FICHA CATALOGRÁFICA Título: Utilizando a História da Ciência para a construção do conhecimento Autor Disciplina/Área Escola de Implementação do Projeto e sua localização Município da escola Núcleo Regional de Educação Professor Orientador Instituição de Ensino Superior Relação Interdisciplinar Resumo João Carlos Vanzela Ciências Colégio Estadual Jardim Alegre – EFMP Rua Acácia,195 Palavras-chave História da ciência, textos científicos, aulas dinâmicas, leitura, interpretação. Caderno pedagógico Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental Formato do Material Didático Público Alvo Telêmaco Borba Telêmaco Borba Rosângela Capuano Tardivo Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG Artes, Biologia, Física, Química A interpretação de conteúdos científicos é fundamental para a construção do conhecimento, e de grande importância para a valorização da ciência, se trabalhado com um propósito e não de forma aleatória. Mas, nem sempre os professores desenvolvem esta prática com os seus alunos, provavelmente, pela falta do hábito da leitura de ambas as partes, e a história da ciência pode ser uma grande ferramenta diminuir esse distanciamento entre o passado e o presente no meio científico. Para tornar a compreensão e a interpretação dos textos científicos mais interessantes foi elaborado um caderno pedagógico com textos e atividades práticas com respectiva discussão, utilizando a História da Ciência como tema para incentivar o gosto pela leitura, utilizando os conteúdos de ciências dados em sala de aula associando a passagens da história como dos seus descobridores. Está dividido em 3 unidades, contendo textos e atividades práticas, bem como sugestões complementares de leitura. Será feito utilizando passagens da história, texto científico de autores da área cientifica na história da ciência. Serão realizadas atividades práticas remetendo ao seu fator histórico, escritas e interpretativas. Com aulas mais dinâmicas, os alunos poderão assimilar melhor o conteúdo e terem subsídios para discutir, criticar e compreender a evolução científica. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - SEED UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE CAMPUS DE PONTA GROSSA JOÃO CARLOS VANZELA PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA CADERNO PEDAGÓGICO PONTA GROSSA 2012 JOÃO CARLOS VANZELA UTILIZANDO A HISTÓRIA DA CIÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Material pedagógico elaborado como parte dos requisitos do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Orientadora: Prof. Dra. Rosângela Capuano Tardivo PONTA GROSSA 2012 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO Titulo: Utilizando a História da Ciência para a construção do conhecimento Autor: João Carlos Vanzela Escola de Atuação: Colégio Estadual Jardim Alegre Município da Escola: Telêmaco Borba Núcleo Regional de Educação: Telêmaco Borba Orientador: Prof. Dra. Rosângela Capuano Tardivo Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG Área de Conhecimento: Ciências Produção Didático-Pedagógica: Caderno pedagógico Relação Interdisciplinar: Artes, Biologia, Física, Química Público Alvo: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental Localização: Colégio Estadual Jardim Alegre – EFMP – Rua Acácia, 195 – Bairro: Jardim Alegre – Cep. 84268-480 – Telêmaco Borba – PR SUMÁRIO APRESENTAÇÃO__________________________________________________ 06 UNIDADE 1 - A história da ciência com a utilização de recortes _______________08 ATIVIDADE 1- Tipos de fraudes na ciência ______________________________ 09 ATIVIDADE 2 - Fraudes famosas na ciência _____________________________ 09 ATIVIDADE 3 - Pergunta: O que é ética? ________________________________11 ATIVIDADE 4 - A biografia dos cientistas ________________________________11 ATIVIDADE 5 - Exercício: Siga as pistas _________________________________12 UNIDADE 2: Reações em ciências em toda sua historicidade ________________ 14 ATIVIDADES PRÁTICAS PRÁTICA 1 - Observar e comprovar o fenômeno da osmose nos vegetais ___16 PRÁTICA 2 – Construção de um eletroscópio ________________________ 17 PRÁTICA 3 - Observando e desdobrando misturas ____________________ 18 PRÁTICA 4 - Aquecimento do magnésio ____________________________ 19 PRÁTICA 5 - Reação de deslocamento ou simples troca ________________ 20 ATIVIDADES PRÁTICAS COMPLEMENTARES __________________________ 20 UNIDADE 3: Textos originais e passagens da história ______________________ 28 ATIVIDADE 1 - Palavra cruzada _______________________________________ 30 ATIVIDADE 2 - Associe as colunas_____________________________________ 31 ATIVIDADE 3 - Loteria científica _______________________________________ 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS __________________________________________ 34 REFERÊNCIAS ____________________________________________________ 35 6 APRESENTAÇÃO Não se pode entender sobre a importância da história da ciência em sala de aula, nas diversas atividades, sem antes definir o que é ciência de fato. Entende-se por ciência a atividade científica em geral. Eis alguns exemplos desse uso: sociedade cientifica, homem de ciência, visão cientifica da vida, e assim por diante. Outras vezes, “ciência” tem o significado mais específico de conhecimento científico, Este é o sentido em que pensamos ao qualificarmos de ciências a sociologia, a química ou a linguística. De passagem deve-se dizer que o conhecimento científico deve ter alguma relevância para a cultura e a sociedade. Assim, embora exista um método para jogar xadrez ou8 fazer bolos, o conhecimento dessas atividades não é considerado científico. Ainda, “ciência” é usualmente identificada com o conjunto ou sistema organizado de conhecimento científico. Este é um caso quando, por exemplo, falamos que “a mecânica clássica é uma ciência”. Aí, estamos sugerindo que as teorias clássicas da mecânica são teorias científicas. (Lungarzo. 1990 p. 15) Vivemos em uma época em que tudo se transforma, evolui em uma velocidade surpreendente, gerando produtos, informações, inovações de todos os tipos e formas. Tudo isso, fruto da capacidade humana e do pensamento lógico, que, visando o progresso inventam coisas e produtos para facilitar a vida. Tudo é ciência, mesmo leigos, fazemos ciência. No entanto, nem sempre paramos e pensamos em todo processo ao longo de gerações e épocas, remotas ou não para se chegar ao ápice da ciência atual e futura. Não pensamos em todos os cientistas brilhantes e seus ideais, ou ideias roubadas, copiadas, mas que serviram para um propósito único que é a transformação evolutiva. Esta levou milhares de anos sem o devido valor ou crédito, muitas vezes, nem como aluno e inúmeras vezes como professor. Por isso a história da ciência tem de estar no currículo da educação como um todo, dando liberdade para o professor escolha a melhor maneira de se trabalhar de acordo com suas necessidades, sempre atento para que sejam trabalhados. Prestes & Caldeira (2009 p. 3) apud Matheus, (1994, p.50), enumera sete razões para a inclusão do componente histórico da ciência. 1. A história promove melhor compreensão dos conceitos científicos. 2. Abordagens históricas conectam o desenvolvimento do pensamento individual com o desenvolvimento das ideias científicas. 3. A história da ciência é intrinsecamente valiosa. Episódios importantes da História da ciência e da cultura – a revolução cientifica, o darwinismo, a descoberta da penicilina etc – deveriam ser familiares a todo estudante. 7 4. A História é necessária para entender a natureza da ciência. 5. A História neutraliza o cientificismo e dogmatismo que são encontrados frequentemente nos manuais de ensino de ciências e nas aulas. 6. A História, pelo exame da vida e da época de pesquisadores individuais, humaniza a matéria científica, tornando-a menos abstrata e mais interessante aos alunos. 7. A História favorece conexões a serem feitas dentro de tópicos e disciplinas científicas, assim como com outras disciplinas acadêmicas; a história expõe a natureza integrativa e interdependente das aquisições humanas. Temos que nos ater ao conjunto da obra em determinado conteúdo das ciências, nos remetendo aos seguintes passos: o que, quem e quando, qual era sua ideia, se enfrentou barreiras, onde queria chegar ou descobrir. Fazermos uma viagem à história para entendermos o presente, com a sua leitura, discussão, questionamentos, comparações, etc., Por exemplo, a importância que tem Lavoisier e a descoberta do oxigênio nas reações combustão, e ai por diante. Para isso, temos de ter hábitos de leitura e escrita de forma ordenada, crítica, objetiva e clara para fazermos questionamentos e apontamentos de qualidade. Segundo Marcusch (2005 p. 16) “o letramento (literacy), enquanto prática social formalmente ligada ao uso da escrita tem uma história rica e multifacetada (não linear e cheia de contradições), ainda por ser esclarecida”. 8 UNIDADE 1 Apresentar o projeto aos alunos, mostrando a eles a importância da história da ciência, e os tipos de atividades que serão desenvolvidas, com a utilização de textos e vídeo de curta duração com posterior discussão; Fazer a leitura da abertura da unidade, e discutir com os alunos ética na ciência, e em seguida, individualmente resolverão as atividades 1 e 2 sobre fraudes, para que se tenha uma ideia do que eles pensam ou sabem a respeito; Solicitar a formação de duplas para a discussão sobre as respostas, gerando uma discussão sobre o tema; Dividir os alunos em equipe de 4 a 6 integrantes e falar sobre a importância da pesquisa no meio científico; Organizar a distribuição por equipes dos objetos de pesquisa das atividades 3, 4 e 5, tendo com o tema, diferentes cientistas; Para isso será utilizado computador (internet), quadro de giz, régua, giz, lápiz, caneta, borracha, papel sulfite, projetor de slides ou retroprojetor. A história da ciência com a utilização de imagens, texto, vídeos e recortes. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. (Freire. 2001 p.11) Quando lemos com atenção formamos imagens em nossa mente de fatos locais, situações, e isso a magia da leitura bem feita. Na história da ciência, podemos nos sentir o próprio cientista ou filósofo, um alquimista, um biólogo, físico, químico, etc., e participarmos de suas descobertas, criações, obras, discussões, elaboração de leis e fórmulas das mais simples as mais complexas, que explica o inimaginável. Por experiências próprias realizadas em sala de aula, pode-se dizer que, utilizando o recurso de imagens e pequenos vídeos da história da ciência relacionando-os com o conteúdo da disciplina que está sendo estudada, favoreceu o entendimento por parte dos alunos, umas vez que para isso foram utilizados meios atuais de informação, e que fazem parte da realidade deles, como a tecnologia. 9 Fazendo essa associação escrita: usando em conjunto, os órgãos dos sentidos o resultado é bem satisfatório. “a ciência”, tal como se caracteriza nas disciplinas físicas não é nem o único nem o mais privilegiado modo de conhecer, pois utiliza um método que não é adequado para o conhecimento de todos os âmbitos da realidade e em especial, é pouco pertinente para conhecer todos os aspectos que singularizam a conduta humana. Consequentemente, o saber que se trabalha na escola deve atender e utilizar ambas as modalidades como única forma de abranger a riqueza dos mundos e versões múltiplas e possíveis que compõem a cultura da humanidade. (Gomez, 2000 p. 59) ATIVIDADES A ciência ao longo de sua história foi marcada por muitos casos de fraudes, como plágio, manipulação de dados, invenção de informações, feitos por renomados cientistas de grandes universidades e grandes nomes da história como Isaac Newton e Mendel. Algumas absurdas, que influenciaram ou atrasaram avanços nas áreas em que foram detectadas. ATIVIDADE 1 Com base no descrito acima, complete os espaços com as palavras em destaque, que são os tipos de fraudes mais comuns existentes. FORJAR FALSIFICAR PLAGIAR a) Fazer cópias ou adulteração de documentos, produtos ou serviços sem a devida autorização, com o intuito de obter vantagens. ________________ b) Fornecer informações inexistentes ou falsas sobre determinado conteúdo ou ato, que tem por finalidade obter proveito próprio. ________________ c) É o ato de assinar, imitar, roubar ou apresentar um trecho ou em sua totalidade obra de qualquer natureza (escrita, audiovisual) e usar em seu nome não respeitando os devidos direitos. _________________ ATIVIDADE 2 Abaixo está descrito alguns tipos de fraudes famosas ao longo dos anos na ciência, identifique cada um colocando (A) forjar, (B) falsificar e (C) plagiar. a) ( ) Trabalhos apresentados por Isaac Newton (1642-1727) sobre luz e óptica eram perfeitos demais, e depois de revisados concluíram que alguns dados foram ajeitados por ele. (Cordeiro & Valente, 2010) 10 b) ( ) Em 1999 o físico Victor Ninov e sua equipe diziam ter descoberto os elementos químicos 118 e 118, mas em 2001 foi solicitada a retirada do trabalho pela equipe, pelo fato de não conseguirem reproduzirem os dados, e posteriormente descobriram que ele falsificou os dados. (Knobel, 2003) c) ( ) O prodígio Jan Hendrik Schön, um dos nomes mais respeitados da área da física era considerado uma máquina de publicar trabalhos em prestigidas revistas como a Nature e Science. Trabalhando na criação de transistores de moléculas e indução de supercondutividade em esferas de carbono, seus resultados eram fantásticos e a maioria deles não conseguia ser reproduzidos. Em 2002 foi concluído depois de investigações que pelo menos 16 dos 25 trabalhos analisados de Jan eram falsificados. (Knobel, 2003) d) ( ) Gregor Mendel (1822-1884) apresentou resultados considerados bons demais, sobre reprodução de ervilhas. Pesquisas não refeitas com tanta exatidão. Seus assistentes levaram a culpa. (Cordeiro & Valente, 2010) e) ( ) Em 2002, foi publicado artigo na revista Science onde um grupo americano diziam ter começado uma fusão nuclear em um Becker de solvente orgânico, o que não foi confirmado. (Knobel, 2003) f) ( ) Arhur Eddington (1882-1944), pesquisador britânico, fez medições durante um eclipse solar na África e no estado do Ceará no Brasil, e divulgou os resultados como uma confirmação da Teoria da Relatividade de Einstein, que foi considerado pura forçação de barra. (Cordeiro & Valente, 2010) g) ( ) O geneticista ucraniano Trofin Lysenko (1898-1976), desenvolveu uma teoria chamada desenvolvimento fásico, que dizia que as sementes tratada com calor intenso e umidade, aumentariam sua capacidade de germinação, e fraudando os dados convenceu Stálin a bancar sua teoria argumentando de que ela permitiria colheita adicional de trigo. (Opermann, 2011) h) ( ) Paul Kammerer (1880-1926), divulgou uma pesquisa que provava haver características anatômicas de sapos de vida terrestres adquiridas da espécie aquática quando esses copulavam na água, por adquirirem com o tempo cerdas copuladoras de cor negra que facilitavam a transa aquática, mas G.K. Nobre biólogo americano descobriu que as cerdas eram 11 falsificações, pintadas com tinta nanquim. Kammerer enforcou-se em uma árvore. (Oppermann, 2011) ATIVIDADE 3 O que é ética? Dê um exemplo de falta de ética? Você já faltou com a ética? Na próxima atividade é proposto o incentivo a pesquisa, com temas relevantes na área científica envolvendo a química, física, biologia, astronomia, etc., de preferência com assuntos que o professor estiver trabalhando e a série, e que pode ser direcionada, com os dados importantes para o bom desenvolvimento do trabalho. Não esquecendo que uma pesquisa científica exige perseverança e muita curiosidade tendo como foco um objeto de estudo delimitado, e ser feita com o objetivo de obter conhecimento, com responsabilidade e com determinadas regras, podendo ser individual, dupla, grupos, levando conta, tempo, turma, série, recursos, mas o mais importante dar ênfase a importância do se pesquisar, e onde se quer chegar com os resultados. ATIVIDADE 4 a) Completar a tabela abaixo, conforme o modelo. Os nomes dos cientistas devem ser sugeridos pelo professor. NOME John Dalton (1766-1844 LOCAL E DATA DE NASCIMENTO Eaglesfield Inglaterra 06/09/1766 – em FEITOS DESCOBERTAS AREA DE ESTUDOS Estrutura atômica; Tabela de pesos atômicos; Utilizou o nome de átomo; Leis das pressões parciais dos gases ------------------------------------ -------------- Matemática Física Química Meteorologia ------------------- ------------- -------------- ------------------- ------------------------------------ ------------ -------------- ------------------- ------------------------------------ Lavoisier b) Montar um fichário (conforme a figura 1), ou cartaz para exposição, ou ainda os dois, com cientistas da história elaborando uma pequena biografia com: nascimento e morte, foto, obras anotações, importância da sua obra e que fase da história que viveu, ou ainda montar slides (conforme a figura 2) utilizando o recurso do power point, ou em forma de vídeo. 12 GRANDES CIENTISTAS DA HISTÓRIA JOHN DALTON (1766 - 1844) Nasceu em Eaglesfield, Inglaterra em 06/09/1766 e morreu em Manchester em 27/07/1844 Outras informações tais como Familia Obras Formação Importância de suas obras Obra mais relevante Fig. 1: modelo de fichário FOTO Fig. 2: modelo de slide montado para aula expositiva ATIVIDADE 5 Siga as pistas e encontre nomes e fatos interessantes da história da ciência: 1 ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 2 3 4 5 6 7 J B Q G G C J G D M Y U A F R M R N B T W O J H I N E U N T S A O M J Z G A K G E N O G O U H P X Y D O V C Q A S C T C X L Z J D D A L T O N P N L Z F D O 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 X B A V S I E T L U B O Z E P G H V N Z H C K O E L J Z T O A G A V O I O B X G M X A S A G V Y K Y E K J D S D A P A R K G R E A L I L H N S N U A T P E R O T O S T I S I E R O B L Z N P E P B M S H H J R C B N T E Q C O N U K A C P V T E D A Y A T L U J M U G A L H E N I T C I Y C P D I H O Y Z N G C L C Q E R D V D Z V A T N F S X E L T D O Y Q U X F I L E S X G P T D A Z L S I D T O A E K S U X B R Z E A U A M I B X H V I K Q Z N D I U J Y U A H A B Q I A V B B X D Z D P F A J T I C E 13 A-5 Foi um dos grandes médicos da era cristã, dissecou animais e alguns cadáveres humanos, estudando a ação do coração e medula espinhal. C-2 Durante os cinco anos de sua viagem a bordo do navio Beagle onde serviu de geólogo, botânico, realizou coletas de plantas, animais vivos e fósseis, estudando-os verificou que apesar das semelhanças entre as espécies, elas apresentavam graus de diferenciação, sendo a base para a sua teoria da seleção natural. A-6 Seu modelo atômico ficou conhecido como bola de bilhar, percebeu as propriedades dos gases e que eram explicados pelos átomos e que se unem por combinação química. I-6 Foi guilhotinado em 8 de maio de 1794, acusado de peculato e traição, pelo tribunal revolucionário do Terror, e antes de ser morto pediu alguns dias para terminar seus experimentos, e é chamado de pai da química. H-4 Foi o nome de maior influência no que diz respeito ao pensamento cristão, combinou a filosofia platônica com o ensinamento das Epistolas de São Paulo, sendo ao mesmo tempo neoplatonista e cristão e um dos responsáveis pela recuperação das obras de Aristóteles na Idade Média. G-1 Médico, zoólogo e botânico sueco considerado o pai da taxonomia moderna, tendo participado também do desenvolvimento da escala Celsius. A-20 Cientista francês, nascido em 28 de setembro de 1895, com grande importância na química e na medicina. Criou a primeira vacina contra a raiva, é considerado um dos três mais importantes fundadores da microbiologia, e inventou um método para impedir que o vinho e o leite causassem doenças. D-10 Utilizou um microscópio pela primeira vez para observações biológicas, destruindo o esquema de Cosmos organizado impregnado de Deuses. Foi o primeiro a fazer o uso científico do telescópio para fazer observações astronômicas. B-13 Ele foi naturalista, fisiologista tendo rejeitado a teoria atômica de Demócrtito, aceitava a forma esférica da Terra, mas ainda a colocava no centro do Universo. Suas obras foram aceitas pela igreja e as incompletas recuperadas no século XIII. K-6 Depois que o homem conseguiu dominar o _______, os benefícios foram muitos e importantes, como por exemplo, a cocção dos alimentos, a curtição de peles e o tingimento de fibras. 14 UNIDADE 2 Entrega das produções feitas pelos alunos na unidade 1; A atividade será realizada em equipe de 4 a 6 alunos, que participarão de todo processo: preparação, execução e discussão; Serão executadas as práticas 1 a 5 no laboratório de química do colégio. Algumas práticas podem ser realizadas em sala de aula. Materiais e reagentes necessários: Prática 1: clipe de alumínio, garrafa com tampa, tira de papel alumínio, pente. Prática 2: Chuchu, pepino ou cenoura, solução saturada de NaCl, copos transparentes. Prática 3: água, gelo, enxofre, açúcar, gasolina, grafite em pó, ferro, álcool, sal. Prática 4 e 5: bico de Bunsen, fita de magnésio, ácido clorídrico, Zinco, béquer Ao final de cada prática, o aluno deverá responder as questões finais e fazer relatório do ocorrido; Fazer a entrega dos textos originais para as equipes que irão ser utilizados no próximo encontro referente a unidade 3. Reações em ciências em toda sua historicidade Fig. 3: Equipamento para Decomposição do Ar por Lavoisier Fonte: http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1210&evento=6. Acesso em 02/12/12 15 “Para a formação de um sistema conceitual coerente nos alunos é fundamental o trabalho prático, “o fazer” nas aulas de Ciências” (Oliveira & Carvalho 2005 p. 3). Reagir, alterar, formar, transformar, pode-se definir de várias maneiras e de várias formas, mas, independente da denominação o importante é que gere dúvidas, discussões e opiniões. Esse trabalho prático deve vir acompanhado de uma discussão de ideias que é importante para gerar, clarificar, compartilhar e distribuir ideias entre o grupo. Nas discussões em grupo quatro são os mecanismos importantes: formulação de hipóteses, levantamento de hipóteses, formulação de ideias junto com o grupo e explicações dos fenômenos; (Oliveira & Carvalho 2005 p. 3) Existem reações de todo tipo e em toda parte, e podem ser físicas, químicas e biológicas e ocorrem na atmosfera, no solo, na cozinha, nas indústrias, nos laboratórios, nos seres vivos, etc., o que muda é que o leigo nem sempre imagina o que está acontecendo, e sua importância para a ciência como um todo de forma direta ou indireta, e talvez, por isso muitos perguntem onde irão utilizar a química ou física. Daí a importância de se conhecer sua história para entender a vida em um contexto mais amplo. As reações ao longo da história foram muito importantes, independente da época e em um tempo remoto, associadas à bruxaria ou feitiçaria. Eram severamente punidos quem, de alguma forma, as realizassem. Os que as praticavam eram chamados de alquimistas, os antecessores dos químicos modernos e contemporâneos. Gusdorf (1978) relatou as diversas criações pelo homem, e citou Fermi, cientista italiano, que viveu entre 1901 e 1954 e criou a bomba atômica, a mais terrível arma de guerra já produzida. Após a sua explosão em Hiroshima e Nagasaki, o próprio criador foi tomado por uma depressão mental, culpando-se por atrocidades futuras causadas pelo efeito da radioatividade. O autor também relatou outros exemplos ao longo da história, não só contemporânea, mas até mesmo da época de Galileu. Um dos exemplos mais notáveis da história é o de Alfred Nobel, brilhante químico que inventou a dinamite acreditando ser usada para o bem da humanidade. Mas, depois, que viu sua invenção sendo usada com fins bélicos, usou parte da sua fortuna adquirida com seu invento, para criar o famoso prêmio Nobel que teve início 16 em 1901 sempre no dia 10 de dezembro aniversario de sua morte. Este prêmio é concedido para quem mais se destaca nas diversas áreas, inclusive da paz. O domínio do fogo, que foi cercado de mistérios, lendas como a de Prometeu, foi essencial para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da ciência, pois, começou as primeiras reações, mesmo que inconscientemente, controladas pelo próprio homem como o preparo dos alimentos, fundição de armas e ferramentas, etc., Segundo a mitologia, Prometeu roubou o fogo dos deuses e deu-lhe aos homens, ensinando-os também a usá-lo, sendo por isso punido por Zeus. Foi atado a uma rocha, ficando exposto aos ataques de uma águia, que lhe devorava o fígado. A cada ataque, este se regenerava. Depois de trinta anos, ou de trinta séculos, foi libertado por Hércules. Ésquilo, cerca de 465 a.C., escreveu, sobre esse mito, uma das mais lindas tragédias gregas: Prometeu acorrentado. (Chassot. 1997 p.13) ATIVIDADES PRÁTICAS PRÁTICA 1 – Observar e comprovar o fenômeno da osmose nos vegetais Em 1827 o médico francês René Dutrochet (1776-1847) descobriu esse fenômeno através de membranas semipermeáveis, já reconhecida nesta época a importância da clorofila na utilização do dióxido de carbono pelas folhas, sendo também o primeiro cientista a que reconheceu a importância das células no organismo e a estudar a fisiologia de plantas e animais. (Infopédia. 2003-1012) Para Cesar & Cesar (2005) a osmose é o fluxo de solvente através de uma membrana para uma solução mais concentrada. O fenômeno pode ser demonstrado em laboratório separando-se uma solução e o solvente puro com uma membrana semipermeável, que só permite a passagem de certos tipos de moléculas ou íons. Objetivo: Compreender o fenômeno da osmose ocorrido no vegetal em contato com uma solução saturada de NaCl Material necessário: Chuchu, pepino ou cenoura, solução saturada de NaCl, copos transparentes. 17 Fig. 4: materiais necessários da prática 1 Foto de Vanzela, João Carlos – 20/10/12 Procedimento: Coloque um pedaço de uns dos vegetais citado acima em um copo com água e outro pedaço em um copo com a solução saturada de NaCl de modo que os mesmos fiquem imersos. Após 1 hora compare os respectivos pedaços, observe o aspecto dos dois pedaços. Observações: Nesta prática pode se falar de tipos de soluções, dispersão e suspensão. Nesta e nas práticas subsequentes INFORMAR e ESCLARECER sobre a segurança nos laboratórios e no manuseio de utensílios e reagentes químicos. Descreva suas observações: 1. Houve alteração de volume? E de massa? 2. O que aconteceu com os líquidos em cada etapa? 3. Houve modificações na estrutura do vegetal? PRÁTICA 2 – Construção de um eletroscópio O eletroscópio é um aparelho destinado a comprovar a existência de cargas elétricas, identificando se o corpo está eletrizado. Os mais simples são o pêndulo eletrostático e o de folhas, que pode ser utilizado para saber, por exemplo, se uma pilha está carregada não. O mais antigo eletroscópio que se tem notícia foi inventado por Willian Gilbert por volta de 1600 e se chamava versorium. O autor também realizou estudos sobre magnetismo, além de estabelecer a ligação entre eletricidade, estática e magnetismo. (Faça a prática abaixo adaptada da revista Galileu, Abril 2010 p. 29) 18 A grande maioria dos instrumentos de medida da eletricidade se desenvolveu no século XVIII, destacando-se Francis Hauksbee, que construiu um gerador eletrostático, e Jean Antoine Nollet, que tinha grande interesse por eletricidade e construiu um eletroscópio com folha de ouro e estudou ainda, a difusão do som em meio líquido. Material necessário: Clipe de alumínio, garrafa com tampa, tira de papel alumínio, pente. Procedimento: 1. Dobrar o clipe de alumínio conforme a mostrado na figura 5. Fig. 5 2. Em seguida pendurar a tira de papel alumínio no clipe e encaixar na tampa da garrafa conforme figura 6, fechando a garrafa em seguida. Fig. 6 3. Esfregar um pente até ele ficar eletricamente estático e sem seguida encostar na garrafa conforme a figura 7.O que vai acontecer com o papel? Fig. 7 Fig. 5, 6 e 7: etapas do procedimento. Fonte de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 Descreva suas observações: PRÁTICA 3 – Observando e desdobrando misturas Mistura é um conjunto de substâncias formadas de diferentes moléculas, e pode ser dividida em homogênea ou heterogênea, e em geral pode ser separadas por diferentes métodos, algumas são eutéticas e azeotrópicas. (Feltre, 2004) Prática simples que pode dar ao professor um leque muito grande de opções dentro da química, onde pode-se estudar fases, volumes, fenômenos físicos, estados físicos da matéria, metais, não metais, mudança de estado físico, soluto e 19 solvente, temperatura, sistemas fechados ou abertos, etc., com um grande número de experiências simples alem da retratada aqui, pode conseguir em livros ou em sites especializados na internet. Material necessário: água, gelo, enxofre, açúcar, gasolina, grafite em pó, ferro, álcool, sal. Procedimento: Misture as substâncias discriminadas no quadro abaixo. A seguir observemnas, assinalando no quadro quais são homogêneas e quais são heterogêneas. SISTEMAS HETEROGÊNEOS HOMOGÊNEOS Água + gelo Água + sal Água + enxofre Água + açúcar Água + gasolina Sal + grafite (pó) Álcool + gasolina Ferro + enxofre (pó) As práticas seguintes são sobre reações químicas, e o professor pode trabalhar os conceitos de substâncias simples e compostas, fenômenos físicos e químicos, tipos de reações químicas, fórmulas químicas, reagentes e produtos, elementos químicos e tabela periódica, liberação de calor, as leis das reações químicas, como as estequiométricas de Lavoisier, Proust e Dalton, conceitos de proporcionalidade. PRÁTICA 4 – Aquecimento do magnésio Material necessário: Bico de Bunsen, fita de magnésio Procedimento: 1. Pegar uma fita de magnésio com uma pinça metálica. 2. Levar à chama do bico de Bunsen até a emissão de luz. 2 Mg(s) + O2(g) MgO(s) 3. Observe as mudanças de estado que ocorrem. 20 Conclusões: a. Na reação acima quem são os reagentes e os produtos? b. Indique na reação acima as substâncias simples e compostas, e se são de atomicidade par ou ímpar? c. Esta é uma reação de ____________________________. Por quê?___________ d. Descreva o observado na reação? PRÁTICA 5 – Reação de deslocamento ou simples troca Uma substância simples ou um elemento químico trocam de lugar com um elemento presente em uma substância composta, dando origem a uma nova substância composta e a uma nova substância simples. (Feltre, 2004) Material necessário: ácido clorídrico (HCl), Zinco (Zn), béquer Procedimento: Acrescentar um pedaço de zinco em uma pequena quantidade de ácido clorídrico, conforme a reação abaixo. Ácido clorídrico + zinco HCl Zn + cloreto de zinco + ZnCl2 hidrogênio + H2 Conclusões: a. O que você observa? b. O que é substância simples e composta, e de atomicidade par ou ímpar? c. Quem são os reagentes e os produtos? ATIVIDADES PRÁTICAS COMPLEMENTARES PRÁTICA 1 – Observação da osmose Experimento 1 Objetivo: Compreender o fenômeno da osmose através de uma membrana utilizando uma solução saturada de açúcar. 21 Material necessário: Tubo de vidro, papel celofane, barbante, açúcar, suporte, água, recipiente, ovo, copo Experimento 1: 1. Cobrir a boca inferior de um tubo de vidro com uma membrana semipermeável (papel celofane, não qualquer papel), amarrando-a fixamente nas bordas. 2. Encher o tubo com uma solução de açúcar colorida, prender o tubo num suporte e mergulhar a extremidade com a membrana permeável num recipiente com água. 3. Depois de alguns minutos, marcar o nível da água no tubo dotado de membrana. Resultado: Averiguar uma hora mais tarde e observar o nível da água novamente, e o que aconteceu com a solução colorida de açúcar. Experimento 2: 1. Quebrar um ovo do lado afilado, esvaziando-o pela abertura feita. Do lado oposto, fazer um furo pequeno sem furar a película que está um pouco afastada. Encher o ovo de água com açúcar sem furar (romper) a película, deixando-a boiar num copo com água pura. Á água passa do exterior para o interior e afunda. 2. Inverter a operação: Colocar água pura dentro do ovo, a água açucarada no copo. O ovo começa a esvaziar-se. PRÁTICA 2– Observação de células A observação dos primeiros protozoários se deve ao holandês Anton van Leeuwenhoeck, considerado o pai da microscopia científica. O autor das estruturas dos nervos e cérebro de Giardia lambria, sendo suas pesquisas pioneiras e muito significativas. Com o aperfeiçoamento da microscopia, Robert Hooke em 1965 observou a primeira célula de um fragmento de cortiça, que na verdade é um tecido vegetal 22 morto. A observação foi realizada com um microscópio muito rudimentar, que continha cavidades muito pequenas, ocupado antes por corpúsculos celulares, mas de qualquer forma, foi uma descoberta importante. Em 1839, Theodor Schawnn, estabeleceu que todos os seres seriam formados por células, criando assim, uma identificação entre os organismos vivos. Poucos anos depois, em 1858, Rudolf Virchow, diz que toda célula provem de outra o que explica a continuidade da vida. Material necessário: lâminas, lamínulas, cebola, estilete, microscópio, água, pipeta, detergente, rolha de cortiça, gilete ou estilete. Experimento 1: 1. Cortar uma cebola ao meio, arrancar uma pequena porção da epiderme. 2. Depositar o fragmento epidérmico sobre uma lâmina com uma gosta de água. Cobrir com uma lamínula. Observe ao microscópio, a começar com um pequeno aumento. 3. Pela primeira vez ver-se-á um conjunto de células de forma irregular. Experimento 2: 1. Passar um dos bordos de uma lamínula sobre a língua e coloca-la sobre uma lâmina com uma gosta de água e detergente. Observar ao microscópio. Inclusive pode ser colorido com tinta comum. Experimento 3: 2. Tome uma rolha de cortiça e corte fatias bem finas. Leve uma fatia a uma lâmina com uma gota de água e detergente. Observe ao microscópio. Foi essa a experiência de Hooke. PRÁTICA 3 – Transformação de energia elétrica em térmica ou efeito Joule Efeito Joule é um efeito térmico que provoca o aquecimento dos condutores elétricos pelos os quais percorre, e corresponde a transformação de energia elétrica em térmica. Ocorre através de transferência ou propagação de calor que é transição 23 de energia térmica de um corpo mais quente para um mais frio, ou seja, a troca de energia entre sistemas com temperaturas diferentes. (Biscuola, 2010 v.3) Fenômeno que foi estudado por James Prescott Joule, físico famoso por experiências sobre transformação de trabalho em calor, associado à transformação de trabalho mecânico e de eletricidade em calor. (Santos, 2012) Objetivo: Descobrir que o movimento dos elétrons produz calor e mostrar uma propriedade física de determinados materiais e a transformação de energia elétrica em térmica. Material necessário: pilha AA (alcalina), papel alumínio, palha de aço, fios para conexão (fino), tesoura, régua. Procedimento: Experimento 1: 1. Cortar uma folha de papel alumínio retangular com as dimensões de 15 cm X 2,5 cm. 2. Dobrá-la ao meio, duas vezes seguidas, pelo lado menor, de modo a obter uma tira estreita com 15 cm de comprimento, que usarás como arame. 3. Usando apenas uma das mãos, comprime cada ponta do arame de alumínio contra os polos da pilha. 4. Após 10 segundos, toca no arame de alumínio, mantendo-o sempre em contato com os polos da pilha. Fita de alumínio PILHA ALCALINA 1,5 V + Fig. 7: montagem da prática Imagem de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 Experimento 2: 24 1. Ligar cada pedaço do fio em cada uma das extremidades da pilha. 2. Coloque um pedaço de palha de aço no chão. 3. Encoste as extremidades livres do fio na palha de aço, bem próximas uma da outra. palha de aço PILHA ALCALINA 1,5 V + Fig. 8: montagem da prática Imagem de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 Precaução: não segure o arame contra os polos da pilha mais do que 20 segundos. O arame continuará a aquecer e a pilha descarregar-se-á (perderá a potência). Descreva o que você observa e o porquê: PRÁTICA 4 – Prego eletrificado Corrente elétrica é o movimento ordenado, com direção e sentido preferenciais de portadores de cargas elétricas e é estudado em física pela eletrodinâmica, sendo um de seus fundadores André-Marie Ampere. Oersted (1777 – 1851) em 1819, realizou experiências que mostraram que um condutor quando percorrido por corrente elétrica gera um campo magnético ao seu redor, chamado de efeito Oersted. Esse estudo, chamado de eletromagnetismo, nos ajuda a entender o comportamento dos imãs, por exemplo, com aplicação na medicina moderna, como na ressonância magnética ou diagnóstica por imagem. (Biscuola, 2010 v. 3) Objetivo: Demonstrar a produção de um campo magnético por meio de uma corrente elétrica Material necessário: fio elétrico fino (1 m), pilhas grandes ou bateria 9 V, 1 prego grande 25 Procedimento: 1. Enrolar o fio à volta do prego, de modo a que fique bem apertado, mas, com duas pontas de 15 cm em cada lado. (este enrolamento será utilizado em outras experiências). 2. Retirar o isolamento em cada uma das pontas do fio (crianças devem pedir auxílio a um adulto). 3. Fixar uma das pontas do fio a um dos polos da pilha. 4. Tocar com a outra ponta no polo livre da pilha, ao mesmo tempo em que aproximas o prego de um montinho de clips. 5. Levantar o prego, mantendo sempre o contato entre o fio e o polo da pilha. 6. Assim que o prego começar a ficar quente, afasta o fio do polo da pilha. Descreva o corrido. fios prego 6V clips Fig. 9: montagem da prática 5 Imagem de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 PRÁTICA 5 – Vence o balão de massa menor Esta prática tanto pode ser realizada no campo da química quanto da física, pois a pressão esta presente em assuntos referentes a duas disciplinas, como no caso dos gases, e aqui pode se estudar o efeito da pressão nas reações químicas, tipos de gases, atmosfera, etc. Conceito importante no estudo da hidrostática e de uma forma técnica é uma grandeza que resulta de uma força atuando sobre uma superfície, que pode ser explicado de forma mais simples com o experimento de Evangelista Torricelli (1608 – 1647), sobre a pressão atmosférica. (Biscuola, 2010 v. 1) Objetivo: Determinar como o tamanho de um balão afeta a pressão do ar no seu interior. Material necessário: 2 balões redondos (aproximadamente 25 cm), um tubo de plástico, dois elásticos, um pregador 26 Procedimento: 1. Introduzir uma ponta do tubo de plástico dentro da abertura de um balão. 2. Apertar bem a abertura do balão á ponta do tubo, com um elástico. 3. Soprar através do tubo para encher o balão. 4. Dobrar o tubo ao meio e segurar com um prendedor. 5. Encher o outro balão até aproximadamente metade do tamanho do primeiro. 6. Torcer a abertura para que o ar não escape. A seguir, introdir a ponta do tubo que está livre na abertura do segundo balão. Balões A B Elástico Tubo de plásico Prendedor Fig. 10: Etapas 1 a 6 do procedimento Imagem de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 7. Atar muito bem a abertura do balão menor á volta do tubo e, a seguir, retirar o pregador. 8. Observar o que acontece ao tamanho dos dois balões. C A Fig. 11: Etapas 7 e 8 do procedimento Imagem de Vanzela, João Carlos – 02/12/12 PRÁTICA 6 – Reações de deslocamento de ácidos com metais Material necessário: tubos de ensaio, estantes para tubos, pipetas, ferro (preguinhos), sulfato de zinco (ZnSO4), fragmentos de cobre (Cu), raspas de alumínio (Al), ácido clorídrico, fragmentos de zinco (Zn), sulfato de cobre II (CuSO4) Experimento1: 27 Monte uma bateria de 4 tubos de ensaio, numerando-os de 1 a 4. Com o auxílio de uma pipeta adicione em cada tubo cerca de 2 mL de solução de HCl. Em seguida adicione em cada tubo segundo a ordem abaixo, agitando os tubos em seguida: 1. Raspas de alumínio (Al) 2. Fragmentos de zinco (Zn) 3. Fragmentos de ferro (preguinhos) (Fe) 4. Fragmentos de cobre (Cu) Relate o que observou em cada tubo a. O que você observou? b. Em quais dos tubos houve reação? c. Qual dos metais reagiu mais rapidamente com o HCl? d. Se você observar a fila de reatividade dos metais poderá concluir quais os metais que são mais atacados pelo HCl? e. Nas reações que ocorre qual é o gás liberado? f. Por que esse gás é liberado? Experimento 2: Prepare uma solução de sulfato de cobre II em um copo de béquer. Em seguida adicione 5 mL em um tubo de ensaio. Com cuidado coloque um fragmento de zinco. Espere alguns minutos, agite o tubo e observe. Com base nas suas observações responda: a. Houve reação? b. O que aconteceu com a solução? c. Por quê? Experimento 3: Preparar uma solução de sulfato de zinco em um copo de béquer. Em seguida adicione 5 mL em um tubo de ensaio. Com cuidado coloque um fragmento de cobre e observar. Com base nas suas observações responda: Idem ao experimento 2. 28 UNIDADE 3 Fazer a discussão com os alunos sobre os textos entregues na unidade 2, e recolher a síntese das equipes; Pedir para que façam os exercícios 1 e 2 referente aos textos; Mesmo que a síntese tenha sido feita em equipe, as atividades serão realizadas em duplas para que não haja, interferência no raciocínio; Fazer a correção e discussão; Para isso será utilizado computador, quadro de giz, papel sulfite, régua, giz, caneta, borracha, projetor de slides ou retroprojetor, impressora; Agradecer a participação de todos no desenvolvimento das atividades, e mostrar a importâncias deles no processo de aprendizagem; Montar as pastas de fichários que foram feitas durante os encontros; Mostrar através de fotos a participação deles durante os trabalhos. Textos originais e passagens da história Segundo Freire (2001) os professores em geral insistem na ideia de que alunos leiam uma grande quantidade de livros, fazendo uma compreensão errada daquilo que foi lido, valorizando o quantitativo ao invés do qualitativo, insistindo assim em uma leitura mecânica, sem aprofundamento nos textos, com uma visão mágica de leitura que deve ser superada. Ler os textos originais escritos pelos próprios cientistas, estudiosos, filósofos ao longo da história, com seus desabafos, cartas a autoridades, sendo informando, se retratando, criticando, como o que fazemos hoje através das mídias pode ser um rico material de trabalho para o professor em suas aulas de ciências ou outra disciplina. Os alunos, se tiverem uma boa orientação de como efetuar essa leitura, seguindo um caminho que pode ser pré-determinado, enriquecem o conhecimento, se atentam aos fatos, e formam suas próprias opiniões, que pode ser a favor ou contrária ao texto ou documento lido. Esta prática dará uma grande dimensão da história, que não pode ser esquecida, pelo contrário, é através dela que foi fundamentado nosso presente e de como será nosso futuro. Como foi, como está e como será? E como poderia ser feita de forma interdisciplinar, envolvendo outras áreas do ensino, bem como todos os tipos de ciências? Segundo Lungarzo (1990), podem ser abstratas como a matemática e a lógica que significa mais fácil de justificar, factuais, onde os 29 cientistas usam os dados reais como fonte do conhecimento e são divididas em naturais como biologia, química, física e ou humanas como linguística, história, geografia, artes, etc., A interdisciplinaridade nomeia um encontro que pode ocorrer entre seres – inter – num certo fazer – dade – a partir da direcionalidade da consciência, pretendendo compreender o objeto, com ele relacionar-se, comunicar-se. Assim interpretada, esta supõe um momento que a antecede, qual seja a disposição da subjetividade, atributo exclusivamente humano, de perceberse e presentificar-se, realizando nessa opção um encontro com-o-outro, a inte-subjetividade. (Fazenda.1991 p.24) ATIVIDADES Para a resolução das atividades desta unidade, fazer a leitura dos textos originais cujos títulos estão discriminados abaixo, disponibilizados nos sites abaixo. Também podem se podem ser encontrados no livro: A história da História da Ciência: uma possibilidade pra aprender ciências de Diamantino Fernandes Trindade e Lais dos Santos Trindade de 2003, 1ª Edição, Editora Madras. Pg. 79 a 95. A Terra é um disco circular que flutua num oceano de água... (Aristóteles século IV a.C). Disponível em: http://www.templodeapolo.net/Civilizacoes/grecia/filosofia/presocraticos/filosofia_pre socraticos_tales.html. Acessado em 28/11/12. A confissão de Galileu (1633). Disponível em: www.escolanet.com.br/.../Modulo4_semana4_fichas_revisado.doc, acessado 28/11/12. Acessado em 28/11/12. em Sobre a Lei Periódica dos Elementos (1889). Disponível em: http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://web.lemoyne.edu/~giunta/mendel.html , acessado em 28/11/12. Acessado em 28/11/12. Trecho do testamento de Alfred Nobel (1895). Disponível em: http://www.g-sat.net/premios-nobel-e-outros-2402/o-testamento-de-alfred-nobel281433.html, Acessado em 28/11/12 Carta de Albert Einstein ao Presidente Roosevelt (1939). Disponível em: http://pt.wikisource.org/wiki/Carta_de_Albert_Einstein_para_Franklin_Delano_Roose velt. Acessado em 28/11/12 30 ATIVIDADE 1 Tomando como base os textos acima, resolva a seguinte palavra cruzada: Horizontal 2. A lei periódica mostrou uma periodicidade __________________ de propriedades. 5. Em 1867 o sueco Alfred Bernhard Nobel inventou a _____________, conseguindo assim uma forma mais segura de usar a nitroglicerina. 7. Robert Hooke, cientista inglês que começou como assistente de Robert Boyle, sendo seu colaborador no estudo dos gases, foi inventor do relógio portátil de corda, estudou óptica e com o uso do microscópio observou a estrutura celular da cortiça, devendo-se a ele a origem do termo __________________ . 9. Quantas séries ou períodos existem na classificação periódica atual. 10. Mendeleiev citou o elemento alumínio na Tabela Periódica. Qual o nome do elemento químico que se localiza logo acima dele na Tabela Periódica. Vertical 1. Mendeleiev, foi convidado para prestar homenagem a quem na Sociedade de Química em 1889. 3. ______________ comentou a teoria atribuída a Tales de Mileto, sobre a qual a terra é um disco circular e repousa sobre a água. 4. De acordo com as conclusões de Mendeleiev a disposição dos elementos estão em ordem dos respectivos pesos____________. 6. Quem ia contra os princípios e visão da doutrina da Igreja podia ser preso pela ___________________, devendo retratar-se perante a santa igreja. 8. Quantas colunas ou famílias existem na tabela periódica dos elementos. 31 ATIVIDADE 2 Associe as colunas: A. A Terra é um disco circular que flutuava em um oceano da água, é uma teoria atribuída a .... B. E na eventualidade de eu vir a desobedecer a qualquer uma dessas promessas, protestos e juramentos, ... C. A Lei Periódica dos Elementos Químicos é criação de ... D. Ele destinou em testamento parte de sua fortuna para premiar iniciativas em prol da humanidade. E. A nitroglicerina conhecida como trinitroglicerina ou trinitrato de glicerina foi inventada em 1847, por um jovem químico italiano, cujo nome é... F. Professor brasileiro, graduado em medicina, que já foi cotado para o Premio Nobel. ( ) Galileu Galilei ( ) Tales de Mileto ( ) Ascanio Sobrero ( ) Miguel Nicolelis ( ) Dmitri Mendeleiev ( ) Alfred Nobel ATIVIDADE 3 Loteria científica: 1. O grande marco que deu início à idade antiga, ocorreu no ano de 4.000 a.C, que foi o surgimento da... (Chassot, 1997) 2. Alguns signos do zodíaco foram criados pelos babilônicos, bem como a divisão do ano em 12 meses e da semana em 7 dias, pela observação dos astros. Que nome recebe a ciências que estuda os astros? (Chassot, 1997) 3. Os alquimistas foram impressionantes na história, não desistindo de seus objetivos que eram o de transformar metais em ouro e achar o elixir da longa vida, e para chegar a isso criaram novas substâncias e aparelharem de laboratórios, podendo ser considerados exemplos de persistência. O processo de transformação de qualquer metal em ouro recebe o nome de ... (Vanin, 2010) 32 4. Em 1864 o químico francês Louis Pasteur, criou um método para eliminar os microorganismos, que consiste em aquecer o alimento a uma determinada temperatura por um determinado tempo, e Franz Von Sexhot propôs a aplicação do procedimento para o leite. Que método é este. (Chassot, 1997) 5. Joseph Pristley (1733-1804) foi o primeiro a observar o processo de respiração das plantas, onde ela receber dióxido de carbono e libertam oxigênio, e em 1796 Jean Senebier (1742-1809) comprovou que o CO2 era fixado pelas plantas e Theodore de Saussure (1767-1845) comprovou que o aumento da massa das plantas era devido a incorporação da água. Qual o nome deste processo. (Louredo) 6. Em 12 de abril de 1961 o astronauta russo Yury Gagarin (1934-1968), a bordo da nave Vostok 1 se tornou o primeiro homem a viajar pelo espaço, dando início a corrida espacial entre a extinta URSS e EUA, que anos depois chegou a Lua. Ele disse ela é magnífica e azul olhando do espaço, se referindo ao planeta. (Winter, 2011) 7. A primeira vacina foi produzida em 1776 por Edward Jenner (1749-1823) e combatia a varíola. Uma das vacinas mais importantes foi desenvolvida em 1860 por Albert Sabin (1906-1993) que foi contra a poliomielite, que combate a _________, também chamada no Brasil de “gotinhas”. (Chassot, 1997) 8. Os antibióticos foram descobertos por acaso na década de 20, quando Iam Fleming estudava cultura de bactérias, e esqueceu a tampa da placa de petri aberta ocorrendo uma contaminação da cultura por fungos do ar, matando essas bactérias, e intrigado ele investigou a causa e descobriu que uma substância liberada pelos fungos matavam as bactérias. Essa substância em questão combate a pneumonia, meningite, etc., e foi o primeiro antibiótico, ao qual ele deu o nome de ... (Sgarioni, 2008) 9. A teoria da qual o Sol é o centro do Universo e que todos os planetas giravam ao seu redor só foi provada com o auxílio do telescópio por Galilei Galilei. Derrubando a tese de Ptolomeu, que defendia a Terra como o centro do Universo ou Sistema Geocêntrico. O nome dessa teoria e por quem ela foi defendida. (Chassot, 1997) 10. O Tribunal eclesiástico, que defendia a fé católica, perseguia e condenava os suspeitos de praticar outras religiões, e vigiava o comportamento moral dos fiéis, censurava a produção cultural, resistia as inovações científicas, ou quem ia 33 contra a autoridade do Papa, eram julgados e condenados a morrer na fogueira, pela Santa ... (Chassot, 1997) 11. Ernest Rutherford (1871-1937), considerado o pai da física nuclear, descobriu o conceito de meia-vida radioativo, criou um modelo atômico onde os elétrons, giram em torno de núcleo, modelo este que ficou conhecido como. 12. No século XVII, foram desenvolvidos os primeiros preservativos a partir de intestino de carneiro e na década de 70 surgiu os primeiros feito de borracha natural, que eram desconfortáveis e incômodos. Perderam espaço a partir de 1960 para os métodos anticoncepcionais principalmente as pílulas, mas com o advento da AIDS, retornou com muita força e hoje em dia é o principal meio de evitar o vírus HIV. Como ele é conhecido e de que matéria-prima é feito. (Wikipédia, 2012) 13. O estudo das plantas faz parte dos primeiros conhecimentos do homem pois estes necessitava selecionar raízes, caule, folhas, etc. Qual o nome da ciência que estuda as plantas. 1 Alfabeto Escribas 2 Astronomia Escrita Astrologia Astrolábio 3 Transformação Transmutação Mutação 4 Bacterização 5 Fotosintética Bactericida Fotorespiração Fotossíntese 6 Terra Marte Vênus 7 Endocefalia Meningite Penicilina 8 Xilocaína 9 Heliocentrismo/Nicolau Copérnico Geocentrismo/Nicolau Copérnico Pasteurização Paralisia infantil Meningococo Heliocentrismo/Ptolomeu Inquisição Sistema Solar Imposição 11 Planetário 12 Camisa de Vênus/Látex Camisinha/borracha 13 Zoologia Botânica Camisinha/Látex Citologia 10 Inquisitismo Planetóide 34 CONSIDERAÇÕES FINAIS Que os experimentos com suas discussões e as atividades propostas, são relevantes para o aprendizado do aluno. Além da bibliografia utilizada para a elaboração desse caderno pedagógico recomendo ainda as literaturas e sites abaixo: Aulas Práticas de Química – Edson Albuquerque de Oliveira – Ed. Moderna, 1994 – 3ª ed. – práticas de química que envolve todo o conteúdo da disciplina, acompanhada de atividades. Experimentos de Química com materiais domésticos – Sônia Hess - Ed. Moderna, 2001 – 1ª ed. - práticas de química com materiais alternativos, com uma leitura dinâmica e muito bem ilustrada. Experimento de química em microescala – Roque Cruz – Ed. Scipione, 1995 – 2ª ed. – Vários experimentos, alguns de fácil realização, e são utilizados quantidade reduzidas de reagentes. Histórias esquecidas da ciência – Robert B. Silvers (org) – Ed. Paz e Terra, 1997 – livro interessante que conta várias histórias da ciência esquecidas no tempo. Descobertas acidentais em ciências – Royston M. Roberts – Ed. Papirus, 1993 – muitas descobertas acidentais na ciência são contadas neste livro muito interessante. Diálogos com os cientistas e sábios: a busca da unidade – Renée Weber – Ed. Círculo do Livro, 1986 – é um bate papo entre a autora e vários cientistas, muito legal. Técnicas criativas para dinamizar aulas de química – Mariza Magalhães – Ed. Muiraquitã, 2009 – 2ª ed. – oferece sugestões para tornar as aulas de química e ciências mais dinâmicas, com ideias simples e interessantes. Datas festivas? Comemore com química – Mariza Magalhães – Ed. Muiraquitã, 2008 – 1ª ed. – o livro mostra como relacionar a química com datas festivas no Brasil, podendo ser de grande ajuda ao professor. Feira de ciências - www.feiradeciencias.com.br – site que possui um acervo grande de experimentos, tanto em nível de primeiro quanto de segundo grau. 35 REFERÊNCIAS BISCUOLA, Gualter José; BÔAS, Newton Villas; DOCA, Ricardo Helou. Física. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 3 v. _________________________________________________________. Física. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 3 v. CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1997. (Polêmica). CORDEIRO, Tiago; VALENTE, André. Quando a ciência mente. Galileu. São Paulo: n. 2231, p. 57-61, fev. 2010 FAZENDA, Ivani. et al. Práticas interdisciplinares na escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. FELTRE, Ricardo. Química geral – vol. - 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 41. ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Questões da nossa época). GUSDORF, Georges. A agonia da nossa civilização. Tradução de Homero Silveira. São Paulo: Convívio, 1978. In Infopédia [Em linha].Osmose. Porto: Porto Editora, 2003-2012. Disponível em <http://www.infopedia.pt/$osmose>. Acesso em 09/11/12. JÚNIOR, Cesar da Silva; SASSON, Sezar. Biologia. Saraiva, 2005. vol. 1. 8. ed. São Paulo: KNOBEL, Marcelo. Fraudes sacodem a comunidade científica. 2003. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S000967252003000300013&script=sci_arttext>. Acesso em: 05 de nov. 2012. LOUREDO, Paula. Cientistas que colaboraram na história da fotossíntese. 2012. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/historiafotossintese.htm>. Acesso em: 02 dez. 2012. LUNGARZO, Carlos. O que é ciência. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. (Primeiros passos). MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. OLIVEIRA, Carla Marques Alvarenga de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Escrevendo em aulas de ciências. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v11n3/01.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2012. 36 OLIVEIRA, Flávia Ribeiro de; CAMARGOS, Aroldo Fernando. Fraude em artigos científicos. 2008. Disponível em: <http://www.febrasgo.org.br/arquivos/revista%20femina/FEMINA%203602/Femina%202_fevereiro_editorial.pdf>. Acesso em: 03 de nov. 2012. OPPERMANN, Álvaro. As grandes fraudes da ciência. 2011. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/grandes-fraudes-ciencia628462.shtml>. Acesso em: 03 de nov. 2012. PERGUNTE AO JONES. Gambiarras modernas: Faça um eletroscópio. Galileu. São Paulo: n. 2251, p. 29, abril. 2010 PRESTES, Maria Elice Brzezinski; CALDEIRA, Ana Maria de Andrade. Introdução. a importância da história da ciência na educação científica. 2009. Disponível em: <http://http://www.abfhib.org/FHB/FHB-04/FHB-v04-0-Maria-Elice-Prestes-AnaMaria-Caldeira.pdf>. Acesso em: 20 set. 2012. SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A.I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Tradução de Ernani F. da Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTOS, Marco Aurélio Da Silva. O efeito joule e suas aplicações. 2012. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/o-efeito-joule-suasaplicacoes.htm>. Acesso em: 04 dez. 2012. SGARIONI, Mariana. Penicilina: a mãe dos antibióticos. , 2008. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/penicilina-mae-antibioticos435806.shtml>. Acesso em: 01 dez. 2012. TRINDADE, Diamantino Fernandes; TRINDADE, Lais Dos Santos Pinto. A história da história da ciência: Uma possibilidade para aprender ciências. São Paulo: Madras, 2003. (Educação e ciência). VANCLEAVE, Janice. Física para jovens. Lisboa: Dom Quixote, 1993. (Ciência para jovens). VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: O passado, o presente e o futuro. 2ª Ed. São Paulo: Ed. Moderna. 2010. (Polêmica). Wikipédia. Preservativo 2012. Disponível <http://pt.wikipedia.org/wiki/Preservativ>. Acesso em: 03 dez. 2012. em: WINTER, Othon. A. terra é azul!. 2011. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2011/280/a-terra-e-azul>. Acesso em: 02 dez. 2012.