Licenciaturas:
Tradição na
formação
de professores
Pág. 6 e 7
A influência
da alimentação
na obesidade
Entrevista
Pág. 8
Divulgação
Novembro 2011
AgênciaJor
Assecoms
pág. 1
Uniso forma
o primeiro
doutor em
Educação
Pág. 9
Publicação da Universidade de Sorocaba (Uniso) • Ano IX • Número 564 • Novembro 2011
Pág. 4
uniso.br
Pesquisa alerta
para uso excessivo
de antidepressivos
Uniso Notícias 564 pág. 2
Novembro 2011
Nova lei derruba prisão provisória
Como é de conhecimento da sociedade,
ainda que “por ouvir dizer”, ninguém
pode ser considerado culpado até o
julgamento da sentença condenatória (art.
5°, LVII, da CF). Entretanto, existem no
nosso ordenamento jurídico situações que
possibilitam ao juiz, no curso do processo,
determinar a prisão,certamente que, em
hipótese alguma como antecipação de pena,
pelo contrário, com objetivo de assegurar
a tranquilidade da sociedade, perdida pelo
crime praticado.
Nesses moldes, com o surgimento
de uma nova lei, a sociedade anseia por
uma resposta penal justa e proporcional
ao crime praticado, sobretudo que tenha
o objetivo, senão de evitar, pelo menos
minimizar a violência, e a impunidade que
muitos acreditam existir no Brasil. Até o
advento da Lei n° 12.403/11, o Código
previa de maneira mais fácil a possibilidade
cautelar da prisão do acusado. Porém, com
as alterações introduzidas por esta lei, tal
prisão restou difícil ou, dependendo do
contexto, quiçá, impossível.
Nota-se que a Nova Lei instituiu a
prisão domiciliar em detrimento da prisão
preventiva, trazendo quase uma dezena
de medidas cautelares e prevendo vários
requisitos para a possibilidade de sua
decretação, destacando-se a exigência
de pena privativa de liberdade máxima
superior a quatro anos para o crime
praticado. Nesses moldes, inicialmente
o furto, a formação de quadrilha e a
receptação, que são crimes comuns na
atualidade, não serão passíveis de prisão
preventiva.
Percebe-se de maneira cristalina
que a nova legislação, com objetivo de
diminuir o problema do sistema carcerário,
caracterizado pelo grande número de presos,
deixa a sociedade sujeita à impunidade
e sobretudo à criminalidade que, na
convicção de não prisão – ocasionada por
lei -, certamente continuará a delinquir.
Gustavo Portela Barata de Almeida,
professor do curso de Direito
expediente
Novembro 2011
[email protected]
sua
opinião
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pág. 3
Reitor da Uniso
Prof. Dr. Fernando de Sá Del Fiol
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Uniso Notícias 564 pág. 4
Novembro 2011
Estudo alerta para uso
excessivo de antidepressivos
C
Assecoms
erca de 98% dos pacientes
tratados com terapia combinada
de antidepressivos pelo SUS
na cidade de Porto Feliz, na região de
Sorocaba, utilizaram os medicamentos
(fluoxetina e diazepam) por um período de
tempo maior do que o recomendado pelos
guias terapêuticos e protocolos nacionais
e internacionais, segundo estudo realizado
no Mestrado em Ciências Farmacêuticas
da Uniso.
A pesquisa esbarra em um problema
mundial. A promoção do uso racional
medicamentos, isto é, quando há
prescrição, dose e período de utilização
adequados às condições do paciente,
constitui hoje uma das preocupações da
Organização Mundial de Saúde (OMS)
e também uma das diretrizes da política
nacional de assistência farmacêutica.
No estudo, foram analisadas 4.183
prescrições, além de prontuários médicos,
e realizadas entrevistas com a equipe
clínica do município, em 2008 e 2009. Foi
constatado que em metade das prescrições
os pacientes fizeram uso inadequado dos
medicamentos, consumindo-os por mais
de 360 dias ininterruptamente, sendo
que a terapia combinada só deve ser
ministrada por até 4 semanas, de acordo
com os protocolos clínicos recomendados.
Como não há benefícios comprovados
após 4 semanas, além do tratamento ser
dispensável, seu prolongamento pode
trazer riscos à saúde do paciente, como
dependência, desenvolvimento de tolerância
ao medicamento e aumento do risco de
quedas e fraturas entre os idosos.
Professora Luciane orientou a pesquisa
A pesquisa faz parte da dissertação
de Mestrado “Uso de antidepressivos e
benzodiazepínicos no sistema único de
saúde de Porto Feliz – SP”, defendida neste
ano por Izabela Fulone e que rendeu à autora
uma apresentação na Terceira Conferência
Internacional sobre Uso Racional de
Medicamentos/ ICIUM 2011, na Turquia,
em novembro.
De acordo com Fulone, o estudo
evidencia principalmente a falta de critério
no uso dos medicamentos, que pode ser
ocasionada por vários motivos, como a falta
de um serviço adequado de psicoterapia e
de atendimento diferenciado ao paciente
com distúrbio psiquiátrico, entre outros
problemas enfrentados pelo sistema de
saúde pública no Brasil.
“Os resultados sugerem a necessidade
de reavaliação do tempo de terapia
combinada, além de medidas educativas
voltadas aos pacientes, maior capacitação
dos prescritores e dos serviços prestados,
incluindo a reavaliação da psicoterapia
oferecida pelo município, assim como uma
revisão da Remume (Relação Municipal de
Medicamentos Essenciais)”, afirma Fulone.
O estudo foi orientado pela professora
Luciane Lopes, coordenadora, junto
ao Ministério da Saúde, das comissões
responsáveis pela elaboração da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais
(RENAME) e do Formulário Terapêutico
Nacional (FTN), que fornecem aos
profissionais da saúde a base para a
prescrição dos medicamentos mais
utilizados pela população. A RENAME e o
FTN são instrumentos valiosos para a gestão
da assistência farmacêutica no País.
Para Lopes, o uso racional de
medicamentos depende, essencialmente, da
mobilização dos três atores do processo:
médico, paciente e sistema de saúde. “Essa
questão deve ser enfrentada pelo médico,
desde a sua formação, o que inclui também
a participação das Instituições de Ensino. O
médico precisa se atualizar constantemente,
pois a farmacoterapia é uma ciência
transitória e um medicamento que hoje se
mostra a melhor opção em um tratamento,
pode deixar de ser em um futuro breve. Além
do médico, o sistema de saúde deve ser capaz
de avaliar se os tratamentos ministrados estão
surtindo o resultado esperado. Não basta
cumprir o protocolo mínimo de consultas,
mas sim verificar se o atendimento está
sendo adequado à demanda do paciente.
Finalmente, o próprio paciente precisa ser
esclarecido para que tenha consciência sobre
riscos do uso inadequado de medicamentos”,
afirma Lopes.
Pesquisa é citada em
reportagem do Estadão
Outra pesquisa do Mestrado em
Ciências Farmacêuticas serviu de
referência em uma reportagem sobre o
uso de antibióticos no Brasil, publicada
recentemente pelo Estadão.
Ao contrário dos interesses das
indústrias farmacêuticas, a pesquisa
aponta que a nova regulamentação
da Anvisa, exigindo a retenção de
receita nas farmácias para a venda
de antibióticos, trouxe um impacto
positivo em reduzir a automedicação,
apesar de ainda não resolver de forma
definitiva o problema da resistência
bacteriana.
A pesquisa foi realizada pelo
mestrando Rogério Lopes Junior,
que analisou a venda de antibióticos
em 2.800 farmácias, antes e após
a regulamentação da Anvisa, que
entrou em vigor em novembro do ano
passado.
A reportagem foi reproduzida
em cerca de 500 sites pelo País e
repercutiu no Jornal Cruzeiro do Sul
em Sorocaba. Confira a matéria do
Estadão em:
<www.
estadao.com.
br/noticias/
vidae,mesmocom-restricaoconsumo-deantibioticoscresce-48em-umano,779742,0.
htm>.
pág. 5
Novembro 2011
Pesquisa
conhecer o Brasil e
a Uniso, o que reflete
também da busca de
aproximação dos dois
países emergentes,
que integram o BRIC
(Brasil, Índia, Rússia
e China).
Recentemente,
inclusive, Vladimir
Putin, primeiro ministro da Federação
Russa,
divulgou
que o intercâmbio
comercial entre a
Rússia e o Brasil
aumentou 28% no
ano passado e que
Prof. Paulo Edson, no Memorial da Guerra, em Voronej
o Brasil pertence ao
urante dez dias, o professor número de parceiros estratégicos da Rússia.
No entanto o interesse da instituição
Paulo Edson Alves Filho, do
russa vai além do intercâmbio professorcurso de Letras, mergulhou
aluno. Uma das metas é estabelecer um
na cultura russa, num intercâmbio na
centro de pesquisas no Parque Tecnológico
Universidade Estadual de Voronej, cidade
de Sorocaba, em parceria com a Uniso. E
com aproximadamente um milhão de
essa busca por integração com a cidade
habitantes, situada a 500 quilômetros de
de Sorocaba também foi reiterada pelo
Moscou.
representante do Ministério da Indústria
Um destino pouco comum, mas que
deveria ser incluído no roteiro de viagem e Comércio da Rússia, que acompanhou
de todo o brasileiro, segundo o professor, uma palestra sobre o município, ao lado
surpreendeu pela beleza e receptividade. de empresários e representantes oficiais de
Ele, inclusive, tem planos de retornar em Voronej.
Para Paulo Edson, a nossa Região tem
2012, atendendo a convites da universidade
muito para aprender com a cidade russa,
russa.
que tem cinco parques tecnológicos, doze
Em Voronej, Paulo Edson ministrou
museus, sete teatros, onze cinemas e muitas
aulas sobre História e Cultura brasileiras no
outras atrações. “A arborização do meio
curso de Relações Exteriores, inclusive no
urbano também é um modelo a ser seguido,
Mestrado, e fez um curso intensivo de russo
assim como a valorização histórica e
intermediário. Ele também aproveitou para
cultural”, destaca.
realizar pesquisas para um texto que está
O professor, que já conheceu
escrevendo sobre a Rússia e que poderá ser
outros países, como Estados Unidos,
transformado em livro, em 2012.
A universidade, uma das maiores do país, Bélgica e Suíça, comenta que essa foi
com oito câmpus e mais de vinte mil alunos, uma das melhores viagens. Ele estava
é a mais nova instituição internacional acompanhado do consultor sorocabano
conveniada com a Uniso, que já viabilizou Maurício Micheletti que, além de participar
das reuniões, proferiu palestra sobre
a vinda da aluna intercambista Vita Lesina
para Sorocaba, em 2010. “É a primeira vez Economia e Industrialização Brasileira na
universidade. Acompanhe as fotos dessa
que a Universidade de Voronej recebe um
professor da América do Sul”, conta Paulo viagem e um artigo publicado no Jornal
Edson, comentando que a visita aumentou Cruzeiro do Sul, no blog da Uniso (www.
uniso.br/blog).
ainda mais a curiosidade dos russos em
D
No próximo dia 28, o doutorando
Leandro Petarnella defenderá sua tese, a
primeira do Doutorado em Educação, às
10h, na sala 305 do Bloco C, na Cidade
Universitária, com entrada aberta ao
público.
A tese, intitulada “Educação e
Cotidiano: a quarta idade da Midiasfera”,
ao analisar o cotidiano escolar e sua
relação com a sociedade contemporânea,
aponta novos desafios, como o de tornar a
escola um espaço de convivência humana
em uma sociedade orientada para as
relações virtuais.
A pesquisa foi orientada pela professora
Maria Lucia de Amorim Soares, que fará
parte da banca examinadora, ao lado dos
professores Milton de Abreu Campanário
(Uninove), Paulo Celso da Silva (Uniso),
Pedro Goergen (Uniso) e Wilson Sandano,
Coordenador do Programa de PósGraduação em Educação da Uniso.
Para Sandano, a defesa coroa o
trabalho que vem sendo realizado e é um
marco para o Programa de Pós-Graduação
em Educação, que teve início há quinze
anos com a criação do Mestrado, tendo
formado nesse período 282 mestres.
“O Doutorado tem dois anos e a defesa
acontece antes do prazo de quatro anos, o
que eleva o Programa perante o MEC”,
destaca o Coordenador, comentando
que há atualmente 60 mestrandos e
doutorandos em Educação na Uniso.
Recomendado com nota 4 pela
CAPES/MEC, o Doutorado em Educação,
o primeiro da Região, tem quatro linhas
de pesquisa: Cotidiano Escolar, Educação
Superior, História e Historiografia –
Políticas e práticas escolares e Trabalho
Docente. Para mais informações:
educacao.uniso.br.
Divulgação
Divulgação
Docente visita a Rússia
Doutorado em
Educação tem sua
primeira defesa
Leandro também é mestre pela Uniso
uniso.br
Uniso e eu
Uniso Notícias 564 pág. 6
Novembro 2011
Tradição na formação
Labcom
Prof. José Martins, Pró-Reitor
Assecoms
A
formação de professores
representa uma área tradicional
no Ensino da Uniso. De seus
cursos de Licenciaturas, que ao longo de 54
anos superam a marca de 16 mil formados,
provém grande parte dos profissionais que
atuaram e continuam atuando nos quadros do
Magistério na cidade e Região.
Hoje, há dez cursos nessa área, além
do curso de Letras: Português/Espanhol,
que está sendo oferecido no Vestibular
2012. Paralelamente às Licenciaturas, a
Uniso atende ainda aos docentes do Plano
Nacional de Formação de Professores da
Educação Básica (PARFOR), programa do
governo federal.
“Nenhuma outra Instituição de
Ensino Superior da nossa região oferece
essa variedade de opções na área de
formação de professores”, afirma o PróReitor Acadêmico, professor José Martins
de Oliveira Júnior.
Essa tradição vem de longe. Os
primeiros cursos entraram em funcionamento
em 1954, na antiga Faculdade de Filosofia
(FAFI), instituição que forneceria as bases
para a criação da Uniso. Primeiramente,
foram implantados os cursos de Pedagogia
e Letras Neolatinas. Depois, vieram
Filosofia, História, Matemática e Geografia.
Com exceção deste último, que deixou de
ser oferecido, nos últimos anos também
entraram em funcionamento os cursos de
Física, Química, Teatro: Arte-Educação e
Educação Física, implantado em 2010.
“Por vários anos, as Licenciaturas
foram a direção única da Instituição e
Aula de Pedagogia, um dos cursos de Licenciaturas oferecidos pela Uniso
marcaram muito sua história”, afirma
o professor Aldo Vannucchi, Assessor
Especial da Reitoria, que foi um dos
primeiros diretores da FAFI.
Além de terem fundado o viés
das Ciências Humanas na Instituição,
as Licenciaturas representam uma área
especial de formação profissional porque,
essencialmente, trabalham com a preparação
do professor, conforme Vannucchi. “Ele
possui um papel humanizante fundamental,
de construção do ser humano, que
abrange desde o período da pré-escola à
Universidade. Essa vocação é sublime”.
Faltam profissionais
O encantamento da profissão parece
sobreviver aos altos e baixos que a
acompanham. A escassez de professores
com formação específica, que ainda persiste
em algumas áreas, como Matemática e
Física, Química, História e Geografia,
reflete a necessidade de políticas de
valorização da carreira docente.
“É preciso melhorar as condições de
trabalho, não somente com relação ao
salário, mas permitir ao docente exercer
plenamente sua função de educar, que
acabou sendo limitada por algumas
políticas educacionais, por exemplo, o
regime de progressão continuada”, avalia
o Coordenador de Matemática, professor
Antônio Noel Filho.
Uma pesquisa do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP) revela que, no período
de 1990 a 2001, o déficit era de mais de
250 mil professores no Ensino Médio e
Fundamental (de 5ª a 8ª série), para atender
a essas e outras disciplinas.
“A formação técnica foi bastante exaltada
pela política econômica vigente, de cunho
economicista, na época da ditadura. Uma
das consequências foi a descaracterização
do papel humanizante do professor, o
que contribuiu para a desvalorização da
profissão”, pondera Vannucchi.
Contudo, as Licenciaturas parecem
estar voltando, aos poucos, a ser uma área
atrativa. Segundo o Censo da Educação
Superior de 2010, o número de concluintes
cresceu ao longo da década e passou de
aproximadamente 100 mil, em 2001, para
cerca de 230 mil, em 2010.
“Apesar da disparidade entre o salário
do Magistério e o do setor industrial, que
costuma ser mais atrativo para o iniciante,
40% de nossos alunos ainda querem
lecionar”, explica o Coordenador de
Química, professor André Kimura Okamoto.
Esse interesse pela docência refletese também no panorama dos dez maiores
cursos em número de matrículas no País,
segundo o Censo da Educação Superior de
2009. Pedagogia, que, por excelência, está
voltado à formação do professor, ocupava o
terceiro lugar, entre os cursos presenciais, e
liderava na Educação a Distância.
pág. 7
Novembro 2011
Extensão
de professores
Incentivo às Licenciaturas
Em 2010, a Uniso criou o desconto de 35% da mensalidade para todos os
alunos matriculados nas Licenciaturas.
Segundo o Pró-Reitor Acadêmico, professor José Martins de Oliveira Júnior,
essa é uma maneira de valorizar essa área acadêmica, que faz parte da tradição
da Instituição, e também é imprescindível para a formação de professores no
País. “Além do desconto na mensalidade, as Licenciaturas contam com um
quadro docente formado, em sua maior parte, por Mestres e Doutores, além de
laboratórios bem equipados”, afirma o professor.
Estar em uma sala de aula, indicando
ao aluno possibilidades de descobertas
e de aprendizado, encanta tanto quem
está começando quanto aqueles que já
passaram pelo Magistério.
Pedro Aduan, estudante de Letras:
Português/Inglês, optou pela área depois
de ter ministrado aulas de japonês em uma
escola de Sorocaba. “Senti que tinha certa
desenvoltura no estudo de outras línguas”,
afirma ele, que sentiu necessidade de
profissionalizar a vocação.
Além de proficiência em japonês,
Aduan estuda por conta própria russo e
francês e ainda auxilia nas atividades do
grupo de estudos de Inglês, mantido pelo
curso de Letras.
Com o olhar de quem está começando,
para o aluno ser um bom professor
depende principalmente da dedicação.
“Creio que é necessário inovar sempre para
que possamos manter viva a motivação
que nos fez ingressar na carreira”.
Bruna de Almeida Moura Estorck fez
opção por Pedagogia. No primeiro ano do
curso, diz já estar concretizando o sonho
da profissão, que vem da infância, com a
realização do estágio.
“O que mais me atrai é o prazer de
alfabetizar e de ensinar algo que desperta
no aluno a vontade de aprender mais.
Pretendo atuar nas séries iniciais do Ensino
Fundamental”, afirma.
A curiosidade de Aduan pelos idiomas
e o prazer de ensinar mencionado por
Bruna marcaram também a trajetória da
professora aposentada Maria Amélia dos
Reis Schmidt na docência. Formada na
Assecoms
O encantamento de ensinar
Maria Amélia: 44 anos de docência
primeira turma de Letras da Faculdade
de Filosofia (FAFI), em 1957, conta que
buscou o curso porque gostava do estudo
de línguas estrangeiras. Durante o ginásio,
aprendeu francês, latim e inglês.
“Meu objetivo era conhecer outros
idiomas, e lecionar acabou sendo um
desdobramento. Ainda no último ano da
Graduação fui convidada para ministrar
aulas, pois havia poucos Licenciados à
época”, conta.
Docente de Português e de outras
línguas, Maria Amélia atuou no Magistério
durante 44 anos, dez deles na Uniso. “O
encantamento da profissão está em ver
que o aluno conseguiu aprender por seu
intermédio. É muito gratificante”, afirma.
Sobre o papel docente, enfatiza: “O
professor influencia vários aspectos da
formação do aluno, inclusive o caráter”.
Se os jogos e brincadeiras fazem parte
do desenvolvimento da criança, por que
não incorporá-los ao espaço da escola? É
o que vem propondo um projeto da área
de Licenciaturas da Uniso, desenvolvido
há onze anos em escolas de Sorocaba
pelo curso de Pedagogia, denominado “A
Universidade vai à escola”.
Com uma abordagem lúdica, que
incentiva o uso de jogos, o projeto tem
como objetivo resgatar a atividade de
brincar no ambiente escolar, entre crianças
de 3 a 10 anos, e ao mesmo tempo preparar
os estudantes de Pedagogia para trabalhar
futuramente esses conteúdos em sala de
aula.
Uma das ações do projeto é denominada
“Cantos de faz-de-conta”. São montados
pequenos ambientes temáticos nas escolas,
tais como supermercado, salão de beleza,
praia, posto de gasolina e floricultura,
para que as crianças interajam, criando
brincadeiras.
Outra atividade são os “Jogos de
Regra”, em que a realização de operações
matemáticas entra como parte da diversão.
Alguns exemplos de jogos já realizados
são o Bingo da Tabuada, Dominó da
Adição, Boliche das Operações e Baralho
das Somas.
Os estudantes de Pedagogia executam
todas as etapas do projeto, o que inclui
confecção de material e participação das
atividades, nas escolas visitadas.
“É uma oportunidade de o futuro
educador vivenciar na prática a
contribuição dos jogos e brincadeiras para
o desenvolvimento e aprendizagem da
criança”, afirma a professora Ana Paula
Germanos, que coordena o projeto.
A escola anfitriã também é beneficiada,
pois vive um dia diferente, de diversão e
aprendizagem para os alunos, e ainda é
presenteada com os jogos, podendo dar
continuidade às atividades.
Desde sua implantação, o projeto
atendeu a mais de 50 escolas e cerca
de 13 mil crianças, envolvendo
aproximadamente 4 mil alunos de
Pedagogia nas atividades.
uniso.br
Projeto incentiva
a ludicidade na
escola
Uniso Notícias 564 pág. 8
Novembro 2011
Entrevista
G
overno e segmentos da
sociedade civil estão
discutindo a elaboração de
um plano de prevenção e controle da
obesidade, a ser lançado ainda neste
ano. Políticas públicas de combate à
obesidade, como essas, têm pela frente
o desafio de reverter o avanço da
obesidade, a quinta causa de mortes
em todo mundo, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os dados são alarmantes. Segundo
a Associação Brasileira para o Estudo
da Obesidade e da Síndrome Metabólica
(ABESO), a doença já assume
contornos de epidemia no País, onde
aproximadamente 65% da população
adulta é afetada, sendo metade pelo
sobrepeso e mais de 15% pela obesidade. Prof ª Luciane, de Nutrição
Por trás do problema, há diversos fatores, como os genéticos, os
psiquiátricos e os alimentares. A professora Luciane Lopes Sant’ana
Araujo, que coordena o curso de Nutrição da Uniso, fala sobre a relação
entre os hábitos de alimentação e a obesidade.
A melhoria da alimentação é uma
recomendação no combate aos problemas
relacionados à obesidade, que já afetam
mais da metade dos brasileiros. O fastfood é o maior vilão? São bem-vindas
intervenções como a que o Chile pretende
fazer, de restringir a venda desse tido de
comida?
O fast-food é um dos fatores que
contribuem para escolhas inadequadas,
principalmente frente à diversidade de opções
desse tipo de alimento, com pratos muitas
vezes ricos em gorduras, sal e açúcar. Além
disso, o ambiente dos fast-food contribui
negativamente para a ingestão rápida das
refeições. São espaços pouco ventilados e
quase sempre com muita poluição sonora, o
que contraria as orientações que promovemos
quanto à ambiência adequada, o que inclui
também boas condições de higienização e
segurança alimentar.
Hoje, quaisquer políticas de saúde bem
planejadas e que tenham objetivos claros são
bem-vindas. O que ocorre infelizmente em
nosso País é que muitas dessas estratégias
não têm o alcance esperado. De qualquer
forma, o Chile tem proposto algumas
estratégias que podem ser encaradas como
extremismo e isto, na Nutrição ou em outras
ciências relacionadas à Saúde Pública, não
é bem visto, principalmente por que essas
medidas acabam não tendo o alcance desejado.
Como a senhora avalia as políticas
públicas de combate ao problema no Brasil?
O Brasil mudou substancialmente nos
últimos 50 anos. Hoje, encontramos uma
nova equação demográfica, caracterizada pela
baixa fecundidade e reduzida mortalidade
infantil e pré-escolar e a expectativa de
vida média já supera os 67 anos. Essas
transformações fundamentam uma mudança
importante na geração de renda, estilos
de vida e, especificamente, nas demandas
nutricionais.
Uma família menor, com melhores
condições de renda pode gastar mais com
alimentação. Além disso, nos últimos 25 anos
melhoraram, significativamente, o acesso,
a cobertura e a resolutividade das ações de
saúde, e das condições de saneamento. Essas
condições caracterizam um processo de
Transição Nutricional do País, em que, de
forma inesperada, a obesidade vem crescendo,
principalmente entre a população de baixa
renda No entanto, o problema do sobrepeso/
obesidade ainda não tem sido devidamente
combatido, embora enfaticamente valorizado
no documento sobre a política nacional de
alimentação e nutrição.
Assecoms
Alimentação
e obesidade
O IBGE constatou que o brasileiro está se
alimentando mal, consumindo produtos ricos
em carboidratos e gordura e poucas frutas e
verduras. Quais ações podem ajudar a reverter
esse quadro?
Informar e orientar a população. Alimentação
saudável e atividade física são o melhor caminho
para a prevenção do excesso de peso. Isso
implica, entre outras coisas, em comer frutas e
verduras variadas; consumir feijão pelo menos
quatro vezes por semana; nunca pular refeições;
evitar alimentos gordurosos, refrigerantes e
salgadinhos industrializados, além de aumentar
a atividade física diária, se movimentar. Subir
escadas em vez de usar o elevador, evitar ficar
sentado por longos períodos e praticar 30
minutos de atividade física todos os dias.
A obesidade é um problema que começa na
infância. Pesquisa mostra que 33,5% de crianças
de 5 anos, entre 2008 e 2009, apresentavam
problemas de peso. Qual o papel dos pais e da
escola?
Pais, família, escola e sociedade são
modelos para a criança e, portanto, agentes de
mudançaque têm a função de levar a informação
correta e a orientação adequada para cada
estágio de vida. Os hábitos alimentares são o
resultado das experiências apreendidas ao longo
da vida. Portanto, é possível, com algum esforço
e técnicas eficazes de educação, reformular
esses hábitos, corrigindo erros e distúrbios
nutricionais.
Um estudo da USP/Esalq revela que o
chá verde realmente funciona no combate ao
excesso de peso e obesidade. Há outras bebidas
ou alimentos que, comprovadamente, têm essa
função?
Não existe nenhum alimento mágico que
poderíamos dizer ou mesmo afirmar que tenha
efeito de combater a obesidade, que é uma
condição patológica de caráter crônico. Alimento
mágico não existe e sim uma reorganização do
comportamento frente à alimentação.
A proximidade do verão inspira muitas
pessoas a recorrer a dietas. Esse hábito mostra
que os cuidados com a alimentação, em muitos
casos, possuem um caráter temporário e não se
sustentam em longo prazo. Como manter uma
dieta balanceada, se alimentando com prazer e
de forma saudável?
As práticas incorretas de controle de peso
muitas vezes estão associadas à insatisfação
pessoal e à baixa autoestima, o que leva muitos
indivíduos a colocar em prática modificações
temporárias no padrão alimentar, as chamadas
“dietas de modismo”. Contudo, as práticas
alimentares são práticas sociais, determinadas
pelo modo de vida. Cabe ao indivíduo escolher
o que irá ajudá-lo a melhorar seu estado de
saúde e bem-estar e, para isso, informação e
conhecimentos nutricionais, estímulo pessoal
e do núcleo familiar, além de mudança do
comportamento alimentar são fundamentais.
pág. 9
Novembro 2011
Anote
Design é avaliado
Design obteve nota 4 na avaliação de
reconhecimento do MEC, que considera
organização
didático-pedagógica,
instalações físicas e corpo docente. O curso
é oferecido na modalidade bacharelado, com
linhas de formação específicas em Design
Gráfico, Design de Produto e Design de
Interiores.
Segundo a comissão avaliadora, em
relatório do MEC, o curso atende aos objetivos
propostos que expressam os compromissos
institucionais em relação ao ensino, à pesquisa
e à extensão. “Somos um curso que alia a
teoria, a prática e o mercado de trabalho, com
projetos que exigem extremo rigor técnico e
de acabamento”, conclui o professor Marcelo
Silvani, destacando ainda que a nota coloca
Design à frente dos cursos oferecidos nesta
área na Região.
Pesquisa acompanha
variação da cesta básica
C
Vestibular 2012
Até 30 de novembro, estarão abertas as
inscrições para o Vestibular 2012 da Uniso,
que oferece cinco cursos novos: Agronomia,
Engenharia de Alimentos, Engenharia de
Materiais, Letras - Português e Espanhol e
Medicina Veterinária.
As inscrições podem ser feitas no
site da Uniso (www.uniso.br), na Cidade
Universitária ou no câmpus Trujillo. Os
candidatos poderão optar pela data da prova,
que será aplicada nos dias 3 e 4 de dezembro.
Mais informações: 0800.702.7005.
Maratona de Projetos
Os cursos tecnológicos de Gestão da
Produção Industrial, Gestão de Recursos
Humanos, Gestão da Qualidade, Gestão
Financeira, Logística e Marketing
promoverão a 8ª edição da Maratona de
Projetos Interdisciplinares, com a exposição
de cerca de 70 projetos desenvolvidos em
empresas e entidades do terceiro setor. O
evento acontecerá no dia 26 de novembro,
das 14h10 às 17h, no câmpus Trujillo, com
entrada aberta ao público.
Alunos do curso de Farmácia e do
Mestrado em Ciências Farmacêuticas
acabam de fundar o Centro Acadêmico
de Ciências Farmacêuticas da Uniso
(CACIFAUS), em uma assembleia que
também marcou a eleição para a gestão
2012/2013. A diretoria é formada pelos
alunos Augusto Chad Costa, Emely Baldi,
João Gabriel Cirilo de Oliveira, Joel
Reis Junior, Laura Isabella Lopes Fávaro,
Lianna Villarejos, Maria Lúcia Oliveira,
Naira Reis e Stéfani Magalhães.
uniso.br
Ciências Farmacêuticas
Assecoms
riada há dezesseis anos, a
pesquisa sobre o preço da cesta
básica já se tornou referência
e, mensalmente, adentra as residências dos
sorocabanos, por meio da divulgação da
mídia, informando a variação mensal dos
preços de 34 produtos.
A pesquisa é realizada pelo Laboratório
de Ciências Sociais Aplicadas (LCSA),
da Uniso, que passará também, a partir
deste mês, a acompanhar, semanalmente,
os preços dos produtos mais baratos que
compõem o café da manhã, o almoço, a
limpeza doméstica e higiene pessoal, dos
seis principais supermercados da cidade.
“O levantamento é a saída para quem
busca economia, pois a variação de preços
Estudo é manchete nos jornais
é grande entre os supermercados”, garante
comunidade para atualizar alguns dados
o professor Manuel Antonio Munguia
da cesta básica, como marcas e tipos de
Payés, que coordena o estudo, explicando
produtos mais comprados. Os resultados
que a pesquisa considera o consumo
são disponibilizados no formato de boletins
médio mensal de uma “família padrão”,
eletrônicos no site da Uniso (www.uniso.br/
constituída de quatro membros, com renda
lcsa) e ganham as páginas da mídia local.
mensal de até dez salários-mínimos.
Se por um lado, a pesquisa busca
Para ter noção, a nova pesquisa mostrou,
garantir a economia na aquisição da cesta
no início do mês, que o almoço mais barato
básica, por outro, possibilita o aprendizado
custaria R$ 53,03, enquanto o mais caro
aos alunos. “No Laboratório, aprendemos a
seria R$ 63,87, uma diferença de R$ 10,84.
utilizar ferramentas do dia a dia da nossa
“Nós batemos perna pelo consumidor”,
futura profissão, além de aprofundar os
ressalta o professor, comentando, ainda,
conhecimentos apresentados em aula”,
que a pesquisa visa também aumentar a
destaca Graziele.
concorrência e provocar a redução dos
Vinculado aos cursos de Administração,
preços nos supermercados.
Ciências Econômicas, Ciências Contábeis e
Os dados são coletados semanalmente
Comércio Exterior, o Laboratório também
pelos alunos Graziele Hiromi Watanabe, de
desenvolve pesquisas sobre Comércio
Administração, e Rafael Baptista da Costa,
Exterior e Emprego Formal, além de
de Ciências Econômicas, que percorrem
disponibilizar outras informações das áreas.
os supermercados todas as terças para
Confira em www.uniso.br/lcsa.
coletar os preços de 34 produtos básicos
de alimentação, higiene pessoal e
limpeza doméstica. Batata, carnes
de boi e frango, arroz, muçarela,
café, leite, sabonete, detergente e
creme dental estão entre os itens
analisados.
Entrevistas com fornecedores
locais e informações disponíveis
na internet sobre safras, inflação,
desemprego,
por
exemplo,
também fazem parte da pesquisa,
que conta ainda com a aplicação
anual de um questionário na Levantamento de preços nos supermercados da cidade
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Novembro 2011
Quatro obras de autoria de professores
da Uniso acabam de ser lançadas. Uma
delas é “Cultura e violência: autores,
polêmicas e contribuições da Literatura
Marginal”, do professor Rogério de Souza
Silva.
O livro, lançado pela Annablume,
analisa a produção literária de autores
que nasceram e cresceram nas periferias
das grandes cidades brasileiras, como os
romances “Cidade de Deus”, do carioca
Paulo Lins, e “Capão Pecado”, do paulistano
Ferréz. A partir da perspectiva da “literatura
marginal”, a obra revela a dinâmica das
periferias brasileiras e, especialmente, a
violência praticada e irradiada nessas
localidades.
Os demais lançamentos vêm da
professora Sueli Lemos, em co-autoria com
Edna Ande. São os livros “Egito”, “Grécia”
e “Roma”, que fazem parte da coleção “Arte
na Idade Antiga”, da Callis Editora.
As obras retratam as principais
expressões artísticas de cada civilização,
com conteúdo elaborado a partir de duas
grandes viagens realizadas pelas autoras,
que percorreram cidades, museus e
lugares históricos.
Divulgação
Livros abordam Arte Antiga
e a violência nas periferias
Obra enfoca
a “literatura
marginal”
Um dos títulos
lançados em
Coleção sobre
Arte Antiga
Curtas
Open Design&Arquitetura
Para quem gosta de ler novelas policiais, o livro “Os
crimes da Rua Morgue” de Edgar Allan Poe, que
trabalha com o misterioso e o psicológico de uma
maneira surreal. Excelente leitura e sem mesmice.
Assecoms
eu
recomendo!
Ação social
Assecoms
Patrícia Ribeiro Barreto, aluna de Hotelaria
Para quem gosta de ler, indico o livro “O Vendedor
de Sonhos”, de Augusto Cury. E para aqueles que
curtem a natureza, a Floresta Nacional de Ipanema
(Flona) é uma ótima opção. São 5.180 hectares de
matas, com plantas e animais livres em seu habitat
natural.
Assecoms
Diego Donizete Batain, aluno de Gestão Ambiental
O livro “O homem que calculava”, de Júlio Cesar de
Melo e Souza. O escritor e matemático brasileiro,
através de seu pseudônimo Malba Tahan, conta
em seu livro histórias que envolvem interessantes
cálculos matemáticos que enfatizam o raciocínio
lógico. É um excelente livro para quem gosta de
exatas. De 29 de novembro a 02 de dezembro,
o evento vai reunir projetos desenvolvidos
pelos alunos dos cursos de Design e
de Arquitetura e Urbanismo, na Cidade
Universitária.
Paula Cristina Rodrigues, aluna de Matemática
Mande sua dica para esta página: [email protected]
Os alunos de Administração, Gestão
Comercial e Processos Gerenciais
apresentarão os projetos desenvolvidos
para 14 entidades, em 9 de dezembro, na 5ª
edição do Cine Pipoca. Os projetos foram
elaborados dentro do “AdministrAÇÃO”,
que já resultou em mais de 300 ações sociais,
e dentro do projeto “Integração, que segue
o mesmo formato e foi lançado neste
semestre nos cursos de Gestão Comercial e
de Processos Gerenciais.
Cinema
O Cineclube da Terceira Idade “Maria
José Sodré” está encerrando a programação
do semestre. As últimas sessões serão
realizadas nos dias 25/11: “O passado não
perdoa”; 2/12: “O Picolino” e 9/12: “A um
passo da eternidade”. O Cineclube é um
projeto do Mestrado em Comunicação
e Cultura que está em seu quinto ano e é
desenvolvido em parceria com a Terceira
Idade da Uniso e o Programa de Extensão da
UFSCar- Sorocaba. As sessões acontecem
às sextas-feiras, às 14h, no Núcleo de
Educação, Tecnologia e Cultura da UFSCar
(Rua Maria Cinto de Biaggio, nº 130, Santa
Rosália). A entrada é gratuita.
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Novembro 2011
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Pesquisa alerta para uso excessivo de antidepressivos