10 Geral Anápolis, de 03 a 09 de outubro de 2014 Reciclagem Mercado do lixo movimenta R$ 22 bilhões por ano e continua crescendo Atividade regular nos chamados países desenvolvidos, o reaproveitamento dos resíduos sólidos (lixo urbano) começa a ser um grande negócio, também, no Brasil. Este trabalho transforma o inútil e o descartável, em emprego, mercado e lucro Nilton Pereira com agências A antiga prática de “garimpar” nos chamados lixões, em busca de materiais recicláveis para vender como matéria-prima, está acabando. O trabalho de evitar prejuízos à natureza e ao bolso de gestores públicos e privados vem criando um novo mercado. Os indicativos econômicos apontam que a Política Nacional de Resíduos Sólidos é o mais recente impulso dessa mudança de mentalidade. Uma lei de 2010 determinou, até 02 de agosto passado, o fim dos “lixões” (áreas ilegais de depósito de rejeitos a céu aberto sem tratamento subterrâneo, que causam a contaminação do solo, da água e do ar). Mesmo assim, apenas 40% dos 5.565 municípios cumpriram a lei principalmente nas regiões Sul e Sudeste depositando resíduos em aterros sanitários. Anápolis, no Centro Oeste, é um dos poucos municípios da região que estão dentro da legalidade. Mas, os Ministé- Agricultura proibida Afonso completou 18 anos no dia primeiro de setembro. E, no dia primeiro de outubro já foi preso. Duas da manhã, o Sargento Washington e o Soldado Harley patrulhavam as ruas da Vila Formosa, quando deram de cara com ele. Afonso, esperto como ninguém, pulou o muro de uma residência. Os policiais chamaram na porta e foram autorizados pelo proprietário a adentrarem ao imóvel. No quintal, estava o Afonso, em companhia do menor de inicial M. Com eles, um tablete de maconha prensada, uma balança de precisão e algumas pedras de crack. Olhando melhor, os policiais descobriram um tambor onde estavam plantados vários pés de maconha. Todo mundo para a delegacia. Negócio mal feito O Marcelo ficou saben- rios Públicos Estaduais não dão folga aos faltosos. Outro dado constatado é que, ao mesmo tempo, o volume de lixo aumenta. Em 2013, foram geradas 76 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos por todo o Brasil, equivalentes a 4% a mais do que em 2012. Há mais desperdício, e a destinação correta num aterro sanitário custa caro, cerca de R$ 2,7 milhões por ano para uma cidade de 100 mil habitantes. Por conta disso, as prefeituras, e as empresas, só têm uma saída: reaproveitar, ao máximo e, diminuir ao mínimo, o dejeto final que termina morto e enterrado. E, enquanto as empresas e as prefeituras retardatárias correm para se ajustar à lei, proliferam exemplos, pelo país afora, de usos inteligentes e fins lucrativos dados ao que se costumava tratar como lixo. resultado final é uma massa de alto poder inflamável capaz de substituir combustíveis fósseis (como carvão e madeira), usada em caldeiras da indústria de cimento. Diante desse filão, empresas particulares estão começando a investir na atividade. Já existem aterros privados em São Paulo; Paraná; Rio de Janeiro; Bahia, Alagoas e Sergipe. Essas áreas são impermeabilizadas por uma espessa camada de argila e manta acrílica para evitar a infiltração do chorume (o líquido tóxico derivado do apodrecimento dos restos orgânicos). Além disso, como em todos os aterros, captam e tratam os gases inflamáveis e poluentes derivados da decomposição. Os resíduos são compactados por máquinas e, diariamente, cobertos por terra, para evitar a proliferação de vetores de doenças, como o mosquito da dengue e ratos. Energia limpa Faturamento Entre as últimas novidades em reaproveitamento desponta o Combustível Derivado de Resíduo (CDR). O do que estavam vendendo lotes em uma invasão no Parque das Laranjeiras e que o preço estava ótimo. E, foi correndo para lá. Ao chegar, encontrou-se com dois rapazes que seriam os “corretores”. Ele ofereceu a moto Honda 125 no negócio. Os dois toparam na hora. Marcelo, então, foi contar o fato a um amigo e este respondeu: “Rapaz, isto é fria. Você pode, até, ir preso”. Marcelo, morrendo de medo, voltou ao local para desfazer o negócio. Mas os “corretores” disseram que “negócio é negócio” e sumiram com a moto. Ele, então, ligou para a polícia. Mais tarde, sua moto foi encontrada abandonada no Residencial Copacabana pelo Cabo Mota e pelo Soldado Barroso. Som da discórdia Quatro e pouco da tarde e o Soldado Freire foi atender a uma ocorrência de perturbação do sossego pú- Em alguns casos, mais de 80% do faturamento dessas empresas vêm da coleta e aterro, mas num futuro, blico no Bairro Calixtolândia. Ao chegar, viu que, de fato, um veículo estava com o som mais alto do que trio elétrico na Bahia. Ele pediu ao Rafael e ao Alexandre que abaixassem o volume, pois estavam perturbando a vizinhança. Quando o militar saiu, os dois voltaram a aumentar o som, mais ainda. Nova ligação e nova abordagem. Aí, Alexandre e Rafael resolveram criar caso e enfrentaram o policial, desacatando-o. Azar deles... Assaltados Carlos e Reginaldo são dois cidadãos honestos e trabalhadores. Ralam a noite toda em um posto de combustíveis para ganharem o sustento das famílias. Mas, nem isso sensibilizou dois bandidos que os abordaram e deram voz de assalto. Os marginais, portando armas de fogo, levaram dois celulares e R$ 400 em grana viva. Ato contínuo, fugiram sem deixar pistas. O Cabo Flávio e o Soldado Luciano atenderam a esta ocorrência. Fim de um amor Augusto foi o grande não muito distante. essa proporção promete mudar drasticamente. Algumas dessas empresas evoluíram e têm retirado dos aterros subprodutos, como usinas de energia elétrica por biogás. Atualmente há 21 projetos de geração de energia a partir de biogás de aterro, em vários estados, somando um potencial de 254 MWh. Reunidos todos os aterros existentes no País, o potencial de geração chega a dois gigawatts. O primeiro leilão de energia para a compra dessa fonte vai acontecer, agora, em outubro, o que deve criar um preço de referência e atrair mais atenção para o setor do lixo. Realidade É interessante saber que quase 95% das cidades brasileiras não chegam a somar uma população de 100 mil pessoas. Cerca de metade tem menos de 20 mil habitantes. E, quanto menor o município, mais cara e insustentável fica a conta do aterro correto. No Brasil inteiro, esse tipo de desperdício superou a 42 milhões amor de Érica. E, ela, também, foi a grande paixão de Augusto. Tinham, até, planos de se casarem. Mas, um dia, o amor acabou, deixando ressentimentos de ambas as partes. Esta semana, os dois se encontraram e, o caldo entornou. Passava da meia noite, no Bairro Paraíso. E, a chapa esquentou. Bruno desceu o braço na Érica. Esta, sem poder reagir, chamou a polícia e o Sargento Lima chegou bem na hora. Tanto foi assim que ainda encontrou o Augusto. O militar, gentilmente, o convidou para entrar na viatura e disse que o delegado queria bater um papo com ele. Augusto foi... Companheiros Dois Brunos e uma história. Ambos foram abordados nas proximidades do Parque Ipiranga, pelo Cabo Célio. Um Bruno tem 19 anos e o outro acabou de completar 18. Mas, ambos, já têm boa experiência com cigarros de maconha. E, na hora da abordagem, estavam portando a “erva maldita”. Foram levados ao Plantão policial, isto três e meia da tarde. Muitas cidades já transformam o lixo em fonte econômica de toneladas só em 2013 4,6% a mais que em 2012. A compostagem transforma os restos orgânicos em biofertilizantes e é indicada para municípios pequenos, pelo tipo de lixo que geram e pela maior demanda por adubo. Outra forma de estender a vida útil do aterro é fazer uma boa coleta seletiva para reciclagem, porque, assim, as prefeituras podem levar menos coisas ao aterro e reduzir seus gastos com transporte. Pelos estudos mais recentes, o aterro deve ser a última opção. A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina a redução gradual dos resíduos secos dispostos em aterros sanitários e a inclusão nesse processo de 600 mil catadores brasileiros - segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente. Com o reaproveitamento, a pressão sobre recursos virgens (madeira, água, areia, pedra, etc.) fica menor. Mas, enquanto houver espaço para tirar os desperdícios do alcance da vista, eles vão continuar a existir. Ito, porque, no Brasil, o que não é escasso não é objeto de preocupação econômica. Briga de trânsito O valentão Thiago disse ao Sargento Mauro que vinha em seu carro Volvo pelas ruas do Jundiaí, quando se emparelhou com ele um BMW de cor preta. O condutor deste carro, sem maiores delongas, disse ao Thiago que ele o havia fechado e fez um gesto aparentando que iria pegar alguma coisa no porta-luvas. Thiago, que não é bobo nem nada, sumiu no mundo. Depois ligou para a polícia. Ele disse que não conhece o cara que o ameaçou. Este fato ocorreu às cinco e meia da tarde, no Bairro Jundiaí. Olha a faca! Noelson pegou uma faca e saiu correndo atrás de Mirian. Ele tem 43 anos e, ela, 28. Então, mais jovem, Mirian abriu uma boa distância de Noelson. Enquanto isso, os vizinhos chamaram a polícia. Foi quando apareceu o Cabo Martins e colocou ordem na bagunça. A esta altura, já passava das onze e meia da noite, no JK Nova Capital. Foi todo mundo parar na delegacia de plantão. Edvan encontrou-se com a menor de inicial I. de 17 anos, na Vila União. Isto, dez e pouco da manhã. Parou a moto e cercou a garota. Em seguida deu-lhe vários bofetões. Ela chamou a polícia e foi socorrida pelo Sargento Da Silva. E, adiantou: “Além de me bater, ele me chamou de piranha, vadia e vagabunda, seu policial!!!”. O Sargento, então, resolveu levar todo mundo para o plantão, onde o Edvan foi autuado com base na Lei “Maria da Penha”. Outro assalto Antes de uma da tarde, Vina sacou 300 reais em um banco na Avenida Minas Gerais. Saiu normalmente, mas, algumas quadras adiante, foi cercada por um casal que lhe tomou a bolsa, com dinheiro e tudo. Ela chamou a polícia e foi socorrida pelo Sargento Félix e pelo Soldado Monteiro. Eles correram com Vina para bloquear o cartão e a senha. Mas, já era trade. Os bandidos já haviam sacado R$ 2 mil de sua conta.