Design como extensão do Eu
Destinados à oposição da busca por segurança e liberdade, vivemos
um dilema constante, já que a segurança e a liberdade são fatores
inversamente proporcionais, o que nos faz entrar em um processo de
individualização
cada
vez
maior.
Para tentar recriar laços que se perderam com o sucesso das redes
sociais, criamos mais redes, que nos aproximam sem realmente nos
unir. Sites como o Milk, please! e o Nextdoor.com, fazem esse papel
de criar laços digitais, mas não reais, onde acontece uma inversão de
valores. O humano e real contato se perde e preferimos a segurança
de relacionamentos que acontecem separados por cabos e telas.
Assim, usuários cada vez mais individualizados buscam no design um
conforto conceitual, que acontece através dos materiais, das texturas
e da tecnologia, que vai possibilitar novas formas. O design de
superfície chega como um dos principais pontos dos produtos, já que
ele vai usar da sinestesia e da memória para ser o que o consumidor
deseja. Já o design de produtos vem inspirado na natureza, indo além
da representação de formas orgânicas e passa a utilizar mecanismos
como os que possibilitam vida a plantas e animais, como o Plantbook,
um notebook conceito onde a forma de carregar a bateria foi
inspirada
no
bambu.
É com o toque, o cheiro e a forma que essa pessoa vai se sentir
ligada ao objeto, tornando-o sua mais nova necessidade.
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Design como extensão do Eu