O que este mosquito está fazendo dentro da sua boca? Não tem nenhum mosquito em sua boca?! Desculpe-me pelo engano, mas, de qualquer modo, tenha cuidado, pois, em boca fechada... É o que diz o provérbio popular muito utilizado aqui em nossas belas Minas Gerais. E o provérbio está certo, é coerente com o que diz a Bíblia tantas vezes sobre o uso da língua. Salomão nos diria que “o que guarda a boca, conserva a sua alma” (Pv 13:3). É a sábia orientação oferecida. É a arte de cuidar de si próprio. Quem quer se proteger deve falar pouco. Que necessidade estranha é esta que temos de falar, e falar, e falar... O que é isto?! Nin guém conserta o mundo com falatórios, difamações, acusações, reclamações, fuxicos, fofocas, nem com qualquer outro uso exagerado ou descontrolado da língua. Devemos reconhecer o quão maravilhoso é falar! Somos as criaturas de Deus com a maior capacidade de comunicação. Temos linguagem definida. Isto é maravilhoso. Mas devemos também aprender a valorizar a nossa fala, atribuindo-lhe sentido, brandura e moderação, para que ela não nos sirva de laço e nos exponha a constrangimentos. Tire o mosquito de dentro de sua boca, meu filho. Que coisa nojenta! Feche a sua boca, guarde a sua alma.