Site: Blog de Notícias Link: http://www.joaocarlosamaral.com/index.php?id=10710 Aproveito esse domingo para publicar artigo da edição de hoje do jornal Estado de Minas. O artigo do arquiteto Oscar Ferreira vai no ponto em relação à sugestão de colocar temporizadores nos sinais de trânsito. Uma espécie de relógio digital que vai mostrando em contGem regressiva quanto tempo falta para o senal abrir ou fechar...10,9,8,7,6,5,4,3,2,1,0... Sinal vermelho para multas Trânsito caótico, cruzamentos fechados, atropelamentos, desobediência à sinalização. Não é difícil visualizar esse cenário, mas seria possível revertê-lo, não houvessem interesses escusos envolvidos. No último mês, 10 novos detectores de avanço de sinal foram instalados em Belo Horizonte, chegando a 40 equipamentos. Cada vez que um motorista é flagrado ultrapassando o sinal vermelho, ele paga uma multa no valor de R$ 191,54. Multiplique esse valor pelo número de multas aplicadas nesses 40 pardais e veja que negócio lucrativo! Uma alternativa educativa que reduziria os números das estatísticas de avanço de sinal, bem como mortes por atropelamento e acidentes em cruzamentos, é a instalação de sinais com temporizadores. Já implantados no Rio de Janeiro e até mesmo em cidades do interior de Minas como Conselheiro Lafaiete, Lagoa Santa e Lagoa Dourada, os semáforos com temporizador reduzem riscos. Na prática, a duração da transição entre o sinal verde e o vermelho é de cinco segundos, prazo curto para que o cidadão identifique se há ou não tempo hábil para passar sem a ajuda do temporizador. Quando um motorista vê o sinal passando de verde para amarelo, a tendência é que ele dê uma pequena acelerada e passe. E, às vezes, a decisão tomada às pressas naquele segundo de hesitação se transforma em dor de cabeça. Poucas semanas depois e uma notificação de infração chega à sua casa. O condutor perde dinheiro e ganha pontos na carteira, enquanto a chamada "indústria da multa" lucra. Se a intenção do sistema fosse educar e oferecer segurança em vez de punir, seria adotado o temporizador nos pontos que têm maior incidência de avanços de sinal. No Rio de Janeiro, sob o número 5818/10, a Lei dos Temporizadores exige que equipamentos que fotografam e registram avanços de sinais sejam instalados apenas onde há temporizador com contagem regressiva. Essa é a ideia. Se o indivíduo sabe quantoSinal vermelho para multas Trânsito caótico, cruzamentos fechados, atropelamentos, desobediência à sinalização. Não é difícil visualizar esse cenário, mas seria possível revertê-lo, não houvessem interesses escusos envolvidos. No último mês, 10 novos detectores de avanço de sinal foram instalados em Belo Horizonte, chegando a 40 equipamentos. Cada vez que um motorista é flagrado ultrapassando o sinal vermelho, ele paga uma multa no valor de R$ 191,54. Multiplique esse valor pelo número de multas aplicadas nesses 40 pardais e veja que negócio lucrativo! Uma alternativa educativa que reduziria os números das estatísticas de avanço de sinal, bem como mortes por atropelamento e acidentes em cruzamentos, é a instalação de sinais com temporizadores. Já implantados no Rio de Janeiro e até mesmo em cidades do interior de Minas como Conselheiro Lafaiete, Lagoa Santa e Lagoa Dourada, os semáforos com temporizador reduzem riscos. Na prática, a duração da transição entre o sinal verde e o vermelho é de cinco segundos, prazo curto para que o cidadão identifique se há ou não tempo hábil para passar sem a ajuda do temporizador. Quando um motorista vê o sinal passando de verde para amarelo, a tendência é que ele dê uma pequena acelerada e passe. E, às vezes, a decisão tomada às pressas naquele segundo de hesitação se transforma em dor de cabeça. Poucas semanas depois e uma notificação de infração chega à sua casa. O condutor perde dinheiro e ganha pontos na carteira, enquanto a chamada “indústria da multa” lucra. Se a intenção do sistema fosse educar e oferecer segurança em vez de punir, seria adotado o temporizador nos pontos que têm maior incidência de avanços de sinal. No Rio de Janeiro, sob o número 5818/10, a Lei dos Temporizadores exige que equipamentos que fotografam e registram avanços de sinais sejam instalados apenas onde há temporizador com contagem regressiva. Essa é a ideia. Se o indivíduo sabe quanto tempo resta para fazer a travessia, ele pode tranquilamente identificar se a melhor opção é seguir ou parar. Além disso, a medida evita atropelamentos, afinal, o aviso serve também para o pedestre, que não vai se arriscar a dar a tão habitual corridinha sabendo que não há tempo para isso. A implantação dos temporizadores inibe o motorista que se acha espertinho e insiste em ultrapassar o sinal vermelho. Implantar detectores de avanços e radares a torto e a direito não resolve. É como construir cadeias em vez de escolas. Recordo que há alguns anos o maior número de registro de acidentes de trânsito era na Avenida Amazonas em um ponto com radar eletrônico e com limite de velocidade de 70 km/h. Algum tempo depois, o limite foi ampliado para 90 km/h e o radar retirado. Isso em nada alterou as estatísticas. Ou seja, não houve apreço pela educação e segurança dos motoristas; o equipamento ficava lá apenas para encher os bolsos de quem arrecadava. Para extinguir um problema é preciso cortar o mal pela raiz. Lembrando: o foco é a educação no trânsito e respeito pelo pedestre. tempo resta para fazer a travessia, ele pode tranquilamente identificar se a melhor opção é seguir ou parar. Além disso, a medida evita atropelamentos, afinal, o aviso serve também para o pedestre, que não vai se arriscar a dar a tão habitual corridinha sabendo que não há tempo para isso. A implantação dos temporizadores inibe o motorista que se acha espertinho e insiste em ultrapassar o sinal vermelho. Implantar detectores de avanços e radares a torto e a direito não resolve. É como construir cadeias em vez de escolas. Recordo que há alguns anos o maior número de registro de acidentes de trânsito era na Avenida Amazonas em um ponto com radar eletrônico e com limite de velocidade de 70 km/h. Algum tempo depois, o limite foi ampliado para 90 km/h e o radar retirado. Isso em nada alterou as estatísticas. Ou seja, não houve apreço pela educação e segurança dos motoristas; o equipamento ficava lá apenas para encher os bolsos de quem arrecadava. Para extinguir um problema é preciso cortar o mal pela raiz. Lembrando: o foco é a educação no trânsito e respeito pelo pedestre.