Domingo XXXIV do Tempo
Comum – Ano B
25 de Novembro de 2012
Série II – Número 345
«O meu Reino não é deste
mundo. (…) Todos os que
vivem da verdade escutam a
minha voz»
João 18, 37-38
E-mail: [email protected] | Tel.: 214 937 813 | Telem.: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt
1
Leituras – Solenidade de Cristo Rei do Universo
Leitura I – Dan 7, 13-14
Salmo – 92 (93), 1ab.1c-2.5 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é rei num trono de luz.
Leitura II – Ap 1, 5-8
Evangelho – Jo 18, 33b-37
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
disse Pilatos a Jesus:
«Tu és o Rei dos judeus?»
Jesus respondeu-lhe:
«É por ti que o dizes,
ou foram outros que to disseram de Mim?»
Disse-Lhe Pilatos:
«Porventura eu sou judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes é que Te entregaram a mim.
Que fizeste?»
Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus guardas lutariam
para que Eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos:
«Então, Tu és Rei?»
Jesus respondeu-lhe:
«É como dizes: sou Rei.
Para isso nasci e vim ao mundo,
a fim de dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Palavra da salvação
2
Para reflectir…
A fé ensina a viver melhor?
A fé, manifestada em Jesus, ensina-nos a viver neste mundo. O
nosso ponto de partida pode ser a passagem da Carta a Tito (Tt 2, 12),
onde se diz a propósito de Jesus: “a graça de Deus, fonte de salvação,
manifestou-se a todos os homens, ensinando-nos a viver neste mundo”.
Esta frase é um desafio, antes de tudo, a tomarmos a sério a humanidade
de Jesus como narrativa de Deus e do Homem. Nessa humanidade temos
o caminho, a verdade e a vida.
Hoje sentimos a necessidade muito grande de uma fé orientada
para a vida. De uma fé que possa constituir uma arte de viver, um
laboratório para uma existência autêntica e não apenas para a manutenção
de um conjunto de práticas fragmentárias. E precisamos reencontrar ou
reinventar, a partir da fé, uma gramática do humano. A fé é um exercício
muito concreto de confiança na narrativa de Deus que Jesus nos relata
com a sua própria vida, com o seu próprio corpo, os seus gestos, o seu
silêncio, a sua história, a poética da sua humanidade. Que se pode concluir
então? Que Deus, por exemplo, não bate a uma porta que nós não temos,
mas está à nossa porta e bate; que Deus não está numa época passada
ou futura simplesmente, mas Deus emerge no nosso presente histórico e é
aí (é aqui!) que o encontro com Ele se torna para nós decisivo.
Há um ensaio literário de uma grande autora americana, Susan
Sontag, onde ela se levanta contra a interpretação, porque diz, “O mundo
encheu-se de comentários, já só vivemos de coisas em segunda mão”. De
facto, cada vez estamos mais distantes da fonte, do original, do
acontecimento, porque vivemos na novela dos comentários e das
interpretações. Há sempre mais uma interpretação que se sobrepõe, à
maneira de cascas de cebola. Mas o que é a essência do (nosso)
problema? O que é o núcleo fundamental? Isso como que nos escapa. E
Sontag dizia que o que temos a fazer é ensinar a ver melhor, a ouvir
melhor, a saborear melhor, a tocar melhor. No fundo, a exercitar melhor a
nossa humanidade. Uma fé vivida aqui e agora é também uma fé que não
se deixa capturar pelo labirinto epidérmico dos meros comentários, mas se
arrisca-se a construir como uma aventura na ordem [da realidade].
Pe. Tolentino Mendonça, em Agência Ecclesia (13.11.2012)
3
Avisos
Peditório para igreja S. Brás
A Paróquia de S. Brás, que em parte
confronta com a nossa da Amadora, na
freguesia da Mina, está a finalizar o projecto
de arquitectura da sua futura Igreja. Como
sabemos, o desafio de construir hoje uma
nova igreja é gigantesco e leva anos a
concretizar. Com a concordância de todos
os Párocos da nossa Vigararia, está de
novo a realizar-se um peditório para mais
um contributo solidário com o esforço desta
comunidade. Na nossa Paróquia este
peditório será realizado já no próximo
domingo, o primeiro do Advento. Para
este efeito, estarão paroquianos de S.
Brás à entrada e à saída das Missas. É
Deus que há-de inspirar a expressão da
nossa caridade, venhamos preparados para
essa ajuda fraterna.
Paróquia na Feira de Natal
Como no ano passado, a Paróquia volta
a estar presente na Feira de Natal do
Jardim Delfim Guimarães, de 30 de
Novembro até 6 de Dezembro. O grupo
dinamizador da iniciativa é o Pedras Vivas e
são dois os objectivos da nossa
participação: tornar a Paróquia mais visível
aos olhos de toda a Amadora e, ao mesmo
tempo, levar as pessoas a colaborar com a
missão social da Paróquia. Destinaremos à
nossa Conferência Vicentina o resultado
desta iniciativa.
Graças à boa vontade e ao espírito de
Igreja, muitos foram os que, no ano
passado, nos visitaram. Voltamos a contar
com eles e com muitos mais para o
sucesso desta iniciativa: há rifas, bolos à
fatia, doces, café e ginja, peças artesanais e
decorativas a pensar na quadra do Natal.
4
Este ano o local da barraquinha é no
interior do Jardim, junto ao Parque Infantil,
no espaço Amadora Solidária. Atenção à
data: abre logo no primeiro fim-de-semana
da Feira e acaba no dia 6.
Campanha Cabazes de Natal
Começa já a partir desta semana,
prolongando-se até dia 17 de Dezembro, a
Campanha de Cabazes de Natal da
Conferência Vicentina. A finalidade da
campanha é reforçar o apoio às famílias já
regularmente assistidas pela Conferência e
estender essa ajuda a muitas outras que já
passam por maiores dificuldades, dandolhes assim um sinal de caridade e de
esperança neste Natal. As contribuições
podem ser donativos em dinheiro ou oferta
de géneros alimentares de primeira
necessidade (azeite, BACALHAU, farinha,
arroz, enlatados, etc.). Os donativos
destinados à Campanha de Natal devem
ser entregues no Cartório paroquial. É
também ao Cartório que as pessoas ou
famílias necessitadas desta ajuda
extraordinária se devem inscrever.
Livro do Papa e cruz do Ano da Fé
Quem encomendou o livro do Papa, A
Infância de Jesus, já pode levantá-lo no
Cartório. Sem o terem encomendado,
outras pessoas poderão adquiri-lo também.
Para nos conservarmos no espírito do
Ano da Fé há também à venda no Cartório
uma pequena cruz de cartolina plastificada
com o Credo inscrito nos seus braços. É
bonita e pode ser exposta em lugar visível
em nossas casas para nos lembrarmos,
como recomenda o Papa, de rezar
diariamente o Credo. Custa € 1 (um euro).
Download

«O meu Reino não é deste mundo. (…) Todos os que vivem da