Reduza o tempo de inatividade do motor com testes sequenciais de resistência de isolamento Nota de aplicação Resistência de Isolamento Estudo de Caso Ferramentas de medição: Megôhmetro Fluke 1520* Operador: Enrolamento de motores Buzzell Electric Works, São Francisco Teste realizado: Contatos de controle, circuitos de linha e de carga, enrolamento entre fases e entre uma fase e a terra A Buzzell Electric Works atende clientes em toda a área da Baía de São Francisco. Seu negócio: reparação, rebobinamento e manutenção de motores, inclusive inspeções, testes e consultoria realizadas no local e externamente. Como diz o presidente Matt Buzzell, “Nossa tarefa é ir atrás dos problemas e corrigi-los“. Os clientes de Buzzell são essencialmente industriais. A empresa presta manutenção para motores em prensas de impressão, bombas de incêndio, refrigeradores, elevadores, ventiladores e outras aplicações. Os clientes, de hospitais até arranha-céus de escritórios, hotéis, complexos de condomínios e estacionamentos, são conservadores em seus gastos com manutenção e, por isso, precisam de serviços de emergência. O encarregado Mark Toland diz: “Você pode achar que realizamos várias medições regularmente para manter as coisas funcionando sem problemas. Na verdade, não fazemos muita manutenção preditiva nem trabalho de histórico.“ Em vez disso, eles nos chamam quando têm problemas. Segundo Toland, “Quando as coisas quebram, os nossos clientes nos chamam.“ Em instalações que aplicam a filosofia de “manter antes de quebrar“, os resultados dos testes de resistência de isolamento são inseridos em um banco de dados para análise de tendências. Em instalações cuja filosofia é “usar até quebrar“, as medições de resistência do isolamento têm um propósito diferente. Segundo Toland, “Usamos os testes de resistência de isolamento para solucionar problemas, tais como *Nota: O Fluke 1520 foi substituído pelos Testadores de Isolamento Fluke 1507/1508. Fonte: Biblioteca Digital Fluke em www.fluke.com/library passa/não-passa. Sem esses testes, a resolução de problemas levaria mais tempo e custaria mais. Isso não ajuda quando a produção pára completamente. Uma ruptura é sempre uma emergência.“ Embora qualquer falha seja problemático, os motores apresentam dificuldades extras, pois uma falha específica em um motor ou a sua causa não é necessariamente evidente. Quando um motor pára, muitas vezes parece que não há nada de errado com ele, pelo menos por fora. Assim, a primeira coisa que o proprietário normalmente faz é tentar dar a partida novamente. “Essa não é uma boa idéia“, afirma Toland. “Isso pode causar grandes danos. Nós pedimos que o cliente aguarde até que possamos realizar um teste de resistência de isolamento para ver se existe um curto com a terra. Dessa forma, podemos evitar que uma unidade ou seus respectivos equipamentos sofram mais danos.“ Como o teste de resistência de isolamento é uma parte essencial do seu serviço, Toland adota a prática de saber que testadores existem no mercado e avaliá-los para uso na sua empresa. Ele diz: “Levei oito horas pesquisando testadores apenas para encontrar um que se encaixasse nos meus critérios. O Megôhmetro Fluke 1520 faz tudo o que eu preciso, exceto testes de capacitância.“ Ele ficou especialmente impressionado com os aspectos de segurança dos Megôhmetros da Fluke. Ele diz: “O medidor da Fluke indica quando você tem um circuito vivo. Outros não indicam“. Toland concorda. “A Fluke também não aplica energia ao circuito. E a descarga após o teste também é ótima.“ Eles também gostam do recurso de “ohms baixos“ do 1520. “É preciso medir a resistência do enrolamento“, afirma Buzzell. “Muito poucos medidores lêem menos de 1/10 de ohm“. Tarefas anteriores ao teste Em anos de treinamento e experiência, a Buzzell desenvolveu procedimentos padronizados para identificar problemas em motores com rapidez e precisão. “Quando um cliente liga e diz que sua produção está parada, não há tempo para adivinhações. Precisamos saber exatamente o que estamos fazendo.“ O primeiro passo é a coleta básica de fatos. Toland diz que “Nós não chegamos e simplesmente começamos a medir as coisas. Nós conversamos com o cliente para descobrir o que eles fizeram. Talvez eles tenham tentado fazer um reparo ou cometeram algum erro de operação que causou a falha. Esse trabalho nos permite dedicar a atenção às áreas certas e, assim, reduzir o tempo de inatividade.“ Em seguida, eles vão até o motor e reúnem informações básicas. Isso inclui a coleta dos dados da placa do motor e a tomada de medidas com um multímetro digital (DMM) para compreender o ambiente em que o motor está funcionando. As medições com o DMM incluem tensão, verificação de fusíveis e verificação das conexões à terra. Ao longo desse processo, segundo Toland, “usamos nossos sentidos da maneira necessária para observar o que está acontecendo. Um odor especial pode dizer muita coisa quando se sabe o que ele significa. Nós cheiramos, sentimos e ouvimos uma série de coisas.“ Verificação dos contatos de controle Em seguida, Buzzell realiza três séries de testes com o testador de resistência de isolamento. Antes de testar o motor em si, Buzzell verifica a qualidade de contato dos contatos de controle: 1. Bloqueio e etiquetagem da desconexão com a ignição. 2. Acionamento manual da ignição para que os contatos se fechem. 3. Ajuste do 1520 para a faixa de ohms baixos. 4. Medição da resistência entre cada conjunto de contatos. 5. A leitura deve ser próxima de zero. Se for superior a 0,1 ohm, esse conjunto de contatos precisa ser substituído. Resistência dos circuitos de linha e de carga com o aterramento Em seguida, Buzzell mede a resistência do isolamento dos circuitos de linha e de carga com o aterramento. No entanto, “antes de fazer QUALQUER teste de resistência de isolamento, é OBRIGATÓRIO isolar todos os controles eletrônicos e outros dispositivos do circuito em teste.“ Segundo Buzzell, “Essas tensões tendem a não ser gentis com eles.“ Então: 1. Bloqueio e etiquetagem da desconexão com a ignição. 2. Ajuste do 1520 para a tensão de teste adequada (250, 500 ou 1.000 V). 3. Identificação da resistência entre estes pontos: • • Lado da linha da ignição com o aterramento Lado da carga da ignição com o aterramento Para serem aprovados nesses testes, os circuitos de linha e de carga precisam apresentar resistência elevada. “Como regra geral, os dispositivos de CA precisam de pelo menos dois megaohms com a terra, e os dispositivos CC requerem um megaohm com a terra para garantir uma operação segura“, segundo Toland. Observação: Cada empresa tem níveis mínimos diferentes de resistência de isolamento nos equipamentos utilizados, variando de 1 a 10 megaohms. A resistência em equipamentos novos deve ser muito maior, de 100 a 200 megaohms. Exemplo de leitura de baixa resistência. 2 Fluke Corporation Testes sequenciais de resistência de isolamento reduzem o tempo de inatividade do motor Bons resultados: • Valores de resistência comparativamente baixos e equilibrados nas três fases do estator • Valores de resistência elevados Exemplo de leitura de novos equipamentos. Se os valores de resistência no lado da carga forem aceitáveis, avance para o próximo teste. Se não forem, comece a rastrear o problema: a ruptura de isolamento está no lado da carga da ignição, nos cabos ou no motor? Resistência do enrolamento entre fases e entre uma fase e o aterramento Buzzell realiza a terceira série de testes no motor, medindo a resistência do enrolamento entre fases e entre uma fase e a terra. Como realiza a solução de problemas, e não uma manutenção preventiva, Buzzell não armazena nem analisa as tendências dos dados de medição para saber se o isolamento está se deteriorando. Em vez disso, ele faz medições pontuais. no teste de isolamento entre fase e terra Problemas: • Deficiências graves na resistência, tais como curto entre fases. • Qualquer desequilíbrio de resistência entre enrolamentos. Se as leituras variaram acima de um pequeno percentual, provavelmente não será seguro energizar o motor. Integração Não existe um teste “milagroso“ que indique se o seu motor está bom ou ruim. Matt Buzzell diz que “Nenhum teste por si só é conclusivo até que todos sejam feitos. Só porque você obtém uma boa leitura, isso não significa que algo não está errado. Mas uma leitura ruim significa com certeza que algo está errado.“ Aqui está a sequência completa, do início ao fim. Em primeiro lugar, procure uma razão para NÃO energizar. • Faça uma inspeção visual e olfativa, converse com o cliente e verifique a placa de identificação do motor. • Use um multímetro digital para verificar a tensão de alimentação e, depois, a tensão depois dos contatos da ignição. Como diz Toland: “Seria irresponsável correr o risco de um incêndio por causa de um motor possivelmente em curto.“ Se a alimentação estiver sem problemas, então o problema está no motor. Em seguida, execute os seguintes testes. A. Isolamento à terra B. Resistência equilibrada entre as fases (três medições para três fases) C. Conexões de qualidade - do motor ao painel de serviço. Se faltar algum desses elementos (medições com DMM, testes de resistência de isolamento, inspeção visual treinada), os resultados não serão conclusivos. Fluke.Mantendo seu mundo funcionando.® Exemplo de motor em uso. Fluke Corporation PO Box 9090, Everett, WA USA 98206 Fluke Europe B.V. PO Box 1186, 5602 BD Eindhoven, Holanda Para obter mais informações, ligue: Nos EUA (800) 443-5853 ou Fax (425) 446-5116 Na Europa/Or. Médio/África +31 (0) 40 2675 200 ou Fax +31 (0) 40 2675 222 No Canadá (800)-36-FLUKE ou Fax (905) 890-6866 Em outros países +1 (425) 446-5500 ou Fax +1 (425) 446-5116 Acesso pela Web: http://www.fluke.com ©2005, 2007 Fluke Corporation. Todos os direitos reservados. Especificações sujeitas a alteração sem aviso. Impresso nos E.U.A. 8/2011 4061539 A-PT-BR-N Rev B 3 Fluke Corporation Testes sequenciais de resistência de isolamento reduzem o tempo de inatividade do motor