Jornal Oficial Quinta-feira 27 Março 2008 Imobitur IV Salão Imobiliário e Turismo Residencial Porto2008. De 27 a 30 de Março. Exponor. Nova lei dos empreendimentos turísticos “não condiciona turismo residencial” Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, comentou, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, as implicações da nova lei e respondeu às críticas do sector Pág. 02/03 Algarve Grupo Duarte investe 55 milhões de euros no Eden Resort 18 Imobitur abre hoje as suas portas 20 Frentes de mar e rio em Gaia requalificadas 26 Porto Vivo tem 37 quarteirões em análise 46 A regata que inspira porcelanas 2 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Abertura “Há globalmente um consenso positivo em torno deste decreto-lei” Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo, mostra-se satisfeito com a nova lei dos empreendimentos turísticos e defende que negócio imobiliário e turismo residencial são duas áreas que não devem ser “confundidas” Rui Pedro Lopes A nova lei dos empreendimentos turísticos vai entrar em vigor no início do próximo mês e Bernardo Trindade não tem dúvidas de que o novo quadro legal “salvaguarda o interesse público e responde aos interesses dos privados”. O secretário de Estado do Turismo, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, aproveitou para responder a algumas das críticas que têm sido feitas ao novo diploma, defendendo que ele é “único e tem como preocupação principal a garantia do serviço prestado e da qualidade do empreendimento, de modo a satisfazer as expectativas dos turistas que o irão utilizar”. Apesar de admitir que esta lei “poderá não satisfazer as necessidades de uma procura imobiliária pura”, o governante diz que foi necessário “desenhar e garantir um produto adequado” à procura que o turismo residencial possui actualmente. PÚBLICO Imobiliário – O novo regime jurídico dos empreendimentos turísticos foi aprovado recentemente e deverá entrar em vigor no início de Abril. O que é que o Governo pretende com este novo diploma? Bernardo Trindade – O novo quadro regulador da oferta turística pretende reforçar a relação de confiança entre a Administração Pública e o sector privado, através de três objectivos essenciais: “menos burocracia, maior responsabilização e melhor fiscalização”. As traves mestras do novo regime são: a simplificação, no enquadramento jurídico e no processo de licenciamento; a responsabilização, através da regulação pelo risco e da fiscalização; a qualificação da oferta, com o novo modelo de classificação e a introdução do novo paradigma da exploração turística. Da conjugação destas linhas de acção resultará uma maior confiança no mercado e uma melhor satisfação do turista. Quais são as vantagens da redefinição das tipologias dos empreendimentos turísticos? Numa lógica de simplificação e menor burocracia, são evidentes as vantagens de redução de 21 tipologias e sub-tipologias para 12, com critérios mais claros e objectivos. Por outro lado, o novo quadro cria a figura do Alojamento Local para moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que estavam até agora fora da economia formal e, embora não cumprindo os requisitos para serem Empreendimentos Turísticos, serão objecto de registo obrigatório nas Câmaras Municipais, tendo que cumprir requisitos mínimos de segurança e higiene. O Turismo de Portugal e as autarquias poderão garantir a revisão, de quatro em quatro anos, dos empreendimentos turísticos, para efeitos da renovação da classificação? O novo modelo de classificação, de uma a cinco estrelas, assenta nas características das instalações e dos equipamentos, e também na qualidade dos serviços disponibilizados. Neste modelo é obrigatória a revisão da classificação, de quatro em quatro anos, mediante a realização de auditorias para o efeito. As auditorias serão realizadas pelo Turismo de Portugal, relativamente aos hotéis, aldeamentos e apartamentos, e pelas Câmaras Municipais nos casos do Turismo no Espaço Rural, Turismo de Habitação e Parques de Campismo. Na reorganização do Turismo de Portugal foi já considerada esta realidade com a criação de uma Direcção de Qualificação da Oferta, na qual estão a ser efectuados os necessários ajustamentos para fazer face com eficiência e eficácia às classificações e respectivas revisões. Numa fase inicial será o Turismo de Portugal a promover estas vistorias de classificação. Em paralelo, trabalhará o processo de acreditação de entidades privadas que se queiram associar a este processo de classificação e revisão. Porque é que sentiram necessidade, na nova lei, de criar um novo paradigma de exploração turística dos empreendimentos que assenta na exploração permanente de todas as unidades de alojamento pela entidade exploradora, ainda que ocupadas pelos respectivos proprietários? No limite, o que a lei diz é que alguém que compre uma casa, por exemplo num resort, não poderá residir “Não poderíamos continuar a encapotar projectos imobiliários sob a designação de empreendimentos turísticos”, diz Bernardo Trindade nela de forma permanente? A definição deste novo paradigma é indissociável da necessidade de separação daquilo que é empreendimento turístico relativamente aos empreendimentos estritamente imobiliários. Independentemente da utilização efectuada pelos proprietários das unidades de alojamento, o quadro regulador é único e tem como preocupação principal a garantia do serviço prestado e da qualidade do empreendimento, de modo a satisfazer as expectativas dos turistas que o irão utilizar. Será o contrato entre a entidade exploradora e o proprietário que irá definir os termos da exploração e da utilização, não existindo qualquer limite temporal ao uso pelo proprietário. Há quem alerte para uma provável queda na procura, por parte dos compradores de imóveis em projectos de turismo residencial, uma vez que será impossível ajustar o produto às suas necessidades? Como já referi, numa clara separação entre imobiliário e turismo resi- dencial, determinada pela própria diferença de condições de edificação a nível territorial, definimos um quadro regulador assente num padrão de qualidade que visa ir ao encontro das expectativas do consumidor deste produto. A procura do turismo residencial está a aumentar nos nossos principais mercados emissores e tivemos que desenhar e garantir um produto adequado a essa mesma procura turística, o qual, admito, poderá não satisfazer as necessidades de uma procura imobiliária pura. Mas enquanto secretário de Estado do Turismo, a minha preocupação deverá centrar-se no desenvolvimento de um turismo de qualidade que nos permita manter os níveis de crescimento que temos vindo a registar nos principais indicadores. Mas vários responsáveis do sector têm dito que esta lei, pela sua abrangência, pode condicionar o desenvolvimento do turismo residencial em Portugal... Este diploma é o resultado de um diálogo permanente com as principais associações representativas do sector. Atingimos uma solução que considero equilibrada, que salvaguarda o interesse público e responde aos interesses dos privados. Penso que há globalmente um consenso positivo em torno deste decreto-lei e não vejo que este vá condicionar negativamente o desenvolvimento do turismo residencial. Não tivemos esse feedback do sector. Considera que o turismo residencial e o negócio imobiliário são duas áreas que não devem ser confundidas, como entende o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)? O turismo residencial conseguirá sobreviver no futuro sem estar ligado ao negócio imobiliário? Claro que não poderá haver confusão entre os dois conceitos. As próprias condições de licenciamento e edificação são distintas e não poderíamos continuar a encapotar projectos imobiliários sob a designação de empreendimentos turísticos. Muitos promotores já entenderam essa diferença e comercializam as unidades de alojamento dos empreendimentos numa lógica de negócio adaptada a esta realidade, também ela rentável, embora com regras próprias. Não vejo, assim, entraves à sobrevivência e mesmo ao crescimento do turismo residencial. Muito pelo contrário, considero que a nova legislação está apta a responder aos desafios que se colocam nesse âmbito. Referiu recentemente numa entrevista que pretende ver os projectos turísticos crescer em qualidade e não apenas em quantidade. Que visão defende para aquilo que chamou de resorts integrados? Não podemos querer competir com destinos massificados num mercado de quantidade assente em preços baixos. A aposta tem que ser feita claramente na qualidade da nossa oferta. Estabelecemos um PENT, com metas ambiciosas, mas objectivas e enquadradas num conjunto de linhas de acção que promoverá um desenvolvimento harmonioso e sustentável do turismo nacional. Ao consagrarmos o domínio específico dos resorts integrados como um produto turístico estratégico no âmbito do PENT, tivemos a intenção de do- XXX$PO¾EFODJBM*NPCJMJgSJPDPN 4PMJDJUFPTFVFYFNQMBSHSBUVrUPFN HFTUBP!DPO¾EFODJBMJNPCJMJBSJPDPN "TTJOFKg Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 • 3 tá-lo de um conjunto de princípios orientadores dentro dessa lógica específica de crescimento em qualidade, por oposição à massificação e à confusão com o negócio imobiliário. No âmbito do turismo residencial, privilegiamos os projectos com uma oferta integrada de produtos complementares e que contribuam para a criação de emprego em regiões tradicionalmente mais desfavorecidas ou com menor expressão turística, como o Alentejo ou o Oeste. Que outras medidas serão lançadas pelo Governo para fomentar o crescimento do produto Turismo Residencial em Portugal? Considero que os passos essenciais já foram dados. Sabemos que o mais importante foi definir o Turismo Residencial como um produto estratégico para os próximos 10 anos (até 2015). Este estatuto permitiu focalizar a discussão do desenvolvimento do Turismo Residencial entre os agentes públicos e privados, as necessidades mais prementes e os objectivos futuros, situação bem patente na nova legislação dos empreendimentos turísticos, onde existe uma perfeita sintonia entre todos os interessados, quer seja o Estado, quer sejam os privados. Os próximos passos passarão, sem dúvida, por criar acessibilidades e infra-estruturas nas zonas envolventes, nomeadamente em regiões situadas nos novos pólos turísticos, de modo a criar um verdadeiro destino turístico de eleição. Esta massa crítica é necessária para alavancar a oferta que está a aparecer. Balanço “Sector do Turismo representa cerca de 50% dos projectos PIN” A introdução dos projectos de Potencial Interesse Nacional (PIN) foi positiva para o sector do turismo? É claro que foi uma decisão muito positiva. Basta ver o número de projectos que são PIN ou que se pretenderam enquadrar neste sistema. É revelador do optimismo e da confiança que gerou junto dos empresários. Foi positiva ainda porque, para projectos qualificadores da nossa economia nas suas mais diversas vertentes, foi possível em tempo útil oferecer uma resposta ao promotor desse investimento. E sublinho, uma resposta, positiva ou negativa, cumprindo sempre as disposições legais em vigor. O acompanhamento próximo que temos vindo a realizar aos projectos e os mecanismos de concertação têm-se revelado de extrema importância no desbloqueamento de impasses e na adopção de soluções que salvaguardem os interesses públicos e privados. Penso que os cerca de 8 mil milhões de euros de investimento de projectos PIN na área do Turismo e a estimada criação de 38.000 postos de trabalhos directos e indirectos significam por si só a confiança que os promotores depositam nas políticas adoptadas. Qual é a percentagem actual de projectos da área do turismo com classificação PIN? Actualmente, quer em número de projectos, quer em montante de investimento, o sector do Turismo representa cerca de 50 por cento dos projectos PIN em acompanhamento, o que traduz bem a vitalidade deste sector. No entanto, a abrangência dos projectos PIN e a dinâmica natural da economia, podem inverter esta tendência a qualquer momento. Em que ponto está a nova lei das regiões de turismo? O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e aguarda, neste momento, a promulgação pelo Presidente da República. Este decreto-lei surge no âmbito da reorganização determinada pelo PRACE relativamente às Regiões de Turismo e está articulado com os objectivos do Plano Estratégico Nacional para o Turismo (PENT). O que se pretende? Com este diploma, asseguraremos a cobertura de todo o território nacional por organismos regionais de turismo – actualmente há zonas que não estão abrangidas, como por exemplo Odemira, Fundão, Guimarães, Mealhada, Lisboa ou Porto – e uma racionalização de meios com ganhos evidentes de dimensão crítica para afirmação destas áreas territoriais (existem actualmente 19 regiões de turismo e 8 juntas de turismo). Por outro lado, com uma clara definição de critérios para a afectação das verbas provenientes do Orçamento de Estado, associada a uma monitorização por parte do Turismo de Portugal e à verificação do cumprimento de objectivos fixa- dos contratualmente, garantiremos uma valorização da eficiência e eficácia da gestão e uma racionalização mais eficaz das verbas públicas afectas aos organismos regionais de turismo. Como é que comenta a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, sendo que vários projectos de turismo residencial foram idealizados e executados a pensar numa localização na Ota? Não foram defraudadas as expectativas de alguns investidores? Para o Turismo, o mais relevante é que tenha havido uma decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. As condições da Portela já não respondem com a qualidade que gostaríamos e contribuem frequentemente para uma menor satisfação dos turistas que nos procuram. A partir de agora, considerando a localização do aeroporto em Alcochete, temos que trabalhar no sentido de garantir aos vários destinos nacionais que serão servidos por este aeroporto, as melhores acessibilidades, quer rodoviárias, quer ferroviárias. Ainda na Segunda-feira, o primeiro-ministro anunciou importantes investimentos na requalificação da rede viária do Oeste. Com um aeroporto moderno, bem equipado e acessível, estou certo, Portugal ficará melhor servido e será mais atractivo. Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 • 5 Empreendimento Empril apresenta Portas da Boavista no Imobitur Projecto representa investimento de 30 milhões de euros Marc Barros Antas Première “encarna uma personalidade contemporânea” Rui Pedro Lopes B.I. Civilria e Chamartín Imobiliária desenvolvem projecto na cidade do Porto, numa área de 42 mil metros quadrados “O Antas Première traduz um conceito de vida que prima pela comodidade, exclusividade e discrição de um condomínio residencial privado, com áreas de jardim, health club e home cinema”. A frase está inscrita na memória descritiva do projecto e é, segundo os seus responsáveis, a que melhor caracteriza este empreendimento, que resulta de uma parceria entre a Civilria e a Chamartín Imobiliária e cuja construção e comercialização foram agora anunciadas. Representando um investimento de 30 milhões de euros, o Antas Première possui “uma excelente localização em pleno coração da cidade do Porto, na Alameda das Antas” e encontra-se nas proximidades de “vários centros de interesse, como o Estádio do Dragão, o centro comercial Dolce Vita e os hotéis AC”. Este empreendimento compreende um conjunto variado de apartamen- Antas Première Promotores: Civilria e Chamartín Imobiliária Localização: Zona das Antas, na cidade do Porto Área: 42 mil metros quadrados Investimento: 30 milhões de euros Oferta imobiliária: Apartamentos (tipologias entre o T1 e o T5 Duplex) e áreas comerciais Arquitectura: Projecto assinado pelos arquitectos João Paciência e Orlando Gaspar Comercialização e construção: Em fase de arranque tos, com tipologias entre o T1 e o T5 Duplex, dispondo de “amplas áreas” e com “materiais de primeira qualidade e acabamentos de luxo”. Estão igualmente disponíveis algumas áreas comerciais. Ao todo, este projecto estende-se por uma área de 42 mil metros quadrados, possuindo quatro entradas, o que confere “grande privacidade aos residentes, tendo em conta que cada piso tem, no máximo, quatro apartamentos”. Existirá ainda um espaço verde com 1.600 m². Inspirado na “vivência própria das Antas”, o empreendimento “encarna uma personalidade contemporânea assente no rigor do projecto, na sua exclusividade e na qualidade de vida”. Foi também esta personalidade que os arquitectos João Paciência e Orlando Gaspar procuraram cimentar no projecto que desenharam para o Antas Première. “O projecto de arquitectura concilia de maneira inteligente, interior e exterior, áreas de estar e áreas de trabalho, luz matinal e luz vespertina”, pode ler-se na memória descritiva. Segundo revelou a Civilria, o empreendimento estará em exposição durante a edição deste ano da Imobitur – Salão Imobiliário e Turismo Residencial do Porto, que se inicia hoje. O grupo Empril estará presente, pela quarta vez consecutiva, no Imobitur - Salão Imobiliário e do Turismo Residencial do Porto. De acordo com os responsáveis da empresa, esta participação deve-se ao facto de o evento constituir-se como “o ponto de encontro entre a oferta e a procura do sector imobiliário”, pelo que o grupo “dará a conhecer os seus mais recentes projectos nos diversos sectores da actividade”, que vão desde o segmento residencial, até aos parques empresariais e industriais. No entanto, o destaque vai para “a apresentação pública da maqueta e o pré-lançamento de vendas do empreendimento Portas da Boavista, uma urbanização residencial localizada na Boavista, nas antigas instalações dos Serviços de Transportes Colectivos do Porto (STCP), entre as ruas de Pedro Hispano e 5 de Outubro”. Este projecto resulta de um investimento de 54 milhões de euros e contempla a edificação de 22 fracções de habitação (entre o T2 e o T4) e comércio. No conjunto, serão 32 mil metros quadrados de construção acima do solo e cuja primeira fase deverá arrancar no segundo trimestre deste ano. No certame, a Empril deverá ainda proceder à apresentação oficial e lançamento de vendas dos edifícios Jardim e Nascente de Vera Cruz, inseridos na Urbanização Quinta de Vera Cruz, que vem colmatar “a necessidade de tipologias T3+1 e T4, bastante procuradas por famílias consolidadas”, em Vila Nova de Gaia. Segundo a empresa, este empreendimento destaca-se pela “qualidade, localização única e excepcional, em conjunto com um jardim de 4.000 m², florido e arborizado”. B.I. Portas da Boavista Promotor: Empril Localização: Nas antigas instalações dos Serviços de Transportes Colectivos do Porto (STCP), entre as ruas de Pedro Hispano e 5 de Outubro N.º Fracções: 220 ( habitação e comércio) Tipologias: T2, T3 e T4 Área: 32.000 m2 de construção acima do solo Valores m2: 2.000€ Volume de investimento: 54 milhões de euros Início de Construção: 2.º trimestre de 2008 (1.ª fase) Jardim de Vera Cruz Promotor: Empril Localização: Gaia N.º Fracções: 40 (39 habitações e 1 loja) Tipologias: T2, T3+1 e T4 Área: 6.750 m2 Valores m2: 1.600€ Volume de investimento: 8,5 milhões de euros Conclusão: 2.º trimestre de 2009 Nascente de Vera Cruz Promotor: Empril Localização: Gaia N.º Fracções: 59 (58 habitações e 1 loja) Tipologias: T1, T2, T2+1 e T3 Área: 6.900 m2 Valores m2: 1.600€ Volume de investimento: 9 milhões de euros Conclusão: 4.º trimestre de 2009 6 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Empreendimento Arranca comercialização do empreendimento Porto de Vista Marc Barros Empreendimento localizado no centro histórico de Gaia resulta de investimento de 23 milhões de euros A Ac-Fimo Imobiliária, empresa que integra o grupo Europa Ar-Lindo, encontra-se a desenvolver o empreendimento Porto de Vista, localizado no centro histórico de Vila Nova de Gaia, devendo a sua comercialização arrancar no próximo mês de Abril. O projecto, que conta com uma área bruta de construção de aproximadamente 17 mil m², assenta num conceito onde a localização é o ponto alto do empreendimento, com vistas privile- giadas sobre a cidade do Porto. “Um cenário que predispõe ao sonho e ao requinte, no melhor que a cidade tem para oferecer, entre rasgos de euforia arquitectónica e paixão estilística”, referem os promotores, que apresentarão o projecto no Imobitur, depois de um acolhimento muito favorável no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL) onde, segundo afirmam, obteve uma receptividade “bastante positiva e animadora, com bastante curiosidade e entusiasmo por parte do público, tendo em conta que o SIL se realiza em Lisboa e a obra situa-se em Gaia”. Por outro lado, “tendo em linha de conta aspectos como os materiais de acabamentos, a qualidade de construção, a localização e a própria arquitectura, o empreendimento encontra-se direccionado para o segmento de classe média-alta”, assinalam os promotores. O empreendimento Porto de Vista conta com 115 fracções, com áreas desde os 80 até aos 250 m², envolvendo as tipologias T1, T2, T2 duplex, T3, T3 duplex, T4 e T4 duplex. Num investimento que rondou os 23 milhões de Comercialização arranca no próximo mês B.I. Porto de Vista Promotor: AC-Fimo Imobiliária SA Localização: Centro histórico Gaia Investimento: 23 milhões de euros N.º de fracções: 115, com áreas entre os 80 e os 250 m2 Tipologias: T1, T2, T2 duplex, T3, T3 duplex, T4 e T4 duplex Início da comercialização: Abril de 2008 euros, o valor médio de venda por m² do Porto de Vista será fixado aquando do início da fase de comercialização. O empreendimento, cuja fase de obra já arrancou, será apresentado em duas fases distintas, sendo que a primeira deverá estar concluída no segundo trimestre de 2009 e a segunda cerca de 12 meses depois. Axis Viana inaugurado no próximo mês de Agosto Pedro Farinha A cidade de Viana do Castelo vai assistir no próximo mês de Agosto à inauguração do novo hotel Axis Viana. Disponibilizando 87 quartos, entre os quais nove suites e quatro quartos devidamente equipados para deficientes motores, esta nova unidade vem aumentar de forma significativa a oferta hoteleira da região do Minho. Filipe Silva, administrador do Grupo Axis Hotéis & Golfe, sublinhou que “Viana do Castelo justifica uma oferta hoteleira maior do que a actual e com mais qualidade, de modo a cotar-se como um dos principais destinos turísticos do país”. Situada a poucos minutos do centro histórico de Viana do Castelo, e ao lado do Parque da Cidade, a nova unidade deste grupo apresenta um volume de construção de 19.478 metros quadrados. O Axis Viana, que pretende assumir-se como “uma das mais modernas estruturas de quatro estrelas do país”, possui restaurante, bar, piscina e esplanada exterior, bem como um Business Center (área de mil metros quadrados), com cinco salas de reunião (até 250 pessoas) e uma zona de exposições com bar de apoio. “As estadas ligadas aos negócios são uma das apostas do Axis Viana, a par de uma forte componente de lazer. O facto de B.I. Axis Viana Novo hotel terá 87 quartos o hotel estar situado na cidade coração do Minho, de riquezas cultural e gastronómica únicas, constitui outra das vantagens da unidade hoteleira, de acesso rodoviário extremamente fácil e rápido”, indica um comunicado do Grupo Axis Hotéis & Golfe. Outra das valências desta unidade será o Axis Wellness, um espaço com 2.600 metros quadrados de área e que compreenderá duas piscinas, sauna, banho turco, sala de musculação e aparelhos de cardio fitness, programas de relaxamento, massagem e diversos tratamentos. A estrutura do novo hotel é “já bem visível para quem entra em Viana pelo lado do rio Lima, mesmo junto ao monte de Santa Luzia, apresentando fortes traços de arquitectura contemporânea – com evidência para o vidro, o alumínio e a pedra – que não dei- xam ninguém indiferente”, acrescenta o mesmo documento, que dá ainda conta de que serão criados cerca de 70 postos de trabalho directos e indirectos. Esta unidade hoteleira prevê para o primeiro ano de laboração uma taxa de ocupação a rondar os 50 por cento. Promotor: Grupo Axis Hotéis & Golfe Localização: Viana do Castelo Volume de construção: 19.478 metros quadrados Hotel: 87 quartos, restaurante, bar, piscina, esplanada exterior, Business Center (com cinco salas de reunião e uma zona de exposições com bar de apoio), Axis Wellness (duas piscinas, sauna, banho turco, sala de musculação e aparelhos de cardio fitness, programas de relaxamento, massagem e diversos tratamentos) Taxa de ocupação: 50 por cento no primeiro ano FUSÃO CRIATIVA INOVAÇÃO E CULTURA BOM SUCESSO D E S I G N R E S O R T, L E I S U R E , G O L F & S PA ARQUITECTURA E NATUREZA ÓBIDOS I POR TUGAL COSTA DE PRATACLUBE DE TÉNIS E PADDLE LAGO DE PESCASEGURANÇA 24 HORASPRAIA PRIVADALAVANDARIABABY SITTINGCENTRO DE DESIGN SUPERMERCADOSERVIÇO DE ENTREGA DE MEDICAMENTOSFLORESTA E LAGOS2 CAMPOS DE GOLFE ASSISTÊNCIA MÉDICA CICLOVIA E CLUBE DE VELAPROJECTO PINATMPERTO DE ÓBIDOSALUGUER DE BICICLETASCAMPO DE FUTEBOL RELVADO23 ARQUITECTOSPARQUE INFANTILSERVIÇO DE RENTABILIZAÇÃO DE IMÓVEISCIRCUITO MANUTENÇÃOSHUTTLE PERMANENTE HOTEL E SPA ZONA COMERCIALHELIPORTOTABACARIA PISCINASHOTEL DE ANIMAISSERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE JARDINSASSISTÊNCIA VETERINÁRIAANFITEATRO AO AR LIVRECICLOVIA STAND DE VENDAS Bom Sucesso - Vau 2510-662 Vau - Óbidos Tel. 00 351 26 296 9470 Fax 00 351 26 296 9690 LISBOA Rua Alexandre Herculano, 2 - 3.º Esq. 1150-006 Lisboa Tel. 00 351 21 330 3430/31 Fax 00 351 21 314 2982 PORTO Av. da Boavista, 2881 – 1.º sala 2 4100-136 Porto Tel. 00 351 22 615 0037 Fax 00 351 22 615 5651 www.bomsucesso.com.pt Developer: 8 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Empreendimento Mosteiro de Arouca vai ter unidade hoteleira na ala Sul Rui Pedro Lopes Concurso público para parceria público-privada lançado. Preço base é de cinco milhões de euros A Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) lançou um concurso com vista ao estabelecimento de uma parceria público-privada para a instalação e exploração de uma unidade hoteleira na ala Sul do Mosteiro de Arouca. Dividido em duas fases, este concurso terá um preço base de cinco milhões de euros e será conduzido pela Câmara Municipal de Arouca. Na primeira fase, de acesso público, os interessados poderão apresentar as suas candidaturas, acompanhadas de documentos que fundamentem a sua capacidade e experiência técnica em projectos semelhantes, bem como a sua capacidade económicofinanceira. Entre os critérios que deverão presidir à escolha de cinco candidaturas, as quais transitarão para uma segunda fase, contam-se a experiência na concepção, exploração e construção de projectos de natureza e complexidade semelhantes. A segunda fase terá início com a apresentação de estudos prévios da unidade hoteleira, por parte das entidades seleccionadas, a que se seguirá GRçTIS com o Pblico Personalidades Portuguesas do Sculo XX em relatos concisos. GR çT IS Am C an Bio ade h rn So Ama grfi o uz de co a-C u a d rdo e so . ! " # $ & Número 5.000 m2 é a área da ala Sul do Mosteiro de Arouca a divulgação das propostas comerciais integradas. Segundo a DRCN, a adjudicação será efectuada à “proposta economicamente mais vantajosa” e que observe os seguintes factores: nível de qualidade e perfil do estabelecimento hoteleiro, qualidade da intervenção arquitectónica, intervenções complementares que integrem a proposta, nomeadamente ao nível do Mosteiro, estrutura financeira, prazo de exploração proposto e retribuição ao concedente. A ala Sul do Mosteiro de Arouca compreende uma área de cerca de 5.000 m². Sobriedade de fachadas Fundado no século X em honra de São Pedro, o Mosteiro de Arouca, considerado um dos mais ricos do país, pertenceu em tempos à Ordem de Cister. “O conjunto edificado apresenta uma planta rectangular composta, com eixo maior orientado de Norte para Sul, desenvolvendo-se em torno do claustro e de dois pátios longitudinais”, indica o comunicado da DRCN. Composto por corpos de três pisos, e quatro nos torreões, este imóvel, nas mãos do Estado desde 1910, revela “uma grande uniformidade e sobriedade de fachadas”, incluindo “uma cerca murada com uma área de aproximadamente 2,5 hectares”, acrescenta o mesmo documento. O Mosteiro acolhe actualmente várias instituições, nomeadamente a Igreja, a Irmandade da Rainha Santa Mafalda (Museu de Arte Sacra e Centro de Documentação D. Domingos Pinho Brandão) e várias associações locais. 10 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Empreendimento Residências do Paço II com conclusão prevista para Maio Pedro Farinha B.I. Residências do Paço II 75 por cento dos apartamentos já estão comercializados. Projecto está situado nas proximidades do centro de Braga A FDO Imobiliária anunciou que o empreendimento Residências do Paço II, em Braga, deverá estar concluído no próximo mês de Maio. Segundo a promotora nortenha, já foram comercializados, até ao momento, cerca de 75 por cento dos apartamentos disponíveis. Composto por 24 apartamentos (tipologias entre o T2 e o T4) e duas lojas, este projecto destaca-se pela “tranquilidade do local onde se insere”, próximo do centro de Braga e do Paço Episcopal, e pela “facilidade de acesso às entradas e saídas” da cidade. A arquitectura exterior e o design interior são duas das marcas distintivas identificadas pelos responsáveis da promotora do Residências do Paço II, que apresenta uma “forte tradição arquitectónica urbana” conjugada com “traços contemporâneos mais marcantes”. Além da arquitectura, a “funcionalidade, o conforto e a exclusividade marcam forte presença neste empreendimento singular”, que está direccionado para “pessoas solteiras ou famílias, com gostos modernos e exigentes que privilegiam a vivência da cidade”, pode ler-se num comunicado da FDO Imobiliária. A escolha dos “melhores equipa- FDO Imobiliária promove empreendimento mentos” foi uma das principais preocupações da promotora, que optou por aquecimento central, pré-instalação de ar condicionado e de aspiração central, isolamento térmico e acústico, móveis de cozinha lacados, cabine de hidromassagem no WC ou louças sanitárias suspensas. Os apartamentos, virados a nascente e poente e com “excelentes vistas direccionadas para o Monte do Bom Jesus e Sameiro”, dispõem de soalho em madeira maciça. Sublinhe-se que os apartamentos T3 e T4 contemplam um lugar de garagem, com capacidade para duas viaturas. Entretanto, foi também já apresentado o andar modelo deste empreendimento. Da autoria da empresa Hestia, o projecto do andar modelo “privilegia elementos singulares, como o couro, o aço, as madeiras lacadas, espelhos e os polímeros, criando assim um ambiente ímpar, elegante e contemporâneo”. Além disso, “o mobiliário de design não deixa margem para dúvidas quanto à qualidade da decoração: peças de autor de Phillipe Stark, Ingo Maurer, Jorge Pensi, Lievore Altherr Molina, Alberto Meda e Paola Rizzato marcam o interior do apartamento, onde a combinação de cores da ardósia e do couro proporciona um efeito estético ímpar. A continuidade visual é conferida por tecidos de algodão, linho e lã, utilizados nos estofos, nas carpetes e nas cortinas”, acrescenta o comunicado. Promotor: FDO Imobiliária Localização: Braga Oferta imobiliária: 24 apartamentos (entre o T2 e o T4) e duas lojas Equipamentos: Aquecimento central, pré-instalação de ar condicionado e de aspiração central, isolamento térmico e acústico, móveis de cozinha lacados, cabine de hidromassagem no WC ou louças sanitárias suspensas Comercialização: O empreendimento tem 75 por cento dos apartamentos colocados Conclusão: Prevista para o mês de Maio Bascol apresenta segunda fase do Portosol “não há nada melhor do que visitar um andar completamente decorado para se ter uma ideia mais realista de todas as dimensões, espaços e iluminação” dos apartamentos. Sobre a construção, Gonçalo Costa, responsável pela direcção da obra, já veio dizer que, “a partir de agora, nenhuma das três torres deixa transparecer sinais de ‘obra’, sendo uma clara antevisão da conclusão da empreitada”. Pedro Farinha A Bascol vai lançar, durante a Imobitur, que tem início hoje, a segunda fase do projecto Portosol. Dividido em dois edifícios com nove pisos cada, este novo complexo habitacional integra 83 fracções, com tipologias entre o T1 e o T5. Depois do “notável sucesso alcançado na primeira fase”, a Bascol dá assim início a uma nova fase de desenvolvimento do projecto, localizado no centro geográfico do Porto, junto ao Parque da Prelada. Para já, as informações sobre o novo complexo ainda são escassas, contudo os princípios orientadores da primeira fase deverão manter-se, ou seja, “um produto que se distinga no mercado, oferecendo qualidade acima da média, numa localização ímpar e com preços convidativos”. Quanto à primeira fase do Portosol, as expectativas da promotora foram ultrapassadas. “É com enorme orgulho e uma grande satisfação que constato o sucesso desta operação na cidade do Porto”, referiu António Bastos, presi- Novo complexo habitacional integra 83 fracções dente do Conselho de Administração da Bascol, que não tem dúvidas de que este empreendimento “tem sido uma verdadeira referência para o grupo e para o sector imobiliário no Norte, quer ao nível da organização de toda a operação, quer ao nível da rápida execução da obra e cumprimento dos prazos estipulados”. No total, esta primeira fase de de- senvolvimento compreendeu 100 fracções, divididas entre 76 habitações (T2 a T4) e 24 lojas, com áreas que vão desde os 30 aos 600 m². O andar modelo – um T4, que fica no 4.º andar da torre F – foi recentemente apresentado. Para a promotora, Outras apostas Além do Portosol, a Bascol está neste momento a desenvolver outros projectos em território nacional e em Angola. “Os projectos em desenvolvimento em Portugal e Angola permitem à Bascol assumir-se como um importante promotor imobiliário”, pode ler-se num comunicado deste grupo, que além da promoção, dedica-se também à construção civil e obras públicas e à gestão de património. O condomínio Zen é um dos projectos em destaque na actual carteira de investimentos da empresa. Localizado em Coimbra, na urbanização Quinta da Portela, este condomínio privado de luxo dispõe de 154 apartamentos (tipologias T0 a T5). Mais a Norte, na cidade do Porto, esta empresa encontra-se a reabilitar um edifício já existente, que será transformado no empreendimento Cerca 80. Apresentando uma arquitectura moderna, da autoria de Sebastião Moreira, este produto imobiliário compreende “excelentes áreas e acabamentos, além de uma fantástica vista sobre o rio e o mar”. O turismo residencial está igualmente na agenda da Bascol. O Douro 41, que estará também em destaque nesta edição da Imobitur, vai nascer junto ao rio que lhe dá o nome e inclui um hotel Quinta das Lágrimas e um conjunto residencial de segunda habitação que “se desenvolve nos socalcos do monte em total harmonia com a natureza”. No capítulo da internacionalização, Angola foi a primeira paragem. Já em construção está o Condomínio de Belas, um projecto que representa um investimento de 70 milhões de euros e contempla uma área de edificação de 51.700 m². Albufeira/Cerro d’Águia: Moradia em banda, localização exclusiva c/ vistas mar. Áreas constr. 190 m2, 3 qtos., 3 wc, salão c/ lareira, cond. c/ 2 piscinas, cozinha totalm. equipada. ID-No.: 1098577 . Preços a partir de € 405.000 . Tel.: 289 583 000 Albufeira/Montechoro: Bonita e confortável moradia c/ óptima local. Área constr. 275 m2, área terreno 800 m2, 3 quartos, 3 wc, lareira, garagem, sauna, piscina aquecida. ID-No.: 1141784 . 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Tel.: 255 531 300 [email protected] • AMI 7090 • Penafi[email protected] Penafi[email protected] • AMI 8115 • [email protected] • AMI 8115 • www.engelvoelkers.pt Áustria • Bélgica • Chile • Croácia • Chipre • República Checa • França • Alemanha • Grã-Bretanha • Hungria • Irlanda • Itália • Luxemburgo • Portugal Roménia • Eslovénia • África do Sul • Espanha • Suíça • Tailândia • Turquia • EAU • EUA • Grécia • Argentina 12 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Empreendimento Dovhe desenvolve parque empresarial Oceanis Marc Barros Projecto foi o primeiro do país a candidatar-se às certificações DomusQual e DomusNatura Edifício do Parque com 30 por cento dos apartamentos vendidos Pedro Farinha Construção do empreendimento teve início em Dezembro de 2007 e deverá estar terminada dentro de 30 meses O presidente da RAR Imobiliária, José António Teixeira revelou ao PÚBLICO Imobiliário que o empreendimento Edifício do Parque tem já 30 por cento dos seus apartamentos comercializados. José António Teixeira informou ainda que a construção deste projecto teve início no passado mês de Dezembro, sendo o seu prazo de execução de 30 meses. Localizado na zona nobre de Matosinhos Sul, junto ao Parque da Cidade, o Edifício do Parque é um empreendimento que se destaca pelos “pormenores de construção” e pela sua forma de implantação em U, onde uma extensa mancha verde de jardim é predominante. José António Teixeira não tem dúvidas de que “a nobreza deste projecto residencial está integralmente ligada à sua localização estratégica, tendo como repercussões a escolha e conjugação dos materiais aplicados, quer no interior como no exterior”. O empreendimento é composto por 117 apartamentos (tipologias entre o T1 e o T5+1), distribuídos por seis pisos, e caracteriza-se por apresentar uma solução arquitectónica em que o exterior do edifício em vidro, juntamente com as grandes aberturas das A promotora espanhola Dovhe construirá em Porriño, na Galiza, o parque empresarial Oceanis. Com uma área de 100 mil metros quadrados, a estrutura será capaz de acolher 60 empresas e permitirá a criação de dois mil postos de trabalho, como explicou Alfonso Viñas, presidente desta sociedade sediada em Vigo. O projecto resulta de um investimento de 36 milhões de euros e incluirá um centro de negócios de 17 mil metros quadrados com heliporto próprio para a deslocação de directores, bem como 1.500 lugares de estacionamento. As primeiras naves serão entregues em 2009 e a área central de negócios estará operacional no ano seguinte. O projecto Oceanis foi apresentado como o “parque industrial do século XXI”. Esta área distribuir-se-á em duas zonas: uma fase norte, que contará com um total de 27 naves de 700 metros quadrados cada, e uma fase sul, que terá 33 naves de 500 metros quadrados cada. Para já, da parcela norte foram comercializados cerca de 40 por cento dos espaços. Entre ambas as parcelas será instalado o centro de negócios, um edifício de seis pisos e 18 metros de altura que, além do heliporto, incorporará um auditório de 360 lugares, bem como salas audiovisuais e dois restaurantes. Os espaços deste centro de negócios rondarão entre os 20 e os 2.000 metros quadrados. O preço médio por m² rondará os 1.200 euros. Contudo, o aspecto mais importante deste empreendimento é a sua localização, uma vez que é seu objectivo tornar-se num ponto privilegiado de rotação do comércio entre Portugal e a Galiza, dada a sua proximidade ao Porto de Vigo, ao aeroporto de Peinador e infra-estruturas rodoviárias. A intenção da sociedade promotora é a de expandir a marca Oceanis por todo o Eixo Atlântico, para o que estão previstos novos espaços em Santiago de Compostela, Corunha e no Norte de Portugal. Além destes, a Dovhe possui ainda terrenos em Portugal, Cabo Verde, Uruguai, Brasil e República Dominicana, entre outros países. Medisertã - ComprarCasa comercializa imóveis e terrenos no coração do Zêzere Pedro Farinha janelas e varandas, permite optimizar a localização do imóvel, com vistas que se cruzam entre o mar e o Parque da Cidade. O Edifício do Parque, desenhado pelo arquitecto Rogério Cavaca, dispõe de piscina no último piso com cobertura envidraçada, que permite o seu usufruto durante todo o ano, sala multiusos ideal para festas, ginásio, átrios e jardins na área envolvente. Projecto certificado Este projecto foi o primeiro do país a candidatar-se às certificações DomusQual e DomusNatura, da SGS Portugal. “Já andávamos à procura de um produto nestes moldes que pudesse certificar o nosso projecto, ao nível da sustentabilidade e das preocupações ambientais”, assinalou José António Teixeira, considerando que a escolha desta certificação foi a “melhor maneira de potenciar o nosso produto” e de “dar-nos mais tranquilidade no pós-venda”. Para o presidente da RAR Imobiliária, este são dois “conceitos inovadores e diferenciadores”, que “nos ajudaram a melhorar o nosso projecto e a fazer dele uma verdadeira referência no mercado”. O DomusQual é uma declaração de conformidade que visa verificar o cumprimento integral dos requisitos legais, regulamentares e normativos e a conformidade da qualidade técnica da construção aplicáveis ao projecto e execução, ao passo que o DomusNatura é uma certificação que conjuga o factor qualidade com factores como a preocupação ambiental, eficiência energética ou a gestão eficiente dos recursos, tendo por objectivo o aumento do conforto e a redução de custos de utilização. “As montanhas e os vales, serpenteados por rios e ribeiros, dão um especial colorido ao conhecido Vale do Zêzere, um local onde pode relaxar e desfrutar do melhor que o campo tem para oferecer”. É neste cenário, quase idílico, que a Medisertã - ComprarCasa está a comercializar um conjunto de imóveis (moradias antigas para reconstrução e já reconstruídas), terrenos para construção de habitações familiares e quintas. Segundo a mediadora imobiliária, esta oferta enquadra-se nas “paisagens em que predomina a cor verde que contrasta com o azul do céu e do rio Zêzere, possibilitando aos amantes dos desportos náuticos e radicais encontrar aqui perfeitas condições para a Vale do Zêzere prática dos mesmos. Poderão ainda desfrutar do ar puro e deixar-se perder na harmonia da paisagem, a qual funciona como uma excelente terapia para repor forças antes do regresso ao trabalho”. Os imóveis e terrenos, com valores a partir de dez mil euros, encontram-se localizados nos concelhos de Tomar, Góis, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Sertã, Vila de Rei e Proença-a-Nova. Para mais informações, a mediadora aconselha uma visita ao website www. comprarcasa.pt/mediserta. www.consultan.com Belém Riverside Gaia Mar Residence T1 a T5+1 Duplex T0, T1, T2 e T3 AMI 804 Av. Boavista - Porto Conclusão: Out 2008 Moradia localizada entre a Av. Gomes da Costa e a Av. Antunes Guimarães. própria para sede de prestígio, sede de um "Private Bank", Consulado ou Clínica. Estacionamento privativo, visibilidade e fácil acesso. Ideal para um Fundo de Investimentos. 96 801 07 77 Lisboa Loft Localizado paredes meias com os jardins de Belém e o Rio Tejo, o Belém Riverside oferece apartamentos com áreas generosas, acabamentos modernos, climatização através de A/C, cozinha Miele totalmente equipada, inseridos num condomínio com piscina e segurança. 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Eduardo Cabrita, que irá falar sobre o Novo Regime de Urbanização e Edificação, este mês entrado em vigor. Não é demais recordar que o Novo Regime de Urbanização e Edificação, ao simplificar os procedimentos das operações nele contempladas, seja pela abolição da figura da autorização, seja pela redução dos casos em que é necessário obter uma licença por oposição ao aumento daqueles em que basta uma comunicação prévia, está a contribuir, de forma decisiva, para a diminuição dos chamados custos de contexto, o que potencia a própria produtividade do sector. E não apenas, como aqui já escrevi, pela erradicação do flagelo de um regime que denomino como o dos entulhos escondidos, ou seja, o regime daquela velha teia de pequenos favores que nos poupava alguma via sacra de corredores burocratizados, sempre sob o espectro de um ilícito que nos era eufemisticamente lembrado quando o destinatário do envelope recheado dizia ser necessário ter muito cuidado com a visibilidade dos entulhos. Com a transparência e a simplicidade dos actos da administração pública - sem prejuízo, entenda-se, da respectiva segurança - tudo se torna mais ético e mais fácil... E basta visitar o stand da APEMIP na IV IMOBITUR que hoje abre na EXPONOR para termos a prova dos benefícios de um SIMPLEX com que sempre sonhámos. Num espaço que denominámos como Praça do Terciário, em pleno stand da APEMIP será possível constituir uma empresa na hora. Nessa Praça do Terciário recebemos, com orgulho, entidades públicas e administrativas que aproveitam o ponto de encontro entre profissionais e público que a IMOBITUR é para divulgar e mostrar os efeitos práticos do SIMPLEX, a par de outras informações, do fiscal ao ambiental, que também interessam às empresas de mediação imobiliária e ao público que as procura. Paredes meias com esta Praça do Terciário reservámos espaço para os três grandes projectos estratégicos da APEMIP o portal CasaYES, a Academia APEMIP e a APEMIP TV. O portal CasaYES, espaço a erguer na Internet, assumese como o grande portal de referência do imobiliário em Portugal, em moldes inovadores e centrados na perspectiva da mediação que é a perspectiva que realmente mais está em sintonia com os interesses do público consumidor. A Academia APEMIP, verdadeira escola para o sector e para a mediação, é o desenvolvimento lógico da nossa vocação formativa bem patente no êxito das graduações APEMIP, uma formação especializada com avaliação selectiva em Empreendimentos, Imobiliário Residencial, Avaliação de Imóveis, Investimentos Imobiliários e em Turismo Residencial e Resorts. A APEMIP TV será instrumento privilegiado de divulgação de produtos imobiliários ao serviço e sob a tutela da própria mediação imobiliária, que unirá todos os interessados sem por em causa a individualidade e os interesses de cada um. Mais uma vez a APEMIP deixará uma marca significativa no IV Salão Imobiliário da IMOBITUR que hoje abre na EXPONOR. E esta presença neste Salão do Norte do País é apenas mais um serviço dos muitos que os mediadores imobiliários prestam. presidente da Direcção Nacional da APEMIP [email protected] Por 1% se ganha....por 1% se perde...! Q Luís Mário Nunes uando no início da actual Legislatura o Governo assumiu contra tudo e contra todos (mesmo contra uma das grandes bandeiras da campanha eleitoral) que necessitava de aumentar impostos, todos ou quase todos se manifestaram contra tal decisão. Naquela data, a justificação apresentada pelo Governo assentava na necessidade de melhorar a receita fiscal do Estado e com isso, controlar as contas públicas que estavam, salvo melhor opinião, “pelas ruas da amargura”. Recordemos que, à data, Portugal estava sob a alçada da “auditoria e finanças” por fazermos parte do lote daqueles que não cumpriam com os critérios de convergência da União Europeia. Decidiu-se o Governo pelo aumento da taxa de IVA de 19% para 21%, o qual teve um imediato reflexo no índice de preços e que fez com que o tradicional cabaz de compras ou fosse mais caro...ou mais reduzido nas quantidades dos bens a adquirir, assumindo o governante, à data, que a justificação era “simplesmente” o controlo das contas públicas. Assim, eis que ontem José Sócrates anunciou o decréscimo deste imposto em 1%, passando dos actuais 21% para os 20%, facto que passará a vigorar já no decurso do segundo semestre deste ano. De acordo com o chefe de Governo, Portugal terá conseguido resultados extraordinários, alcançando um défice de 2,6%, “valor mais baixo desde que somos democracia”. Se Sócrates o diz (“valor mais baixo dos últimos 30 anos”) quem sou eu para contrapor; tanto mais que o Instituto Nacional de Estatística apenas corrobora os comentários do nosso primeiro-ministro. E se assim é...abençoada decisão tomada em 2005 de aumento de impostos; e abençoada porque os pressupostos que estavam inerentes a tal decisão, foram atingidos e ultrapassados. Todos sentimos diariamente tal decisão, mas também penso que hoje todos nos sentimos fortalecidos por vermos que o nosso esforço e sofrimento trouxe compensações para o país. Contudo, não podemos nem devemos esquecer aspectos tão importantes como os actuais níveis de desemprego, a actual instabilidade numa pasta tão sensível como a da Educação (e já não menciono a tão ou mais importante da Saúde já que, aparentemente, os ventos andam mais calmos). Será que já chegámos ao momento de credibilidade que possibilite a baixa de impostos? Ainda há bem pouco tempo importantes economistas da nossa praça (alguns deles afectos à “cor da oposição”) assumiam que não! Por isso penso e tenho receio de que esta decisão de ontem não tenha sido um pouco precipitada; por 1% se ganha...por 1% se perde! E não me refiro a eleições ou a períodos pré-eleitorais, como alguns logo acusaram o Executivo de já estar a fazer com esta tomada de decisão; refiro-me a que se com um aumento de 2% ganhámos (o País) a credibilidade, e a sustentabilidade necessárias, veremos se não corremos o risco de as perder por esta redução de 1%. Não podemos esquecer de que mais do que decisões conjunturais, o país necessita, claramente, de estratégias estruturais, de empreendimentos estruturantes que só se alavancam com um forte músculo financeiro por parte das contas públicas. E se estas começam, pelos vistos, a ficar controladas, e até um pouco folgadas, não seria o momento de perspectivarmos o futuro e criar cadeias de valor acrescentado e estrutural? Só assim se capta capital estrangeiro!Tome-se como exemplo o caso do sector imobiliário e da construção que nos move diariamente e que, como sabemos, costuma funcionar como um excelente indicador da economia. Não seria o momento de se avançar, assumidamente, com obras públicas e com o claro apoio ao sector privado para que sejam criadas as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de importantes sub-sectores como o arrendamento urbano (muito ligado a tudo o que respeita à recuperação e renovação urbana) e, principalmente, o sub-sector do Turismo Residencial? Precisamente hoje, inicia-se o IV Salão Imobiliário e Turismo Residencial do Porto – Imobitur, na Exponor. Um bem-haja à Promevi – Promociones & Eventos Inmobiliários, por ter criado em Portugal um evento de cariz nacional muito focado no dito sub-sector. Talvez não seja de espantar que se trate de uma empresa de Espanha, país onde o Turismo Residencial representa uma enorme e importante fatia do imobiliário transaccionado. Em algumas regiões representa mesmo mais de 80% dos negócios imobiliários. Será a costa espanhola muito mais atractiva que a nossa para o capital estrangeiro? Terá Espanha condições (climatéricas e outras) mais interessantes que o nosso país? Sinceramente, não acredito que tenha; pelo contrário. Provavelmente, a diferença foi que, no momento adequado o país investiu e criou as infraestruturas necessárias para o desenvolvimento deste sub-sector. Acreditemos que esta decisão governamental de descida de 1% do IVA seja interiorizada pelo mercado como a oportunidade de investir onde existe margem de crescimento. Aproveitemos a descida dos custos de produção! Assim como aumentaram justificadamente em 2005, tendencialmente decrescerão agora. Visitem este certame e procurem as oportunidades para crescermos. ComprarCasa, como sempre, estará lá. Acreditamos que estamos para saber tirar proveito destas oportunidades....porque pretendemos continuar a ganhar ....por 1%! Director-Geral de ComprarCasa – Rede Imobiliária da Apemip «luí[email protected] O PÚBLICO Imobiliário errou Na edição da passada semana, no texto «Century 21 Portugal distinguida nos Estados Unidos», era referido que Teresa Neto, da Century 21 Crismonte, atingira, em 2007, uma facturação de 620 mil dólares (quase 400 mil euros) em comissões, quando na realidade esse valor é muito superior (970 mil dólares – 620 mil euros). Aos visados as nossas desculpas. 16 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Mercado T2 e T3 são 60% da oferta residencial no Grande Porto A oferta residencial de apartamentos no conjunto da Área Metropolitana do Porto era, no terceiro trimestre de 2007, cerca de cinco vezes superior à oferta de moradias. Matosinhos e Porto são os dois concelhos onde o número de apartamentos disponíveis, quando comparados com as moradias, atinge um maior peso. Em sentido oposto, Vila do Conde destaca-se na oferta de moradias. As tipologias de apartamentos em oferta mais comuns são os T2 e T3, representando em todos os concelhos mais de 60% do total de alojamentos em venda. O Porto e Matosinhos possuem uma oferta de apartamentos com tipologias T1 ou inferior que representa cerca de 25% do respectivo stock disponível para venda. Quanto aos apartamentos maiores, os T4 ou superior, só ultrapassam os 10% da oferta no Porto. A superfície média dos apartamentos em oferta na Área Metropolitana do Porto é de 118 m2. Espinho e Maia são os concelhos com áreas médias mais elevadas, superando os 122 m2. Pelo contrário, Gondomar e Matosinhos registam áreas médias mais reduzidas, na ordem dos 115 m2. A superfície média das moradias em oferta na região atinge uma área de 266 m2. Nos nove concelhos que constituem esta área metropolitana, o Porto e Vila Nova de Gaia possuem a oferta de moradias com maiores superfícies médias, com áreas de 285 m2 no Porto e 279 m2 em Vila Nova de Gaia. Esta é uma informação com fonte ".1PSUP7BMPSEF0GFSUBº"QBSUBNFOUP5 " 1PSUP Confidencial Imobiliário / LardoceLar. com. Usados desaceleram Ao longo dos últimos meses tem ocorrido uma desaceleração na taxa de valorização do mercado de habitações usadas do Grande Porto. Neste mercado, o ritmo de valorização média anual estava em 0,9% em Maio de 2007, tendo aumentado para 1,8% em Agosto. Desde então, tem tido um curso descendente, acabando o ano 2007 em 1,4%. O ano 2008 arrancou dentro da mesma linha, trazendo essa taxa para 1,2%. Nos próximos meses mão se antecipa uma viragem, sendo este o sétimo mês em que a taxa de variação homóloga do Índice Confidencial Imobiliário esteve abaixo da taxa média anual. < &TQJOIP < .BUPTJOIPT < 7JMBEP$POEF < 1wWPBEF7BS[JN < .BJB < 7JMB/PWBEF(BJB < 7BMPOHP < (POEPNBS < < <¼Á½< PP<¼Á½< < 5SJNFTUSF '.".++"40/%+'.".++"40/%+'.".++"40/%+' ± *OGPHSB¾B$PO¾EFODJBM*NPCJMJgSJP'POUF*NPNnUSJDB-BS%PDF-BSDPN ÊOEJDF".1PSUP6TBEPT ÊOEJDF$PO¾EFODJBM*NPCJMJgSJP 0 ÊOEJDF $PO¾EFODJBM *NPCJMJgSJP NFEF B WBMPSJ[BmkP SFTJEFODJBM SFDPSSFOEP h JO GPSNBmkPEPQPSUBMJNPCJMJgSJP-BSEPDF-BS DPN RVF FN DBQUPV B JOGPSNBmkP QSPWFOJFOUF EF FNQSFTBT EF NF EJBmkP "TTFOUB OVNB NFUPEPMPHJB RVF DPOUFNQMBNFDBOJTNPTEFBKVTUBNFOUPEF RVBMJEBEFOPNFBEBNFOUFFTUSBUJ¾DBmkPF DgMDVMPEFQSFmPTIFEwOJDPT " Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á ± ÊOEJDF$PO¾EFODJBM*NPCJMJgSJP 5BYBEFWBSJBmkPNnEJB|MUJNPTNFTFT + ' . " . + + " 4 0 / % + ' . " . + + " 4 0 / % + Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á Á ± .nEJB.wWFMEF.FTFT ± .nEJBEP*$* Agora pode ver e ouvir toda a informao do Suplemento Imobilirio do Pblico s 4»Feiras, na Pblico Imobilirio o novo programa sobre o sector Imobilirio que o jornal Pblico apresenta, a partir de 5 de Maro, todas as 4»Feiras na RTPN canal 8 do Cabo. Produzido com o mesmo rigor e qualidade que o suplemento Imobilirio j o habituou, o Pblico Imobilirio exibe as principais novidades e tendncias assim como a informao mais actual dos mercados imobilirios, nacionais e internacionais. No perca s quartas, o Suplemento Imobilirio GRçTIS com o Pblico e o Pblico Imobilirio a partir das 19:45 no canal RTPN. Patrocnio: 18 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Imobitur abre hoje as portas da sua quarta edição Pedro Farinha Número Certame decorre até ao próximo domingo e espera receber cerca de 25 mil visitantes. Norte de Portugal e costa peninsular espanhola em destaque A quarta edição do Imobitur – Salão Imobiliário e Turismo Residencial do Porto abre hoje as portas ao público, na Exponor. O certame, que destacará o Norte de Portugal e a costa peninsular espanhola, vai contar com mais de 200 empresas expositoras e espera receber até ao próximo domingo cerca de 25 mil visitantes. José Enrique Elvira, director do Imobitur, anunciou, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, que os objectivos para a edição deste ano passam por “fortalecer o posicionamento do evento como espaço de referência para empresas, profissionais e instituições vinculadas ao sector imobiliário português” e “consolidar a feira como o escaparate que reflecte o dinamismo que se regista neste sector”, ao que, “em grande medida, lhe corresponde conceber os espaços urbanos e residenciais do futuro”. O Imobitur foi “desenhado para agilizar os contactos entre todas as partes implicadas no mercado imobiliário, desde o promotor ao cliente final”, garante José Enrique Elvira, que não tem dúvidas de que este certame tem “argumentos suficientes para confirmar que ganhou, por direito próprio, um espaço no panorama imobiliário português”. Por outro lado, “é tam- 20 mil metros quadrados será a área aproximada de exposição do Imobitur Os números do Imobitur 2008 Edição deste ano conta com cerca de 200 expositores bém certo que, num sector tão competitivo e, por vezes, tão vulnerável como o imobiliário, não se pode baixar a guarda e é preciso que cada ano dotemos de novos conteúdos e serviços um evento com estas características”, acrescenta. Para esta quarta edição, que ocupará os pavilhões 2, 3 e 4 do recinto da Exponor, as estimativas da organização (Promevi) apontam para a presença de mais de 200 empresas expositoras nos cerca de 20 mil me- tros quadrados de área de exposição. Ao nível do número de visitantes, são esperados 25 mil, dos quais “30 por cento serão profissionais”. Na edição deste ano, a Promevi quer “reforçar a sua proposta geral, fortalecendo cada uma das áreas que vimos desenvolvendo”. Assim, serão destacados “os segmentos da primeira habitação, escritórios e turismo residencial” do mercado imobiliário do Norte de Portugal, o turismo residencial “na costa Sul e Este da Península”, “as oportunidades de investimento em outros mercados” e “o intercâmbio de experiências profissionais e o debate sobre o sector que terão lugar nas jornadas técnicas e conferências”. Neste âmbito, José Enrique Elvira enfatizou que “é fundamental que existam espaços dedicados ao intercâmbio de experiências”. Por essa razão, o evento integrará um “programa paralelo que permitirá que todos os agentes implicados no sector possam analisar o presente e o futuro do mercado”. Três edifícios da Refundos em comercialização Pedro Farinha As consultoras imobiliárias Worx e Jones Lang LaSalle foram mandatadas pela Refundos para comercializar, em regime de exclusividade, um conjunto de três edifícios localizados em Alfragide – Edifícios Prime, Córdova e Alfragide. Composto por nove pisos, oito dos quais para escritórios, o Edifício Prime possui um “excelente rácio qualidade/ preço”, dispondo de três elevadores, tecto falso, sistema de ar condicionado e ventilação, pavimento de escritórios sobre-elevado, sistema de detecção e combate a incêndios e gerador de emergência. O Edifício Prime, que contempla 283 lugares de estacionamento, apresenta áreas para arrendar desde os 170 até aos 2.370 m², no caso dos escritórios, e 700 m² para comércio. Já o Edifício Córdova, com uma área bruta de 7.790 m², é constituído por dois lotes contíguos e compreende quatro pisos de armazéns e escritórios. “O imóvel disponibiliza um escritório para arrendar com a área de 1.100 m², destacando-se, a nível de equipamentos e acabamentos, três elevadores, tecto falso, sistema de ar condicionado, pavimento dos escritórios sobre-elevado e sistema de detecção e combate a incêndios”, adianta um comunicado conjunto destas duas consultoras. Por seu lado, o Edifício Alfragide, que se encontra numa zona adjacente ao Edifício Prime, é composto por dois pisos para escritórios, apresentando 1.400 m² de área bruta e ainda 32 lugares de estacionamento no exterior. Entre as principais características, contam-se o tecto falso, o sistema de ar condicionado, o pavimento em soalho plano e laminado e o sistema de detecção de fumos. Este imóvel tem “uma excelente imagem corporativa” e a área total de 1.400 m² destina-se a um único inquilino. Imóveis estão localizados em Alfragide Organização: Promevi, em conjunto com a Exponor e Vida Imobiliária Dias da exposição: 27 a 30 de Março Local: Exponor, no concelho de Matosinhos N.º de visitantes: 25 mil (estimativa) N.º de expositores: 200 (número provisório) Área de exposição: 20 mil metros quadrados, distribuídos por três pavilhões Manifestações paralelas: IV Conferência Imobitur e várias jornadas técnicas Grupo Formal Profissionalismo e Qualidade www.casasformal.com Procura um imóvel? www.casasformal.com encontra uma série de imóveis criteriosamente seleccionados Visite o site da Formal em www.formal.pt e encontre a casa dos seus sonhos Tel.:229 399 513 www.casasformal.com soluções imobiliárias com a sua medida. Tel.: 229 399 513 E-mail: [email protected] T4 Dúplex - Campo Alegre T4 - Foz do Douro T3 - Matosinhos Sul Cond. fechado c/ sauna, piscina, court de ténis, parque infantil e com 5000m2 de jardim. 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Coz. em mármore negro equipada € 1.000.000,00 (A. 6627) Formal - Tel.: 229 399 513 20 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Gaia requalifica frentes de mar e rio Requalificação da marginal ribeirinha e de mar de Gaia são prioridades. Recuperação do centro histórico em parceria com sector do Vinho do Porto avança Marc Barros A Câmara Municipal de Gaia lançou o projecto e programa do concurso público para a conclusão da intervenção na frente marítima do concelho, nas zonas de Salgueiros e Madalena. Tratam-se dos dois restantes trechos da marginal de Gaia que não foram ainda objecto de reabilitação. Segundo o vice-presidente da autarquia, Marco António Costa, a obra está orçada em 6,4 milhões de euros e abrange a regeneração ambiental da zona, tendo para o efeito que se proceder à demolição de mais de 30 construções ilegais que persistem na área dunar. Este é o último troço de intervenção que a autarquia vai lançar na frente marítima e que se conjuga com o plano integrado para a requalificação e aproveitamento turístico dos 15 quilómetros da margem esquerda do rio Douro, a qual deverá envolver um investimento superior a 100 milhões de euros em dez anos. O projecto, que deverá ser apresentado durante o primeiro semestre de 2008, contempla a reabilitação paisagística e ambiental da margem esquerda do Douro, onde deverão ser criadas áreas vocacionadas para desportos náuticos, zonas de lazer, campos de golfe e percursos pedonais. Será ainda criado o conceito de Quintas do Douro, para aproveitamento urbanístico e turístico de algumas das casas senhoriais que existem nas encostas e se encontram degradadas, como definido na última revisão do PDM local. Recuperação do centro O projecto de reabilitação do centro histórico de Gaia terá que passar inevitavelmente pelo sector do Vinho do Porto, uma vez que, como reconheceu Marco António Costa, ”cerca de 70 por cento da área classificada como centro histórico pertence a cinco grandes empresas do sector”. No conjunto, o masterplan elaborado pela Parque Expo para o centro histórico prevê a intervenção numa área de 152 hectares, com um investimento total de 817 milhões de euros, dos quais 604 milhões terão que ser privados. Por outro lado, 35 por cento do investimento previsto destinar-se-á a intervenções no edificado, enquanto que a reabilitação de áreas devolutas absorverá 21 por cento do investimento. No conjunto, a construção nova ocupará 140 mil metros quadrados. Com as intervenções no centro histó- Estratégia AMIGaia promove centros empresariais A AtMIGaia tem vindo a promover, no país e no estrangeiro, o desenvolvimento de quatro parques industriais para instalação de empresas de vocação tecnológica. Neste âmbito, Marco António Costa disse que o investimento, que monta a 60 milhões “mas que poderá ascender a 100 milhões de euros”, visa dotar o território das ferramentas capazes de obter capacidade de inovação e atracção de emprego. Os futuros parques industriais a lançar no concelho são: São Félix da Marinha, Sandim, Perosinho e Barrosa. A primeira destas infra-estruturas é aquela que se encontra em fase mais adiantada. O parque de São Félix da Marinha conta com 109 hectares de área e centro de incubação de base tecnológica. Este equipamento permitirá a instalação de cerca de 50 empresas. A estes juntar-se-ão os parques de Perosinho, com 185 hectares e capacidade para acolher 80 empresas e Sandim, com uma área de 190 hectares, capaz de receber 70 empresas. rico, estima-se um aumento de 6.400 moradores. O prazo de execução contemplado no documento é de dez anos, sendo que o masterplan prevê ainda o regresso de seis mil habitantes à parte mais antiga do concelho. Para já, o presidente da Gaiurb, Fernando Perpétua, adiantou que foi contractualizado o projecto de reconversão dos armazéns de Vinho do Porto da Caixanova que, através da holding Sogevinus, detém as marcas Calém, Burmester, Barros e Kopke. “Foi assinado um contrato com a empresa em 15 de Janeiro último, prevendo um investimento de 150 milhões de euros para reabilitação das suas propriedades, mas cujo montante final está ainda em aberto”. A empresa avançou já com projectos para oito propriedades que totalizam uma área de construção que ronda os 75 mil m². São eles a reabilitação das antigas instalações da Barros & Almeida e transformação em 150 habitações, cujo projecto inicial está a ser revisto para criação de um nicho de residências para estudantes, face à instalação da Escola Superior de Saúde em Gaia; a reconversão do Edifício Casino, da Calém, junto à Ponte D. Luís, para criação de um centro de negócios com escritórios e residências adjacentes e; nas antigas caves Burmester, a criação de um hotel de quatro estrelas com 100 a 120 quartos. Todos estes projectos estão em fase de licenciamento e foram concebidos para execução num calendário que poderá ir até 2009/2010. Também a Sogrape, detentora das marcas Ferreira e Sandeman, projecta um investimento global de 200 milhões de euros na reconversão das suas caves e armazéns. CS Oporto Vintage Por sua vez, o grupo CS apresentou o investimento de 47 milhões de euros na construção do hotel CS Oporto Vintage, que contará com 150 quartos, nas antigas instalações Gran Cruz/ Delaforce, perfazendo uma área total de 32 mil m² de construção. O CS Oporto Vintage perfila-se como o segundo anúncio de investimento hoteleiro previsto para o centro histórico de Gaia, depois do grupo Fladgate Partnership investir 26 milhões de euros no The Yeatman, hotel de cinco estrelas com 84 quartos, um Spa com 10 salas de tratamento, uma piscina coberta e outra no exterior. Ocupará uma área de 30 mil metros quadrados, destacando-se um conjunto de tratamentos de vinoterapia. Todos os quartos e demais espaços terão vista para a cidade do Porto e seu património mundial. A abertura do hotel está prevista para 2009. Por sua vez, o grupo Gran Cruz irá criar um centro multimédia dedicado ao Vinho do Porto, num investimento de três milhões de euros, que englobará auditório, área museológica, zona de degustação e vendas. Já os antigos armazéns da Real Companhia Velha darão lugar a um centro cultural. O espaço foi concessionado à Novopca por 50 anos. A empresa terá agora a seu cargo a recuperação do espaço, projectada para a instalação de uma unidade hoteleira de cinco estrelas com 5.200 metros quadrados de área total, 13 salas de cinema, comércio, auditórios e espaços para o ensino ligados às artes e bares. O projecto, num investimento de 10 milhões de euros, deve contemplar a preservação da chaminé e fachada dos armazéns da Real Companhia Velha, na Avenida Ramos Pinto. 22 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Matosinhos apresenta Praça Maior para criar novas alavancas de dinamização Projecto integra-se no plano de urbanização de Matosinhos Sul criado por Siza Vieira. Sonae e RAR Imobiliária com empreendimentos no concelho Marc Barros A reconversão das antigas instalações da Real Vinícola, em pleno coração da área de Matosinhos Sul, promete ser o grande projecto urbanístico de Matosinhos. Designado Praça Maior, este empreendimento integra já a recente urbanização daquela zona nobre da cidade, cujo plano foi traçado por Álvaro Siza Vieira. A autarquia procedeu assim à aquisição do edifício, que ocupa cerca de 70 por cento de todo o quarteirão compreendido entre a Avenida Menéres e as ruas Sousa Aroso, D. João I e Mouzinho de Albuquerque, com o propósito de criar novas alavancas de dinamização de Matosinhos Sul. O projecto contempla assim a criação de uma Praça Maior segundo o modelo espanhol, com cerca de quatro mil metros quadrados, ladeada pelos edifícios que compõem o perímetro de todo o quarteirão. A proposta passa pela criação de um ponto de encontro da cidade durante todo o ano, já que se perspectiva a sua cobertura durante os meses de Inverno. No edifício poente está prevista a construção de equipamentos na área do turismo e lazer, tais como a instalação de um hotel de charme. Recorde-se que, no total, o plano de urbanização de Siza Vieira engloba uma área de intervenção de 101 hectares, com uma área bruta de construção (incluindo as edificações existentes) de 1.255.174 m². No final, deverão estar construídos 5.000 fogos de habitação, com uma população máxima estimada de 16 mil habitantes. Também nesta zona da cidade, foram aprovados os planos da autarquia matosinhense para a reconversão das antigas fábricas de conserva Algarve Exportadora e Rainha do Sado. O plano inicialmente previsto, aprovado Guilherme Pinto considera que esta solução permitirá a integração daquele quarteirão em 1999, detinha uma potencialidade de construção de cerca de 18.600 m², reduzidos agora para cerca de 15 mil, permitindo a construção de uma unidade hoteleira com seis pisos. O Pedido de Informação Prévia para esta área inclui um hotel, o futuro centro de Ciências e Tecnologias do Mar e habitação. O presidente da câmara, Guilherme Pinto, considera que esta solução permitirá a integração daquele quarteirão, que está já abandonado há anos, na malha urbana da cidade. Efanor reconvertida A Sonae pretende desenvolver um investimento de 170 milhões de euros no projecto urbanístico das antigas instalações da Empresa Fabril do Norte, vulgo Efanor, na Senhora da Hora. O empreendimento conta com uma área de intervenção de 210 mil m², na construção de um complexo residencial de luxo para mais de duas mil pessoas. O seu desenvolvimento será cumprido em seis fases distintas, durante um período de nove anos. Cada fase corresponde ao desen- Matosinhos Requalificação do Teatro Nery concluída em Outubro A Domingos da Silva Teixeira (DST) encontra-se a levar a cabo as obras de requalificação do Teatro Nery, em Matosinhos, num negócio que rondará os 3,5 milhões de euros. Tratase de uma obra com uma área de construção de 800 m2 que envolverá trabalhos de geotecnia, estruturas metálicas, instalações eléctricas e mecânicas e desmontagem e montagem da fachada do edifício. O Teatro Nery, cuja requalificação estará previsivelmente concluída em Outubro de 2008, ficará dotado de mais dois pisos enterrados, que constituirão uma cave, e mais oito à superfície, dada a exigência de construção de uma caixa de palco. A DST está actualmente a executar outra empreitada para a Câmara Municipal de Matosinhos, que diz respeito à concepção e construção da piscina e pavilhão gimnodesportivo de Guifões, um projecto que ronda os três milhões de euros. volvimento dos cinco blocos habitacionais, com um total de 700 apartamentos, cuja conclusão está prevista para o final de 2013. Nessa fase serão também edificados dois equipamentos hoteleiros e um edifício de escritórios. Os projectos dos dois primeiros edifícios ficam a cargo do arquitecto português Alcino Soutinho. O projecto de arquitectura do parque e do jardim público é da responsabilidade de João Nunes. O empreendimento será certificado ambientalmente e ocupará uma área de cerca de 12 hectares, estando prevista a consagração de 50 mil m² para zonas verdes e a criação de um lago biológico. A grande aposta deste complexo reside na utilização de painéis fotovoltáicos, visando assim garantir as necessidades energéticas das zonas verdes, com 450 árvores novas e 20 mil pés de bambu. Igualmente no âmbito deste projecto, a autarquia cedeu à Fundação de Serralves um terreno, avaliado em 1,2 milhões de euros, onde será construído o pólo local do museu, junto ao projecto Efanor. Trata-se de uma área de 11 mil metros quadrados, espaço que será cedido, por um período de 99 anos, à Fundação de Serralves. A construção do novo museu está a cargo daquela entidade e deverá começar já em 2008, prevendo-se que esteja concluído em 2009. Além da área de exposições, o novo museu contará com uma área para restauro e conservação de arte contemporânea. Ainda em Matosinhos, a RAR Imobiliária encontra-se a desenvolver o Edifício do Parque, junto ao Parque da Cidade (ver texto nestas páginas). Segundo Guilherme Pinto, “o projecto situa-se numa zona em que Matosinhos aposta muito, pois trata-se de uma área de fusão entre dois municípios”. Nesse espaço, que hoje é dividido pela Estrada da Circunvalação, “queremos fazer um boulevard, podendo até o Parque da Cidade ser prolongado para Matosinhos”. Outra parte deste projecto, já firmado entre as duas autarquias, abrange a zona do Hospital de S. João, “afundando a Estrada da Circunvalação e criando à superfície uma praça que una as duas cidades”. 24 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Lisboa com bons indicadores no mercado hoteleiro mas ainda longe da Europa Estudo da Cushman & Wakefield revela que capital portuguesa foi a que mais cresceu na Europa ao nível do preço médio por quarto disponível Rui Pedro Lopes A cidade de Lisboa liderou, em 2007, o ranking dos destinos com maior crescimento do RevPAR (preço médio por quarto disponível) na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), com valores na ordem dos 25,5 por cento. Segundo o EMEA Hotels Monitor 2008, da Cushman & Wakefield (C&W), as boas notícias estendem-se a toda a hotelaria nacional que, no ano transacto, registou um crescimento de 10,4 por cento. “O crescimento verificado em Lisboa é justificado não só pela presidência da União Europeia (UE) no último semestre de 2007, mas também pelo aumento do número de turistas que visitaram a capital portuguesa, potenciado pelo crescimento do número e frequências das companhias aéreas low-cost”, afirma Jorge Catarino, partner e director de hotelaria da Cushman & Wakefield em Portugal. A importância das companhias aéreas low-cost para a hotelaria portuguesa é cada vez mais evidente. Só no ano passado, 15,5 por cento do movimento total de passageiros no aeroporto de Lisboa foi gerado por estas companhias. E a tendência é para que este número seja ainda maior em 2008. Apesar deste bom comportamento, Lisboa continua a apresentar valores baixos na maioria dos indicadores (número de dormidas, passageiros e no preço médio dos quartos), quando comparado com os seus parceiros europeus. As regiões do Algarve e da Madeira voltaram a funcionar, a par de Lisboa, como duas das mais importantes alavancas do mercado hoteleiro nacional. No Algarve, onde os voos low-cost já representam mais de 60 por cento do total de tráfego de passageiros, os preços valorizaram cerca de três por cento em 2007, “prevendo-se para 2008 um cenário de crescimento global da actividade turística, concretizada através da melhoria de quase todos os indicadores”, assinala a C&W. “O destino Madeira registou também um ano favorável, tendo em conta o crescimento verificado em todos os indicadores turísticos, não obstante ter registado um crescimento do número de dormidas (3,5 por cento) abaixo da média nacional (5,6 por cento)”, acrescenta aquela consultora, que dá conta de que as companhias de low-cost só começaram a operar no aeroporto do Funchal em 2007, mas ainda de forma muito limitada. Este poderá ser “um novo incentivo ao crescimento e desenvolvimento do sector do turismo na Ilha da Madeira”. Pouco investimento O mercado de investimento hoteleiro não esteve particularmente animado no ano passado, conforme revela o EMEA Hotels Monitor 2008. Assim, Estudo Imobiliário industrial “barato” na Grande Lisboa As regiões do Algarve e da Madeira voltaram a funcionar, a par de Lisboa, como duas das mais importantes alavancas do mercado hoteleiro nacional A capital portuguesa ocupa a 35.ª posição entre os destinos industriais mais caros do mundo, segundo o estudo Industrial Space Across the World 2008, da Cushman & Wakefield. A cidade de Lisboa caiu sete posições em relação ao ano passado, apesar de ter mantido o valor anual do metro quadrado (69,29 euros). De acordo com Ana Gomes, associate e directora do Departamento Industrial da C&W em Portugal, “apesar da estabilidade de rendas registada nos últimos anos, esperamos para o médio prazo uma queda nos actuais valores, resultantes da chegada ao mercado de vários novos projectos um pouco por toda a Grande Lisboa, à excepção da zona industrial Montijo-Alcochete”. A construção do novo aeroporto de Lisboa na zona de Alcochete terá “um grande impacto no mercado industrial da Grande Lisboa”, frisa Ana Gomes. A título de curiosidade, refirase que a zona do aeroporto de Heathrow, em Londres, voltou a ser o destino industrial mais caro do mundo, com o metro quadrado a custar 211 euros. Neste ranking, a capital britânica é seguida por Dublin (159,5 euros/m2/ano) e Tóquio (142 euros/m2/ano). Principais transacções hoteleiras em Portugal 2007 Unidade Nº Quartos Classificação Localização Vendedor Comprador Hotel Globo 71 3 Estrelas Portimão n/a Algarvesol Hotel Penacova 38 3 Estrelas Penacova C. M. Penacova e S.C. Misericórdia Gary McCausland Hotel Caldas Internacional 83 3 Estrelas Caldas da Rainha n/a Hotel Wellington 35 3 Estrelas Figueira da Foz Grupo Salir Jorge Simões Hotel Atlântico 175 4 Estrelas Cascais Stellamare Grupo Ónus Hotel Termas de Monção 60 4 Estrelas Monção Fortes da Gama Tesal Vilalara (50%) 131 5 Estrelas Albufeira Accor Amorim Turismo Farol Design Hotel 34 5 Estrelas Cascais Família Propriurbe Madaleno Rodrigues Hotel Méridien Penina 196 5 Estrelas Portimão Starman JJW Hotels & Resorts Hotel Méridien D. Filipa 154 5 Estrelas Almancil Starman JJW Hotels & Resorts Hotel Infante Sagres 5 Estrelas Porto Família Ferreira Grupo Lágrimas Fonte: Cushman & Wakefield 70 JP Caetano verificaram-se em território nacional apenas 11 negócios, com destaque para a venda, por 25 milhões de euros, do Sofitel Thalassa Vilalara, no Algarve, e para a compra dos hotéis Meridien Penina e Meridien D. Filipa pela JJW Hotels & Resorts. (ver caixa) Um dado curioso neste estudo da C&W é o facto de Portugal ocupar, em termos dos custos de construção de hotéis, uma “posição intermédia” no ranking europeu, o que poderá explicar-se pelos “custos relativamente baixos da mão-de-obra”. Por exemplo, enquanto a construção de um quarto de hotel de cinco estrelas no centro de uma cidade portuguesa poderá custar entre 105 e 137 mil euros, no Reino Unido esse valor situa-se entre os 240 e os 306 mil euros. 26 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Baixa do Porto a caminho da reabilitação Porto Vivo com 37 quarteirões em análise A sociedade de reabilitação urbana apresenta intervenção alargada. Turismo é outra das armas da reabilitação Marc Barros A apresentação das seis Áreas de Intervenção Prioritária (AIP) e a divulgação da Bolsa de Imóveis on-line serão os pontos fortes da participação da Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), no Imobitur 2008. Segundo Ana Martins de Sousa, administradora da Porto Vivo, são 37 os quarteirões que aquela entidade tem actualmente em análise “entre Aliados, Eixo Mouzinho/ Flores e Morro da Sé”. Destes, pormenoriza, “seis estão em estudo, cinco com Projecto Base Documento Estratégico em curso, sete com Projecto Base Documento Estratégico aprovado e 15 com Documento Estratégico apro- vado. A aprovação do Documento Estratégico é precedida de um procedimento longo, de trabalho com os proprietários, passando por várias fases”, esclarece. Além destes, a presença no Imobitur servirá sobretudo para a divulgação dos principais projectos definidos no Masterplan que a SRU tem em curso. Tratam-se das AIP dos Aliados, Sé/Vitória (Morro da Sé), Infante, Carlos Alberto, Poveiros/S. Lázaro e República. Este certame servirá ainda para a divulgação de mais um novo projecto da Porto Vivo – SRU. A bolsa de imóveis patente na Internet (www. portovivosru.pt/bolsaimoveis) tem como objectivo dinamizar, sobretudo, o mercado imobiliário naquela área da cidade e criar uma plataforma de visibilidade entre a oferta disponível e a procura verificada. Segundo Ana Martins de Sousa, o certame “é um foco de concentração de potenciais investidores e interessados no projecto da Porto Vivo - SRU. Por isso é que acreditamos que a Imobitur é um canal de divulgação positivo e abrangente”. Aquela responsável não deixou de fora as chamadas Áreas de Acção Especial (AAE), que, “pela sua importância estratégica, pelo seu posicionamento na cidade, pelo facto de serem projectos âncora no processo de reabilitação urbana, prevê-se que venham a ter um impacto impulsionador para o projecto de reabilitação da caixa e centro histórico do Porto”, nomeadamente Mercado do Bolhão, Praça de Lisboa e a frente ribeirinha. Turismo como alavanca Actualmente estão em fase de obra os quarteirões – piloto de Carlos Alberto e Infante, sendo que nos quarteirões de D. João I e das Cardosas “já foram seleccionados os respectivos parceiros privados para a realização das obras necessárias à sua reabilitação urbana de acordo com as opções estratégicas definidas pelos seus Documentos Estratégicos”. Neste processo, a Porto Vivo conta com o papel especial que poderá ser desempenhado pelo sector do turismo. Depois do anúncio de vários projectos-chave para aquela zona da cidade, como a reconversão do Palácio das Cardosas em hotel de charme ou a instalação de uma unidade low-cost a cargo da empresa easyJet, Ana Martins de Sousa esclarece que “a dinamização do turismo é considerada um projecto alavanca para a reabilitação urbana da baixa da cidade”. Neste sentido, a Porto Vivo - SRU, em parceria com a Grande Área Metropolitana do Porto, encontra-se a desenvolver o estudo «O turismo enquanto factor de sustentabilidade nos processos de revitalização urbana», que define “os fundamentos para a instalação de um Welcome Center da Grande Área Metropolitana”. Além disso, a Porto Vivo lançou, através do seu website, o conceito de Gestão de Área Urbana (GAU), que constitui “mais um dos instrumentos de operacionalização do processo de reabilitação urbana”, como sendo estratégico para “a articulação da intervenção no edificado com as dinâmicas económicas, sociais e institucionais próprias de cada território”. 30 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Actualidade Gaia Finivalor adquire três pisos do Tower Plaza A CB Richard Ellis|Predibisa foi a responsável pela operação de venda de três pisos de escritórios, com 2.200 m², no Tower Plaza Concept Offices à Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários. Localizado na envolvente da Rotunda Edgar Cardoso, o Tower Plaza está integrado no empreendimento Gaia Nova, um projecto da Teixeira Duarte que “combina de forma integrada edifícios de habitação e escritórios com actividades de comércio e áreas de lazer”, pode ler-se num comunicado da CB Richard Ellis|Predibisa. O projecto, inserido na estratégia de qualificação e valorização urbana de Gaia, é “um pólo inovador de serviços estrategicamente localizado, destacando-se pela sua qualidade arquitectónica, modernidade e funcionalidade, pela utilização de materiais nobres e pela harmonia dos diferentes espaços”, acrescenta o mesmo documento. Recorde-se que a CB Richard Ellis|Predibisa fora já responsável, pela venda de um piso de escritórios com cerca de 700 m2 e uma loja com 150 m2 neste mesmo edifício ao Fundo Imorendimento II, gerido pela Imorendimento, no último trimestre de 2007. A Abacus Savills foi responsável pelo arrendamento, no Centro Empresarial de Alverca, da nova delegação da Empresa Transportes Videirinha da Cidade, que irá ocupar uma área de 700 metros quadrados. Segundo Pedro Isidoro, do Departamento Industrial e Logística da Abacus Savills, a “concretização do negócio imobiliário neste parque empresarial foi determinada pela imagem corporativa da empresa, localização, infra-estrutura e valores atractivos de renda”. Construção Serviços da MSF já foram certificados A MSF (Moniz da Maia, Serra e Fortunato - Empreiteiros) foi certificada recentemente pela CERTICON – Associação para a Qualificação e Certificação na Construção, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente. Segundo revela a MSF, esta nova certificação, que abrange a execução de obras de construção civil e obras públicas em território nacional, resulta de uma “exigente política de melhoria contínua” por parte da empresa, que passa “assim a pertencer ao grupo muito restrito de empresas do sector com a certificação a estes três níveis”, pode ler-se num comunicado. Trabalho temporário Allbecon quer atingir break even em 2008 Porto Edifício da Constituição com 60% dos apartamentos vendidos A Habiserve já comercializou 60 por cento dos apartamentos do Edifício da Constituição. O empreendimento integra 36 habitações, com tipologias entre o T1 e o T3, e possui uma “excelente vista” sobre Alverca Empresa de Transportes Videirinha com nova delegação a cidade do Porto. Entre os motivos que explicam este sucesso de vendas, a Habiserve destaca a “sua localização estratégica, mesmo no centro da Invicta” e os “acabamentos excepcionais”, nomeadamente a porta de entrada de segurança, vídeo porteiro, cozinhas “total- mente equipadas”, pavimento flutuante, vidros duplos e caixilharias duplas. O Edifício da Constituição representa um investimento de seis milhões de euros. O Country Manager da Allbecon Portugal, Miguel Evaristo, revelou recentemente que os grandes objectivos desta empresa para este ano passam por atingir o break even e alcançar um volume de facturação na ordem dos quatro milhões de euros, aumentando a sua carteira para 150 clientes. A empresa, agora filial do grupo holandês Olympia, exerce a sua actividade na área do trabalho temporário, onde pretende reforçar o seu posicionamento no mercado nacional. “O trabalho temporário em Portugal vive uma fase de ajustamentos, de alterações em sectores como a indústria e a busca de ferramentas de gestão que proporcionem criação de valor e economias de escala”, notou Miguel Evaristo. Recorde-se que, em 2007, o volume de negócios da empresa foi de 2,5 milhões de euros, o que representou um crescimento de 25 por cento face ao ano anterior. Portugal RE/MAX investe 800 mil euros em nova campanha A RE/MAX vai lançar uma nova campanha institucional que pretende “reforçar o posicionamento de liderança da marca”, sublinham os seus responsáveis. Com um investimento de 800 mil euros, a nova campanha vai centrar-se na “demonstração de resultados da rede e na apresentação do seu principal factor de sucesso: o regime de exclusividade com que trabalha os imóveis em carteira”. Segundo Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, o objectivo da nova campanha, que tem como mote «Em Portugal, ninguém vende mais imóveis do que a RE/MAX», é “capitalizar o rácio de sucesso da marca em Portugal: 2 vendas por hora”. “Se até hoje temos vindo a comunicar que «Ninguém no mundo vende mais imóveis do que a RE/MAX», a partir de agora queremos transmitir que «Em Portugal, ninguém vende mais imóveis do que a RE/ MAX» – é a demonstração dos resultados comprovados da rede em Portugal”, afirma Beatriz Rubio. CENTURY 21 West Life 261 317 711 CENTURY 21 Valormeta PARA VENDA 21 301 37 94 CENTURY 21 Allen & Garrett PARA VENDA 21 410 84 20 CENTURY 21 Focusmed PARA VENDA 21 710 50 00 PARA VENDA MARTELEIRA – LOURINHà RESTELO – TORRES LINDA-A-VELHA CARNIDE – QUINTA DA LUZ Moradia T3 com melhoramentos (há 2 anos). Zona calma. Perto A8, a 5min. da Lourinhã e a 15 de Torres Vedras. Óptima oportunidade!!! 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Em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, Luís Lima, responsável máximo pelo Grupo Formal, revelou o segredo para este sucesso (“alteração à organização da empresa, investimento nas novas tecnologias e aposta em novos mercados”) e falou da aposta ganha que é hoje o mercado brasileiro. Para o futuro, o objectivo passa pela expansão a outros mercados, nomeadamente Angola e Dubai. PÚBLICO Imobiliário – Que balanço faz do ano de 2007 para a Formal? LUÍS LIMA – O ano de 2007 foi muito bom. O Grupo Formal teve um forte crescimento. O volume de facturação foi também excepcional, uma vez que registámos o nosso melhor resultado de sempre. O volume de negócios com que fecharam 2007 aumentou em relação ao ano anterior? O volume de negócios da Formal cresceu, no ano passado, mais de 45 por cento, face ao ano anterior. A crise que se vive actualmente no sector imobiliário condicionou a vossa actividade? Que tipo de estratégia adoptaram para a contornar? A crise do sector imobiliário felizmente não afectou o desempenho do Grupo Formal, que superou os objectivos delineados. Para os excelentes resultados anunciados contribuíram vários factores, entre eles a alteração à organização da empresa, o investimento nas novas tecnologias e a aposta em novos mercados. Esse foi o segredo? Incrementar uma nova organização da empresa apoiada nas novas tecnologias, tem vindo a permitir o crescimento do Grupo Formal, no entanto, outro factor contribuiu para este desenvolvimento: a aposta no mercado imobiliário internacional, nomeadamente o Brasil. Novos mercados e novas oportunidades de negócio são propósitos que temos vindo e vamos continuar a desenvolver. Que projectos destacaria do portfólio actual da Formal? A Formal procura seleccionar criteriosamente todos os imóveis com que trabalha, no entanto, não podemos deixar de destacar, entre outros, o nosso exclusivo «Urbanização Casas da Praia», com uma primeira linha de mar em Leça da Palmeira e com excelentes acabamentos. É um Os projectos Quinta da Avenida Localização Na zona da Boavista, junto ao Parque da Cidade (Porto) Caracterização Inserida num condomínio fechado e com projecto a cargo do arquitecto Eduardo Souto Moura Oferta imobiliária Moradias T5, com 365 m2 e garagem Acabamentos Pré-instalação de alarme, aquecimento central com piso radiante, madeiras de efzélia, WC em mármore com louças suspensas com desenho Souto Moura, cozinha em mármore negro equipada com electrodomésticos Bosch/ Siemens Preços 1.000.000,00 euros Casas da Praia “Tentaremos chegar a novos países como a Noruega, onde existe uma grande percentagem de população envelhecida e com um excelente poder de compra”, afirma Luís Lima projecto único no Porto tanto pela sua localização, como pela sua qualidade. Temos também o condomínio de moradias «Quinta da Avenida», junto ao Parque da Cidade, um projecto do arquitecto Eduardo Souto Moura. Podemos também referir muitos outros empreendimentos, nomeadamente o Edifício Parque, Nautilus Parque, Douro Villa, Foz Palace, Quinta dos Ingleses ou o Verde Park. Disse que pretende apostar em «novos mercados» e identificar «novas oportunidades de negócio». Que mercados e que oportunidades são essas? Vamos fomentar a compra de imóveis em Portugal e no Brasil, reforçando a aposta nos países europeus mas diversificando-a em relação aos países habituais, designadamente a Irlanda e a Inglaterra. Tentaremos chegar a novos países como a Noruega, onde existe uma grande percentagem de população envelhecida e com um excelente poder de compra. O Brasil foi uma aposta ganha? Como é que correu o ano de 2007 para a Formal Brasil? O Brasil superou todas as expectativas e é hoje uma aposta ganha. Este mercado representou cerca de 10 por cento do volume total de negócios do Grupo Formal em 2007. A Formal Brasil (empresa independente do Grupo com sede no Brasil) também obteve óptimos resultados, e as perspectivas para 2008 são prometedoras. Ainda há 15 dias estive no Brasil a fechar um negócio para um grupo alemão de 50.000 hectares no Estado do Maranhão de energias alternativas (neste caso biodiesel), e pediramnos para arranjarmos mais. É um mercado novo e com um grande potencial de crescimento Quais são os objectivos da empresa para este ano? Em 2008, as pretensões do Grupo Formal passam pela consolidação e alargamento ao mercado imobiliário internacional, fortalecendo as parcerias a nível europeu e no Brasil. No entanto, a grande ambição para o futuro do Grupo Formal é a expansão para outros mercados, nomeadamente Angola e Dubai. Pretendemos iniciar já em 2008 estudos nestes mercados. No caso do Dubai, temos uma proposta de parceria de uma empresa espanhola com quem a Formal Brasil tem feito alguns negócios interessantes. Localização Leça da Palmeira Caracterização Projecto com uma primeira linha de mar e com “excelentes acabamentos” Oferta imobiliária Apartamentos T3, com 134 m2, além de lugar duplo de garagem e arrumo Acabamentos Black out eléctricos, aquecimento central com piso radiante, fogão de sala com recuperador de calor, madeiras de efzélia, WC em mármore com louças suspensas, banheira de hidromassagem e cozinha em mármore Preços 252.100,00 euros Formal Brasil Site de parcerias www.brasilinvests.com Os seus clientes procuram imóveis no Brasil? www.formalbrasil.com Compre aqui a sua casa no Brasil Que nós estamos lá Em Portugal 229 399 513 No Brasil (Fortaleza – CE) Tel. (00) (55) (85) 4006 8070 E-mail: [email protected] www.brasilinvests.com é o novo portal imobiliário direccionado para a venda de imóveis no Brasil, Lançado pelo Grupo Formal, cujo objectivo é facilitar as parcerias na venda de imóveis entre a Formal Brasil e os seus parceiros. 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Esta foi a quinta vez que a Deloitte deu a conhecer os resultados do estudo European Powers of Construction 2007, onde anualmente são identificadas as 100 maiores empresas de construção da Europa, sendo também efectuada uma análise à evolução recente e prospectiva deste sector. A análise ao mercado português de construção deixa transparecer os sinais de crise que se têm vivido. De acordo com Miguel Eiras Antunes, da Deloitte, este sector nacional foi “negativamente afectado pelo fraco crescimento económico do país, tendo-se verificado receitas na ordem dos 25 mil milhões de euros no ano de 2006, um decréscimo de cerca de três por cento A Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Nordeste Brasileiro (ADIT Nordeste) fez saber que existem diversos grupos imobiliários e hoteleiros internacionais interessados em investir naquela região. De acordo com Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, os grupos hoteleiros internacionais Aman Resorts e Six Senses Resorts & Spas já anunciaram que vão construir um empreendimento em Morro de Camaragibe, no Litoral Norte de Alagoas. No entender deste responsável, alguns dos investimentos previstos resultam, em grande parte, das “várias acções que a ADIT tem vindo a desenvolver a nível internacional, com parceiros regionais e estrangeiros”, sendo que as próximas acções estão previstas para Portugal, Reino Unido, Espanha, e Irlanda. O secretário de Turismo do Estado de Alagoas, Virgínio Loureiro, não tem dúvidas de que “a região está preparada para captar novos investimentos. A realidade local está mudando para melhor. Não é à toa que novos grupos hoteleiros estão apor- tando no Estado, onde o turismo é hoje uma prioridade governamental”. Entretanto, Felipe Cavalcante anunciou que a terceira edição do Nordeste Invest vai ter lugar entre os próximos dias 28 e 30 de Maio, em Pernambuco. Este é “o mais importante encontro de empresários brasileiros e estrangeiros que pretendam investir no Nordeste do Brasil”, explicou o presidente da ADIT, que é responsável pela organização deste certame, em parceria com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil). “Será um evento destinado a promotores imobiliários, fundos, empresas e bancos de investimento, cadeias hoteleiras e mediadoras e tem como principais objectivos atrair investimentos turísticos e imobiliários e promover o turismo residencial nesta região brasileira”, acrescentou. A edição de 2007 do Nordeste Invest foi, segundo Felipe Cavalcante, “um grande sucesso”. Top 10 das empresas de construção europeias 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º (…) 67.º (…) 100.º Empresa País VINCI Bouygues Hochtief Skanska AB Grupo Ferrovial Eiffage Strabag Koninklijke BAM Groep nv Bilfinger Berger AG Technip França França Alemanha Suécia Espanha França Áustria Holanda Alemanha França Receitas de Construção (M€) 22,310.0 18,970.0 15,508.0 13,564.0 12,351.6 10,704.0 9,430.6 8,646.1 7,508.7 6,926.5 Mota-Engil Portugal 1,092 Soares da Costa Portugal 515.8 (840 milhões) face ao ano anterior”. Ainda assim, Miguel Eiras Antunes sublinha que há “um factor que devemos destacar”, ou seja, que “o sector da construção continua a ser um empregador muito importante na economia portuguesa, representando 10 por cento da força de trabalho em 2006”. O estudo European Powers of Construction 2007 revela que, à semelhança do que sucedeu o ano passado, o Reino Unido continua a dominar a lista das 100 maiores empresas, apesar de serem francesas as construtoras que ocupam os dois primeiros lugares deste ranking (a VINCI e a Bouygues). João Costa da Silva, sócio responsável pela área de Construção da Deloitte, alerta para o facto de que “apesar do domínio britânico em termos do número de empresas no ranking, as dez empresas francesas presentes na lista representam 25 por cento das receitas totais versus um total de 21,9 por cento afecto às empresas britânicas. Isto deve-se à liderança das empresas francesas VINCI e Bouygues, mas também à relativa fragmentação do mercado britânico”. De acordo com este estudo, 83 das 100 empresas presentes no ranking declarou um crescimento nas receitas, sendo que o Grupo Ferrovial (Espanha) foi o que mais cresceu. Pramerica Real Estate Investors compra três projectos à Bouygues Pedro Farinha A Bouygues Imobiliária vendeu três dos seus projectos imobiliários em Portugal à Pramerica Real Estate Investors, por 70 milhões de euros. Deste modo, o Portimão Retail Center, no Algarve, e os edifícios de escritórios Espace e Explorer, situados no Parque das Nações, em Lisboa, passam a estar sob a alçada desta companhia norteamericana. De acordo com Aniceto Viegas, director-geral da Bouygues Imobiliária, este negócio resulta de “uma filosofia de excelência e de qualidade defendida por esta promotora imobiliária”, sendo que “os produtos que desenvolvemos incorporam o know-how e as melhores práticas internacionais desenvolvidas pelo grupo Bouygues, garantindo aos nossos clientes, produtos topo de gama muito atractivos”. Já Fátima Perdigão, directora-geral da Pramerica Real Estate Investors Portugal considera que “colaborar com a Bouygues é sempre um prazer e os activos que eles oferecem ade- Portimão Retail Center quam-se na perfeição ao perfil de elevada qualidade dos nossos fundos”. Com 12 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), o Portimão Retail Center é um projecto que resulta de uma parceria entre a Bouygues Imobiliária e a Lanca SGPS e cuja construção vai iniciar-se brevemente. A sua conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2009. Quanto aos edifícios de escritórios Espace (10.000 m² de ABL) e Explorer (5.000 m² de ABL), a “Bouygues Imobiliária apostou mais uma vez no desenvolvimento de produtos caracterizados pelo excelente rácio de ocupação, pela ausência de pilares interiores, pela luminosidade proporcionada através da transparência das fachadas envidraçadas e pela perfeita optimização de layouts permitida pela modularidade da fachada”. A componente ambiental é também um dos pontos fortes destes dois edifícios, que deverão estar concluídos em 2010. 42 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Resort Pine Hill Residences com marca da Jardim Vista Ipojuca Beach Resort apresenta 75 bungalows e apartamentos Pedro Farinha Pestana Residence comercializa projectos brasileiros em Portugal Rui Pedro Lopes Sala de Vendas em Lisboa foi inaugurada. Ipojuca Beach Resort e Bahia Lodge Residence são as primeiras apostas O Pestana Residence inaugurou recentemente, em Lisboa, a Sala de Vendas dos seus dois projectos de turismo residencial no Brasil. O Ipojuca Beach Resort & Bungalows, em Porto Galinhas, e o Bahia Lodge Residence, em Salvador da Bahia, são as primeiras apostas desta empresa ligada ao Grupo Pestana. No novo espaço agora inaugurado será “possível ver as maquetas dos projectos em comercialização, bem como obter todas as informações relativas aos mesmos. A Sala de Vendas estará aberta ao público de segunda a sexta-feira entre as 10 e as 19 horas e ao Sábado das 10 às 13 horas. Durante estes períodos haverá sempre atendimento personalizado”, pode ler-se num comunicado do Pestana Residence. Os projectos em destaque estão situados no Brasil, onde a empresa decidiu iniciar a sua estratégia de desenvolvimento. Sobre os empreendimentos, José Roquete, administrador do Pestana Residence, declarou ao PÚBLICO Imobiliário que o Bahia Lodge é “um produto mais enquadrado na categoria de resort urbano, a que os brasileiros estão a aderir muito mais”, enquanto o Ipojuca Beach Resort é um “produto claramente de praia que, obviamente, está a atrair mais portugueses”. “Optámos por lançar estes dois projectos ao mesmo tempo para percebermos como é que o mercado responde a cada um deles. Esta experiência será útil para o nosso futuro”, acrescentou. José Roquette não poupa elogios a estes dois produtos imobiliários: “A sua grande mais-valia é algo que até hoje, no mercado brasileiro e no português, ninguém ofereceu. É a primeira vez que aparece um projecto turístico e de turismo residencial formatado de uma maneira competitiva em dois aspectos: como produto de férias e como produto de investimento”. A questão do investimento assume uma especial importância neste contexto. Segundo o administrador, “vamos garantir, durante os primeiros cinco anos, um rendimento de seis por cento/ano, o que permite ao cliente saber, no fim desse período, que já recuperou pelo menos 30 por cento daquilo que investiu. Isso é o mínimo, e significa que se o rendimento gerado for superior, ele recebe mais do que os seis por cento. Aqui, o grande objectivo é que o investimento se pague a ele mesmo”. Além disso, “o que pretende- mos com estes projectos é retirar da segunda casa uma das grandes desvantagens que ela tem. Por exemplo, se eu compro uma casa em Tróia, aquilo que me vem logo à cabeça é que as minhas férias serão sempre em Tróia. Esse é um dos problemas que afasta as pessoas deste tipo de investimentos. No nosso caso, quem compra uma casa num dos nossos projectos terá três semanas por ano para a utilizar, sendo que, numa dessas semanas, poderá optar por um apartamento num dos outros resorts que o Grupo Pestana tem no Brasil”. Projectos no Brasil No que toca aos projectos em desenvolvimento no Brasil, o Ipojuca, Beach Resort & Bungalows consiste num resort integrado que inclui um hotel de cinco estrelas e um empreendimento imobiliário de luxo. Para venda estão 75 bungalows e apartamentos, com nove tipologias disponíveis, com piscina privativa, todas localizadas na primeira linha do empreendimento, junto à praia. Os preços, que variam consoante o m² de cada bungalow e a sua localização dentro do resort, situam-se entre os 142.900 e os 500.000 euros. Já o Bahia Lodge Residence integra um hotel de cinco estrelas (Pestana Bahia Hotel), localizado na cidade de Salvador da Bahia, bem como 94 apartamentos Premium, todos com vista sobre o mar. Possui ainda uma área comum de lazer e piscina, além de um Spa, Kids Club, bar e restaurante. Os preços oscilam entre os 70.000 e os 500.000 euros, dependendo das tipologias disponíveis, que vão do T0 ao T2. A Jardim Vista, de Richard Westcott, encontra-se a desenvolver o desenho e a construção dos jardins do empreendimento de luxo Pine Hill Residences, em Vilamoura, no Algarve. Desenhados pela arquitecta paisagista Sílvia Ribeiro e supervisionados por Richard Westcott, os jardins apresentam, entre as suas características mais notáveis, “terraços com paredes revestidas a xisto que servem de cenário a uma plantação composta por ciprestes italianos, oliveiras, palmeiras Chamaerops e alecrim rasteiro. A entrada é também envolvida por cascatas com três lâminas de água de cada um dos lados, proporcionando a esta área de grande importância som e movimento. O ponto focal da entrada é uma oliveira exemplar, com aproximadamente 400 anos”, indica um comunicado desta empresa de paisagismo. Adjacente à zona subtropical que envolve a piscina encontra-se um anfiteatro relvado que “proporciona aos residentes uma zona alternativa para banhos de sol. Nesta zona encontramos uma grande variedade de árvores, nomeadamente pinheiros mansos, ciprestes e palmeiras (tamareiras, palmeiras de leque e palmeiras de fibra espinhosa – trithrinax), que enquadram as vistas de mar”, acrescenta o mesmo documento. Frutos como o abacate, o pêssego, a romã e o alperce poderão ser colhidos das diversas árvores de fruto plantadas ao longo do jardim. Além disso, o ginásio “desfruta da vista para um jardim zen em que se recorreu a seixo, rochas ornamentais cuidadosamente posicionadas e plantação bonsai. O jacuzzi criado a partir de rocha no interior de uma gruta está rodeado por plantação subtropical onde pontificam as tamareiras anãs e as vistas para o mar”. As actividades de lazer também mereceram especial destaque, sendo que neste capítulo se “podem admirar relvados com relevo, árvores (ficus, oliveiras, ciprestes e pinheiros) entrecruzadas com caminhos em calçada portuguesa com padrões geométricos”. Pine Hill Residences Licenciatura em Gestão Imobiliária ACESSO AO ENSINO SUPERIOR PARA MAIORES DE 23 ANOS (antigo exame ad-hoc) Destinatários: O concurso dirige-se a candidatos que pretendam ingressar no Ensino Superior, contando mais de 23 anos e com o Ensino Secundário incompleto, conforme o estipulado pelo Decreto-Lei 64/2006 de 21 de Março e Regulamento da ESAI, publicado em Diário da República. Processo de Candidatura: As provas de avaliação da capacidade dos candidatos para a frequência no Ensino Superior, consistirão em: - Avaliação curricular; - Entrevista; - Prova escrita sobre um tema da área do conhecimento da Licenciatura, destinada a avaliar competências para o ingresso e progressão no curso. Inscrições abertas para a 2ª. fase: Até ao dia 26 de Maio de 2008 Informações Escola Superior de Actividades Imobiliárias Praça Eduardo Mondlane, 7 C Marvila 1950-104 Lisboa Tel.: 218367010 Fax: 218367019 E-mail: [email protected] Homepage: www.esai.pt Ensino Superior Universitário 44 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Resort Grupo Duarte desenvolve Eden Resort em Albufeira Rui Pedro Lopes B.I. Eden Resort Projecto compreende 198 fracções e deverá estar concluído em 2010. Investimento total ascende a 55 milhões de euros “O paraíso na Terra”. É com esta frase reveladora que os responsáveis do Grupo Duarte apresentam o seu novo projecto, actualmente em construção na zona de Albufeira, no Algarve. O Eden Resort, que se estende por uma área de 11 hectares, representa um investimento de 55 milhões de euros. Esta é a primeira vez que o grupo de Braga aposta num projecto de turismo residencial, o qual marca também o início da sua expansão no território nacional. De acordo com os responsáveis da empresa, cujo core business assenta na promoção, construção e comercialização de edifícios de habitação e escritórios, o objectivo desta estratégia é “alargar o potencial cliente-alvo e ter uma abrangência europeia, através da criação de uma marca no turismo”. E o Eden Resort desempenhará um papel fundamental em todo este processo. Trata-se de um aldeamento turístico de quatro estrelas, com uma densidade de construção de 20 por cento, que compreende 198 fracções, entre moradias T2 (31 unidades), T2+1 (18), T3 (11) e T4 (quatro moradias isoladas, com piscina privativa) e apartamentos T1 e T2 (ambos com 67 unidades residenciais). “O Eden Resort vai marcar a diferença, na medida em que no Algarve existem poucos empreendimentos Resort inspirado na arquitectura tradicional algarvia com uma densidade de construção tão baixa e com tanta qualidade”, assinala João Duarte, CEO do Grupo Duarte, que não tem dúvidas de que este será “um excelente cartão de visita da empresa no sector do turismo residencial”. Recuperando os motivos da arquitectura tradicional algarvia, que marcam uma forte presença neste projecto e que estão “adaptados aos tempos modernos através das soluções de design actual, nomeadamente nos interiores das casas”, o Eden Resort transmite “uma imagem de inovação e prestígio coerente com o seu públicoalvo: classe alta e média-alta”, sublinha Raul Gomes, director de marketing e estratégia deste grupo. Além dos diversos jardins, este projecto integra também cinco piscinas exteriores, uma piscina interior, par- que infantil, Kids Club, campo de jogos, bar panorâmico, restaurante, parque pedonal, minimercado, quiosque café e snack-bar de piscina. A questão dos equipamentos foi uma das grandes preocupações dos responsáveis do Eden Resort, que resolveram “introduzir algumas inovações tecnológicas”, nomeadamente um sistema de comunicações integrado (NONIUS) e um sistema de climatização inteligente (GPACC), que funciona através de painéis solares. Estará igualmente disponível um serviço de segurança 24h. O Grupo Duarte mostra-se muito confiante relativamente à comercia- lização, até porque as expectativas apontam para que a totalidade das fracções possa estar colocada num período de 18 meses. Para o efeito, foi já “estabelecida uma parceria com uma mediadora imobiliária que actuará no mercado nacional e internacional”. Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Holanda e Espanha serão, segundo a empresa, os principais mercados emissores de clientes deste resort. Para promover o projecto, o Grupo Duarte anunciou que irá dispor de um showroom em Braga e de um stand de vendas em Albufeira, estando ainda prevista a realização de um road show nacional e a presença em várias feiras internacionais. O Eden Resort, que está actualmente em fase de construção, tem inauguração prevista para Junho de 2010. Promotor: Grupo Duarte Localização: Albufeira Área: 11 hectares Investimento: 55 milhões de euros Oferta imobiliária: 198 fracções, entre moradias e apartamentos Outras valências: Jardins, cinco piscinas exteriores, uma piscina interior, parque infantil, Kids Club, campo de jogos, bar panorâmico, restaurante, parque pedonal, minimercado, quiosque café e snack-bar de piscina Equipamentos: Sistema de comunicações integrado (NONIUS), sistema de climatização inteligente (GPACC) e serviço de segurança 24h Arquitectura: Projecto inspirado na arquitectura tradicional algarvia Conclusão: Inauguração prevista para Junho de 2010 Vale do Lobo atinge resultado recorde em 2007 Pedro Farinha O empreendimento turístico de luxo Vale do Lobo, no Algarve, registou um valor recorde de 30 milhões de euros nos seus resultados operacionais de 2007, o que revela um aumento de 100 por cento face a 2006. De acordo com os seus responsáveis, o objectivo para este ano é voltar a crescer cerca de 50 pontos percentuais. Diogo Gaspar Ferreira, presidente do Conselho de Administração de Vale do Lobo, sublinhou que “os resultados obtidos durante o último ano reflectem o serviço de excelência e exclusividade que Vale do Lobo proporciona na área do turismo e que posicionam o resort como um destino internacional de qualidade”. Os resultados alcançados ficaram a dever-se “sobretudo à implementação de uma nova gestão para o desenvolvimento e contínuo melhoramento do resort, que só foi possível em virtude do reforço financeiro assegurado por uma nova estrutura accionista”, composta por investidores nacionais e estrangeiros, bem como pela Caixa Geral de Depósitos. Este crescimento verificou-se em todas as áreas de negócio, quer ao nível de resultados quer ao nível de receitas. Por exemplo, na componente imobiliária e de turismo, o crescimento dos resultados foi de 100 por cento, ao passo que no golfe ultrapassou os 300 por cento. “Para os próximos anos temos como desafio a expansão da marca Vale do Lobo a outros mercados, bem como a melhoria contínua dos nossos serviços, por forma a inovar e diferenciar Vale do Lobo no mercado residencial e de turismo de luxo”, sustentou Diogo Gaspar Ferreira. Para concretizar estes objectivos estratégicos, “Vale do Lobo pretende continuar a investir fortemente na melhoria das suas infra-estruturas, fazer um rebranding da marca Vale do Lobo”, bem como, “iniciar a construção do condomínio fechado de Vale de Vale do Lobo conta actualmente com 1500 habitações Santo António e desenvolver o recentemente aprovado projecto em Vale Real, para dar início à construção de um hotel de cinco estrelas com uma cadeia hoteleira de prestígio”. De acordo com o presidente do Conselho de Administração, estima-se que possam ser investidos, nos próximos cinco anos, cerca de 250 milhões de euros, de modo a concretizar estes “ambiciosos projectos”. Recorde-se que o projecto Vale do Lobo conta actualmente com 1.500 habitações e dois campos de golfe, numa área total de 500 hectares. 46 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Decoração Nautica Francis Montesinos desenha colecção de porcelanas A OAT encontra-se a lançar no mercado nacional a colecção de porcelanas Nautica, desenhada pelo autor espanhol Francis Montesinos. Este novo serviço de mesa de porcelana é composto por 41 peças e custa 727 euros. Destacando-se pela sua “linha estética e de design”, a colecção Nautica surge como uma homenagem de Francis Montesinos à cidade espanhola de Valência, que está a receber a famosa competição de vela Copa América. A escolha das cores permite perceber melhor a relação com este tema, sendo que esta é uma das grandes apostas da OAT para 2008. Este produto está já disponível no catálogo da marca para este ano e foi colocado recentemente à venda. Samsung Linha de ar condicionado distinguida em Milão A linha de ar condicionado MB da Samsung foi distinguida com o prémio «Comfort & Design» da MCE/ Expobagno, durante a 36.ª edição da Convegno ExpoComfort, que decorreu em Milão. Segundo revela a Samsung, este prémio é “atribuído pela organização desta feira internacional a todos os produtos classificados como ‘avant-garde’, com especial destaque para a inovação e usabilidade, características consideradas determinantes nos projectos que procuram oferecer a melhor qualidade de vida e bem-estar”. Sobre esta nova linha de ar condicionado, a marca sul-coreana adianta que se trata de um produto com “design ergonómico e tecnologia avançada”, o que “permite purificar e climatizar o ar através de uma gestão inteligente que proporciona conforto e ambientes saudáveis”. Entre as características técnicas, as unidades MB incluem o auto roof shutter que permite ao aparelho fecharse automaticamente para evitar a infiltração de sujidade quando não está a funcionar, o filtro ADN que bloqueia selectivamente os agentes tóxicos realizando uma gestão do ar interior “mais inteligente e eficaz” e a tecnologia micro plasma Ion que irá gerar átomos de hidrogénio activo e iões de oxigénio para melhorar a qualidade do ar interior. smarTouch Lomberg tem nova máquina de lavar louça A Blomberg tem uma nova máquina de lavar louça que funciona com apenas um único botão de toque. A Bloomberg smarTouch apresenta-se com um “design slim, simples e moderno, em preto piano, com painel de controlo por toque e corpo em aço inoxidável à prova de marcas de dedadas”, pode ler-se no documento promocional. “Com a nova máquina da Blomberg, o utilizador só precisa de colocar a louça na máquina e tocar no «único» botão de controlo. Depois, a smarTouch trata do resto. Através dos seus onze sensores, detecta a quantidade e nível de sujidade da louça e aplica o perfil de lavagem mais adequado”, acrescenta o mesmo documento. A máquina, baseada no nível de sujidade da louça, ajusta a temperatura da água de 40 a 70º C, além de ajustar a entrada de água de acordo com a carga de louça. A smarTouch, de classe AAA, consome em média 13 litros de água durante a lavagem. Nova gama Black Collection da Hoover no mercado “Uma nova dimensão de electrodomésticos”. É assim que a Hoover caracteriza a sua nova gama Black Collection, que inclui máquina de lavar roupa (8kg), combinados (No Frost), máquina de secar roupa (8kg) e máquina de lavar louça (15 talheres). “Aliando a tecnologia ao design, as mais recentes novidades da Hoover enquadram-se nas novas tendências das cozinhas, com o negro mate da Black Collection a oferecer um toque de elegância e originalidade único”, revela o documento promocional, que acrescenta: “Estes sedutores electrodomésticos destacam-se ainda pelas elevadas performances, aliados a baixos consumos em termos energéticos”. Caixilharia EuroWindows com fábrica em Braga A EuroWindows acaba de inaugurar uma fábrica de caixilharias na cidade de Braga. Trata-se de uma unidade destinada a produzir janelas sustentáveis com “os mais altos padrões de isolamento térmico e acústico”, num investimento que ultrapassa um milhão de euros. “Esta fábrica tem a particularidade de ser a primeira do sector construída de raiz de acordo com as normas de certificação de qualidade (Norma EN ISSO 9001:2000)”, sublinhou Jorge Martins, directorgeral da EuroWindows, acrescentando que o investimento realizado foi também canalizado para a Sistema Gardena aproveita água da chuva para uso doméstico “formação dos quadros da empresa no nosso fornecedor de matéria-prima, a alemã «Schüco»”. Segundo este responsável, a EuroWindows dispõe de uma “capacidade instalada e de tecnologia única no país”, o que lhe permite “concentrar-se apenas na oferta topo de gama. Neste sentido produzirá apenas uma marca própria, que será anunciada muito brevemente”. Ocupando uma área coberta de 1.000 m2, esta unidade foi dimensionada para o mercado nacional, mas com possibilidade de crescer até aos 3.000 m2 de implantação, até porque é objectivo da empresa apostar na internacionalização. A Gardena quer aproveitar a água da chuva para uso doméstico. Para isso, a marca acaba de lançar no mercado nacional uma solução completa de tanques e bombas de água que tornam possível esse aproveitamento. De acordo com um comunicado da Gardena, “as unidades de pressão são facilmente instaláveis, com um filtro integrado e uma válvula de segurança, para que a água não escoe”, possuindo “um design compacto, com manómetro integral e interruptor de pressão”. “Uma vez instalada, esta unidade é também facilmente operável, graças à grande abertura do filtro e ao prático selector rotativo para as funções. O motor não necessita de manutenção e assegura uma operação ininterrupta”, acrescenta o mesmo documento. Estas unidades estão disponíveis em diferentes capacidades, desde o modelo de entrada, para 2.800 litros por hora, ao topo de gama, com capacidade para 5.000 litros e em aço inox. 48 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Internacional Rússia lidera boom europeu de centros comerciais O continente europeu assistiu à conclusão, em 2007, de mais de seis milhões de m² de novos centros comerciais, o que representa um crescimento de quase um milhão de m² em relação a 2006. Estes números foram revelados na passada semana pela consultora Jones Lang LaSalle no seu relatório Shopping Centre Development. A Europa de Leste liderou este crescimento, com a Rússia a afirmar-se, uma vez mais, como o mercado mais activo (1 milhão de m² distribuídos por 40 projectos inaugurados em 2007). Na segunda posição, aparece a Itália (800 mil m²), seguida da Polónia (700 mil m²), Alemanha, Turquia e Espanha. Neville Moss, Head do European Retail Research da Jones Lang LaSalle, afirmou que “as actuais tendências deverão manter-se nos próximos dois anos”. Além disso, “a oferta futura prevista para a Rússia é espantosa, superando mais de 6 milhões de m² e totalizando cerca de um quarto do SIMA abre portas no próximo dia 8 de Abril Pedro Farinha Feira espanhola deverá contar com 550 empresa expositoras, de mais de 50 países. 1.400 produtos imobiliários em exposição novo espaço planeado a nível europeu em 2008 e 2009”. Este responsável acrescenta ainda que “estão previstos mais de dois milhões de m² de novos espaços na Itália, Turquia e Polónia no mesmo período, enquanto que mercados como o do Reino Unido, Alemanha e Espanha, acolherão mais de 1,5 milhões de m² cada. Em Portugal prevê-se que a oferta de centros comerciais atinja cerca de 550 mil m² de ABL até 2009”. P.F. LEILÃO DE IMÓVEIS GRANDE LEILÃO | PEQUENOS PREÇOS 29 de Março de 2008 às 14 H Hotel Tryp Porto Expo Rotunda da Exponor Leça da Palmeira - Matosinhos O Sálon Inmobiliario de Madrid (SIMA) vai abrir as portas da sua décima edição já no próximo dia 8 de Abril. Este certame decorrerá até dia 12 do mesmo mês no Parque de Feiras Juan Carlos I, na capital espanhola, e contará com alguns expositores portugueses, nomeadamente a Sonae Turismo (Tróia Resort), a Câmara Municipal de Gaia e a Caixa Geral de Depósitos. “A SIMA é hoje considerada a maior feira de imobiliário do mundo, sendo o local privilegiado para se estabelecerem contactos entre profissionais nacionais e internacionais deste sector”, sublinhou Eloy Bohúa, director deste certame. Entre os objectivos para esta edição contam-se o reforço da internacionalização, tanto ao nível do número de expositores, como de visitantes. “A edição deste ano conta a com a presença de mais de 200 empresas estrangeiras e prevemos duplicar o número de visitantes internacionais”, acrescentou este responsável. Outro dos objectivos reside em “dotar a feira de um programa de conferências que satisfaça todas as necessidades dos profissionais que nos visitam” e “alargar o espectro deste evento a outro tipo de áreas e públicos”. A edição deste ano, que contará com a participação de 550 empresas expositoras de mais de 50 países, ocupará uma área total de 80 mil metros quadrados, na qual poderão ser visitados mais de 1.400 produtos imobiliários, o que totalizará uma oferta de 159.067 fogos habitacionais. Os responsáveis da entidade promotora (Grupo Planner) chamam a atenção para a Área Geral do SIMA, onde “estarão as principais empresas, com as melhores promoções e todos os serviços disponíveis no mercado imobiliário”, anuncia o comunicado de imprensa. Entre as áreas temáticas, o SIMAtur funcionará como a montra da oferta turística deste certame, ao passo que a SIMAfutura será o espaço em que “o mercado dará a conhecer as últimas novidades tecnológicas e ambientais, rumo a um futuro mais sustentado”. Já a SIMAcities está reservada para entidades governamentais, cidades, municípios, comunidades autónomas e empresas públicas apresentarem as suas políticas, os seus projectos actuais e os seus planos para futuro. Por fim, na Área Internacional, estarão expostas “as melhores oportunidades de investimento no mercado imobiliário global”. Recorde-se que, no ano de 2007, o SIMA foi visitado por 159.827 pessoas, tendo contado com 801 expositores (dos quais 202 internacionais), distribuídos por 56.854 m² de área de exposição. O seu programa de conferências registou a presença de 3.733 congressistas. Número 80 mil metros quadrados é a área de exposição da edição deste ano do SIMA B.I. SIMA 08 Organização: Grupo Planner Edição: 10.ª Datas: 8 a 12 de Abril Local: Parque Juan Carlos I, em Madrid Área de exposição: 80 mil metros quadrados Pavilhões: 5 Número de empresas expositoras: 550 Áreas temáticas: SIMAtur, SIMAfutura, SIMAcities Junto à Exponor onde decorre a Imobitur 2008 Precisa de Crédito! Fale connosco… Nós damos a solução! T2 – Campo Alegre T2 Duplex - Foz T3 - Francelos 120m², sala lareira, suite,acab.luxo 3 lug. garag, vistas rio. 320.000€ Impecável, terraço 90m², suite, sala 59m², 2 lug. Garag. 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Refª 10690-P 50 • Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 Ambiente Concurso de ideias “Transições no Vale do Ave” conhece vencedores PEDRO BORGES DE ARAÚJO Rui Pedro Lopes Iniciativa surge no âmbito do evento «Arquitectura em Lugares Comuns». Seminário internacional tem início no próximo dia 3 de Abril The Disappearing City. Foi com esta proposta que Pedro Borges de Araújo, Dulcineia Neves dos Santos e Pedro Bandeira venceram o concurso de ideias «Transições no Vale do Ave», organizado pelo Departamento Autónomo de Arquitectura da Universidade do Minho (DAAUM) e pela Dafne Editora. A iniciativa surge no âmbito do evento «Arquitectura em Lugares Comuns», que estas duas entidades têm vindo a promover ao longo dos últimos meses, e que terá o seu ponto alto nos próximos dias 3 e 4 de Abril com a realização de um seminário internacional sobre o tema, em Guimarães. The Disappearing City foi a proposta que apresentou uma “maior capacidade para compreender as questões contemporâneas Tendo como mote a descoberta de “intervenções para um território carente de propostas transversais e, em simultâneo, fazer um levantamento de hipóteses que podem ser extrapoladas para outras situações nacionais e internacionais, conforme revelou ao PÚBLICO Imobiliário, Paulo Cruz, responsável pelo DAAUM, o concurso de ideias, lançado no final do passado mês de Outubro, recebeu 13 propostas. A proposta The Disappearing City acabou por reunir a unanimidade do júri, que disse tratar-se de “uma atitude coerente no conceito, apresentando um discurso contra-corrente e capaz de enunciar as características dos territórios difusos sem um julga- mento apriorístico, fugindo do «olhar comum» e encontrando hipóteses de trabalho optimistas”. Segundo o mesmo júri, formado pelos arquitectos Fernando Seara de Sá, João Ferreira Nunes, Manuel Fernandes de Sá, Pedro Maurício Borges e Marta Labastida, esta foi a proposta que apresentou uma “maior capacidade para compreender as questões contemporâneas que coloca um território destas características, dirigindo o olhar para questões sempre apontadas como problemas e não como novo material de trabalho, ade- quado para abordar as intervenções contemporâneas”. Além da proposta vencedora, o júri decidiu distinguir, com menções honrosas, mais três trabalhos (Genius Itineris, Made in Ave e Ruptura para Nova Identidade). Todas as propostas vão estar em exposição no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, a partir do dia 3 de Abril, sendo posteriormente editadas em livro. Debater inquietações O Centro Cultural Vila Flor vai também receber a partir do dia 3 de Abril o seminário internacional «aproximações para lugares comuns». Este seminário pretende “debater inquietações sobre os modos como o arquitecto pode ver e intervir sobre o território, articulando esse debate com perspectivas e ferramentas de outras disciplinas artísticas e profissionais”, pode ler-se na memória descritiva. A iniciativa é apresentada também como “uma oportunidade para direccionar o olhar do arquitecto na renovação do âmbito disciplinar da arquitectura, alargando os temas de projecto para lugares estranhamente comuns”. “O painel de convidados, de cariz internacional, é uma das garantias de que este seminário poderá abrir caminho a novas aproximações para lugares comuns”, sublinhou Paulo Cruz. Entre os oradores que marcarão presença no evento contam-se os arquitectos Gonçalo Byrne, Nuno Portas, Pedro Fiori Arantes, Santiago Cirugeda, Vincenzo Riso, o jornalista Carlos Magno e o escritor Gonçalo M. Tavares. Público Imobiliário • Quinta-feira 27 Março 2008 • 53 Ambiente Vencedores do concurso para a futura junta de Portimão já são conhecidos Pedro Farinha Iniciativa da junta local recebeu 57 propostas para a elaboração do projecto de remodelação do actual edifício Os arquitectos Pedro Nuno Ramalho, Luís Campos e João Monteiro foram os vencedores do Concurso Público para a futura Junta de Freguesia de Portimão. A iniciativa, promovida por aquela junta, visava seleccionar a melhor proposta de solução para a elaboração do projecto de remodelação do edifício. A proposta dos três arquitectos baseava-se na “definição de dois núcleos diferenciados ao nível de programa funcional e linguagem. A volumetria nova, por oposição à existente, foi pensada leve e transparente, protegida da incidência solar por painéis de madeira à imagem das soluções de ensombramento rendilhado árabes”. Além disso, era ainda objectivo destes especialistas que a proposta mantivesse “o carácter e a atmosfera do edificado existente como um conjunto de baixa densidade e logradouro. Para isso foi introduzida uma forte componente paisagística que actua no sentido de aproximar os diferentes tempos do edificado”. “Serão utilizadas espécies gramíneas que não precisam de grandes cuidados e que florescem facilmente facultando uma aparência de conjunto que invocará uma presença de verde não totalmente domesticada, contribuindo para a disseminação da volumetria nova na paisagem urbana”, pode ler-se na proposta. O júri deste concurso, que contou com o apoio da Ordem dos Arquitectos, atribuiu ainda mais quatro prémios e duas menções honrosas. No total, apresentaram-se a concurso 57 propostas. Resultados do concurso 1.º Pedro Nuno Ramalho + Luís Campos + João Monteiro 2.º Miguel Santiago + Cristóvão Gonçalves + Vasco Teixeira 3.º António Miguel Ferreira + Delfim Martins + Fernando Andrade + Marcos Gomes 4.º N Planos de Arquitectura 5.º Camilo Rebocho Vaz + Marlene dos Santos + Bruno Oliveira 6.º (Menção honrosa) Pedro Mariguesa + Paulo Iria + Ana Morgado + Hugo Formiga 7.º (Menção honrosa) Miguel Alves + Sílvia Fernandes + Sylvain Grasset Sonae Sierra abre centro comercial em Itália A Sonae Sierra vai inaugurar, no próximo dia 22 de Abril, o seu primeiro centro comercial e de lazer construído de raiz em Itália. O Freccia Rossa, desenvolvido em parceria com a AIG Global Real Estate e Coimpredil, localiza-se na cidade de Bréscia e representa um investimento de 144 milhões de euros. “O Freccia Rossa será mais um marco na internacionalização da Sonae Freccia Rossa Sierra, uma vez que é o nosso primeiro centro comercial desenvolvido de raiz em Itália. Além disso iremos inaugurar, no próximo Outono, o nosso segundo projecto de raiz neste país, o Gli Orsi, localizado na cidade de Biella.”, afirmou Álvaro Portela, CEO da Sonae Sierra. Com uma área bruta locável (ABL) de 30.000m², este passará ser o maior centro comercial urbano de Itália, acolhendo 120 lojas, 23 das quais de restauração. R.P.L. $0$'25$ 7 $0$'25$ $SDUW7Pò:&VDODPòWRWDOPHQWH UHPRGHODGR9DUDQGDPDUTXL]DGD%RDH[SR VLomRVRODU ½5HI &$6&$,6 7 0217((6725,/ 7 $/726®2-2®2 &$51$;,'( $SDUW7Pò:&VDODPòYDUDQGD PòQXPDGDVPHOKRUHV]RQDVGH&DUQD[LGH ySWLPDViUHDVSUpGLRGHDOWRSDGUmR ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWQDEHLURFRVWD $3(0,3±$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWDOWDQHLUR $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWFRQFRUGDWD $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWJPL $3(0,3±$0, 6,175$ ½5HI $66$)25$ $/0$'$ 7 025*$',1+$ 0RU*HP7PòWHUUHQRDFPò :&&R](TXLS*DU7HUUH[FRSRUWSHUWR FHQWURVD~GHSUDLDWUDQVSS~EOLFRVjSRUWD ZZZFRPSUDUFDVDSWVLOIHULPR $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWJHQHUDOFDVD $3(0,3$0, 2',9(/$6 ½5HI 3$/0(/$ &$6$/'2%,632 ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWWG $3(0,3$0, 7 /$*2Ì1+$ 7 0RULVRO7DFPò1RYR:&VDOD Pò&R](TXLS7HUUDoRFH[FDFDED PHQWRVHFÐSW/RFDOL]DomRHP=RQD&DOPD 0RULVRO7PòWHUUHQRDF Pò:&VDODPò&R](TXLS*DUDJHP 3LVFLQD7HUUDoR9LVWDPDUVHUUD(QHUJLDVRODU ½5HI ½5HI 7 3$548('(6$17$&/$5$ $SDUW7Pò:&VDODPò*DUD JHPWRWDOPHQWHUHPRGHODGRDHVWUHDUMXQWR DRPHWURSHUWRQyDFHVVRGR(L[R1RUWH6XO 7 7 $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS7HUUDoR4XLQWDOH[FHOHQWHDQGDU IiFLOHVWDFLRQDPHQWR 2(,5$6 /,6%2$ $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS*DUDJHP(OHYDGRU7HUUDoRQR&UX ]HLUR0RQWH(VWRULODPHWURVGDSUDLD ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWPD[LPHGD $3(0,3$0, /,6%2$ 6(,;$/ 7 9$/('(0,/+$d26 0RULVRO7PòGHWHUUHQRiUHDGH FRQVWPò:&VDODPò&R](TXLS *DUDJHP6HPL1RYD$FDEDPHQWRVGH/X[R 0RUHPEDQGD7DFPò1RYR:& VDODPò&R](T]RQDFDOPDHFHQWUDOSHU WRWUDQVSHVFRODVERQVDFHVVRV2SRUW ZZZFRPSUDUFDVDSWOFDVD $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWOMFDVD $3(0,3$0, ½5HI ½5HI %5$*$ 7 7(1¯(6 0RUDGLDHPEDQGD7iUHDGHFRQVWPò 1RYR:&*DUDJHP&DYH$UT0RGHUQD ([FHOHQWHViUHDVFRQVWUXomRFXLGDGD ½5HI 6(,$ 7 6(,$ 6$5'2$/ $SDUW7Pò1RYR:&VDODPò YDUDQGDPò&R](TXLSH[FHOHQWHTXDOLGD GHDFDEDPHQWRVGHSULPHLUD ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWOI $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWMJJLUDR $3(0,3$0, $0$'25$ %5$1'2$ ZZZFRPSUDUFDVDSWLE $3(0,3$0, ½5HI /,6%2$ ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWVLOIHULPR $3(0,3$0, $WHOLHUPòGLYLV}HV:&PXLWREHP VLWXDGRSURQWRDVHURFXSDGR0XLWDOX] 7 $/&2&+(7( 9,/$'(5(, 85%$1,=$d®2'26%$55,6 $SDUW7Pò:&VDODPò&R](T *DU%RQVDFHVVRVURGRYLiULRV(VFRODVLQIDQ WiULRVFRPpUFLROD]HU(VSDoRVYHUGHV ZZZFRPSUDUFDVDSWWHOKHLUDV $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWOREE\FDVD $3(0,3$0, ½5HI 7 %$,552$/72 /,6%2$ 7 (;32 $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS(OHYDGRUFRPRQRYR$T&HQWUDO $UUHFDGDomR3DUTDP/DUJR&DP}HV $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS*DUDJHP(OHYDGRU2ULRIDODSRUVL ½5HI ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWYLOODSDODFH $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWUDRFXER $3(0,3$0, 2(,5$6 7 0,5$)/25(6 6,175$ 7 0$66$0É $SDUW7Pò:&VDODPòFRPODU 6XLWH9DUDQGDV$UUHFDGDomR(OHYDGRUyS DSDUWDPHQWRVH[FHOHQWHHVWDGRHORFDOL]DomR ZZZFRPSUDUFDVDSWUDRFXER $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWQDEHLURFRVWD $3(0,3±$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWJXDUGDVRO $3(0,3$0, ½5HI $SDUW7Pò:&VDODPò*DUDJHP HPFRQGIHFKDGR&ySWLPRVDFDEDPHQWRV ERDViUHDV]RQDFDOPDHERQVDFHVVRV$ $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS*DUHPFRQGGD4XLQWDGH6DQWR $QWyQLRPHVPRQRFRUDomRGH0LUDIORUHV ½5HI 7 ½5HI 0RULVRO7iUHDGHFRQVWPò:& VDODPò&R](TXLS*DUDJHP7HUUDoR $FDEDPHQWRVGHTXDOLGDGH 7 3(1,&+( &DVD$QWLJD7iUHDGHFRQVWPò:& SDUDUHFXSHUDU]RQDFDOPDSHUWRGDVSUDLDV ERDRSRUWXQLGDGH /285(6 7 ZZZFRPSUDUFDVDSWGXOFHHQRLYR $3(0,3±$0, /,6%2$ ZZZFRPSUDUFDVDSWPHGLDULQJ $3(0,3±$0, (6725,/ ZZZFRPSUDUFDVDSWLPRPLULWD $3(0,3$0, ½5HI ½5HI 7 $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS*DU%RPHVWDGRySWiUHDVHEHPOR FDOL]HP]RQDFDOPDSDUTPòSDXWR 6®2'20,1*26'(%(1),&$ $5&(1$ &$6&$,6 $SDUW7Pò:&VDODPò&R] (TXLS*DUPWERPHVWDGRFQRYR%RDV iUHDV%HPORFDOL]FPWFRPpUFLRHWUDQVS ½5HI 3(1,&+( $SDUW7Pò1RYR:&VDODPò &R](TXLS*DUDJHP(OHYDGRUHP 3UpGLRGH3UHVWtJLR 6®2'20,1*26'(%(1),&$ 9,/$)5$1&$'(;,5$ ½5HI 7 7 9(55,'( ZZZFRPSUDUFDVDSWLPRK $3(0,3$0, ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWPHGLVHUWD $3(0,3$0, !7 4XLQWD!7PòWHUUHQRDF PòTXDUWRVVDODV:&*DU7HUUSYLYHU RXUHDOL]DUHYHQWRVFFDVDGRVpFXOR;9, 7 /,6%2$ 0$)$08'( 0217(02529(/+2 $SDUW7Pò:&VDODPò*DUD JHP(OHYDGRUFRPYLVWDSDQRUkPLFDVFRP WHUUDoRWRGDDYROWDHIUHQWHV 6$5'2$/ 7 $SDUW7Pò:&(OHYDGRU7HUUDoR VDOmRFRPODUHLUDHWHUUDoR&R]LQKDFODYDQ GDULDHYDUDQGD$UUHFDGDomR&HQWUR ½5HI ZZZFRPSUDUFDVDSWDPDQKHFHU $3(0,3$0, 9,/$129$'(*$,$ 6(6,0%5$ ½5HI 7 &2729,$ 6(7Ò%$/ !7 %5(-26'($=(,7®2 3257,02 7 35$,$'$52&+$ 0RULVRO7PòGHWHUUHQRiUHDGH FRQVWPò:&VDODPò*DUDJHP MDUGLP]RQDFDOPD([FHOHQWHRSRUWXQLGDGH 0RULVRO!7PòWHUUHQRDFPò :&VDODPò*DUHPIDVHGHDFDE=RQD GHIiFLODFHVVRDWUDQVSFRPpUFLRHVHUYLoRV $SDUW7Pò:&UHPRGHODGRD PHWURVGDSUDLD9LVWDVPDJQLILFDVSPDUH FDPSR ZZZFRPSUDUFDVDSWPGDF ZZZFRPSUDUFDVDSWJHQHUDOFDVDD]HLWDR $3(0,3$0, ZZZFRPSUDUFDVDSWRFHDQVWDUW $3(0,3$0, ½5HI $3(0,3²$0, ½5HI ½5HI DIRECTÓRIO 2008 IM BITUR [email protected] • www.imobitur.eu IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março • EXPONOR A PRINCESA DO TÂMEGA Sociedade de Mediação Imobiliária, SA. ANTÓNIO DUARTE & ALMEIDA DUARTE Mediação Imobiliária, Lda. Diseño: www.incubarte.es Largo de Santa Luzia – Edifício do Rego – Apartado 42. 4601-909 AMARANTE Tel: 255 432 182 Fax: 255 432 458 E-mail: [email protected] Web: www.princesa-tamega.pt Rua da Torrinha, 262 - Lj.28 - 4050-610 Porto Tel: 222 050 550 Fax: 222 038 634 Telem. 917 764 461 917 240 900 Email: [email protected] Web: www.imo-antonioduarte.com ABACUS Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal Edifício Atrium Saldanha – Praça Duque de Saldanha, nº 1 – 8ºC. 1050-094 Lisboa Tel: 213 170 577 Fax: 213 530 554 Pessoa contacto: Maria Oom E-mail: [email protected] Web: www.abacusproperty.pt APEMIP DIR. REG. NORTE: Rua Professor Correia de Araújo, 593 - Ent.8 - Sala 2 4200-205 Porto DIR. REG. LVT: R. D. Luís de Noronha, 4, 1º Piso 1069-165 Lisboa Tel: 225 089 163 Fax: 225 098 231 Pessoa contacto: Laurentina Duarte E-mail: [email protected] Web: www.apemip.pt ACFIMO Imobiliaria, S.A. Parque Industrial de Celeirós 2ª fase, 4705-414 Celeirós – Braga Tel: 253 287 221 Fax: 253 287 222 Pessoa contacto: Sara Domingues E-mail: [email protected] Web: www.acfimo.pt AVENIR PUBLICIDADE Estrada da Taboeira, 99 - 1º esq., 3800-266 Aveiro Tel: 234 312 304 Fax: 234 306 415 Pessoa contacto: Pedro Silva E-mail: [email protected] AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Rua Álvares Cabral, nº 306 – 4050-040 Porto Tel: 223 402 200 Fax: 223 402 297 Pessoa contacto: Secretária-Geral, Susana Gomes (Dra.) E-mail: [email protected] Web: www.aiccopn.pt BANCO ESPÍRITO SANTO, SA R. José Falcão, 176 – 2º. 4050-315 Porto Tel: 222 063 513 Fax: 222 063 504 Pessoa contacto: Rui Sousa E-mail: [email protected] 01 IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março, 2008 • EXPONOR imobiliária BASCOL II Promoção Imobiliária, S.A. Rua Eugenio de Castro, nº 352 -2º 4100-255 Tel: 226 073 000 Fax: 226 073 001 Pessoa contacto: Alexandra Vieira E-mail: [email protected] Web: www.bascol.pt CASAMIGA Sociedade de Comunicação Empresarial, Lda. Rua Professor Urbano de Moura, nº 75 hab. 77 Tel: 220 185 210 Fax: 220 185 477 Pessoa contacto: André Brandão E-mail: [email protected] Web: www.jornalimobiliario.pt CIVILRIA, S.A. BESTOPÇÃO Mediação Imobiliária, Lda. Rua 14 de Outubro, 577 r/c. 4430-051 V. N. GAIA Tel: 223 753 848 Fax: 223 753 850 E-mail: [email protected] Web: www.bestopcao.com Rua Visconde Valdemouro, 2, 3860-389 Estarreja Tel: 234 840 570 Fax: 234 840 579 Pessoa contacto: Eliana Furão | Dep. Marketing E-mail: [email protected] Web: www.civilria.pt COMPRARCASA Rede Imobiliária da Apemip CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Av. João XXI, 63 - 1000-300 Lisboa Tel: 217 905 016 Fax: 217 905 296 Pessoa contacto: Dr. Paulo Sousa Web: www.cgd.pt Av. Eng. Duarte Pacheco, torre 2 Amoreiras, 6º Andar, Sala 7, Lisboa Tel: 213 850 165 Fax: 213 850 474 Pessoa contacto: Francisca Duarte E-mail: [email protected] CONTROLCASA, INSPECÇÃO, FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS, LDA. CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS Av. D. Afonso Henriques, 4450-510 Matosinhos Tel: 229 390 900 Fax: 229 373 213 Pessoa contacto: Cláudia Viana E-mail: [email protected] Web: www.cm-matosinhos.pt CASA SAPO Portal Nacional de Imobiliário Edifício Janela Digital, Rua Manuel Matos e Sousa, 76. 2500 - 857 Caldas da Rainha Tel: 262 840 464 Fax: 262 840 468 Pessoa contacto: João Figueiredo e Emídio Cunha E-mail: [email protected] Web: http://casa.sapo.pt Largo do Chafariz, nº 3 – Arneiro dos Marinheiros – 2705-434 S. João das Lampas Tel: 219 605 891 Fax: 219 605 899 Pessoa contacto: Luís Clemente E-mail: [email protected] Web: www.controlcasa.com CRAPTS & CRAPTS Construções e Investimentos Imobiliários, Lda. Avenida Montevideu, 236 - 4150-516 Porto Tel: 226 155 368 Fax: 226 155 370 Mobil: 918 442 477 Pessoa contacto: Maria joão campo Grande E-mail: [email protected] Web: www.crapts.com // www.vilaburgalani.com 02 [email protected] • www.imobitur.eu IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março, 2008 • EXPONOR HABILAVES Mediação Imobiliária, Lda. DUARTE & FILHOS, S.A. Rua António Cândido Pinto, 32 – 4715-400 Braga Tel: 253 250 110 Fax: 253 250 111 Pessoa contacto: Eng.º. Raul Gomes E-mail: [email protected] Web: www.duartefilhos.pt Parque Industrial de Poldrões. 4795-006 VILA DAS AVES Tel: 252 873 309 Fax: 252 873 309 E-mail: [email protected] Web: www.habilaves-imobiliaria.com HABISERVE Investimentos Imobiliários, Lda. FIL / SIL Salão Imobiliário de Lisboa Rua do Bojador, Parque das Nações, 1998-010 Lisboa Tel: 218 921 500 Fax: 218 921 555 Pessoa contacto: Sandra Bértolo Fragoso E-mail: [email protected] Web: www.imobiliario.fil.pt Rua da Constituição 2105 – 1º, 4250-170 Porto Tel: 225 574 330 Fax: 225 574 339 Pessoa contacto: Viviana Cardoso / Dra. Susana Reis Moura E-mail: [email protected] Web: www.habiserve.pt HABITACE Rede de Serviços Imobiliários, ACE Rua D. Pedro V, Nº 48, 1º - Frente 4710-374 Braga Tel: 253 215 368 Fax: 253 220 038 Mobil: 968 010 040 Pessoa contacto: Bento Correia E-mail: [email protected] Web: www.bentocorreia.com // www.habitace.pt FLATGARVE Mediação Imobiliária, Unip., Lda. Urb. Algarvesol, Lt. 10 B - Lj. 40. 8500-834 PORTIMÃO Tel: 282 081 812 Fax: 282 081 816 E-mail: [email protected] Web: www.flatgarve.com HOMES OVERSEAS GIL DUARTE PEREIRA Mediação Imobiliária, Unip., Lda. Rua Américo Ferreira de Carvalho, 108. 4715-001 BRAGA Tel: 253 203 830 Fax: 253 203 831 E-mail: [email protected] Web: www.paulomattos.com GRUPO EMPRIL Imobiliaria Av. Padre Alves Correia, 141 - R/C Dto Tel: 223 773 310 Fax: 223 773 319 E-mail: [email protected] Web: www.empril.pt Globespan Media Limited 1 st Floor, º East Poultry Avenue London EC1A 9PT England Tel: +44(0)207 002 8300 Fax: +44(0)207 002 8310 Pessoa contacto: Fernando Moreno E-mail: [email protected] Web: www.homesoverseas.co.uk IMOBRASIL, LTDA. (Espaço Privilegio) Loteamento Merepe III, Quadra 4-B – Lote 10, Porto de Galinhas, Ipojuca, PE, CEP 555 90 000 Brasil Tel: 0055 81 3552 21 33 / 0055 81 87 05 5107 Tel: 914 389 524 – Faro C. Fatima Tel: 913 814 134 – Vila Real Sto.Antonio C/ Rene Tel: 966 039 659 Albufeira C/ Nuno E-mail: [email protected] 03 [email protected] • www.imobitur.eu IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março, 2008 • EXPONOR Casas Negócios IMOGATO Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Rua José Joaquim Ribeiro Teles, 175. 4445-485 ERMESINDE Tel: 229 783 650 Fax: 229 712 157 E-mail: [email protected] Web: www.imogato.com JPJ Editora de Edições Periodicas Lda. Rua Luis Soares Barbosa nº 42, 4710-403 S.Victor – Braga Tel: 253 215 466 Fax: 253 215 468 Pessoa contacto: Alberto Mendes E-mail: alberto.mendes@jpjeditora / [email protected] Web: www.jpjeditora.pt IMONÉSIA Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Rua 31 de Janeiro n.º 69, 4910-455, Vila Praia de Âncora Tel: 258 951 650 Fax: 258 951 650 Mobil: 968 924 970 Pessoa contacto: António Pereira E-mail: [email protected] Web: www.imonesia.com KEY CLUB Avenida Almirante Gago Coutinho, nº 80 1740-044 Lisboa Tel: 218 432 400 Fax: 218 432 427 Mobil: 968 701 338 Pessoa contacto: Bruno Assunção E-mail: [email protected] Web: www.keyclub.pt IMPROXY Tecnologias de Informação, Lda. Rua Raimundo Carvalho,171 -4º sala 47 4430-186 Vila Nova de Gaia Tel: 223 749 100 Fax: 223 749 109 Pessoa contacto: Paulo Alexandre E-mail: [email protected] Web: www.improxy.pt LUZ E SOM, ELECTRÓNICA LDA. Rua Roberto Ivens, 1351, 4450-257 Matosinhos Tel: 229 385 560 Fax: 229 385 561 Pessoa contacto: Carlos Góis E-mail: [email protected] Casas revista R em IOL NEGÓCIOS Serviços de Internet, SA Rua Tenente Valadim, 181 4100-479 Porto Tel: 226 057 500 Fax: 226 057 570 Pessoa contacto: Joana Barros E-mail: [email protected] Web: www.casa.iol.pt MCS Edição de Publicaçoes, Lda. Apartado 55046 – EC GALIZA (Porto) 4051-401 Tel: 226 007 279 Fax: 225 430 612 Pessoa contacto: Francisco Soares E-mail: [email protected] MEDIFAROL Mediação Imobiliária, Lda. JOCLARA IMOBILIÁRIA, S.A. Alameda Rosas Guimarães, 360, lj. 5 / 4805-156 Caldas das Taipas Tel: 253 574 004 Fax: 253 575 501 Pessoa contacto: Antonio Marques E-mail: [email protected] Web: www.joclara.com Rua Barão de Esposende, 22 - ESPOSENDE Tel: 253 967 375 Fax: 253 962 374 Pessoa contacto: António Ferreira E-mail: [email protected] Web: www.medifarol.com 04 [email protected] • www.imobitur.eu IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março, 2008 • EXPONOR PARQUE INVEST MEDIVILLA Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Av. República, 872, 7º, Sala 75, 4430-190 VILA NOVA DE GAIA Tel: 223 752 967 Fax: 223 756 526 E-mail: [email protected] Web: www.medivilla.com MULTIEIXO Fiscalização e Gestão de Obras, Lda. Rua da Constituição nº 1325 ; 4250 – 167 Porto Tel: 225 504 026 Fax: 225 504 027 Mobil: 914 160 786 Pessoa contacto: Eng.ª Mercedes Vaz E-mail: [email protected] Web: www.multieixo.net Edifício Hoechst - Sala 5 - Ed. B Av. Sidónio Pais, 379 4100-468 Porto Tel: 229 982 320 Fax: 229 982 329 Pessoa contacto: Filipe Gomes E-mail: [email protected] Web: www.parque-invest.pt PINE CLIFFS RESORT Pinhal do Concelho, Apartado 887 – 8200-912 Albufeira Tel: 289 500 369 Fax: 289 500 396 Pessoa contacto: Veronika Kazak E-mail: [email protected] Web: www.pinecliffs.com PORTO VIVO, SRU Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense, S.A. MULTIVECTOR TI Tecnologias de Informação, S.A. Praça do Condestável, 151 4700-215 Braga Tel: 253 201 450 Fax: 253 201 459 Pessoa contacto: Carlos Oliveira (Director Comercial) E-mail: [email protected] Web: www.multivector.pt Rua Mouzinho da Silveira, 212 , 4050-417 Porto Tel: 222 072 700 Fax: 222 072 709 Pessoa contacto: Gabriela Magalhães E-mail: [email protected] Web: www.portovivosru.pt NORTE GOLFE Promoções Turísticas e Imobiliárias S.A. Rua Pedro Homem de Melo 55, 2º sala 203, 4150-599 Porto Tel: 226 150 069 Fax: 226 151 228 Pessoa contacto: Linda Alva Pinheiro E-mail: [email protected] Web: www.valepisao.com Predial vouga JORGE FERRAZ & COUTINHO Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Rua de Entreparedes, 6 - 1º - Sala 4/6. 4000-197 Porto Tel: 222 081 019 / 222 082 494 Fax: 222 056 994 PÚBLICO Comunicação Social, S.A. O.C. Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. Av. Comendador Ferreira Matos, 401 - 3º Sala 312. 4450-124 MATOSINHOS Tel: 229 386 806 Fax: 229 386 807 E-mail: [email protected] Rua João de Barros, 265 / 4150-414 Porto Tel: 226 151 000 Fax: 226 151 011 Mobil: 932 526 031 Pessoa contacto: Mário Jorge Maia E-mail: [email protected] Web: www.publico.pt 05 [email protected] • www.imobitur.eu IV Salão IMOBILIÁRIO do Porto De 27 a 30 de março, 2008 • EXPONOR VIDA IMOBILIÁRIA Rua Gonçalo Cristovão, 111 - 6º 4049-037 Porto Tel: 223 399 400 Fax: 222 058 098 Pessoa contacto: Rui Santos E-mail: [email protected] Web: www.vidaimobiliaria.com RAR Imobiliária, S.A. Rua do Passeio Alegre, 600 4150 Porto - Portugal Tel: 226 190 530 Fax: 226 190 539 Pessoa contacto: Marta Andrade Maia E-mail: [email protected] // [email protected] Web: www.rar.pt VILA MATTOS REVISTA GALICIA VIVIENDA Largo da Soutinha, 29 S. Victor - 4715-117 Braga Tel: 00351 253 203 840/1 Fax. 00351 253 203 831 email: [email protected] Lepanto, 5 - 2ª Planta, 36201 Vigo Pontevedra (España) Tel: 0034 986 11 80 15 Fax: 0034 986 43 74 66 Pessoa contacto: Miguel Pereira E-mail: [email protected] Web: www.galiciavivienda.com VILANOBRE Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda. SCHMITT - ELEVADORES LDA. Arroteia-Via Norte Apartado 1034, 4466-953 S. Mamede de Infesta Tel: 229 578 030 Fax: 229 512 250 E-mail: [email protected] Av. Lidador da Maia, 506, 1º, Sala 9, 4425-116 - Águas Santas Maia Tel: 229 773 400 Fax: 213 516 955 Pessoa contacto: Alves Lopes / José Lopes E-mail: [email protected] Web: www.vilanobre.com VISÃO URBAN Mediação Imobiliária e Administração, Lda. Rua João Gonçalves Zarco, 11. 9400-166 PORTO SANTO Tel: 291 984 703 Fax: 291 983 838 E-mail: [email protected] Web: www.visaourbana.pt SONAE CAPITAL ADENE – AGÊNCIA PARA A ENERGIA LUGAR DO ESPIDO – VIA NORTE. 4470-177 MAIA Tel: 220 129 500 Fax: 220 129 600 Pessoa de contacto: CARLA CARNEIRO E-mail: [email protected] Web: www.sonae.pt Rua Dr. António Loureiro Borges, nº 5 - 6º andar Arquiparque - Miraflores. 1495-131 ALGÉS - Portugal Tel.: (+351) 214 722 800 Fax: (+351) 214 722 898 Email: [email protected] Web: www.adene.pt Estreie casa A casa dos seussonhos Organiza PROM EVI PROMOCIONES & EVENTOS INMOBILIARIOS IMOBITUR www.imobitur.eu [email protected] _ IV Salão Imobiliário e Turismo Residencial __ _ _ O ___ ERTO A O _ AB BL_IC__ PÚ _ de 27 a 30 de março • EXPONOR ___ E XPONOR FEIRA INTERNACIONAL DO PORTO Patrocina PORTO2008 06 Apoia Jornal Oficial da IMOBITUR 2008 [email protected] • www.imobitur.eu