 3- NÃO DEVEM ENTREGAR O DÍZIMO COMO FORMA DE INVESTIMENTO Nossa confiança tem de estar em Deus, não em nosso dízimo. Malaquias 3:10 - Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai- me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. PAULO EXORTA OS RICOS PARA CONFIAREM EM DEUS 1Tm 6:17 - Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; O CONTEXTO DE MALAQUIAS É A DESOBEDIÊNCIA DE ISRAEL As condições de Malaquias 3, se examinadas com cuidado, fazendo-se uma séria exegese do texto, se descobrirá que são coisas peculiares à situação pela qual Israel estava passando, em desobediência. Então vemos Deus o convocar ao arrependimento e reconhecimento d’Ele em suas vidas, redundando em obras de obediência. Portanto, à luz da Nova Aliança, todas as motivações para entregar o dízimo baseadas em Malaquias 3, não se aplicam mais a nós, nem no que diz respeito às bênçãos da fidelidade, nem tampouco no que diz respeito às punições da sua sonegação. SEGUNDA PARTE QUATRO RAZÕES PORQUE O CRENTE DEXAIXO DA GRAÇA DEVE ENTREGAR O DIZIMO 1- JESUS ERA DIZIMISTA O Dr. Dillard, em seu precioso livro "Mordomia Bíblica", levanta esta interessante e importante pergunta. O Dr. Dillard responde pela afirmativa, e alinha entre outras, as seguintes razões: A - Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosos eram dizimistas. B - Os inimigos de Jesus tentaram convencê-lo de que estava violando a lei, por exemplo, no caso da observância do sábado. Não é estranho que eles nunca o tivessem acusado de violar a lei do dízimo se ele não o praticasse? 2- JESUS COMPARANDO A VELHA E A NOVA ALIANÇA ELE AUMENTOU O PADRÃO E NÃO DIMINUIU. Jesus veio dar ao Antigo Testamento uma significação mais ampla. Libertou a lei do jugo farisaico, e lhe deu novo vigor espiritual. No princípio do seu ministério deixou claro que não viera para revogar a lei, mas para cumpri-la. Mt 5:20 – “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. Os preceitos da lei mosaica se revestiam de um significado novo e mais profundo nos ensinos de Jesus, como vemos no Sermão do Monte. Leia-se, de novo, o que disse ele no Sermão do Monte sobre o: MATAR Mt 5: 21 – “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. JURAMENTO Mt 5:33 – “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo:de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; 35 nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; ADULTÉRIO Mt 5:27 - “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela. E indague-se se ele ficaria satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo. Como nas outras leis do Velho Testamento o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade. Esse princípio não exclui o dízimo, porém vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Velho Testamento, o completa e amplia. EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÃO NO NOVO TESTAMENTO QUE VÃO ALÉM DO DÍZIMO. Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento são exemplos de contribuição que vão além do dízimo. A VIÚVA POBRE Tomemos o caso da viúva pobre. Ela não deu um dízimo, mas dez dízimos - deu tudo. Marcos 12:11-44. ZAQUEU Zaqueu, depois de convertido se dispôs a dar metade dos seus bens aos pobres, portanto, cinco dízimos. Lucas 19:8. OS CRENTES DA IGREJA DE JERUSALÉM Os crentes da igreja em Jerusalém ofereceram tudo quanto tinham. Atos dos Apóstolos 2:44-45; 4:32-37. OS CRENTES DA MACEDÔNIA Os crentes da Macedônia deram com sacrifício, muito acima das suas possibilidades, a ponto de surpreenderem o apóstolo por sua liberalidade. 2 Coríntios 8:1-5. OS CORINTIOS CONFORME SUA PROSPERIDADE Os coríntios foram convidados a contribuir "conforme a sua prosperidade", 1 Coríntios 16:2. Isso não poderia significar, em hipótese alguma, menos do que o dízimo. O DÍZIMO SOMENTE COMO PONTO DE PARTIDA Quem se dispuser a praticar o ensino do Novo Testamento tomará o dízimo como simples ponto de partida, procurando crescer na graça da contribuição. Ao ponto de dizer como R. G. Le Torneau, riquíssimo e liberalíssimo industrial crente: "A questão não é: quanto de meu dinheiro devo dar ao Senhor, mas: quanto do dinheiro do Senhor devo guardar para mim?”. Sem dúvida nenhuma, Jesus não só ensinou e praticou o dízimo, mas foi além dele. 3- JESUS AOS RELIGIOSOS DE SUA ÉPOCA FALOU DO DÍZIMO COMO DEVER E EM NENHUM MOMENTO ABOLIU. Lucas 11:42 – “Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas”. Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas, esquecendo-se do mais importante, que era a prática da misericórdia e da fé. Jesus insiste com eles para que continuem a praticar o dízimo, mas deem atenção devida às obrigações morais. Cristo dá claramente seu apoio à doutrina do dízimo. ALGUNS PODEM ARGUMENTAR QUE ERA SOMENTE PARA OS FARISEUS Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia, para dizer que o mandamento foi dado aos fariseus e não a nós. Respondo, primeiramente, que nesse caso teríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos aos fariseus. Entretanto, não deixamos de aplicá-los a nós, de modo geral. Se o fazemos em relação a outros aspectos da vida religiosa, por que também não em relação ao dízimo? NA GRAÇA O PADRÃO ESTA MUITO ACIMA DA LEI Mas ainda, convém lembrar que nosso Senhor declarou: Se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus, Mateus 5:20. Neste caso, Jesus está colocando para nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum. A GRAÇA NÃO PODE PRODUZIR MENOS FRUTOS QUE A LEI Se ficarmos aquém do fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião produz frutos inferiores aos do faraísmo. POR QUE NÃO HÁ TANTAS REFERÊNCIA SOBRE O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO? O dízimo era uma prática generalizada. Dirá alguém: não há nenhum mandamento de dar o dízimo no Novo Testamento. De fato, há (Mateus 23:23), mas nem haveria necessidade disso. Tratava-se de uma prática generalizada. Um mandamento sobre o dízimo seria, no dizer do povo, "chover no molhado". O MUÇULMANO JEJUANDO NO RAMADÃ O mesmo acontece com os dez mandamentos: Não há uma repetição completa como está em êxodo 20, mas há textos suficientes no novo testamento que comprovam a observação de cada um dos dez mandamentos pelos cristãos. 4- O DÍZIMO É O MODO QUE DEUS DEIXOU PARA O SUSTENTO DO MINISTÉRIO SAGRADO. 1Co 9:13 – “Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho”; O último argumento a favor do dízimo, no Novo Testamento, que apresentaremos, é o do sustento do ministério sagrado. Paulo, em 1 Coríntios 9, declara que o princípio do sustento do ministério na dispensação da graça é o mesmo que o da dispensação da lei. Paulo está discutindo aqui o seu direito de sustento por parte das igrejas. Fala do dever das igrejas de sustentarem seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entre elas a do boi que debulha. Pergunto em seguinte: "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?" - 1 Coríntios 9:11. Em 1 Coríntios 9:13 o apóstolo usa a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que eles tiravam do altar o seu sustento. Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma. Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações: "Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" 1 Coríntios 9:14. Note a palavra "assim". Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assim devem ser sustentados os ministros do evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus. É importante também o verbo: "ordenou". Trata-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade merece ser respeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério. Porque devemos devolver os Dízimos? Além de ser um mandamento do Senhor, é também uma questão de amor. Como eu amo o meu próximo, quero também que ele receba as boas novas de salvação. Nem sempre eu posso obedecer o ide de Jesus. Devolvo os meus dízimos para que os pastores e missionários possam ir em meu lugar. 5- ENTREGAMOS O DÍZIMO PORQUE SOMOS DA LINHAGEM DE MELQUISEDEQUE QUE VAI DURAR PARA SEMPRE E NÃO LEVÍTICA QUE É TEMPORÁRIA Genêsis 14:18 - Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; 19 abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo. O dízimo é anterior à lei de Moisés, e que foi depois incorporado a ela. Veremos hoje que o dízimo permanece na dispensação da graça. A ORDEM DE LEVI ACABOU, MAS A DE MELQUISEDEQUE DURA PARA SEMPRE Melquisedeque aponta para Cristo Hebreus 7:1 - Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, 2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente. O sacerdócio de Cristo é superior ao levítico. 4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos. 5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; 6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. 8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou- os na pessoa de Abraão. Se examinarmos cuidadosamente o trecho para melhor acompanhar nosso raciocínio. O autor está provando, nessa carta, a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação, e aqui, de modo particular, sobre o sacerdócio judaico. Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou, acrescentando que esse Melquisedeque era figura de Cristo. Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, ao próprio Cristo. Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: "Enquanto no sistema mosaico recebem dízimos homens que morrem, isto é, os sacerdotes, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedeque e Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre, Jesus Cristo". Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu da propagação do evangelho. CONCLUSÃO Uma distinção essencial existe entre o dízimo do Velho Testamento e o do Novo Testamento. Enquanto um é obrigatório, o outro é voluntário; enquanto um é movido pela exigência da lei, o outro é impulsionado pelo amor. Cristo não quis obrigar seus seguidores a serem dizimistas; preferiu confiar no amor liberal deles. Estaremos merecendo essa confiança?