Edição 4
Newsletter mensal produzida pela área técnica do ILGC – Instituto Latino Americano de Gestão Competitiva.
Setembro de 2013
OPINIÃO
Retroceder Jamais!
Esta foi uma das mensagens que recebemos após a provocação que
fizemos por conta das celebrações do Dia da Independência neste
ano. Diante do comportamento da economia brasileira nos últimos 07
anos, perguntamos se havia razões para celebrações?
Não é difícil perceber que o crescimento do lucro líquido das empresas
não acompanhou o comportamento das receitas, nos permitindo inferir
que “os custos cresceram numa velocidade superior às receitas”. Quem
acompanha a movimentação econômica das empresas, já percebe
neste 2014, ações muito fortes na busca de redução de custos e
melhorias no uso dos recursos e na produtividade dos processos.
Embora os critérios para a escolha da “empresa do ano”, sejam
diferentes em cada uma das fontes, assim como as empresas listadas
em cada grupo também não sejam as mesmas, é possível identificar
pontos em comum que as tornaram vencedoras:
-Sistemas de metas e melhorias contínuas muito bem estruturados
e monitorados – Sistema de Gestão;
-Governança Corporativa que produz resultados;
-Reconhecimento das pessoas “como diferencial competitivo”
dos negócios;
-Investimentos contínuos em inovação, tecnologia e meio ambiente;
-Clareza e transparência nas relações entre todos os agentes da
cadeia de valor do negócio;
-Rentabilidade dos negócios;
-Firmeza de propósitos e compromissos com o futuro.
Várias mensagens nós recebemos. Algumas cumprimentando-nos,
outras criticando-nos. Para quem refletiu sobre o quadro e o impacto
que estes números trazem para a sociedade ao longo do tempo,
e sobretudo para aqueles que nos chamaram de “pessimistas de
plantão”, queremos dizer que nós celebramos sim, o Dia da Independência, mas pela sua importância histórica e pela “postura destemida”
de uma parcela relevante da sociedade, e não pelo desempenho geral
da economia nos últimos anos.
A despeito do “baixo crescimento” da economia brasileira em
2012, há um grupo de empresas que tem superado as dificuldades
de “ser empresário bem sucedido no país”, e apresentado
resultados expressivos.
Os três grandes veículos de publicações econômicas, apresentaram,
num universo de 1.000 empresas, as sua campeãs. As vencedoras do
ano estão listadas conforme quadro abaixo:
Fonte
Exame M&M
Valor 1000
Dinheiro 1000
Empresa do Ano
Crescimento
Receita Grupo*
Crescimento
Lucro do Grupo*
Embraer
1.8%
(-27%)
Fibria
14.3%
(-32%)
Ambev
13.8%
ND
*Grupo das 1.000 empresas listadas. Comparado 2012 com 2011.
Considerando que o produto interno bruto (PIB) de uma nação é a
“somatória da riqueza gerada pelos seus agentes”, e que pelas
informações acima, há um grupo relevante de agentes/empresas com
desempenho superior, alguém “não esta fazendo a sua parte”!
Não importa o tamanho da sua empresa ou negócio. Importa que cada
um de nós como cidadãos, empresários, trabalhadores, governos, e
lideres naquilo que fazemos, devamos ter o compromisso de sermos
“geradores sustentáveis de riquezas”, contribuindo de forma expressiva para o crescimento econômico e social do nosso país. As estratégias das empresas vencedoras acima mencionadas, adaptadas á realidade de cada negócio poderão contribuir para o nosso crescimento.
Mark Owen, autor do livro “não há dia fácil”, nos compartilhou a filosofia
do SEAL** afirmando que “o único dia fácil foi ontem”.
Sejamos Competitivos!
**SEAL: Tropa de Elite da Marinha Americana.
Agendas Relevantes
Fórum Exame: Como aumentar a nossa produtividade.
Data 30/09/2013 das 07h00 às 17h00
Sheraton São Paulo WTC Hotel
Informações e inscrições: (011) 2875.4155
www.exameforum.com.br
Congresso – World Retail Congress
Data 05 a 13/10/2013 - Paris / França
Informações: GS&MD - Gouvea de Souza - (11) 3405.6666
Competitividade na América Latina
Situado no oeste da América do Sul, nas margens do Oceano Pacífico
Sul, entre o Chile e o Equador, e com fronteiras com a Colômbia, o Brasil
e a Bolívia, o Peru é um dos países sul americanos (é a sexta economia
da região) que tem impressionado o mundo ocidental pela pujança
do crescimento econômico nos últimos anos. Com uma população de
quase 30 milhões de habitantes (29.9 milhões) e atividades econômicas centradas em agricultura, pesca, exploração mineral e manufatura
de produtos têxteis apresentou em 2012 um PIB de U$$ 197,1 bilhões
inferior ao do Chile U$$ 268,3 bilhões, da Colômbia U$$ 369,8 bilhões
e da Venezuela U$$ 382,4 bilhões. O PIB per capita de 2012 foi de
U$$ 6.573,04.
Um dos fatores que tem chamado a atenção do mercado, é a constância
do crescimento econômico, que no ano 2012 foi de 6.3%. A tabela
abaixo, nos mostra que o Peru foi um dos países latino americanos
que teve a melhor consistência no crescimento econômico no últimos
10 anos.
Fonte: Folha de São Paulo. O Mundo não explica o freio do Brasil. Autor: Samuel Pessoa
Há vários fatores que justificam esta performance, dos quais queremos
destacar:
Nível de Investimento Produtivo:
-A FBCF - Formação Bruta de Capital Fixo no Peru, vem se comportando aos níveis de 25.3% ao ano (média dos últimos três anos). Países
como Chile, México e Colômbia, que também vem se destacando com
crescimento econômico neste período, investem forte em capital fixo.
(24,7%, 24.6% e 22.8% respectivamente nos últimos três anos). Entre
nós, a média do período foi de 19% com tendência declinante (19.5%
em 2010, 19,3% em 2011 e 18.1% em 2012) e forte participação do
setor privado (72% do investimento em FCBF é privado).
-Eficiência dos Negócios e Fortalecimento da Indústria:
-O volume dos investimentos em modernização e novos projetos
vem crescendo de maneira exponencial, notadamente originários dos
mercados do Chile, Colombia, USA e OEA. O resultado nos negócios
são diretos. No Ranking das 500 maiores empresas da América Latina
publicado pela revista América Economia, (resultados de 2012) o
número de empresas peruanas cresceu 45% entre 2010 e 2012.
-Se olharmos para a perspectiva da “competitividade” medida pelo
IMD* que considera os fatores de Desempenho Econômico, Eficiência
do Governo, Eficiência de Negócios e Infraestrutura, o Peru melhorou
sua posição em 2012 comparado com 2011 (saiu do 44º lugar para
o 43º lugar), enquanto o Brasil caiu 5 posições (saiu do 46º lugar para
o 51º lugar). Na América Latina, o Chile é 30º colocado e o México é
32º colocado.
Estabilidade Macro-Econômica e Política Institucional:
-Simplificação e respeito às regras de negócios, custos de produção
competitivos, menos burocracia e estabilidade nos relacionamentos com
os investidores. De acordo com o relatório do Banco Mundial “Doing
Business 2013”, o Peru é o terceiro país da América Latina, abaixo apenas do Chile e Porto Rico (USA), enquanto o Brasil ocupa o 28º lugar
entre 33 países avaliados. Quando esta análise considera os 185 países
da amostra, o Peru fica em 43º lugar, abaixo do Chile 37º e melhor do
que o México 48º lugar. Neste painel, o Brasil ocupa o 130º lugar. É verdadeiramente uma grande aventura “ser empresário” neste país.
Que lições poderemos trazer para as nossas empresas/organizações hoje?
-Tenha o seu negócio sob controle. Tenha atenção especial ao “caixa”, e
concentre-se nos produtos/soluções que tragam mais rentabilidade;
-Avalie diariamente as oportunidades de “redução inteligente de custos”.
Reduza os custos que não estejam produzindo riquezas. Esqueça o
método de “cortes lineares” de custos. Isso poderá prejudicar a geração
futura de riquezas;
-Não deixe de investir, se você confia em seu negócio. Fique atento às
oportunidades que surgem todos os dias;
-Fortaleça as Entidades Profissionais do seu segmento de negócios. Esteja mais presente. Participe! As reinvindicações para a modernização do
nosso ambiente econômico, quando partem de Entidades Representativas do Setor, tem mais “peso”;
-Cobre um posicionamento “moderno e atuante ” dos seus representantes legislativos. As mudanças estruturais da economia, passam pelo
Congresso Nacional;
-Creia que a modernidade do ambiente em que atuamos, passa pela
postura “critica e construtiva” de cada um dos cidadãos deste país.
Sigamos em frente! Boa leitura!
*IMD – Institute for Management Development
Leituras recomendadas
O poder da atitude – Como empresas
com profissionais extraordinários encantam e transformam clientes em fãs.
Alexandre Slivnik – Editora Gente
Para se elevar seu negócio a um patamar superior
é essencial conhecer O poder da atitude. Através
dessa leitura você identificará o melhor ativo
atualmente de uma empresa, os profissionais. Os
profissionais extraordinários elevam os negócios
a um patamar superior de excelência, o que
faz clientes transformarem-se em fãs. Para o autor desta obra, a
expressão máxima de qualidade e excelência no atendimento é feita
pela Disney, na qual se tornou um grande especialista. Ele mostra
como você pode agregar valor ao seu negócio através de atitudes
como: antecipar-se aos problemas, exceder as expectativas, cuidar
obsessivamente dos detalhes e celebrar cada sucesso. A excelência é
a ação coordenada de um time de profissionais extraordinários.
Design Thinking – Inovação
em Negócios
Maurício José Vianna e Silva, Ysmar
Vianna e Silva Filho, Isabel Krumholz
Adler, Brenda de Figueiredo Lucena,
Beatriz Russo. – MJV e-book
Inovar é uma tarefa árdua e muitas vezes
frustrante, mas essencial para obter
diferenciação no mercado. O Design
Thinking aborda problemas tradicionais
de negócio sob múltiplas perspectivas,
ajudando a solucioná-los de maneira
e-book
mais efetiva, que conduz a novos
caminhos. Apresenta etapas, técnicas e ferramentas, ilustradas
através de cases genuinamente brasileiros, para inspirar e auxiliar na
empreitada rumo à inovação.
Empreendedorismo
Transformando uma história em uma marca de sucesso – o caso Apple
Fácil de usar, bonito, moderno, leve, valioso... são muitos os
adjetivos que os produtos da Apple comumente recebem, e
qual negócio não gostaria de criar este “efeito maçã” para se
diferenciar no oceano de concorrentes? Mais que a lendária figura
do seu eterno líder Steve Jobs, pode-se dizer que um dos grandes
diferenciais desta empresa está na incorporação do Design na sua
forma de projetar e comunicar uma solução. Ninguém cogitou um
dia demandar um iPod ou iPad para que engenheiros e executivos
da empresa começassem a desenhar tais produtos.
Fica aí uma lição: não se inspire apenas em pesquisas de mercado.
Muitas vezes os produtos, serviços e negócios que se destacarão
no mercado advêm da observação de experiências práticas, da
realidade de consumo, e por que não, da intuição de pessoas
inteligentes que comparam padrões emergentes na sociedade.
Para tal, recomendo a leitura de relatórios como o Trendwatching e
Springwise, fontes de tendências de negócios.
Outra dica é o famoso “gastar sola de sapato”: viajar por terras
desconhecidas, percorrer shopping centers, feiras de negócio e
até mesmo mercados populares podem ser uma fonte riquíssima
(e divertida) de informação. E, desta forma, você pode descobrir
que aquela sua ideia meio esquisita de repente nem é tão maluca
assim. Mas aqui vale a metáfora da girafa: cabeça nas alturas e
os pés no chão. Uma vez encontrada sua eureka, é fundamental
passá-la pelo crivo da sustentabilidade como negócio. É aqui que o
Design aparece como uma forma de pensar e projetar, que pode
auxiliar qualquer profissional, seja ele um engenheiro, um administrador ou uma dona de casa, a criar soluções que sejam inovadoras,
praticas e, acima de tudo, rentáveis.
Recentemente apoiei um empreendedor social a utilizar o
pensamento de Designer para estruturar sua proposta inovadora
de negócio. Primeiramente ele já possuía uma ampla experiência
prática e teórica sobre gestão de negócios sociais, além de uma
rede de contatos de altíssimo valor, ativo que se mostra fundamental para todo empreendedor que queira sustentar a sua
ideia. Tradicionalmente os manuais de empreendedorismo nos
direcionariam a elaborar um Plano de Negócios de 25 páginas contendo capítulos funcionais como Marketing, Finanças e Recursos
Humanos. Entretanto esta visão cartesiana já não dialoga com o
tempo atual, em que velocidade e redes são atributos distintivos.
Foi assim que eu e o empreendedor apostamos no conceito do
Design Thinking, que visa a atender às necessidades das pessoas
equilibrando soluções que sejam tecnologicamente possíveis e
estrategicamente viáveis, ou seja, capaz de transformar uma ideia
em valor para o cliente. A primeira lição aprendida do conceito é o
uso da Empatia: coloque-se no lugar do seu cliente. O que ele pensa? O que ele diz? O que dizem sobre ele? O que ele deseja? Quais
são seus sonhos, anseios e conflitos? Quanto mais você equilibrar
aspectos racionais e emocionais nesta investigação, maiores as
chances de encontrar possibilidades distintivas de negócio. Aqui a
velha máxima de tratar o outro como VOCÊ gostaria de ser tratado
pode ser uma grande armadilha.
Sendo o negócio claramente desejável por seu cliente, é chegado
o momento de avaliar opções de solução, utilizando ferramentas
de criatividade que permitam chegar na maior oferta de respostas
para o problema. Neste momento quantidade é qualidade. Após
termos aberto bastante o leque, é chegado o momento de refinar
as ideias, selecionando as melhores segundo critérios como custo,
riscos e diferenciação, prototipando-as sempre com a pergunta
“E se...?” em mente.
Esta investigação também não precisa ser solitária: se você puder
cocriar com seus clientes desenhos do seu modelo de negócio,
Loja da Apple nos Estados Unidos.
são grandes as chances de serem criados produtos e serviços
sustentáveis e com um mercado ávido por não apenas consumi-los,
mas adorá-los e divulgá-los como se fossem seus próprios
empreendimentos. Qualquer semelhança com a Apple não é
mera coincidência. Uma ferramenta visual muito interessante
para modelar as prototipagens em um modelo de negócio é o
Business Canvas, que equilibra aspectos criativos e operacionais
como: Segmentos de Clientes, Proposições de Valor, Canais, Relacionamento com Clientes, Fontes de Receita, Recursos-Chave,
Atividades-Chave, Parcerias-Chave e Estrutura de Custos.
A polêmica em torno do termo Design Thinking é grande, já
que o conceito não deve substituir o trabalho que os designers
normalmente fazem. Trata-se de uma nova forma de pensar
a gestão, fazendo com que qualquer tipo de profissional, seja
engenheiro, administrador ou psicólogo, utilize ferramentas do
Design a fim de potencializar sua capacidade de inovar. Deve-se ressaltar também que inovação não é sinônimo de ideia,
criatividade ou invenção. É sim a implementação bem sucedida
de novas ideias, gerando valor novo, seja através de aumento das
receitas ou diminuição dos custos.
Assim como a Apple não esperou o seu iPhone ficar perfeito
para torná-lo um produto desejável por multidões, o seu negocio
também não precisa ficar preso a infinitas prototipagens. Em algum
momento o modelo mais refinado deve ser implementado e
lançado no mercado, mesmo sabendo que será melhorado em
futuras edições. Usar o Design como uma forma de pensamento
ajuda a solucionar problemas tanto no mercado corporativo quanto na sociedade em geral. O crescimento da classe C no Brasil e
no mundo também fará com que a crescente classe média ávida
por serviços revele novos problemas, como o tradicional medo de
viajar de avião, por exemplo.
Podemos afirmar que até mesmo a própria Apple está precisando
rever seu modelo de inovação. Pesquisas indicam que os mais
jovens já não consideram a marca a mais atraente. Concorrentes
como a Samsung também têm lançado modelos mais avançados
e que caíram no gosto de um amplo espectro da população, em razão da maior variedade de aparelhos. Se este artigo tiver provocado
em você a importância de desenvolver possibilidades de negócio,
ele já terá cumprido seu objetivo. É assim que grandes líderes e
negócios se destacaram. E você, que negócio quer desenvolver?
André Luiz Dametto é líder de gestão da inovação e mudanças do ILGC.
Mais Concerto e Menos Conserto: como transformar as pessoas em diferencial
competitivo nas organizações
O retorno do investimento em ações de Gestão de Pessoas está cada
vez mais evidente para os empresários. É crescente a quantidade de
empresas que se beneficiam com os ganhos de um time engajado,
refletido diretamente no aumento de suas receitas e na redução de
custos. Em busca de inovação, muitos empreendedores tendem a
buscar melhorias em seus produtos, tecnologias e processos. Entretanto, um dos meios mais acessíveis para gerar valor novo nas organizações é desenvolver o modelo de Liderança e a Gestão de Talentos.
é necessário parecer. Não adianta ter um monte de diferenciais que as
pessoas não percebam. Sendo assim, após investir em uma proposta
de valor diferenciada, comunique corretamente a mesma, nas devidas
mídias e para os públicos que seu negócio queira alcançar. A última
e mais importante lição é se perguntar: o que meus clientes externos
e funcionários querem? Investir em um projeto de Gestão de Pessoas
se baseando apenas em consultorias ou casos externos pode significar
jogar dinheiro fora.
Os números não mentem: pesquisas como a do Instituto Gallup indicam
aumento de 27% nos lucros, 38% de aumento na produtividade e
40% de redução da taxa de rotatividade de funcionários (turn over)
após projetos de melhoria do clima. Eu mesmo desde 2003 acompanho de perto o caso de uma empresa de consultoria de gestão
que investe em sua estratégia de Gestão de Pessoas como fator de
diferenciação. Dentre as ações que eles implementam, destaco o plano constante de treinamentos da equipe, as atividades de integração
fora do trabalho e as ações voluntárias que aumentam o engajamento,
principalmente entre os jovens talentos. Em 10 anos, a empresa já
obteve cinco títulos Great Place to Work, e hoje apresenta um turn over
33% menor que a média no seu setor.
Apesar das evidências, ainda há líderes de negócios que não perceberam o diferencial competitivo que as pessoas podem representar
para seus negócios. Geralmente costumam reclamar dos “crescentes
custos para corrigir defeitos de sua mão de obra”. Primeiramente, é
preciso banir do vocabulário corporativo este termo mão de obra. Mais
que mão, também somos cérebro, sentimento e alma. Parece que
alguns executivos se esquecem de que são tão seres humanos quanto
aqueles que gerenciam. Em segundo lugar, gente não é máquina, logo
não tem defeito, e sim pontos de melhoria, o que proporciona uma
liberdade muito importante para que os funcionários desenvolvam
seus talentos e mudem suas crenças limitadoras. Finalmente, o termo
custos não reflete o potencial de retorno que as pessoas podem dar
para a organização, cabendo mais o termo investimentos.
Para aqueles que decidirem começar uma jornada efetiva de projetos
em Gestão de Pessoas, compartilho alguns aprendizados para o
equilíbrio nas decisões. Para que seja um diferencial competitivo,
o seu time precisará ser único e diferenciado na competição no
mercado. O quanto você tem investido para criar uma equipe distinta
das outras? Para isso você vai precisar recrutar gente diferente, treinar
competências distintas, e ter práticas de gestão de pessoas além do tradicional Departamento de Pessoal. Outra dica: não basta ser, também
Glossário da Competitividade
Preparar
Planejar
Acompanhar
Revisar
Uma vez iniciados os trabalhos, o que vai garantir que o investimento
foi rentável será a mensuração de indicadores de melhoria no negócio.
Por isso, mesmo em projetos mais qualitativos, sempre é possível definir
uma meta. Uma vez alcançada, esta meta motivará os colaboradores
e executivos a continuar investindo em novos projetos, criando um
ciclo virtuoso que beneficia todos no negócio. Desta forma, espera-se
criar nas organizações um ambiente mais positivo, em que as pessoas
sejam percebidas como parte de uma grande orquestra, e não como
máquinas. Cada colaborador possui um instrumento, ou talento, sendo
executado com destreza, razão, emoção e espírito, compondo um
grande concerto de posturas, produtividade e resultados. E você, que
música está tocando em sua organização? É possível afinar a Gestão de
Pessoas e transformar seu negócio em uma bela orquestra (ou banda
de jazz, se for mais a sua cultura). Uma bela canção começa com o
primeiro acorde, vamos juntos.
André Luiz Dametto é líder de gestão da inovação e mudanças do ILGC
(Fonte: www.wikipedia.org)
A competitividade das nações - Produção de bens e serviços de determinado país, adequado as exigências do mercado
internacional associado à expansão interna de empregos. O aumento da competitividade está entrelaçado ao potencial de inovação
tecnológico das empresas, capacidade de gestão, mão de obra e materiais.
Banco de Ideias - Conjunto de ideias sugeridas, que passam por avaliação posteriormente se bem avaliadas são implementadas
para melhorar a competitividade da organização.
Bolsa de Negócios - Promoção para a aproximação entre os consumidores, fornecedores e produtores entre empresas de nível
nacio­nal e internacional, com a proposta de aperfeiçoar a sua atuação no mercado, otimizando diretamente a competitividade.
Dirigido pelo consultor Raimundo Sousa e um time de especialistas comprometidos com os resultados de seus clientes, o ILGC é um Integrador de talentos e habilidades, cujas ações são convergentes para a melhoria permanente da competitividade das pessoas e seus negócios.
ILGC - Escritório Central - Av. Nazaré, 1139 - Cj. 203 / Ipiranga - 04263-100 - São Paulo /SP – Brasil
Tel: +55 11 2948-3336 - [email protected] - www.ilgc.com.br
A marca Ser Competitivo é propriedade do ILGC.
www. THEGEDA.com.br
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