Domingo XXXIV – Ano C –
Solenidade de Cristo Rei
24 de Novembro de 2013
Série II – Número 383
«Jesus, lembra-Te de Mim,
quando vieres com a tua
realeza»
Lc 23, 42
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Leituras – Dom. XXXIV – Solenidade Cristo Rei
Leitura I – 2 Sam 5, 1-3
Salmo – 121 (122), 1-2.4-5 (R. cf. 1) Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor.
Leitura II – Col 1, 12-20
Evangelho – Lc 23, 35-43
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
os chefes dos judeus zombavam de Jesus, dizendo:
«Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,
se é o Messias de Deus, o Eleito».
Também os soldados troçavam d’Ele;
aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:
«Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
Por cima d’Ele havia um letreiro:
«Este é o Rei dos judeus».
Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados
insultava-O, dizendo:
«Não és Tu o Messias?
Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
«Não temes a Deus,
tu que sofres o mesmo suplício?
Quanto a nós, fez-se justiça,
pois recebemos o castigo das nossas más acções.
Mas Ele nada praticou de condenável».
E acrescentou:
«Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza».
Jesus respondeu-lhe:
«Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
Palavra da salvação.
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Para reflectir…
A Beleza da Catequese
«Nos últimos sessenta anos a catequese sofreu uma revolução
total. Deixou de ser uma a actividade exercida num canto da igreja, ou na
sacristia ou nas escadas do coro, e tornou-se algo de central na vida da
paróquia. (...).
O mais difícil tem sido convencer os pais que o percurso
catequético abrange dez anos, com as festas da Primeira Comunhão, da
Profissão de Fé e do Crisma colocadas ao longo do percurso. Para isso se
publicaram os dez cadernos que procuram conjugar os conteúdos
doutrinários com o ano litúrgico, o uso da Bíblia e as fases evolutivas dos
catequizandos (…). Continua a haver a memorização das fórmulas
eclesiais da fé, que, mesmo não sendo captadas em todo o seu alcance,
ficam registadas na alma da criança como pautas musicais que, mais
tarde, fornecerão as melodias que hão-de acompanhar a vida inteira.
Todavia o exercício catequético destina-se a criar na criança e no
adolescente um estilo de vida. Engloba actos da inteligência e da memória
da criança, o compromisso de vida e a participação nas celebrações
litúrgicas.
Analisando o percurso destes anos, salientaria um elemento que
permanece indiscutível em todos os tempos e lugares: a pessoa do
catequista. SEM ele, não há catecismo que seja eficaz nem método que
funcione. O catequista é, para a criança, o fontenário que jorra a água na
quantidade apropriada para ela poder beber com alegria e e proveito, é o
braseiro que aquece gradualmente sem labaredas que estonteiem. (…) Da
alma do catequista há um elemento fundamental: a vida de piedade que
conduz à piedade da criança. “A fé ou se apega ou se apaga”. Inclui
conhecimentos, mas é mais que um processo intelectual. Por isso, a
oração e a frequência dos sacramentos são insubstituíveis na actividade
da catequese (…).
Neste Ano da fé é oportuno recordar aos pais que a fé, sendo uma
atitude que acompanha a vida, exige tempo, tem um “devir”, não no sentido
de mudança de doutrina, mas no dinamismo interno da criança, J. Colomb
– o devir da fé, Paulinas). Conforme a idade da criança e do adolescente,
assim se acentua a pessoa de Jesus, a comunidade por ele formada
Igreja), o arrependimento e a penitência, o júbilo e a festa, a eternidade e o
futuro, o compromisso moral e a vocação de cada um. (…)
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A catequese é hoje uma actividade difícil pelo nervosismo e
excitação das crianças e adolescentes. Mais uma razão para enviar um
aplauso a todos os que se empenham na valorização das catequeses
paroquiais. Mesmo que algumas crianças e adolescentes possam sofrer
um eclipse, mais tarde aqueles anos ficarão a ser, como aconteceu a
Guerra Junqueiro e ao filho pródigo, ramos de oliveiras e pontos de luz a a
indicar o caminho do regresso.»
Joaquim Gonçalves, Bispo emérito de Vila Real, em Notícias de Beja,
3 de Outubro 2013
Avisos
Cabazes de Natal
A recolha de géneros para a
Campanha de Cabazes de Natal da
Conferência Vicentina da nossa
Paróquia começa já nesta semana e
prolonga-se até ao dia 20 de Dezembro.
Com as grandes carências sentidas por
muitas famílias apoiadas habitualmente
pela acção sócio-caritativa da nossa
Conferência, esta Campanha de reforço da
nossa solidariedade por ocasião do Natal
permanece mais do que nunca actual e
necessária, na medida em que alguns
apoios institucionais garantidos à
Conferência (Banco Alimentar, Juntas de
Freguesia) também têm vindo a ser
reduzidos.
Para esta campanha pede-se
sobretudo a doação de bens de primeira
necessidade alimentar. A colaboração
pode assumir ainda a forma de um
donativo em dinheiro, cuja entrega deve
ser declaradamente expressa para essa
finalidade. Os donativos em espécie ou
em dinheiro devem ser feitos no horário
de funcionamento dos serviços de
atendimento do Cartório, de segunda a
sexta-feira, ou mesmo na sede da
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Conferência Vicentina (Rua da Venteira,
n.º 12 – A). “Feira de Natal” – Parque
Delfim Guimarães
Para a próxima semana daremos
informações mais pormenorizadas sobre a
presença da nossa Paróquia na “Feira de
Natal” no espaço reservado às Instituições
de voluntariado ou de utilidade pública
vocacionadas para fins puramente sociais.
Este Ano a dinamização do nosso “Stand”
vai desde a última sexta-feira deste mês de
Novembro (dia 29) até ao dia 9 de
Dezembro. Além de nos motivar como
Paróquia para darmos uma imagem
pública e mais próxima das pessoas, esta
iniciativa tem também como objectivo
complementar contribuir para a actividade
social da Conferência Vicentina.
Precisamos em especial que as senhoras
com mais “queda” para a arte de fazer
bolos (que depois possam ser vendidos à
fatia) deixem o seu contacto no Cartório e a
indicação do bolo que pensam oferecer
para que nunca faltem bolos de tipo caseiro
e afamada qualidade na venda do nosso
“Stand”.
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Domingo XXXIV do Tempo Comum – Solenidade de Cristo Rei