ACREDITE!!!
EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
ACREDITE!!!
EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO
(PASSO A PASSO SOBRE A TRAJETORIA DE INICIAR E
CONDUZIR UM NEGÓCIO DE SUCESSO)
Aurélio César de Araújo
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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COORDENAÇÃO EDITORIAL
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
MAURO TELES
ILUSTRAÇÕES
ELIAS JÚNIOR
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Araújo,
Aurélio César de
Acredite!!! : empreender é melhor negócio /
Aurélio César de Araújo. -- Aracaju : SE. Ed.
do Autor, 2006.
ISBN - 85-906119-1-4
1. Empreendedorismo 2. Negócios 3. Sucesso em
negócios I. Título.
06-1953
CDD-658.421
Índices para catálogo sistemático:
1. Empreendedorismo : Administração de Empresas
658.421
1ª EDIÇÃO
© AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO, 2006
Todos direitos resevados
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão punidos na forma da lei.
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AGRADECIMENTOS
A DEUS PELO PRESENTE DA VIDA.
A minha família
Principalmente minha esposa Maria Goretti, Minhas filhas Mariana e Juliana
e minha irmã Ana Virginia, por estarem sempre me dando apoio e segurança
principalmente nos momentos mais difíceis.
A todos os meus AMIGOS, que me incentivaram e compartilharam desse
sonho, e aqui quero os representar através da amiga e sócia Klésia Rabelo pela
leitura, críticas e cobrança diária.
"In memória"
A minha mãe Maria Soledade que me ensinou que é preciso lutar sempre
pelos nossos sonhos. A grande responsável por tudo;
Ao meu irmão José Augusto, por sua doação, que nos possibilitou uma melhor estrutura de vida.
A minha tia Angelita, minha eterna protetora;
Ao meu amigo e mestre Paulo José dos Santos, pela sua conduta moral e
ensinamentos.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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"Nenhuma empresa sobreviverá se depender
de gênios para administrá-la.
Ela precisa ser capaz de ser conduzida por
seres humanos medianos".
Peter Drucker
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APRESENTAÇÃO
Bem Vindo ao mundo do Trabalho! Eu disse do trabalho, não do emprego.
Tenho ao longo desses anos de vida como "eterno aprendiz" e ocasionalmente
professor me deparado com muitas experiências, através de cursos, palestras, mas
sobretudo nas ações práticas de pessoas persistentes que acreditam nos seus
sonhos e que se dispõem a aprender com seus erros e acertos, bem como o dos
outros. Não é por acaso que ainda são estruturados e implementado negócios fundamentados nas teorias e filosofias da administração cientifica do gerar emprego
e renda, de Taylor e de Fayol. Nada contra esses dois ícones da administração que
tiveram o seu momento e fundamentaram com muita propriedade seus conceitos.
Mas, alguns séculos depois, com tantas mudanças!!! Será que não surgiram outros
ícones da gestão moderna?, ou nós não mudamos coisa alguma, ou ainda pior a
inovação é só coisa da boca para fora?, por que Permanecer insistindo no modelo
do velho sonho do emprego certo e sem riscos? Quando os fatos atuais têm nos
mostrado um outro cenário e que não mais haverá emprego, mas sim trabalho,
será que não teríamos como nos fundamentarmos melhor nos grandes empreendedores e investidores contemporâneos como Antônio Ermírio de de Morais do
Grupo Votorantim, Abílio Diniz do Grupo Pão de Açucar, Rolim Amaro da TAM,
um dos mais novos o Oliveira júnior presidente da GOL, a aventureira Família
Schurmann, Bill Gates da Microsoft, Jack Welch da General Eletric. Os exemplos
das Escolas de Samba (principalmente as do Rio de Janeiro e agora também São
Paulo) que vivem a nos dar lições e lições de gestão moderna, discutir suas estratégias e intuições, formas e maneiras de enfrentar as dificuldades, identificar
oportunidades. Nada contra volto a repetir em relação a duas personalidades de
um cenário que já não existe mais. Saudosismo ou dificuldade em discutir com
alunos sobre pensamentos de pessoas que ainda estão bem vivas e atuantes no
mundo dos negócios?
O objetivo deste livro é orientar as pessoas sonhadoras de pés no chão
e olhos no horizonte do empreendedorismo, seja ele profissional ou pessoal. Pretende ainda contemplar os pequenos empreendedores já instalados no mercado,
mas que ainda não emplacaram e estão sem rumo e sem norte, mas, sobretudo
aqueles que ainda não sabem, mas vão ainda montar um negócio!
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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Não vou me importar se chamarem este livro de guia prático, ou manual,
pois seu propósito é o de verdadeiramente guiar as pessoas que desejam abrir e
gerir o seu próprio empreendimento. ACREDITE! EMPREENDER É O MELHOR
NEGÓCIO, mostrará a você leitor, que a determinação e a atitude sempre levam
ao objetivo desejado., e isso é fácil compreender pois as pessoas que possuem
essas características, normalmente são vencedoras ou estão a caminho de novas
conquistas, pois certamente já alcançaram outras, ou seja não basta apenas uma
conquista. Há vários objetivos a serem conquistados.
Cada tópico deste livro foi escrito de forma prática, mostrando a realidade
e as experiências vividas.
Você leitor terá como sugestão, uma trajetória lógica que parte da concepção da idéia de montar um negócio, ao registro, a gestão, pagamento de impostos, escolha da equipe de trabalho, elaboração do planejamento estratégico,
as parcerias, um verdadeiro Plano de Ação, simples e eficaz para condução do
seu empreendimento.
Jamais poderia escrever algo filosófico sem nenhum ou com pouco teor prático. Se isso ocorresse não estaria sendo sincero nem comigo nem com você leitor.
Na minha trajetória de quase trinta anos de atividade profissional dedicado de forma direta a educação, orientação e aconselhamento de profissionais e
empresas, principalmente as pequenas e micros, pude observar pelos ângulos em
que me posicionei e sobretudo pela ótica de cliente, seus desejos, seus sonhos e
suas necessidades dentro do atual cenário de globalização da economia.
Espero que este livro guia ou manual, não importa como queiram chamar,
contribua para a trajetória do seu sucesso e dos milhares de empreendedores
que têm a atitude corajosa de se lançarem aos seus sonhos, pois SER EMPREENDEDOR É FAZER QUASE TUDO COM QUASE NADA.
E jamais esqueça que não adiantará nenhuma das informações deste livro,
nem de qualquer outro se você não acreditar e realmente ser a ALMA DO SEU
SONHO.
Obrigado(a) e boa leitura!
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Sumário
1. A NOVA EMPRESA ..............................................
2. ESCOLHENDO O NEGÓCIO ..................................
2.1 ONDE, COMO QUEM E PORQUE PRODUZIR? .............
3. ESCOLHENDO O NOME DA EMPRESA ........................
4. O NOVO EMPREENDEDOR ..........................................
4.1 PERFIL DO EMPREENDEDOR ...................................
5. SELECIONANDO OS SÓCIOS .....................................
6. ELABORANDO O CONTRATO .....................................
7. REGISTRANDO A EMPRESA .......................................
8. O QUE É NECESSÁRIO PARA REGISTRAR UMA EMPRESA ROTEIRO BÁSICO .....................................................
9. ELABORANDO ESTRATÉGIAS .....................................
9.1 DEFININDO E CONHECENDO O SEU NEGÓCIO ............
9.2 O NEGÓCIO DA MINHA EMPRESA ...........................
9.3 CONSTRUÍNDO A MISSÃO .....................................
9.4 IDENTIFICANDO OS VALORES ................................
9.5 ANÁLISANDO O AMBIENTE ...................................
9.6 OLHANDO PARA O FUTURO ...................................
9.7 DETERMINANDO OBJETIVOS .................................
9.8 CRIANDO ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS .................
9,9 MEDINDO OS RESULTADOS ..................................
9.9.1 DISTRIBUINDO RESPONSABILIDADES ..................
9.9.2 AVALIANDO OS RESULTADOS .............................
10. FORMANDO O CAPITAL ...........................................
11. RELACIONANDO-SE COM O MERCADO ...........................
11.1 CLIENTE ..............................................................
11.2 FORNECEDOR .....................................................
11.3 CONCORRENTE ....................................................
11.4 COMPETITIVIDADE: O GRANDE DESAFIO ................
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11.5 MARKETING .......................................................
11.6 NEGOCIAÇÃO .....................................................
12. FAZENDO AS CONTAS .............................................
13. FORMANDO O PREÇO DE VENDA ..............................
14. PONTO DE EQUILIBRIO ...........................................
15. PRINCÍPIOS DA VERDADEIRA QUALIDADE ..............................
16. @GENDA DO EMPREENDEDOR .................................
17. FORMANDO O CAPITAL INTELECTUAL DA EMPRESA .....
18. GESTÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL ..................................
19. AS MELHORES DICAS PARA ATINGIR O SUCESSO DO
SEU NEGÓCIO ..............................................................
20. RESPONSABILIDADE SOCIAL APRENDENDO DESDE
PEQUENO ..............................................................
21. EU TENHO CHANCE DE EXPORTAR? ...........................
22. ONDE ENCONTRAR APOIO PARA O SEU NEGÓCIO
GESTÃO, PROCESSOS E PESSOAS ............................
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ENDEREÇOS DOS SEBRAE´S EM TODO O PAÍS ..........
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ENDEREÇOS DOS SENAIS EM TODO O PAÍS ..............
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ENDEREÇOS DOS SENAC'S EM TODO O PAÍS .............
ENDEREÇOS DE INCUBADORAS POR REGIÃO ...............
PRINCIPAIS ENDEREÇOS DE SITES DE APOIO A
EXPORTAÇÃO .........................................................
23. ANEXOS ...............................................................
23.1 - ESTATUTO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA 135
23.2 - RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS POR
SEGMENTO ECONOMICO, SEGUNDO O CNAE-F CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA,
FISCAL .....................................................................
22.3 OS NEGÓCIOS EM OUTRO IDIOMA .......................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................
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"A melhor maneira de enfrentar o futuro é criá-lo"
Peter Druck
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"QUANDO SE TEM UM DESEJO INDOMADO
NENHUM QUADRADO TE PRENDE"
Ghandi
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1. A NOVA EMPRESA
"Os tempos mudaram, e atualmente a flexibilidade é a palavra chave para a
sobrevivência de uma organização"
Assim como para o profissional, a empresa para sobreviver no atual mundo
globalizado e externamente competitivo tem que no mínimo se disponibilizar
estar aberta às mudanças e trabalhar cada vez mais duro para alcançar ou atingir
as suas metas e objetivos.
Nunca existiu e não existe uma formula mágica para se construir uma empresa seja ela do passado, atual ou do futuro, enfim a empresa ideal.Todavia existem
algumas premissas que são fundamentais nos dias de hoje para que uma organização
possa sobreviver às turbulências naturais e comuns no mundo dos negócios.
• C r i ar n ovo s m o d e l o s d e n e g o c i a ç ã o ;
• S e r e m p re e nd e d o r a ;
• Te r se n s i b i l id ad e ;
• I nve s t ir e m ge s t ão, p ro ce s so s e p e ssoas;
• Diferenciar-se da concorrência por menor que seja a diferença, pois isso
fará com que as pessoas sintam-se atraídas por seus produtos.
• Considerar verdadeiramente seu cliente a peça mais importante do seu
processo;
• Ser competitiva;
• Estar Informátizada;
• Adequar-se de forma rápida as novas exigências de mercado.
Parece tão óbvio, mas a verdade é que para ajustar-se às atuais exigências
a empresa necessita do seu maior ponto de partida, e este ponto se inicia com
a harmonia do TALENTO HUMANO, do CAPITAL e do USO RACIONAL DA
TECNOLOGIA.
O diferencial, no entanto, ao nosso ver é o talento humano (não confundir
com tá lento o humano), pois mesmo que o empreendimento possua dinheiro e
tecnologia em excesso, o responsável maior pelo seu sucesso ou fracasso é o Ser
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Humano que atua como elemento de transformação, principalmente do processo
tecnológico. Empresa não é parede é gente que faz!
Consultores americanos começaram a utilizar uma expressão de choque "
guerra do talento" para enfatizar ou registrar a importância das relações profissionais atuais e do futuro. Essa corrente de consultores acredita que o principal
desafio das organizações será atrair e manter esses talentos.
Apesar do Brasil ser um país de empreendedores naturais é preciso, no
entanto a profissionalização dessa categoria, visto que se considerarmos a População Economicamente Ativa - PEA, em cada quatro brasileiros um possui uma
empresa, o que também torna o mercado mais competitivo. O Brasil está entre
os dez países mais empreendedores do mundo.
Existe, no entanto um grande desafio não só no Brasil, mas no mundo inteiro ABRIR E PROSPERAR UM EMPREENDIMENTO. É quase que uma aventura,
pois é fato que a nossa estatística não é nada estimuladora, em cada dez empreendimentos apenas 30%, ou seja três chegam ao seu quinto ano de vida. É bem
verdade que esse é um retrato que dá sinais de mudança. Essa tendência baseia-se
fundamentalmente no perfil do candidato a empreendedor que está se preparando
melhor em cursos de Iniciação Empresarial, as faculdades já introduzem em seus
currículos disciplinas sobre empreendedorismo. A empresa atual deve ser mais
aberta, flexível aos modernos padrões de gestão, bem como os novos empresários estão menos impulsivos e racionalizando mais suas atitudes em função do
estudo de mercado, mesmo que de forma ainda não suficiente para uma maior
redução dessa estatística, mas importante no entanto para que a médio e longo
prazo esse quadro exiba uma nova empresa.
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2. ESCOLHENDO O NEGÓCIO
" N o e s c u r o , q ue r o u m c e g o c o m o g ui a"
Um dos primeiros e maiores conflitos por que passa o empreendedor
ou o candidato a montar um negócio, é O QUE FAZER? EM QUE NEGÓCIO
VAI INVESTIR SEU TEMPO? SEU CAPITAL? SEU SONHO? SEU FUTURO?
O e m p re e nd e d o r d eve a n t e s d e t u d o d e m o n s t r ar se u d e se jo
pe l a atividade que gostaria de atuar, desde que evidentemente essa vontade e s te j a
diret amente vinculada as opor tunidades e sinaliz ações que o merc ad o e s t e j a ofe re ce nd o, b e m co mo su a v i s ão de e m pre e nde d or deve
cont ar mui t o ne s se mo me nt o p ar a a con s t r uç ão d a e m pre s a .
A identificação da oportunidade constitui, sobretudo a necessidade de se avaliar
os riscos e retorno do investimento, os benefícios, objetivos e metas, concorrentes,
parceiros, disponibilidade de profissionais com o perfil desejado na região onde se
pretende instalar a empresa, a viabilidade do negócio e como o mercado se apre-
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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senta no momento. Para que essa visão possa apresentar-se mais clara é necessário
uma pesquisa de mercado. Há um velho, mas sempre atual ditado popular, que diz
"oportunidade é como a água do rio, só passa uma vez pelo mesmo lugar". Nesse
caso passa a ser fundamental que alguns elementos subjetivos sejam analisados com
maior cuidado como, a competência empreendedora, a percepção, a sensibilidade,
determinação e coragem da pessoa ou grupo, que agregados as informações de
pesquisa possam ajudar o empreendedor a decidir-se pelo melhor negócio em sua
cidade, ou comunidade. Lembre-se caro leitor que seu empreendimento apesar de
ter um endereço "fixo", ele deverá ser criado com a possibilidade de atuar em um
mundo sem fronteiras.
Quando uma pessoa está iniciando seu negócio, normalmente tem várias idéias
"transformadoras", o fato é que uma idéia por si só não significa que seja boa a ponto
de se transformar num negócio de sucesso. Companheiro (a), quando se tem uma
idéia "brilhante", no exato momento milhares de pessoas estão pensando na mesma
coisa, o que realmente faz a diferença é a ATITUDE de fazer ou deixar de fazer.
Não aconselho que uma empresa possa ser criada unicamente porque um
amigo ou um parente faz algo bem feito. A sua mãe é uma excelente cozinheira
e somente por isso resolve montar um restaurante, sua tia é uma exímia costureira, então ele resolve montar uma confecção e por aí vai. Sabemos que decidir
qual o negócio é talvez a parte mais difícil, pois a partir daí todo o processo será
construído e como já foi dito, envolve uma série de outras variáveis que vão além
do conhecimento técnico, ou de uma simples avaliação ou envolvimento sentimental. É fundamental realizar um estudo de mercado por menor que seja para
saber qual a oferta e a demanda do produto ou serviço que se deseja introduzir, é
necessário saber a que custo vai ser produzido o produto, bem como os preços
que os mesmos são ofertados no mercado e como esse reage a tal oferta., qual
a classe social que se pretende atingir com o produto.
2.1 ONDE, COMO QUEM E PORQUE PRODUZIR
Devemos antes de tudo ter consciência de que a vocação do empreendedor
é tão importante quanto a vocação do mercado.
Não deixe de levar em conta:
•
•
•
•
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Suas habilidades e seus pontos fracos;
A situação de mercado;
A sua disposição empreendedora;
Não faça da mesma forma que todo mundo faz. Incremente algo a mais;
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•
Evite tomar dinheiro emprestado a juros fora das suas condições de
pagamento;
•
Não se decida por um negócio apenas para ganhar dinheiro, nem apenas
porque você gosta, pense também no prazer e na necessidade das pessoas
que adquirirem seus produtos e serviços.
Bem! Se você estar decidido ou já tem um negócio em mente, vamos ver se
pode constituir legalmente uma empresa de acordo com o código civil brasileiro
vigente.
O atual código civil diz que você poderá assumir os direitos e deveres de
um empresário aos 18 anos, desde que é claro não haja outros impedimentos.
Vale ressaltar, no entanto, que o menor de 18 anos e maior de 16 anos também
pode participar de sociedade, desde que o mesmo seja emancipado.
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3. ESCOLHENDO O NOME DA EMPRESA
Quando você investidor, busca um nome para sua empresa é como a escolha
do nome de um filho. Esse nome, no entanto deve a cada dia ser construído e preservado, no sentido de relacionar todo o seu investimento físico a uma imagem de
sucesso. Esse nome quando harmonizado a um desenho, passa a se constituir para
a empresa SUA MARCA que poderá vir a ser o seu maior patrimônio, inclusive de
todos os seus ativos físicos. No Brasil, infelizmente os empreendedores não têm o
hábito de proteger suas idéias através da patente e registrando a MARCA da sua
empresa. Existem vários casos em que pessoas de outros paises patentearam inventos desenvolvidos no Brasil e passaram a ter todos os direitos sobre os mesmos.
Para você empreendedor moderno que não vai deixar isto acontecer com
seu negócio, no Brasil, o INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial, um
Órgão Federal é o responsável por esse registro.
EXEMPLO: AMEYK Consultoria e Empreendimentos Ltda.
O nome dado a sua empresa, deverá estar integrada
pela palavra "limitada", ou sua abreviatura. (ver art. 1.158
e seus parágrafos. Vale ressaltar que a omissão da palavra
"limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada
dos administradores).
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4. O NOVO EMPREENDEDOR
A vontade, o desejo e a Atitude fazem o que parece impossível acontecer
a qualquer ser humano.
Os principais motivos que fazem as pessoas tornarem-se empreendedoras
são: por achar que tem vocação, por falta de emprego, por ter dinheiro, por
ter que dar continuidade aos negócios da família, os que deixam de ser executivos ou empregados em outras áreas para se tornarem empresários, porque
querem crescer e tornarem-se independentes, por ter perdido o emprego, por
satisfação pessoal, por sonho, enfim, em todos esses casos há dificuldades e
é um cenário desafiador. No primeiro momento, o candidato normalmente
não tem experiência, não sabe como procurar ajuda e pouco conhece sobre o
seu futuro negócio, mas tem muita vontade, podem ser considerados francos
atiradores. Para os que viram empresários na meia idade, enfrentam a dúvida de
deixar o investimento de uma carreira profissional com possível "estabilidade",
o salário certo ao final de cada mês e se lançarem a um novo começo cheio
de incertezas e dificuldades, principalmente no início. No caso dos executivos
que são demitidos, pode-se adicionar aí outros sentimentos como perda da
identidade, fracasso, incompetência que podem ser fatores decisivos para
sua reintegração na população economicamente ativa. Independentemente se
você é um iniciante ou um experiente executivo que está querendo virar empreendedor pergunte a você mesmo e as pessoas das suas relações pessoais
e profissionais.
EU SOU UMA PESSOA QUE FAZ AS COISAS ACONTECEREM? e aí inicie
sua caminhada e vença o medo do desemprego.
4.1 PERFIL DO EMPREENDEDOR
Quando se trata de Comportamento Humano é bom que tenhamos alguns
cuidados. É possível que para cada historia de sucesso exista um empreendedor
com o seu estilo único, mas o que também é fato é o que as pesquisas traduzem,
ou seja, o que é mais comum no estilo dos atuais empresários de sucesso.
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Conhecimento do Negócio:
Liderança com as pessoas para conduzirem a resultados concretos:
Capacidade de decisão:
Capacidade de criação:
Valorização do tempo:
Persistência no desafio:
Habilidade em identificar e criar oportunidades:
Competitividade:
Ter capacidade de superar fracassos e conviver com vitórias:
Construir seu próprio estilo de gestão:
Não deixar "nunca" de estudar e saber mais sobre o seu negócio:
Satisfação pessoal:
Independência e autonomia:
Desejo de crescer profissional e economicamente:
Assumir riscos:
Atuar sob pressão:
A ação é a eficácia da teoria, e todos esses atributos podem ser resumidos
em CONHECIMENTO DO NEGÓCIO, HABILIDADE EM IDENTIFICAR E CRIAR
OPORTUNIDADES, ATITUDE E PERSISTÊNCIA. Portanto se você apresenta
sintomas de LER "Lerdeza", desiste nas primeiras dificuldades, não é muito de se
arriscar, detesta uma vida agitada e de muito trabalho, não suporta preocupação,
tomar dinheiro emprestado nem pensar, não dorme se não pagar todas as contas
no final de cada mês, falta-lhe ousadia, não é muito objetivo.Vou te dar um conselho
se você se enquadra nesse perfil, procure urgentemente um "emprego" e dê este
livro de presente a um amigo, parente ou alguém que realmente você conheça
e que seja o inverso de tudo isto. Acredite, através da teoria você tem grandes
chances, mas só através da verdadeira ação você poderá ter a certeza.
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5. SELECIONANDO OS SÓCIOS
Escolher o sócio ou os sócios é tão importante que o autor Luis Marins,
escreveu o livro "SOCORRO TENHO UM SÓCIO" no sentido de retratar
o quanto é fundamental e decisivo para o sucesso do negócio. Naturalmente
essa não é a parte mais difícil, pois normalmente se escolhem as pessoas mais
próximas, como os amigos, parentes, colegas, esposos, esposas, enfim, mas é
aí que mora o perigo, pois os negócios não se relacionam muito bem com
as emoções das relações citadas. O melhor sócio não é necessariamente o
melhor amigo, o pai, a mãe, o irmão..., Mas então como escolher essa cara metade dos negócios? Assegurar o sucesso da escolha não é possível, é como no
casamento, precisa-se arriscar! No caso do casamento há o namoro período
em que as pessoas procuram se conhecer, hoje em dia antes da oficialização do
casamento, moram-se juntos, depois o contrato é assinado, mas nos negócios
não dá para se fazer de sócios pois o contrato tem que ser assinado antes do
inicio da atividade. Tem uma frase que li em um artigo que dizia " Sociedade é
bom quando se constitui por um número ímpar de pessoas que seja inferior a
dois", muito engraçada, mas também não é bem assim. O SÓCIO é importante
e necessário, principalmente na divisão de competências. Sem eles tirar férias
seria mais difícil, e as idéias com quem discuti-las. Os conflitos são inevitáveis,
mas são possíveis de serem solucionados através da tolerância, bom senso. A
maneira como serão resolvidas as divergências é quem vai ditar o destino da
parceria e do próprio negócio. É bom lembrar que geralmente os negócios em
família são os mais difíceis para serem contornados em caso de conflitos, pois
envolvem outros sentimentos.
Em função do novo código civil a sociedade é obrigatória para montar um
negócio, portanto, tomemos alguns cuidados.
Algumas dicas do que deve ser observado na escolha do seu sócio:
•
•
•
•
Interesse mútuo pelo negócio;
Grau de confiança em relação ao parceiro;
Objetivo pelo qual se deseja participar do negócio;
Disponibilidade de tempo para dedicação ao negócio;
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•
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•
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Soma de competências;
•
•
Tolerância para gerenciar conflitos;
Idéias afinadas;
Disponibilidade de recursos financeiros;
Grau de comprometimento em relação aos compromissos assumidos;
Empatia, e muitíssima sorte!
SOCIEDADE CÍVIL
Uma sociedade civil se constitui de um conjunto de pessoas que se unem
através de uma contribuição monetária (capital) para efetivação de uma atividade
econômica organizada.
TIPOS DE SOCIEDADE;
a) Sociedade em Nome Coletivo;
b) Sociedade em Comandita Simples;
c) Sociedade Limitada;
d) Sociedade Anônima;
e) Sociedade em Comandita por Ações.
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6. ELABORANDO O CONTRATO
Você decidiu ser empresário, já tem uma idéia, conseguiu o sócio agora é a
hora de cuidar das regras do jogo. O Contrato é um instrumento tão importante
quanto imprescindível não só para garantir, mas pelo menos orientar a convivência com seu(s) sócio(s), pois só é dada a devida atenção ao contrato quando se
assina e quando há discordância de algo. Portanto muito cuidado ao elaborá-lo
porque esse é o verdadeiro acordo que valerá. O que é então um contrato?
Contrato é um acordo de vontades entre duas ou mais pessoas, que se atribuem
direitos e deveres.
Vamos a titulo de orientação mostrar quais os principais cuidados que você
deve ter ao elaborar o contrato da sua empresa. Lembre-se, de cada caso tem
suas peculiaridades e deve conter tudo que for combinado entre os sócios.
Essas orientações estão fundamentadas no novo Código Civil Brasileiro de
2002 e dizem respeito a uma Sociedade Limitada.
Qualificação completa dos sócios ( ver art. 997), ou seja:
PESSOA FÍSICA:
Nome completo, nacionalidade, naturalidade, estado civil, (se casado qual o
regime de bens), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento
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de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos
válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira
de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira
Nacional de Habilitação - modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município,
Unidade Federativa e CEP);
O que trata o Código Civil para os menores de 18 anos (art. 1.690)
Maior de 16 anos - deve ser assistido pelo pai, pela mãe ou tutor; constar
também do preâmbulo a expressão "ASSISTIDO POR", e a qualificação completa
do(s) assistente(s);
Menor de 16 anos - deve ser representado pelo pai, pela mãe ou tutor; constar também do preâmbulo a expressão "REPRESENTADO POR" e a qualificação
completa dos representantes.
O artigo 976 do Código Civil relata que se o sócio for emancipado (maior
16 anos) deve constar da qualificação a forma da emancipação, arquivando, em
separado, a prova da emancipação, feita antes o registro no Registro Público no
caso de outorga pelos pais ou por sentença. (art. 9º).
No caso do sócio analfabeto também o nome e a qualificação completa do
procurador constituído, com poderes específicos, por instrumento público.
PESSOA JURÍDICA:
Nome empresarial, endereço completo da sede, e se sediada no Brasil, NIRE
(número de identificação do registro de empresas) ou número atribuído no Cartório
de Registro Civil das Pessoas Jurídicas e o nº do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas); qualificação completa dos representantes da empresa no ato; (art. 997).
Sócio domiciliado no exterior: nomear procurador no Brasil, com poderes
para receber citação;
Procurador: constar do preâmbulo, após o nome e qualificação completa do
sócio: "REPRESENTADO POR SEU PROCURADOR, NOME E QUALIFICAÇÃO
COMPLETA, juntado ao processo o respectivo instrumento de mandato".
Indicação do tipo jurídico da sociedade: sociedade limitada.
Nome empresarial: (art. 997, II e art. 1.158)
•
•
Não pode conter as expressões "ME" ou "EPP";
Não pode ser idêntico ou semelhante a nome já protegido isto é,
anteriormente registrado;
26
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
•
A composição do nome deve observar as regras gerais e as próprias do tipo escolhido (firma social ou denominação).
Endereço comercial da sede e de filiais declaradas: (art. 997)
•
Tipo e nome do logradouro, número, complemento,
bairro/distrito, município, UF e CEP.
Objeto social: (art. 997)
•
Declaração precisa e detalhada das atividades a serem desen
volvidas, mencionando gênero e espécie. (art. 56, da Lei nº 8.884,
de 11.7.94).
Capital social (art. 997)
•
•
Indicar numericamente e por extenso o total do capital social;
•
•
•
Registrar o total de quota(s) de cada sócio;
•
A integralização pode ser feita com bens imóveis e nesse caso deverá
ser registrado: descrição e identificação do imóvel, sua área, dados
relativos a sua titulação, número de matrícula no Registro de Imóveis
e autorização do cônjuge no instrumento contratual com a referência
pertinente, salvo se o regime de bens for o de separação absoluta.
Registrar os valores nominais de cada quota, que pode ter valor
desigual;
Descrever a forma e o prazo de integralização do capital;
se houver sócio menor, o capital deverá estar totalmente integralizado;
Responsabilidade dos sócios: (art. 1.052)
•
Declaração da responsabilidade dos sócios ser restrita ao valor de
suas quotas e, solidariamente, pela integralização do capital social.
Prazo de duração da sociedade: (art. 997)
•
Indicar o prazo de duração determinado ou indeterminado (neste
caso indicar o início e o fim da sociedade).
Administração: (ver artigos 997, 1.060, 1.061, 1.062, 1.063 e 1.064).
•
Designar pessoa(s) naturais, caso não se ajuste esta indicação em
ato separado, para administrador(es) da sociedade, as atribuições e
poderes, entre eles o de usar do nome empresarial. Indicar o prazo
de gestão, se determinado.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
27
•
O contrato pode estabelecer a designação de administrador não
sócio. Dependerá de aprovação de todos os membros da sociedade,
se o capital não estiver integralizado (disponibilizado) e de no mínimo
dois terços, se totalmente integralizado. (art. 1.061).
Sócio menor - somente se emancipado;
Estrangeiro, apresentar a carteira de identidade com o visto permanente.
Cessão de quotas. (artigos 1.003 e 1.056)
Falecimento/interdição de sócio. (artigos 1.028 e 1.031).
Data de encerramento do exercício social: indicar a data do término
de cada exercício, para a elaboração do inventário, do balanço
patrimonial e do balanço do resultado econômico (art. 1.065,).
Indicar a Participação dos sócios nos lucros e perdas (art. 997)
Cláusula de inexistência de impedimento para o(s) administrador(es) (art.
1.011).
Inserir cláusulas facultativas desejadas.
Foro: indicar o domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.
Local e data (dia, mês e ano).
Assinatura dos sócios ou dos seus procuradores
Contrato Social, com a reprodução de seus nomes.
•
no
fechamento do
Sócio menor de 16 anos, o ato será assinado por seu representante
legal e o sócio maior de 16 e menor de 18, será assinado, conjuntamente pelo seu pai, mãe ou tutor.
Visto do advogado:
visto/assinatura de advogado, com a indicação do nome e do número de inscrição na OAB/Seccional (este visto é dispensado para o contrato social de microempresa e de empresa de pequeno porte). ( Lei nº 8.906/94 e Lei nº 9.841/99)
Rubricar as demais folhas não assinadas. (Lei 8.934/94).
Assinatura das testemunhas: serão grafadas com a indicação do nome do
signatário, por extenso e de forma legível, com o número da identidade, órgão
expedidor e UF (Unidade da Federação).
É importante lembrar que o contrato não pode conter rasuras, emendas
ou entrelinhas sem expressa ressalva dos sócios.
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MODELO DE CONTRATO DE UMA SOCIEDADE LIMITADA
(baseado no novo Código Civil - 2002)
1. Fulano de Tal, (nome completo), nacionalidade, naturalidade, estado civil,
regime de bens (se casado), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF,
documento de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida
(documentos válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de
reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência
Social, Carteira Nacional de Habilitação - modelo com base na Lei nº 9.503, de
23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e
2. Beltrano de Tal .................................................. (art. 997) constituem uma
sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:
1ª A sociedade girará sob o nome empresarial............................. e terá sede e
domicilio na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP). (art. 997, II, CC/2002)
2ª O capital social será R$ .................................. (............................... reais) dividido
em .............. quotas de valor nominal R$ .............. (................ reais), integralizadas,
neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios:
Fulano de Tal .................nº de quotas............. R$....................
Beltrano de Tal............... nº de quotas............. R$.....................(art. 997) (art.
1.055).
3ª O objeto será ....................................................
4ª A sociedade iniciará suas atividades em ...................... e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997)
5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a
terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à
venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente.
(art. 1.056, art. 1.057)
6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art. 1.052)
7ª A administração da sociedade caberá ................................................. com
os poderes e atribuições de........................................... autorizado o uso do nome
empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
29
assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem
como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro
sócio. (artigos 997, 1.013, 1.015 e 1064)
8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador
prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos
sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065)
9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios
deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso.
(arts. 1.071, 1.072 e 1.078).
10 A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra
dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.
11 Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título
de "pro labore", observadas as disposições regulamentares pertinentes.
12 Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas
atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou
inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus
haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade,
à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos
em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e 1.031)
13 (Os) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não
est(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou
em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos
dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;
ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato,
ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública,ou a
propriedade. (art. 1.011)
Inserir cláusulas que os sócios desejem.
14 Fica eleito o foro da cidade de ............ para o exercício e o cumprimento
dos direitos e obrigações resultantes deste contrato.
E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento
em _______ vias.
_____________, ___ de ___________de 20__
aa) _________________________
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Fulano de Tal
aa)__________________________
Beltrano de Tal
Visto:________________________
Nome do advogado
OAB
Testemunhas:
__________________________________
Nome, Identidade, Órgão Expedidor. e UF
__________________________________
Nome, Identidade, Órgão Expedidor. e UF.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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7. REGISTRANDO A EMPRESA
"Qualquer pessoa pode começar, mas só os ousados terminarão"
Uma vez definido qual o tipo do negócio. O QUE FAZER? e o (s) seu (s)
sócio(s) COM QUEM FAZER? O empreendedor deve elaborar e registrar um contrato, e depois iniciar o Planejamento para operacionalização do empreendimento,
ou seja, transformar o projeto em realidade. Quem vai comandar os negócios
você seu sócio ou os dois. No caso da representação legal da empresa, segundo
o novo código civil, a figura do sócio-gerente é substituída pelo administrador.
Entretanto, este passa a ocupar posição hierárquica inferior a do administrador.
A empresa será constituída juridicamente por sociedade limitada, por ações,
em cooperativa, enfim. Após essas definições faz-se necessário a contratação de
uma assessoria jurídica e contábil no sentido de assessorá-lo na constituição
jurídica da empresa.
A vida jurídica de uma empresa depende de uma série de providências legais
que podem ser sanadas passo a passo conforme orientação a seguir:
1º passo - definir a forma jurídica da empresa;
2º passo - consultar sobre a possibilidade da empresa ser instalada no local
escolhido;
3º passo - consultar sobre o nome da empresa, no sentido de verificar se já
existe outra com o mesmo nome;
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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4º passo - registrar a empresa;
5º passo - solicitar a licença sanitária;
6º passo - solicitar alvará de localização e funcionamento.
7º passo - solicitar a visita do corpo de bombeiros para vistoria das condições
de segurança e proteção contra incêndio.
8º passo - requerer a inscrição estadual;
9º passo - inscrever a empresa no sindicato patronal;
10º passo - adquirir os livros fiscais;
11º passo - Imprimir as notas fiscais.
O registro de uma empresa no Brasil ainda é muito trabalhoso e cheio de
burocracia. Há excessos de taxas e demora na liberação de documentos. Se considerarmos as várias fases e órgão e somando as médias pelas quais cada documento passa para ser liberado em cada órgão (Junta Comercial, Receita Federal,
INSS, Prefeitura Municipal, Secretaria Estadual da Fazenda, as vistorias do corpo de
bombeiros, vigilância sanitária em suas instalações e etc).Todo esse processo leva na
prática em torno de 40 a 60 dias para ser concluído. Portanto, é necessário muita
paciência e determinação, pois as dificuldades já começam a dar o ar da graça.
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8. O QUE É NECESSÁRIO PARA REGISTRAR
UMA EMPRESA - ROTEIRO BÁSICO
SOCIEDADE LIMITADA E MERCANTIL COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
JUNTA COMERCIAL
Pesquisa do nome;
Contrato social com firma reconhecida;
Requerimento padrão da junta (na própria capa);
Declaração de micro empresa se for o caso (três vias);
FCN, folhas 1 e 2, (duas vias cada)
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - com firma reconhecida;
ficha de inscrição (três vias);
Cópia autenticada do CPF e RG dos sócios (duas vias)
NA SECRETARIA DA FAZENDA
Toda documentação registrada na Junta Comercial;
Declaração Cadastral (quatro vias);
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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Livro modelo 1, no caso de indústria;
Livro modelo 1A, no caso de comércio ou prestação de serviço;
Cópia autenticada do CPF e RG dos sócios (duas vias)
PREFEITURA
Toda documentação registrada na Junta Comercial;
Guia de inscrição GDC/CCM ( uma via);
Cópia autenticada do CPF e RG dos sócios (duas vias);
Cópia (frente e verso) do carnê do IPTU;
Livros modelo 51 e 57
Declaração de microempresa.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E SOCIEDADE
POR QUOTAS LIMITADA
CARTÓRIO DE REGISTRO CÍVIL DE PESSOA JURÍDICA
Pesquisa do nome;
Contrato social com firma reconhecida (três vias);
Cópia autenticada do CPF e RG dos sócios (duas vias);
RECEITA FEDERAL
Contrato social com firma reconhecida;
CPF da pessoa que assina o CNPJ;
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - com firma reconhecida;
Ficha de inscrição modelo 1, em três vias.
NA PREFEITURA
Contrato social com firma reconhecida;
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - com firma reconhecida;
Cópia (frente e verso) do carnê do IPTU;
No caso de profissionais liberais, apresentar a CARTEIRA DO ÓRGÃO
DE CLASSE.
Como pode ser observado, os empreendimentos continuam sendo registrados nos mesmos órgãos de registro Público de Empresas. Não sofreu, portanto,
alterações com o novo código civil.
A figura da empresa individual desapareceu.
36
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9. ELABORANDO ESTRATÉGIAS
"... sem sonho não há visão, sem visão não há estratégia, sem estratégia
vive-se o caos...".
Planejar em um cenário de permanente turbulência ou pelo menos de alta
inquietação, não se constitui tarefa das mais fáceis, mas nada que não possa ou
deva ser feito. Como então enfrentar esse desafio? Vamos seguir algumas regras
básicas e passos que orientam a realização dessa atividade.
9.1 DEFININDO E CONHECENDO O SEU NEGÓCIO
A empresa e seus funcionários devem ter conhecimento pleno do negócio do
empreendimento. É fato de que um grande número de organização nasce e morre
e não conhece ou identifica o seu verdadeiro negócio. Esse é o erro mais grave
do empreendedor, pois todas as suas ações futuras, principalmente as estratégicas
serão fundamentadas na definição clara do negócio da empresa. Muitas empresas,
inclusive as grandes, ainda concluem que o seu negócio é o produto gerado. Essa
concepção é extremamente equivocada, ultrapassada e suicida, levando grandes
idéias e empreendimentos a um planejamento distorcido e inoperante.
Quando da definição do NEGÓCIO - não cometa o equivoco de imaginar
ou defini-lo como o produto gerado ou a ser gerado, mas sim no benefício que
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
37
ele proporciona ao cliente. Não perca mais essa oportunidade de saber o que o
cliente espera ou tem de benefício ao adquirir ou consumir o seu produto.Aí sim
você começa a definir claramente para você, seus funcionários e principalmente
para o seu cliente o VERDADEIRO NEGÓCIO da sua empresa.
Para maioria das pessoas ainda é difícil raciocinar dessa forma. Quando
realizo um trabalho, principalmente de planejamento nas empresas sempre inicio
conversando com seus funcionários sobre o negócio da sua empresa, e sempre,
ouço o nome do seu produto.
EXEMPLO: Qual o negócio de uma farmácia?
A grande maioria dos seus funcionários responde: VENDER REMÉDIOS, mas na verdade VENDER REMÉDIO é o serviço, mas
seu benefício é PROPORCIONAR BEM ESTAR em quem adquire
os mesmos.afinal porque alguém vai a uma farmácia comprar um
remédio senão buscar bem estar para si ou para alguém.
A AMEYK é uma empresa que tem como produtos o desenvolvimento de
Consultorias e realização de cursos. Mas o seu Negócio é: Soluções para o desenvolvimento de pessoas e empreendimentos.
Definir o negócio da empresa não é um mero exercício teórico ou filosófico.
O seu desenvolvimento é muito importante, pois todas as ações do empreendimento como marketing, investimentos, o desenvolvimento das competências, as
estratégias competitivas, a concorrência, o cliente, estarão voltadas para esse
negócio.
Se você já possui uma empresa e deseja desenvolver um trabalho de reorganização na sua gestão, é fundamental que as pessoas que fazem parte dela possam,
discutir e participem da definição do seu negócio, levando-se em consideração
a expectativa do cliente quanto ao benefício que o seu produto lhe trará, bem
como os benefícios que trazem. Caso você esteja planejando iniciar um empreendimento, siga a mesma orientação. Você pode ainda não ter uma equipe de
trabalho, porém discuta com seu sócio, com seu consultor, analise o mercado,
verifique sempre o benefício que o seu produto trará ou poderá trazer ao seu
cliente. É imprescindivel também a realização de uma pesquisa. Principalmente se
for um produto desconhecido ou de pouco conhecimento no mercado onde a
empresa pretenda atuar num primeiro momento.
Se você empreendedor responder a questões como: quem é o seu cliente,
qual a expectativa que o cliente tem (ou terá no caso de novos empreendimentos)
ao comprar o seu produto ou serviço, e os concorrentes onde eles estão e quem
são?, VOCÊ terá grande chance de definir bem O SEU NEGÓCIO.
38
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
Diante da importância vital que é a definição do NEGÓCIO, faz-se necessário
uma reavaliação constante no sentido de proporcionar a empresa uma maior visibilidade estratégica, e aí nasce também a importância da MISSÃO da empresa. Não podemos
continuar acreditando que o nosso negócio é o produto ou serviço gerado.
Esse pensamento não permite ao empreendimento, se posicionar no mercado,
pois a visão limitada impossibilita de enxergar que o meio é o produto e o fim o
negócio, ou o benefício que o cliente obtém ao utiliza-lo
Exemplos de definição de negócio de algumas empresas de grande sucesso.
EMPRESA
AMIL
REVLON
AREZZO
REVISTA EXAME
DANONE
NIKE
PRODUTO/SERVIÇO
Assistência médica
Cosmético
Sapatos
Negócios
Iogurte
Tênis
NEGÓCIO
Saúde
Beleza
Moda
Idéias
Saúde
Atitude
Não deixe que o seu pensamento ou de sua empresa limite suas ações. Passe
assim para o seu cliente a melhor maneira dele utilizar seu produto ou serviço. E
para saber qual o benefício e a satisfação que ele sente ao utilizar seus serviços ou
consumir seu produto. OUÇA O QUE ELES DIZEM, PELO AMOR DE DEUS!
Como então entrar num negócio, como transformar o sonho em realidade
diante de tantas dificuldades. Uma maneira dentre outras é que o candidato a empreendedor deve mostrar pelo menos que tem aptidão para entrar num negócio.
Quando andamos pelas ruas, centros comerciais, táxi, vamos as universidades, nas
filas dos bancos, compras, teatros, podemos ficar atentos as reclamações e queixas de
pessoas que exercem as mais diversas funções na vida. Essas riquíssimas informações
podem significar uma sinalização do mercado, pois mostram que as pessoas não estão
satisfeitas com alguns produtos ou como alguns serviços que estão sendo ofertados
e desenvolvidos. Estar atento a essas simples observações juntamente com sua capacidade de ouvir e analisar pode levá-lo ao encontro de um serviço promissor.
No entanto, todo esse contexto pode não significar muita coisa ou quase nada,
se o futuro empreendedor não possuir ou ter desenvolvido algumas habilidades
básicas, mas fundamental para o candidato a empreendedor, ou seja:
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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INICIATIVA, AUTOCONFIANÇA, OTIMISTA, VISÃO, AUTODISCIPLINA,
COMPROMETIMENTO, CONHECEDOR DO SEU NEGÓCIO, DETERMINADO,
DISPONIBILIDADE PARA APRENDER.
9.2 O NEGÓCIO DA MINHA EMPRESA
"Não me ofereças coisas".
Não me ofereças sapatos.
Ofereça-me comodidade para meus pés e o prazer de caminhar.
Não me ofereça casa.
Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e
felicidade.
Não me ofereça livro.
Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento.
Não me ofereça disco.
Ofereça-me lazer e a sonoridade da música.
Não me ofereça ferramenta.
Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas.
Não me ofereça móvel.
Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante.
Não me ofereça coisa.
Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios.
Por favor,não me ofereça coisas."
Autor desconhecido
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9.3 CONSTRUÍNDO A MISSÃO
Você, caro leitor já deve ter ouvido de alguém, ou até mesmo ter dito que
a MISSÃO de uma determinada pessoa é por exemplo: Ajudar ao próximo
através de trabalhos voluntários, ou Lutar pela igualdade de direitos entre as
pessoas... etc. etc. etc.,Veja toda filosofia de vida do ser humano pode ser usada
como exemplo comparativo, mesmo porque as empresas são as pessoas. A missão para uma Empresa é igualmente importante, pois ela é a sua razão de ser.
Consultando o grande dicionarista Aurélio, encontrei o seguinte sobre Missão:
É a função ou poder que se confere a alguém para fazer algo; obrigação, dever.
Diante desse significado concluo que a MISSÃO traduz a razão da existência
da empresa ou pelo menos o que ela quer ser. Ela deve ser objetiva e traduzir
claramente o seu negócio.
Para desenvolvimento claro da sua missão, o empreendedor e/ou gestor
deverá já ter definido o negócio da sua empresa e em seguida responder a algumas questões como:
O que a empresa quer ser?
Qual a razão da sua existência?
Quais os valores da sua gente?
O que a tornará uma empresa de sucesso?
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
41
Vale ressaltar que não basta elaborar uma missão bonitinha, é necessário
fazer acontecer, pois como foi dito a missão é a razão da sua existência e se não
se constituir em uma verdadeira ação não haverá objetivo em construí-la.
9.4 IDENTIFICANDO OS VALORES
Mas como a empresa irá cumprir sua MISSÃO?, Como já havia escrito, a
missão de uma empresa é conduzida por pessoas e para que esse objetivo seja
alcançado é preciso saber em que princípios ou valores essas pessoas irão se
fundamentar para conduzirem o processo de gestão. Será que esses VALORES
são compatíveis com a sua missão? Vamos ver que princípios irão dar sustentação
a missão dessa empresa.
Exemplo:
Ousadia;
Ética;
Integridade;
Solidariedade;
Determinação;
Comprometimento.
Em síntese esses valores deverão ser fundamentais para que essa empresa
consiga atingir sua missão.
Podemos então concluir que a missão trata do que a Empresa quer fazer.
No caso dos valores ou princípios a empresa trata do como fazer.
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
Os princípios de uma empresa revelam o perfil da sua gente, dos seus
funcionários e são decisivos para traçar as estratégias a serem seguidas. Vamos
fazer o seguinte exercício: Em vez de uma empresa consideremos uma pessoa
que tem como missão praticar o bem, desenvolvendo ações solidárias através do
trabalho voluntário para instituições filantrópicas. Mas ela irá desenvolver essa
missão através do seu espírito solidário, suas ações voluntárias, comprometidas,
por ser humanista, enfim através dos seus VALORES mais fortes.
9.5 ANÁLISANDO O AMBIENTE
Você empreendedor tem duas saídas: não ter medo de errar e aprender
com o seu erro, ou aprender através dos erros dos outros. A análise de mercado não elimina a possibilidade de erros, todavia fornece informações que
permitirão preparar a empresa para enfrentar determinadas dificuldades, ou
até mesmo reduzi-las com mudanças em suas estratégias de ação.
Para você avaliar a importância da informação para o empreendedor imagine uma empresa funcionar nos dias atuais, sem saber do seu negócio, das suas
competências, dos seus pontos fortes, das suas fraquezas, como essas empresas
poderão identificar as oportunidades que surgem no mercado, principalmente as
relacionadas diretamente aos seus negócios. E as ameaças como seriam enfrentadas,
como pode uma empresa sobreviver em um ambiente em que a "inteligência" é
fator primordial e constitui o diferencial competitivo do mercado. A análise do
ambiente permite a empresa procurar respostas para as mais importantes perguntas que ela deve fazer, como: Quem são os meus clientes?, Quem são os meus
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
43
concorrentes?, Quem são os meus fornecedores?, Como estou vendendo?, Como
estou comprando?. Quais as minhas chances de crescimento? Se as tenho qual
caminho seguir?, quais as minhas competências competitivas?. Ser uma empresa
inteligente é planejar antes de fazer para fazer melhor.
No livro a arte das guerras, o seu autor (SUN TZU) faz uma citação que cai
como uma luva para a completa compreensão desse assunto.
"Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer uma
centena de combates".
Pode-se perceber então que conhecer sua empresa - o que chamamos de
ambiente interno - é fundamental, mas não suficiente, é necessário conhecer
também o concorrente - o que chamamos de ambiente externo. Essa análise dos
ambientes interno e externo permite identificar as FORÇAS E FRAQUEZAS,
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS da empresa.
SUN TZU CONTINUA DIZENDO:
"Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada VITORIA sofremos uma
DERROTA". Isto quer dizer que senão sabemos o que queremos, o que somos, para
onde vamos, a falência é uma questão de tempo, dificilmente pode-se sobreviver
às tempestades independentemente da sua intensidade, se não temos o mínimo
de estrutura, o mínimo de abrigo. E o nosso concorrente? Como uma empresa
pode atuar e sobreviver se não sabe das suas ações e estratégias, o que faz, por
que faz. Isto é tão grave quanto não se conhecer.. e por fim SUN TZU conclui, "Se
não nos CONHECEMOS, nem ao INIMIGO, perdemos todas as batalhas".
Se não sabemos quem somos e tampouco os nossos concorrentes, não há
milagre que torne esse empreendimento um negócio de sucesso, pois esse é um
processo que funciona em cadeia, ou seja há interdependência em CONHECER
A MINHA EMPRESA! E A EMPRESA DOS OUTROS!.
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
9.6 OLHANDO PARA O FUTURO
Segundo Aurélio Buarque, a palavra visão
significa ponto de vista, aspecto, a imagem vã,
que se julgava em sonhos. E é a partir desse
significado que a grande maioria dos autores,
inclusive eu conclui que a visão é o SONHO
da empresa, é o alvo a ser atingido.
Pode parecer num primeiro instante para o
novo empreendedor que é extremamente trabalhoso e burocrático estruturar
uma empresa, prepara-la para enfrentar os desafios de um mercado mais e mais
competitivo. A verdade, no entanto é que se alguns cuidados não forem tomados
para dotar a sua empresa de pilares fortes a primeira ou segunda tempestade a
derrubará, e ela com certeza virá. Muitas vezes ouvimos de empreendedores e
gestores comentários lamuriosos sobre dificuldade de mercado, grande competitividade, poucos recursos, falta de capital de giro, altos impostos. Aí eu pergunto
você sabia ou não sabia disto? Procurou conhecer o mercado? E a incidência
dos impostos em relação a sua receita. O que você planejou para superar essas
dificuldades? Há que pena! Não fez o Plano de Negócios, talvez dessa forma
possa se olhar o planejamento como uma bússola orientadora da trajetória a ser
seguida pelo empreendimento.Temos que saber para onde vamos, ou pelo menos
queremos ir. Isto é básico, não levar em conta é suicídio.
9.7 DETERMINANDO OBJETIVOS
Todo esse trabalho de definição do negócio, missão, visão, análise do ambiente, não
teria sentido se não houvesse o desejo do resultado que o empreendimento quer alcançar.
Ter objetivos é ter horizontes e querer realizar,
é querer transformar idéias em resultados. E
esses objetivos devem ser seguidos por suas
metas, que por sua vez precisam ter prazo, ser mensuráveis e coerentes com o
objetivo a ser alcançado.
Um valioso instrumento para o acompanhamento dos objetivos e metas
são os indicadores de desempenho que irão avaliar os resultados alcançados
pelas ações, Se estamos ou não na rota certa, próximos ou distantes dos obje-
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
45
tivos. A empresa não deve cometer o equivoco de ser escrava de um processo
ou instrumento, pois ele é criado com o intuito de melhoria e aprimoramento,
portanto não construa uma grande quantidade de indicadores, mas sim instrumentos com qualidade, utilidade e poder de analise. Considerando o cenário
atual acreditamos que alguns temas como financeiro, pessoas, competitividade,
qualidade e participação no mercado representam a espinha dorsal de um empreendimento principalmente das MPE"s".
9.8 CRIANDO ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS
Criar estratégias não é algo fácil, menos fácil ainda são aplicá-las. Para que
uma estratégia tenha chances de dar certo, o estrategista deve estar concentrado na sua implementação, onde serão observados os fatores impulsionadores e
restritivos a sua execução. Acredito que a estratégia é a alma do negócio e não
o segredo, não há idéia que não precise de uma boa e fundamentada estratégia. O
brilhantismo de cada idéia está na forma como você a coloca em ação. É impossível
falar em estratégia, sem citar o maior deles, o militar chinês e autor do livro Artes
da Guerra, Sun tzu "... Por isso, na guerra, o que é de suma importância é atacar a
estratégia do inimigo." Não basta se montar uma bela estratégia se a mesma não
neutralizar a estratégia do seu concorrente. A estratégia é uma ferramenta que
tem que estar sendo acompanhada a todo instante em função da dinâmica natural
exercida pela constante mudança de cenário. As estratégias representam para
uma organização, o que um roteiro representa para um diretor de um filme, elas
podem e devem representar a vantagem competitiva de uma empresa em busca
dos seus objetivos e resultados. Todavia essa empresa sabe que sua estratégia irá
imediatamente ser copiada ou aperfeiçoada pelo concorrente, portanto muito
cuidado para não "provar do próprio veneno." O perfil de um estrategista é o
mesmo de um grande negociador ele deve possuir olhar de águia, coragem de
um leão, rapidez e flexibilidade de um coelho, e perspicácia de uma raposa. Com
essas qualidades certamente que esse profissional, não esquecerá do que disse
o grande executivo do século Jack Welch "Pessoas primeiro, estratégia depois" é
montar o time com cada um entendendo e gostando do que faz. Mas ambos são
extremamente importantes. E por falar em gostar do que faz, o maior exemplo de
que a paixão pelo que se faz é a maior aliada das estratégias e nesse "quesito" as
escolas de samba, melhor do que ninguém representam esse sentimento. Pode-se
perceber quando seus componentes desfilam em perfeita harmonia, disciplina, determinação e principalmente paixão é claro, provocando inveja na mais organizada
das empresas e no mais competente e experiente executivo do mundo.
46
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
E não só os participantes nos dão uma lição, mas sim a estrutura, a organização, a estratégia, pois o que chamamos de área, eles chamam de alas e junto
com essas alas os diretores que além de conhecimento são os mais motivados e
contagiantes da escola com seus movimentos incansáveis e muito pouco discretos. O grande pecado capital das organizações é colocar pessoas sem a menor
habilidade de transmitir alegria, motivação, vigor e determinação para conduzirem equipes de trabalho. Por melhor que seja sua estratégia ela não atingirá o
alvo desejado pois não há lideres movidos pela paixão de desenvolverem suas
atividades. O conhecimento por si só não deve transformar uma pessoa em um
verdadeiro líder.
Quem já não se emocionou ou ficou admirado ao ver todos os integrantes
de uma escola cantando o seu samba enredo, que belíssimo exemplo de comprometimento com o resultado, que frustração nós gestores, empreendedores,
empresários sentimos quando não conseguimos que as nossas equipes cantem o
nosso hino, que conheçam o nosso negócio, missão, visão... Que bom que essa
forma de gestão está aí a nos mostrar que é possível. E não esqueçam é uma
formula rigorosamente brasileira. Está mais que na hora de olharmos mais para
os nossos exemplos de sucesso!. É um pouco contraditório ser empreendedor
fundamentado em práticas tradicionais e pouco inovadoras, não é mesmo?
Aproveito ainda o exemplo das escolas de samba para falar também do mercado e da competitividade, talvez uma das mais altas, pois a pontuação que resulta
do julgamento que separam as escolas uma das outras é mínima, um dois, três
pontos, mais uma lição que devemos aprender com nosso exemplo nacional e a
disposição dos mais humildes dos candidatos ao mundo dos negócios.
Vamos aprender como as escolas de samba conseguem esse extraordinário poder de mobilização e fascínio onde o cliente (componente) fica horas e
horas esperando para participarem do sonho de desfilarem por alguns minutos
na avenida. Que organização é essa que consegue enxergar as mudanças e foi
pioneira em levantar a bandeira do trabalho solidário, voluntário, cooperativo e
comunitário é uma verdadeira organização do terceiro setor.
Já havia concluído meu pensamento comparativo entre a contribuição das escolas de samba para o mundo dos negócios, ou o mundo dos
executivos, mas em uma viagem a São Paulo, a esposa de um amigo onde
fiquei hospedado me emprestou um livro "brasileiro pocotó" do autor
Luciano Pires, quando em um dos seus capítulos algo me chamou atenção,
um tema que por si só daria para escrever um livro de gestão baseado
exclusivamente nas estratégias e ações do Mundo do Samba. No trecho
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
47
do livro estava escrito "..... fiquei imaginando uma Escola de Samba alemã?
E a japonesa e a Norte americana Provavelmente teriam um orçamento
de vários milhões de dólares. Um controller para cuidar dos gastos. Consultores para motivar a equipe. Trariam generais para cuidar da logística.
Técnicos de hollyood para os efeitos especiais. Coreógrafos da Broadway
para a dança. Uns 25 roteiristas para o samba enredo e milhões de computadores." E eu completaria, com todo esse aparato tecnológico e de
competência certamente não atingirão a emoção e o envolvimento de um
povo de respira o que faz.
9.9 MEDINDO OS RESULTADOS
Dentro desses temas propostos, vamos seguir, alguns exemplos de estruturação de indicadores para medição dos resultados.
FINANCEIRO pode ser medido através de:
•
Crescimento da Receita
Total de recebimentos no período atual dividido pelo total de recebimentos no período anterior;
•
Liquidez Corrente
Total do ativo circulante dividido pelo passivo circulante;
Mede se a empresa pode saldar seus compromissos imediatos;
•
Margem Bruta
Total de vendas menos o custo dos produtos vendidos, dividido pelo
total de vendas;
Esse indicador mede o equilíbrio entre receita e despesa.
PESSOAS, pode ser medido através de:
•
Participação em programas de desenvolvimento
Percentual de participação de funcionários em programas de desenvolvimento profissional;
•
Valorização da competência interna
Percentual de utilização das competências internas para outra função
hierarquicamente superior (recrutamento interno);
48
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
•
Evolução da Satisfação dos profissionais da empresa;
Percentual de satisfação dos profissionais da empresa no período atual,
pelo percentual de satisfação dos profissionais no período anterior;
•
Reconhecimento
Percentual da remuneração variável (bônus, premiações, em função
do desempenho do profissional) no período;
COMPETITIVIDADE, pode ser medido através de:
•
Produtividade
Total da receita dividido pelo total de pessoas;
•
Conformidade do produto.
Total de produtos defeituosos divididos pelo total de produtos produzidos.
•
Desperdício
Quantidade de materiais perdidos dividido pela quantidade utilizada;
QUALIDADE pode ser medido através de:
•
Evolução da satisfação do cliente;
Percentual da satisfação do cliente no período atual, pelo percentual
de satisfação do cliente no período anterior;
•
Evolução da Satisfação dos Fornecedores;
Percentual de satisfação dos fornecedores da empresa no período atual,
pelo percentual de satisfação dos fornecedores no período anterior;
•
Certificação ISO;
PARTICIPAÇÃO NO MERCADO
•
Crescimento de novos clientes
Total de clientes novos no período;
•
Crescimento das Vendas
Total de vendas no período atual dividido pelo total de vendas no
período anterior;
•
Crescimento da produção
Total de produtos produzidos no período atual dividido pelo total
de vendas no período anterior;
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
49
•
Fidelidade
Percentual de clientes que permanece sendo cliente há mais de 2 anos;
É importante salientar que a escolha ou seleção dos indicadores
depende do objetivo de análise critica da empresa. Em alguns casos
os indicadores poderão dar respostas a mais de uma área, ou seja,
qualidade, mercado, financeira etc.
9.9.1 DISTRIBUINDO RESPONSABILIDADES
É um instrumento que tem a função de auxiliar no monitoramento das ações
e metas que deverão ser atingidas por cada área e em conseqüência as metas de
toda a empresa. Essa matriz conhecida com 5 W 1 H, poderá ser desmembrada
a nível pessoal, caso seja o desejo da empresa.
O QUE
50
QUEM
COMO
ONDE
QUANDO
QUANTO
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ESTRUTURA DA TRAJETORIA PARA EMBASAMENTO
DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Negócio
Missão
Valores
Análise do ambiente
Visão de futuro
Matriz de responsabilidade
A Ç Ã O!
9.9.2 AVALIANDO OS RESULTADOS
A aplicação do PDCA pela empresa, representa que ela conseguiu vivenciar
as fases de organização do seu processo produtivo
PLANEJAMENTO
Significa o Planejamento das Atividades, onde quer se chegar: Meta a ser
alcançada.
DESENVOLVIMENTO
Significa a execução das tarefas, conforme o (P) Planejamento das atividades.
CONTROLE
Constitui a verificação e o monitoramento das ações planejadas e executadas.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
O quarto quadrante do PDCA avalia as ações executadas, no sentido de transformá-las em atividades constantes ou revê-las, caso seja
necessário.
Pode-se perceber que com o desenvolvimento do PDCA a empresa
pode percorrer todo o seu processo de gestão e por fim avaliar seus resultados e decidir a partir daí o que será feito.
Agora que já sabemos que o negócio orienta todas as ações do empreendimento e principalmente o seu posicionamento estratégico. Não
esqueça de defini-los com toda a sua equipe.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
51
Esse termo "definir" não tem a pretensão em nenhum momento de
passar ao leitor a idéia de permanente, imutável, mas, sobretudo diante de
um determinado cenário possibilitar um ponto de partida para que possam
ser traçadas as demais linhas estratégicas da Empresa.
DICAS PARA O SUCESSO DO SEU EMPREENDIMENTO
Pontos principais, em que o negócio orienta o empreendimento:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A cultura;
O posicionamento competitivo;
Visibilidade;
Formação da equipe de trabalho;
A gestão e os processos;
O desenvolvimento das pessoas;
A identificação da concorrência;
A identificação dos parceiros;
O cliente
Resultado.
Dinheiro vale muito, mas o que sai da sua cabeça vale muito mais!
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Estar disposto a trabalhar mais que quando era empregado;
Conhecer sistematicamente o mercado e concorrentes;
Colocar-se no lugar do cliente: Foco do Cliente;
Oferecer vantagens competitivas em relação à concorrência;
Determinação;
Profissionalização da gestão do empreendimento;
Desenvolver os talentos humanos do empreendimento;
Agilizar as decisões;
Considerar o concorrente um parceiro em potencial;
Agir como líder e não como chefe, não há mais espaços para tal
comportamento;
•
Além do dinheiro é claro. Sem investimento e capital de giro nenhuma empresa terá sucesso;
• Todo investimento tem que ser direcionado a melhoria dos resultados da empresa;
52
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• Sua empresa é o que você como gestor ou proprietário tem na
cabeça;
•
Criar valor do seu produto para o "seu" CIENTE.
Erros que não podem ser cometidos
•
•
•
•
•
•
•
•
Não definir claramente os objetivos do negócio;
Não se adequar às necessidades e regras de mercado;
Não delegar poderes;
Excesso de burocracia;
Misturar o seu bolso com o caixa da empresa;
Não manter equilíbrio das finanças;
Considerar o concorrente um inimigo;
Possuir "chefes" dentro da empresa, e não lideres.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
53
54
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
10. FORMANDO O CAPITAL
10.1 - FINANCEIRO
10.2 - GIRO
10.3 - ACESSO A FINANCIAMENTOS
Como sabemos, o capital é um dos fatores de produção criado pelo trabalho e que é utilizado para produção de outros bens e conseqüentemente a
geração de rendas. Desta forma o capital de um empreendimento é composto
pelo conjunto de recursos produtivos criados pelo trabalho. O que significa que
o capital contempla apenas os recursos utilizados para a produção de bens e
serviços e que são destinados à venda. Os bens destinados a satisfação pessoal e
que não serão comercializados não se constituirão em capital.
Exemplo:
Há vários tipos de capital, ou seja: capital aberto, capital de giro, capital de
risco, capital financeiro, capital estrangeiro, capital humano etc., todavia, para fins
mais práticos e do objeto deste livro, vamos neste capitulo falar um pouco sobre
capital financeiro.
O financiamento ou acesso ao crédito no Brasil, para as pequenas empresas
é ainda muito difícil e complicado em virtude não só da excessiva burocracia,
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
55
mas, sobretudo pelas altas taxas de juros cobradas, fatos estes que desestimulam
os pequenos empresários, mesmo assim o Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. Em contrapartida também possui um dos maiores índices
de mortalidade dessas empresas, segundo estatísticas em torno de 70%, nos
cinco primeiros anos de vida um número bastante expressivo, já a mortalidade
das empresas que nascem numa incubadora esse índice cai para 20%, o que é
bastante animador.
Alguns fatores, no entanto, estão ligados diretamente a esse alto índice de
mortalidade, ou seja:
•
•
A falta de política de crédito para desenvolvimento das pequenas empresas;
Os altos juros praticados pelos bancos comerciais privados e empresas
de leasing.
A situação "ideal" para o empreendedor é utilizar capital próprio para iniciar
o seu negócio.Todavia em função do alto grau de competitividade e do processo
de globalização, é muito difícil sobreviver com capital próprio.
Dependendo também no que se está investindo, além das incubadoras de
empresas que estão se expandindo em todo o país tornando-se um grande apoio
principalmente as pequenas empresas existem alguns programas de governo como:
PROGER, PRODETUR, FINEP,SOFTEX,RHAE.
O PROGER foi instituído pelo Ministério do Trabalho com vistas ao financiamento de Planos de Negócios de Pessoas Físicas e Jurídica, visando à geração
de emprego e renda. O Programa utiliza recursos do FAT - Fundo de Amparo
do Trabalhador. Os interessados devem procurar uma agência da CAIXA para
obter informações mais detalhadas. Uma exigência é certa, o Plano de Negócios
tanto para pessoa física quanto para jurídica.
Modalidades de financiamento para Pessoa Física:
PROGER Recém formados;
PROGER Autônomo;
PROGER Profissionais Liberais;
PROGER Professores.
O Programa de Geração de Emprego e Renda, atinge as empresas com faturamento bruto anual até três milhões (inclusive agroindústrias, cooperativas e
associações de produção). Para financiamento dos seus Planos de Negócios ou
capital de giro, com o objetivo de gerar emprego e renda.
As empresas devem estar legalmente constituídas e com faturamento há
mais de 12 meses consecutivos. O empresário deve dirigir-se à uma agência da
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CAIXA, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e preencher um cadastro. Depois
de ter o cadastro aprovado, apresenta o Plano de Negócios ou proposta de capital
de giro para análise.
Modalidades de financiamento para Pessoa Jurídica
PROGER Investimentos;
PROGER Capital de Giro.
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, é uma empresa vinculada ao
Ministério da Ciência e Tecnologia e busca promover no país, o desenvolvimento
tecnológico e a inovação. Um dos segmentos que tem se utilizado desse financiamento são as incubadoras de empresas de base tecnológica.
SOFTEX - Esse programa foi criado pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com o objetivo de estruturar e incentivar
a exportação de software. O SOFTEX - Software para Exportação, foi criado em
1993 e foi decisivo para a participação do país no mercado internacional.
RHAE - Programa de Capacitação de Recursos Humanos para Atividades
Estratégicas, esse programa está vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e
objetiva preparar as pessoas no sentido de criar melhores condições competitivas
no mercado internacional. A classificação dos projetos apoiados pelo RHAE são
as pesquisas, desenvolvimento e engenharia, que visa a inovação tecnológica e a
melhoria dos produtos e processos e a ampliação, aperfeiçoamento e consolidação
da infra-estrutura de serviços tecnológicos.
Tomar financiamento é uma das decisões que devem ser muito bem analisadas, pois cada situação exige muita atenção e conhecimento por parte do credor,
visto que uma decisão errada é crucial para o fechamento do negócio. Todavia o
empréstimo é um "mal" necessário pois são muito raros os empreendimentos
que não necessitam de investimentos de terceiros para o seu crescimento.
Afinal o que provoca a fragilidade do capital de giro de uma empresa?
Algumas situações podem ser observadas como: alta inadimplência, aumento
dos custos de produção do bem ou serviço, redução das vendas, pagamento
de altas taxas de juros dentre outras. Para gestão e controle desse processo
algumas medidas podem e devem ser tomadas na medida do possível. Evitar
financiamentos com taxas de juros e prazos acima da capacidade da empresa,
formação de reserva financeira, mas nada que comprometa os investimentos
necessários, no caso das indústrias deve-se reduzir estoques, bem como tornar
o ciclo econômico mais dinâmico, ou seja, aquisição de matéria prima, processo
de fabricação, distribuição do produto de maneira mais rápida, ou reduzir o
tempo desse processo. Aumento das vendas e redução da inadimplência, essas
duas medidas andam juntas e o empreendedor pode valer-se do marketing,
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
57
promoções, propaganda, estudo de mercado, dentre outras para impulsionar as
vendas e também ser mais exigente no que se refere as garantias financeiras no
momento da venda do produto ou serviço. A adoção eficaz de medidas ou do
conjunto delas depende além de uma competente gestão, como da implantação
do processo de planejamento e administração estratégica, visto que deverão ser
analisados e avaliados seus produtos, serviços, recursos humanos, relação com
o mercado e competitividade.
Existem também programas como o SEBRAETEC coordenado pelo SEBRAE,
que tem o objetivo de dar suporte técnico/tecnológico ao micro e pequeno empreendedor, bem como promover e a inovação de processos e produtos por meio de serviços
de consultoria. Esse é um programa eficiente e atende as micro e pequenas empresas
dos setores da indústria - inclusive a agroindústria -, do comércio, de serviços e agropecuário, conforme critérios estabelecidos no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas.
Não serão contemplados com recursos do SEBRAETEC, os órgãos da administração
direta dos estados e municípios, as próprias instituições executoras do programa e as
micro e pequenas empresas, controladas por médias e grandes empresas.
Os critérios básicos para atendimento as MPE"s" são:
•
Consultoria tecnológica, treinamentos e serviços relacionados
à gestão da produção e à estratégia de mercado, quando
relacionados com os serviços de tecnológica que estiverem
sendo prestados;
•
O foco principal do SEBRAETEC é para empresas em processos
produtivos. Alguns projetos individuais poderão ser atendidos;
•
As empresas que utilizarem os recursos SEBRAETEC, assumem obrigatoriamente uma contrapartida financeira;
O SEBRAETEC possui quatro linhas de apoio financeiro: Suporte Tecnológico, Suporte Empresarial, Modernização Tecnológica e Inovação Tecnológica.
O Suporte Tecnológico envolve projetos de serviços de consultoria
tecnológica que objetivem obter soluções para problemas específicos de
produtos e processos dos micros e pequenos empreendimentos. Essa
linha abrange as seguintes modalidades:
•
•
•
•
Solução de processos e produtos;
Diagnósticos;
Adequações a legislações e regulamentos técnicos;
Atendimentos coletivos com o apoio de eventos paralelos como
feiras e congressos.
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
O Suporte Empresarial concentra-se no apoio de ações direcionadas a
proporcionar ao empreendedor informações para o planejamento, bem como
estudos de viabilidade técnica e/ou econômica, planos de negócios, difusão e
inovação tecnológica.
Essa linha abrange as seguintes modalidades:
Estudo de Viabilidade Técnica
Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica;
Plano de Negócios.
A Modernização Tecnológica contempla os projetos que busquem implementar novas tecnologias de processos, produtos, equipamentos e produção.
Essa linha abrange as seguintes modalidades:
•
•
Aperfeiçoamento tecnológico;
Desenvolvimento de máquinas e equipamentos.
A Inovação Tecnológica agrega projetos com ações que se caracterizem como
inovadoras no desenvolvimento e implementação de produtos e processos.
Essa linha abrange a seguinte modalidade:
Processos e produtos inovadores desenvolvidos e introduzidos no mercado.
O SEBRAE como coordenador dos recursos, fará o acompanhamento e a
avaliação de todo o processo junto a empresa beneficiada e a consultoria, órgão
também que possui maiores detalhes da logística quanto a utilização desse programa. (ver relação de endereços do SEBRAE em todo o país, no capitulo onde
encontrar apoio para o seu negócio no final deste livro).
Algumas das principais instituições e programas que apóiam as micros e
pequenas empresas.
SEBRAE;
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL;
BANCOS ESTADUAIS;
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico;
BANCO DO BRASIL;
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador.
PROGER.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
59
"NENHUMA EMPRESA PODE OUSAR ENTRAR NO MERCADO COMPETITIVO SEM UMA DEFINIÇÃO CLARA DE
COMO POSICIONAR-SE EM SEU SETOR, OU SEJA, SEM TER ESTRATÉGIAS"
60
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
11. RELACIONANDO-SE COM O MERCADO
11.1 - CLIENTE
O consumidor está cada vez mais informado, crítico e exigente principalmente se considerarmos que todo o cliente e um vendedor em algum
momento da sua vida, portanto conhece os dois lados, e para encantá-lo, é
preciso investir cada vez mais no desenvolvimento da equipe de trabalho.
Parece óbvio e que todo mundo já sabe, mas continua sendo o atendimento
ao cliente o grande diferencial entre um produto e outro. E importante que
o empresário desenvolva muito bem as habilidades da sua equipe no que
se refere ao verdadeiro atendimento ao cliente e não apenas ao tratamento
que se constitui em coisas diferentes.
Outro fato importante e que não deve ser esquecido pela empresa, é que o
Código de Defesa ao Consumidor (Lei nº 8.078/90) que entrou em vigor em 11
de março de 1991 tem sido cada vez mais utilizado e procurado pelo consumidor,
no sentido de ter seu direito garantido.
Os empreendimentos têm acesso a tecnologia o que torna a qualidade do
produto muito parecida, ficando a competitividade por conta da maneira como
a empresa se relaciona com o seu cliente.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
61
Algumas empresas já estão levando verdadeiramente o cliente mais a sério,
não só estão considerando que "o cliente sempre tem razão", apenas na teoria.
Elas estão dando prioridade a projetos apresentados através das sugestões. A
grande verdade e que na realidade os empreendedores começam a gerir de fora
para dentro e não de dentro para fora. Esperam as empresas que através desse
procedimento possam tornar-se mais competitivas.
O que está sendo implantado e implementado para o estreitamento das
Relações com o Cliente.
•
•
Call-center;
•
•
•
•
•
SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente;
A velha caixa de sugestões agora revigoradas (FALE COM A GENTE, FALE COM O PRESIDENTE, FALE CONOSCO, etc.;
Pesquisa de Opinião do Cliente;
Sites interativos, e-mails ...
Ouvidoria
Além dos demais meios de comunicação.
Não importa como, mas Ouça! lembre-se que é o cliente quem tem a necessidade e o dinheiro!
11.2 - FORNECEDOR
Já vimos que o cliente é a razão da existência e do sucesso de um negócio.
Mas como oferecer ou proporcionar um produto com qualidade se a empresa não
tiver um fornecedor que possua o seu perfil de exigência e de empreendedorismo.
É fundamental que você que é fabricante e utiliza matéria prima para transformar
em um outro produto, ou comerciante que revende mercadorias ou ainda se
utiliza dos serviços terceirizados, lembre-se que para você atingir a satisfação
do seu cliente é imprescindível que você esteja satisfeito com o seu fornecedor,
que saiba que pode contar com ele para um pedido extra, que tenha flexibilidade
nas negociações principalmente quanto a preços competitivos e prazos, para
que o seu cliente não seja penalizado. É importante que o empreendedor tenha
mais de um fornecedor, pois em negócio não se coloca todos os ovos em uma
só cesta. É necessário ampliar um pouco o leque de opções. No ciclo natural de
mercado todo o fornecedor é cliente e todo o cliente é fornecedor, aplicando-se,
portanto as orientações sugeridas para o tratamento e o atendimento ao cliente,
expostas neste livro.
62
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
11.3 - CONCORRENTE
Tradicionalmente uma empresa concorrente era o inimigo número um
de uma outra empresa. Hoje a coisa não é bem assim, é claro que não se deve
perder a "mira no concorrente", mas olhá-lo também de maneira diferente,
vendo possibilidades de uma parceria em uma determinada ação da empresa
que possa beneficiar a ambas. Por exemplo: a compra de matéria-prima, porque
quanto maior o volume adquirido melhor poder de negociação terá. O empreendedor deve passar a usar é a inteligência competitiva onde o concorrente
não é necessariamente um inimigo, mas um adversário com possibilidades de
uma relação "afetiva". A revista AMANHÃ, mostrou uma reportagem com o
título "Dormindo com o inimigo", onde relata a parceria da Sadia e Perdigão
para disputarem o mercado externo. Ou mesmo a FIAT e GM , Brahma e
Antártica...
As empresas devem utilizar profissionais competentes para monitorar o
mercado e, sobretudo os seus concorrentes, aliás, é necessário que se identifique
primeiro quem são seus concorrentes, porque existem grandes empresas quem
ainda não sabem quem são seus verdadeiros concorrentes, pois continuam com
suas visões ultrapassadas, e sem foco, pois só conseguem ver e mal seus concorrentes diretos, não identificando os indiretos, os mais perigosos.
Estar melhor que a concorrência, muitas vezes significa dar atenção aos
pequenos detalhes e diferenças positivos que o seu produto tem em relação ao
da concorrência. Mas e quem são meus concorrentes? Há um certo tempo atrás
era fácil identificar quem eram os concorrentes uns dos outros, mas e agora?
Quem poderia de forma direta e com certeza dizer quem são os principais concorrentes de um cinema? Serão os outros cinemas?, Serão os restaurantes?, As
videolocadoras? Os vídeos cassetes e os DVD"s"? Os boliches ou todos eles? O
que podemos estar convicto é que esse leque aumentou muito e podemos dizer
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
63
que toda a indústria do lazer e entretenimento são os maiores concorrentes
desse cinema.
A empresa pode monitorar o mercado através de profissionais escolhidos
a dedo para exercerem o trabalho de pesquisa em feiras, congressos, fórum
de debates, enfim tudo o que possibilite identificar possíveis mudanças no seu
comportamento. Não se deixe pegar de calças curtas, é importante lembrar que
existe no Brasil mais de 130 datas comemorativas que devem ser exploradas
pelos empresários para aquecer o seu negócio.
11.4 COMPETITIVIDADE: O GRANDE DESAFIO
Todo e qualquer empreendimento não terá espaço hoje, nem provavelmente amanhã dentro de um mercado cada vez mais competitivo, sem conhecer
os processos que permeiam esse mundo e, sobretudo estar convencido da sua
necessidade e importância para o sucesso de um negócio.
É fato que a abertura das fronteiras de mercado mudou, está mudando e
irá continuar mudando muito mais o cenário social e econômico, e conseqüentemente o comportamento do consumidor, pois ele não quer mais pagar a conta
pelo amadorismo ou incompetência das empresas. O empreendedor deverá
estar consciente de que no processo de competição ninguém tem condições de
igualdade, é essencial acreditar que você pode e deve fazer diferente do que os
"outros" estão fazendo. O mercado está globalizado, a exigência do consumidor
por produtos e serviços que atendam suas reais necessidades aumenta a cada
instante pressionando para que o empreendedor que queira manter-se no mercado
deverá dentre outros fatores monitorar o seu produto/serviço do nascimento a
ressurreição ou até a morte do mesmo. Não é inteligente insistir com algo que
já não se concebe diante do novo cenário?
64
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
Vários elementos são fundamentais para a análise da importância da competitividade, ou seja: as condições técnicas de produção, seus processos e reflexos
nos custos operacionais e de negociação da empresa. Para agregar valor ao seu
produto, um importante diferencial competitivo deve ser considerado, é o capital
intelectual da empresa, que é composto não apenas pelos talentos das pessoas,
mas da tecnologia de produção, da marca e da tecnologia de gestão.
Dernizo Pagnoncelli e Paulo Vasconcelos Filho, em seu livro Construindo Estratégias para Vencer! Retrata o Perfil da Empresa Competitiva para o
século XXI.
Perfil da Empresa Competitiva para o século XXI.
Século XX
Direcionada por objetivos
Tem foco no preço
Voltada para a qualidade do produto
Direcionada ao produto
Tem foco no acionista
dade, parceiros etc.
Ênfase financeira
Eficiente, estável.
Hierárquica
As máquinas são importantes
Organizada por funções
Rígida e comprometida
Local, regional ou nacional.
Integrada verticalmente
Século XXI
Direcionada pela visão
Tem foco no valor
Voltada para a qualidade total
Direcionada ao cliente
Tem foco nos acionistas, comuniÊnfase na velocidade
Inovadora e empreendedora
Tem poucos níveis e com autonomia
As informações são importantes
Organizada por processo
Flexível e aberta
Global
Integrada em rede, interdependente.
Nos diversos segmentos sócio-econômico e político, conhecer o concorrente é fator decisivo para tornar-se competitivo. Na política por exemplo, qual o
candidato que de sã consciência, submeteria a um pleito eleitoral sem conhecer
muito bem seus oponentes, no sentido de saber o que o desqualifica e o qualifica
para a função pleiteada. No exercício profissional, qual o advogado que deixaria
de levantar informações sobre juizes e promotores, no propósito de melhor atuar
e defender os interesses do seu cliente. Enfim, teria uma infinidade de exemplos,
mas é na formação, prática e filosofia do esporte coletivo que melhor se adequa
para uma comparação com o processo competitivo.
O esporte coletivo, independentemente da sua modalidade representa a
forma pela qual um empreendimento deveria espelhar-se para obter melhores
resultados em seus objetivos. Vamos para fins de desenvolvimento de raciocínio
lógico, utilizar o futebol, esporte mais popular desde país como exemplo.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
65
O que faz um presidente de um clube de futebol a cada competição que será
disputada, inicialmente procura-se saber quais as equipes que participarão, regras
e tempo da competição, qual a premiação, qual a quota de cada clube, participação
em direitos com a mídia, enfim analisa-se uma série de fatores (diagnostico) . A
partir dessa análise, a equipe é montada através de contratações novas, dispensas
e troca de atletas. Monta-se então uma equipe para a disputa do campeonato ou
no caso de uma empresa a equipe para o desenvolvimento das atividades.
Já no plano mais específico do técnico de futebol, que na relação empresarial comparamos com o cliente, o procedimento do mesmo é analisar de forma
mais específica e direta a maneira de atuar de cada adversário, ou concorrente
à vitória. Nenhuma equipe de futebol no mundo dar-se-ia ao luxo de se propor
a jogar uma partida sem antes conhecer o seu adversário (concorrente). Outra
coisa fundamental e que os empreendedores devem aprender com o esporte,
é que a equipe procura atuar de forma diferenciada a cada jogo, a depender do
seu concorrente (adversário). Não só isso, a forma de jogar, os seus jogadores
(funcionários) podem e são substituídos sem constrangimentos, é normal isso
acontecer durante o desenvolvimento de uma partida, pois o que verifica-se nesse
momento é que se a estratégia adversária mudou o técnico pode ter um atleta
na "reserva" com características melhores para explorar os pontos vulneráveis
e fortes da nova estratégia. Outra coisa, se um time tem um jogador expulso a
estratégia do mesmo atuar daquele momento em diante muda, pois se o time
fica com menos um jogador todo o esquema e refeito no sentido de se adaptar
ao novo cenário. Mas e a empresa faz o mesmo, não ela quer manter o mesmo
ritmo e ai perde a competição e pior atribui a derrota aos seus funcionários, a
culpa por não ter atingido os resultados planejados.
Há!, mas você pode até dizer no futebol é diferente! Como já foi dito, qualquer outra atividade ou modalidade de esporte coletivo serve como parâmetro
e uma empresa é uma modalidade coletiva. Para fortalecer ainda mais essa linha
de pensamento de que empreendedores têm muito que aprender, ou pelo menos
devem estar atentos, ao assistirem a um evento esportivo.Vamos verificar o que faz
um profissional da área de planejamento de uma empresa: traça objetivos, metas,
estratégias, reúne-se com equipes, discute ações, monta equipe, elabora projetos
etc., e via de regra outra pessoa de uma outra área ou outra equipe desenvolve
tais atividades. Muitas das Vezes sem saber porque.
No futebol, exemplo que adotamos como parâmetro, não existe o jogador
que só defende, ou o que só dá o passe para o colega, ou mesmo o que tem que
chutar em gol.Atacantes e defensores chutam a gol e atrasam a bola para o goleiro.
No esporte a equipe funciona de forma dinâmica, pois todos (apesar da sua função)
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desenvolvem suas atividades de forma a dificultar e neutralizar as ações do adversário, bem como fazer o gol, forma pela qual se atinge os objetivos. Nos dias atuais
é normal um goleiro marcar gols, sendo a sua função pré-definida de evitá-lo.
Sob a ótica da relação com o cliente, o futebol é ainda mais eficaz. Como pode
ser feita essa análise comparativa com uma equipe de futebol? Se ambos possuem
consumidores, o da empresa é chamado de cliente, o das equipes de futebol de
torcedores. E como é que as equipes conseguem manter seus torcedores sempre fieis e presentes, apesar de algumas não apresentarem condições de grandes
conquistas? Através da paixão da relação que tem seus atletas (funcionários) com
o torcedor (cliente).
É do conhecimento de todos que as empresas divulgam os seus produtos
nos uniformes das equipes de futebol, principalmente as de maior sucesso, pois
ninguém quer ter sua marca relacionada a perdedores.
O torcedor sem sombra de dúvidas é ao mesmo tempo o cliente mais
exigente que possa existir, pois é movido pela paixão, mas também pelo mesmo
motivo é o mais fiel.
Para termos uma idéia do processo de consumo em cadeia do torcedor
observamos que ele não só compra o ingresso para assistir ao jogo do seu time,
mas dá audiência a TV, rádio, adquire jornal para acompanhar o dia a dia do seu
clube, adquire o uniforme com o nome da "sua empresa", chaveiros, bonés, além
da supervalorização do seu maior e mais valioso patrimônio que para a maioria
das empresas ainda não saiu do discurso, O ATLETA E SUA EQUIPE TÉCNICA
que é um grande ativo do capital intelectual, pois as vitórias os valorizam demasiadamente.
A abordagem desse assunto tão amplo, mas simples de entender, proporciona
quatro pontos de sustentação e que são fundamentais ao processo competitivo, são
eles EMPREENDEDORISMO,TALENTO DO SER HUMANO, O CONCORRENTE
E O CLIENTE. A concorrência é pois, o mal necessário para o empreendedor
competitivo crescer e melhorar seu produto/serviço, e proporcionando ao cliente
o atendimento do "REP" não tem nada a ver com o "RAP" estilo musical, mas sim
com Requisitos Expectativas e Preferências do Cliente.
Os ciclos econômicos, nem sempre permitem "céu de brigadeiro" (céu
limpo com nuvens claras), principalmente por isso as organizações e seus gestores devem agir de forma planejada e eficaz, visto que a escassez de recursos
sempre existiu e continuará existindo, mas é nesse momento principalmente
que os grandes empreendedores precisam investir em tecnologia de processos
e, sobretudo de gestão.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
67
As organizações sejam elas do tamanho que for devem ficar atentas e
entender que ser competitivos não é necessariamente ganhar competições, não
é ser o primeiro, mas sim estar entre os melhores, sobreviver ao crescimento,
desenvolvimento e mudanças no mundo dos negócios.
11.5 MARKETING;
"O feito real da descoberta consiste não em encontrar novas terras, mas
em enxergar com novos olhos."
O conceito mais simples e direto de Marketing, foi dito por Theodore Levitt
"MARKETING é o processo de atrair e manter clientes. Eu ainda completaria
clientes satisfeitos.
Vamos, em função dessa abordagem iniciar a falar sobre esse assunto através das promoções de vendas que constituem-se em ações empreendedoras de
duração limitada e têm como propósito estimular os clientes/consumidores a
adquirirem um determinado produto ou serviço.
Um cupom de desconto publicado em revistas e jornais sobre um determinado
produto, do tipo leve três e pague dois, se constitui uma forma de incentivo ao consumo.A promoção pode ser feita de inúmeras formas e combinações de parceria, ou seja
fabricantes com distribuidores, meios de comunicação, vendedores varejistas etc.
Para melhor esclarecimento, podemos comparar a PROMOÇÃO DE VENDAS COM A PROPAGANDA, pois enquanto a propaganda oferece uma "RAZÃO"
para a compra a promoção de vendas oferece "INCENTIVOS" a compra.
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Não deixe de:
•
Tentar sempre, pois lidar com vendas é conviver com o
novo;
•
Dizer não aos clientes que não estão dentro do foco do seu
negócio;
•
Segmentar o seu mercado, utilizando os principais critérios
como: demográfico (idade, sexo renda...) , psicográfico (classe social, estilo de vida, personalidade...), geográfica (região,
bairro, cidade...), benefícios (status, segurança, conveniência,
preço...);
•
•
•
•
•
•
Se mostrar como a empresa deseja ser vista;
•
•
Avaliar o ciclo de vida dos seus produtos;
Dar prioridades aos grandes clientes;
Ouvir e atender o cliente;
Encantar o seu cliente;
Dar atenção especial aos antigos clientes, eles são mais fáceis
de mantê-los;
Ouvir os seus funcionários, principalmente os vendedores;
Divulgar sua empresa.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
69
11.6 NEGOCIAÇÃO
"As vezes perdemos um negócio ideal por querer realiza-lo em condições
desiguais."
Não gostaria de arriscar-me na conceituação ou definição do processo de
negociação, vou deixar com você caro leitor essa conclusão após a leitura deste
texto e a utilização da sua experiência de negociador, mas para ajuda-lo vou citar
uma frase do William Ury e Robert Fisher em que diz que "As pessoas negociam
para obter um resultado melhor do que obteriam se não negociassem". Particularmente eu gosto. Passei a ser uma dessas pessoas "fanáticas" por tudo que
envolve o fantástico mundo da negociação. É comum ouvirmos das pessoas que
não sabem negociar, que nunca negociou, que jamais será um negociador, é claro
que para ser um negociador profissional, necessita-se de uma preparação especial, além é claro da habilidade natural, mas podemos afirmar que todos somos
vendedores e negociadores, pois diariamente desenvolvemos essa prática e pelo
menos fechamos ou abrimos uma possibilidade de negócio. É bem verdade que
nem todos obtêm os mesmos resultados, isso não é possível, é a vida dos negócios
que pode apresentar os seguintes resultados:
•
•
•
•
Os negociadores X e Y ganham;
O negociador X ganha do negociador Y;
O negociador X perde do negociador Y;
Os negociadores X e Y perdem;
A situação que se apresenta mais confortável e ideal é a primeira, em que
tanto X quanto Y atingiram seus objetivos, pois ambos ganharam.A última situação
apresentada é prejudicial a ambos os negociadores, visto que tanto X quanto Y
não conseguem seus objetivos na negociação.
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A importância das pequenas diferenças é de grande importância para que
o negociador possa tirar melhor proveito na negociação em relação aos seus
competidores.Vamos tomar como exemplo, os relojoeiros suíços eles não reduzem os preços dos seus relógios para conseguir vantagens nas vendas. Eles sabem
que o seu produto é reconhecidamente de maior qualidade e permite um preço
maior que os concorrentes.
A diferença por menor que seja, deve ser focada de maneira forte pelos
agentes de negócios, pois mostra em que o seu produto é melhor do que os
outros disponíveis no mercado.
Para concepção de um bom planejamento para a negociação, o vendedor
deverá considerar:
O que pode conceder;
Até onde pode conceder;
Conhecer o estilo da pessoa com quem vai negociar. (no caso de ser uma
empresa) obter informações sobre a mesma;
Conhecer a importância do valor que o seu produto ou serviço tem ou
poderá ter para o seu cliente;
Preparar-se para ouvir atentamente;
Procurar dormir bem na noite anterior;
Evitar problemas que o perturbem e/ou desviem do foco do negócio.
É importante que os negociadores atentem para o fato de que a única razão
pela qual a negociação acontece, é o beneficio que ambos podem obter. E um dos
benefícios mais almejados é a relação preço/valor.
Algumas pessoas, inclusive, empresárias pensam que valor e preço são a
mesma coisa, eles até certo ponto podem ser confundidos, ou se revelarem a
mesma coisa em um determinado momento. No entanto outras vezes eles se
apresentam inversamente proporcional, ou seja quanto maior o valor menor o
preço. Para melhor esclarecermos essa questão, podemos exemplificar a relação
valor x preço que tem a água que bebemos, da energia elétrica que consumimos,
do ar que respiramos. Certamente que o preço que pagamos por esses produtos
são infinitamente baixos em relação ao seu valor para nossa sobrevivência. Existem
outras situações que não envolvem as questões de sobrevivência, mas sentimental
como e o caso de uma jóia de família, ou um presente de um amigo. Esse objeto
tem um valor que o mercado avalia em termos de preço muito aquém. Neste
caso agregam-se ao valor sentimentos não identificáveis no preço.
O valor econômico apresenta-se através do:
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
71
•
Valor de Uso que representa o grau de utilidade esperado de
um bem ou serviço;
•
Valor de Estima representa aspectos que visam dotar um produto de beleza, aparência, status;
•
Valor de Custo, como o próprio nome diz, representa o que
foi gasto para sua aquisição;
•
Valor de Troca, valor determinado pelo mercado, através da
oferta e demanda. Em síntese:
Tradicionalmente os preços eram fixados a partir da apuração dos custos,
não que tenha sido uma prática errada, mas não suficiente para se chegar num
preço competitivo. É preciso incluir aí alguns outros fatores como: o valor que o
produto ou serviço tem para o cliente, e na competitividade do ambiente em que
se esteja negociando. Se a empresa fundamentar-se apenas nos seus custos pode
incorrer no grave equivoco de fixar preços extremamente altos para mercados
fracos e muitos baixos para mercados competitivos e fortes. É fundamental que
a empresa entenda custos como algo mais amplo de que apenas calcular gastos
unitários dos seus produtos. Há exemplos em que as mesmas ficam a disputar
mercado a partir da redução dos preços em relação aos dos seus concorrentes.
Essa é uma prática muito perigosa ao nosso ver, pois o "feitiço pode virar contra
o feiticeiro". O especialista em estratégias de preços Thomas Nagle, no seu artigo
"Nunca se negocia preço" publicado pela revista Management de julho/agosto de
2002, traz um bom exemplo para essa abordagem: "... no mercado de telefonia
de celular nos Estados Unidos.Varias empresas pequenas colocaram em xeque a
AT&T ao oferecer serviços de chamadas locais mais econômicos. A resposta da
AT&T foi o programa One Rate American Program, que estabelecia um preço
único para chamadas locais e interurbanas nacionais.Visto que a AT&T possui uma
rede de longa distância subutilizada, esse programa não aumentou seus custos, mas
aumentou o dos seus concorrentes locais, pois, para igualar sua proposta, eram
obrigados a contratar os serviços de interurbanos de outras empresas".
Raciocinemos da seguinte forma: o que verdadeiramente interessa para as
empresas no que se refere ao aspecto financeiro? Vender mais? Ou ganhar mais?,
a partir da sua conclusão de empreendedor você pode montar uma melhor estratégia de preço para o seu negócio, pois a solução deste problema pode estar no
seu processo de produção e/ou gestão e não no mercado, aí então você não irá
resolve-lo com a redução do preço, mas sim com a revisão dos seus processos. Não
esqueça caro empreendedor, para se construir uma estratégia de preços rentáveis
é necessário conhecimento sobre clientes, concorrentes, custos e processos.
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QUALIDADE
VALOR = ------------------------PREÇO
Quando o cliente decide em adquirir um bem ou serviço, fundamentalmente
baseia-se em dois fatores qualidade e preço, considerando é claro o valor que esse
bem tem para ele, considerando ainda como valor para o cliente, alem do preço
e qualidade, fatores como prazo de entrega, forma de pagamento e preferências
pessoais.
12. FAZENDO AS CONTAS
"Os custos são gerados no processo. Quem determina o que tem e o que
não tem VALOR é o mercado".
Um dos principais problemas das pequenas empresas é o controle financeiro
dos seus negócios e para que possamos esclarecer e orientar o leitor em algumas
questões do gênero, como por exemplo o fluxo de caixa, que representa o que
a empresa tem para receber dos seus clientes e os compromissos que terá que
saldar para com seus fornecedores. O empresário deve a todo o momento estar
lembrado que nem sempre vender mais quer dizer maior lucratividade, isso depende sobretudo de saber comprar, o que comprar, quando comprar, como comprar,
quando pagar, quanto pagar e em que condições irá pagar. Estando atendo para
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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esse aspecto certamente que o empresário terá mais condições de sucesso em seu
negócio. Dentro da possibilidade do empresário pagar em dia favorece a empresa,
pois a transação certamente trará mais benefícios e poder de negociação.
Todo o empreendedor sabe, principalmente aqueles que já tomaram empréstimos em banco, que o dinheiro mais barato é o que está no caixa da empresa,
portanto receba com as duas mãos e entregue com uma das mãos.
Dentro desse contexto vamos verificar qual a importância do gerente/empreendedor saber do processo de custos para sua empresa.
CUSTO, pode ser conceituado como a medida em dinheiro de todos os
gastos em bens materiais e imateriais (tangível e intangível) consumidos pelo
empreendimento na produção de bens e serviços, bem como na manutenção
de suas instalações e na GESTÃO DO NEGÓCIO. É importantíssimo que se
tenha a percepção de que os custos devem ser administrados e não somente
identificados.
VAMOS VER COMO ESSAS COISAS QUE COMPÕEM:
12.1-CUSTOS DIRETOS
São os que podem ser identificados em uma Unidade de produto,
ou seja, os itens podem ser vistos de forma clara no produto. ADMFIM.
Exemplo: Plástico em uma caneta, tinta de uma caneta, o metal utilizado no
bico da caneta.
12.2 CUSTOS INDIRETOS
São os custos relacionados com a fabricação ou formação do produto, mas
não podem ser identificáveis claramente com as unidades produzidas. Administração-meio.
Exemplo: São os custos relacionados com a gestão da empresa, ou seja,
pessoal da área financeira, de treinamento, de pessoal...
12.3 CUSTOS FIXOS
São os custos que permanecem inalterados, independente do nível de ocupação da capacidade operacional da empresa.
Exemplo. Gastos com aluguel, contador, folha de pagamento.(se não houver horas-extras).
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A seguir sugerimos um controle muito simples para seus investimentos. Você até poderá ter ou fazer um controle mais sofisticado,
mas é mais ou menos como pagar por um equipamento com várias
funções, e utilizar somente as suas funções básicas, ou seja despesa sem
necessidade.
PROPOSTA PARA CONTROLE MENSAL DAS
DESPESAS FIXAS
MÊS:
DISCRIMINAÇÃO
Aluguel
Folha de pagamento
Combustível
Vale Transporte
Prestação do computador
Seguros
Contratos de manutenção
Etc......
TOTAL
VALOR
VENCIMENTOS FORNECEDOR
12.4 CUSTO VARIÁVEL.
São os custos que variam conforme o nível de produção de um determinado
produto da empresa.
Exemplo: Gasto com matéria prima para fabricação de um produto. Se
produzo mais utilizo mais matéria-prima, se produzo menos utilizo menos matéria-prima.
PROPOSTA PARA CONTROLE MENSAL DAS DESPESAS VARIÁVEIS
MÊS:
DISCRIMINAÇÃO
Matéria Prima
Remuneração variável
Embalagens
Frete
Impostos sobre produtos
fabricados ou vendidos
VALOR
VENCIMENTOS
FORNECEDOR
TOTAL
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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13. FORMANDO O PREÇO DE VENDA
A grande verdade é que o mercado é o verdadeiro responsável pela "fixação" dos preços e não unicamente deve-se atribuir aos custos decorrentes da
fabricação de um determinado produto ou serviço.
Não quero polemizar nem dizer que as técnicas de rateio dos custos de
produção (administração-fim) e demais custos das empresas (administraçãomeio) não devem ser levados em consideração, mesmo porque é dessa forma
que iremos identificar a viabilidade ou não de um produto ou serviço sobreviver
no mercado.
Podemos nos utilizar para melhor esclarecer esse processo, o custeio baseado em atividades "Custo ABC", que utiliza a metodologia do uso da alocação
de todos os custos e despesas a todos os produtos, o que pode-se chegar a
seguinte conclusão:
PREÇO DE VENDA SUGERIDO = CUSTO + DESPESA GERAL COM O
PRODUTO + DESPESAS PÓS-FABRICAÇÃO COMO VENDAS, MARKETING,
DE FINANCEIRAS + LUCRO.
Para que esse raciocínio lógico seja eficaz deve-se levar em consideração o
volume a ser produzido, pois a partir dessas informações se pode analisar melhor
o ponto de equilíbrio de produção de um produto e conseqüentemente em que
ponto de produção e venda, obtem-se o lucro desejado.
Verifica-se, no entanto que não se deve tomar decisões sobre SUGESTÃO DE
PREÇO DE VENDAS, baseado exclusivamente nos custos, mas sim num conjunto
de informações em harmonia com o seu bom senso em relação a expectativa
de lucro.
Se considerarmos, no entanto, o custeio variável para formulação de preço
de venda, pode utilizar a figura da margem de contribuição (total de receita menos
os custos variáveis), que nos dará uma perspectiva diferente e auxilia em alguns
casos a tomada de decisão.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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Pode-se perceber que sugerir preço não é uma atribuição das mais fáceis,
afinal de contas deve-se levar em consideração um conjunto de variáveis.
EXEMPLO, considerando que:
A empresa x, através da sua área de mercado não sabe se lança um produto a R$
90,00 ou R$ 70,00.Todavia seus analistas acreditam que se vender a R$ 90,00, venderão
90 unidades, mas se venderem a R$ 70,00 venderão 130 unidades do produto. Para
ambas as situações que as despesas variáveis do produto foi de R$ 50,00. Neste caso
qual dos dois preços dará melhor margem de contribuição a essa empresa?
SITUAÇÃO PROBLEMA 1
MC = Margem de Contribuição
MCT = Margem de Contribuição Total
MC = R$ 90,00 (valor sugerido de venda) - R$ 50,00 (despesa variável) =
R$ 40,00.
R$ 40,00 x 90 unidades (expectativa de unidades a serem vendidas) = R$
3.600,00 (margem de contribuição total).
SITUAÇÃO PROBLEMA 2
MC = R$ 70,00 (valor sugerido de venda) - R$ 50,00 (despesa variável) =
R$ 20,00.
R$ 20,00 x 130 unidades (expectativa de unidades a serem vendidas) = R$
2.600,00 (margem de contribuição total).
Como pode-se observar a situação 1 é melhor pois a margem de contribuição
total foi de R$ 3.600,00 , contra R$ 2.600 da situação 2, ou seja ao preço de R$
70,00 a empresa terá que vender 140 unidades para ter o retorno financeiro da
situação 1 que foi de R$ 3.600, com apenas 90 unidades vendidas.
A "sugestão do preço" de um determinado produto é algo mais que lógica matemática ou um emaranhado de cálculos, mas também o conjunto de
informações conjunturais de mercado; como viabilidade econômica do produto,
relação oferta x demanda, benefício x custo. Portanto das diversas opções que
se apresentam em relação a preço e quantidade, vale considerar a condição que
maximiza a MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL, e não a RECEITA TOTAL,
desde que em qualquer das situações o CUSTO FIXO não mude.
O responsável por sugerir o preço de um produto ou serviço deve ficar
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
atento, pois com a mudança das despesas variáveis pode mudar todo o cenário e
conseqüentemente a decisão da empresa. Para melhor esclarecer, vamos utilizar
os mesmos preços sugeridos e expectativas de unidades a serem vendidas dos
exemplos anteriores, mudando apenas a despesa variável que passará de R$ 50,00
(exemplo anterior) para R$ 10,00.
SITUAÇÃO PROBLEMA 1
MC = R$ 90,00 (valor sugerido de venda) - R$ 10,00 (despesa variável) =
R$ 80,00.
R$ 80,00 x 90 unidades (expectativa de unidades a serem vendidas) = R$
7.200,00 (margem de contribuição total).
SITUAÇÃO PROBLEMA 2
MC = R$ 70,00 (valor sugerido de venda) - R$ 10,00 (despesa variável) =
R$ 60,00.
R$ 60,00 x 130 unidades (expectativa de unidades a serem vendidas) = R$
7.800,00 (margem de contribuição total).
Nesta situação as coisas mudam Há uma inversão dos resultados, ficando a
situação 2 com melhor margem de contribuição total.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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14. PONTO DE EQUILIBRIO
O ponto de equilíbrio de uma empresa representa o momento em que a sua
receita é igual a sua despesa. Isto quer dizer: o que a empresa está vendendo (e
recebendo) é igual ao que ela tem gasto. Se a receita for maior que a despesa a
empresa começa a apresentar lucros; no caso da despesa ser maior que a Receita o
empreendimento apresenta perdas. É importante analisar o ponto de equilíbrio, pois
é um instrumento que possibilita estimar os lucros e perdas que poderão ocorrer
nos processos, bem como dar suporte ao Planejamento Financeiro da Empresa.
Se projetarmos esse ponto de equilíbrio para o mercado pode-se verificar
que o mesmo acontece quando a oferta e a demanda são iguais e os produtos
são vendidos.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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"Não há nada mais inútil do que fazer com grande eficiência
algo que nunca deveria ser feito"
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15. PRINCÍPIOS DA VERDADEIRA QUALIDADE
Na década de 90, a qualidade total aterrisou de mala e cuia no Brasil, período
em que ocorreu o primeiro ciclo de premiação do Premio Nacional da Qualidade. No mundo apesar de sua primeira tentativa ser após a 2ª guerra mundial na
América, onde os efeitos de expansão do setor industrial foram maior. A qualidade total teve a partir de 1976 o inicio da sua organização unificada através da
International Organization for Standardization,
ISO/TC 176, já em 1986 foi instituída a ISO 8402. Um ano após, ou seja 1987
nascia a ISO 9000, a mais famosa das séries, estruturada a partir de uma série de
normas. a qual teve uma revisão em 1994 e a última em 2000.
Mas o que é qualidade? É possível defini-la?
A qualidade ao nosso ver é algo relativo, pois há situações em que produtos
ou serviços com as mesmas características e qualidade podem ser avaliados de
maneira diferente dependendo de aspectos emocionais, culturais, de valores, educação, faixa etária. É comum se lançar um produto no mercado focando-se todos
esses aspectos. Podemos então, concluir que qualidade depende dentre outros; da
situação, dos critérios e de quem está julgando.
Várias são as definições atribuídas a qualidade por grandes autores da matéria,
mas vou citar JURAN, que acredito que ele foi muito feliz quando disse:
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
83
"Qualidade é o nível de satisfação alcançado por um determinado produto
no atendimento aos objetivos do usuário, durante a sua utilização". Eu completaria dizendo que essa satisfação deve ser estendida aos funcionários da empresa,
responsável pela fabricação e/ou fornecimento do produto ou serviço.
Após instituir o Premio Nacional da Qualidade - PNQ, há mais de dez anos, o
Brasil tem avançado e estimulado a melhoria do processo de gestão das empresas,
e isso é constatado através do trabalho que vem sendo desenvolvido nos Estados
brasileiros com seus prêmios estaduais, bem como nos segmentos sócio-econômico.
É evidente também o empenho do PNQ no sentido de adequar-se as exigências
que no momento o mercados sinaliza.
Os fundamentos da excelência que servem de referencial para os critérios
de excelência do PNQ são:
GESTÃO CENTRADA NOS CLIENTES
Conforme já vimos quem julga a qualidade é o cliente, portanto trabalhe
para ele sentir-se satisfeito e tenha suas necessidades atendidas.
FOCO NOS RESULTADOS
Sem resultados positivos uma empresa não sobrevive, nem as filantrópicas. Desenvolva ações eficazes para que as metas traçadas no seu planejamento sejam alcançadas.
COMPROMETIMENTO DA ALTA DIREÇÃO
Esse é um dos pontos chaves para o processo dar certo, eu digo que é o
ponto de equilíbrio, mas vou logo avisando não é só comprometimento é, sobretudo CAPACIDADE, TALENTO para gerir esse processo.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Não basta a "nova empresa" desenvolver suas atividades bem. Ela está inserida dentro de um contexto social e econômico e para isso tem que participar
do processo de construção da cidadania, principalmente nas comunidades em
que estão instaladas.
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS
Muito se fala em valorização das pessoas, mas poucas são as empresas que
realmente na prática reconhecem o valor do seu maior patrimônio.
VISÃO DE FUTURO DE LONGO ALCANCE
Binóculos á postos, olhar no horizonte, sem perder o foco em sua volta. Olhar
para o futuro é disposição para assumir compromissos de médio e longo prazos.
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GESTÃO BASEADA EM PROCESSOS E INFORMAÇÕES
Feliz a empresa que consegue ter seus processos e sua gestão de informação
leve, sem exageros burocráticos, sem fanatismo pelo papel.
AÇÃO PRÓ-ATIVA E RESPOSTA RÁPIDA
Antecipem-se saia na frente com ações e produtos novos, e resposta rápida
as reações do mercado e conseqüentemente do seu cliente.
APRENDIZADO CONTÍNUO
Vou utilizar um trecho do autor Mortimer R. Feinber, autor do livro Psicologia para Administradores.
"As plantas e os animais mais eficientes foram os primeiros a se extinguir
e se tornar fósseis. Algumas plantas eram tão eficientes em um determinado
ambiente que quando o ambiente mudou foram incapazes de se adaptar e se
extinguiram". Portanto seja um "eterno aprendiz" das coisas que estão mudando
em sua volta.
O modelo é de utilidade e pode ser desenvolvido em qualquer segmento
sócio-econômico, em função da sua flexibilidade e simplicidade. Esses fundamentos
desse modelo servem de referencial para os seguintes critérios:
1. Liderança;
2. Estratégias e Planos;
3. Clientes e Sociedade;
4. Informações e Conhecimento;
5. Pessoas;
6. Processos;
7. Resultados da Organização;
Com a implantação e o desenvolvimento do Planejamento Estratégico no
capítulo 6, a empresa deverá concluir o ciclo do PDCA (Planejamento, Desenvolvimento, Controle e Avaliação), para aí então analisar suas condições e o sucesso
do seu modelo de gestão. A pontuação máxima possível segundo os critérios
atuais é de 1.000 (mil) pontos, sendo 90 para liderança, estratégias e planos,
clientes e sociedade, informações e conhecimento, pessoas e processos e 460
para resultados da organização.
Os principais resultados esperados com a implantação dos processos que
fundamentam a qualidade são:
•
Eliminação do desperdício;
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
85
•
•
•
•
•
86
Otimização dos recursos financeiros, materiais e humanos;
Conscientização do valor que o cliente representa para a empresa;
Criar cultura orientada para a qualidade das ações.
Pessoas mais motivadas;
Pessoas e empresa mais competitivas;
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16. @GENDA DO EMPREENDEDOR
Mês:
DIA
ATIVIDADE
STATUS
Considerando que o tempo é um dos recursos mais escassos na atualidade, e
que a sua otimização através da administração do tempo, se constitui em um dos
aspectos mais importantes e úteis para a vida do empresário que quer alcançar
o sucesso.Você conhece alguém que já comprou um minuto que já passou?
A agenda passou a ser um valioso instrumento que irá lhe auxiliar na orientação e organização durante o desenrolar das suas atividades de rotinas, reuniões,
compromissos de encontros etc.
Para melhor utilização da sua agenda, alguns aspectos devem ser levados
em consideração:
Planejamento
Planejar significa pensar antes de fazer e colocar as ações em ordem para
a realização da maior quantidade de atividades no menor prazo possível.
Escreva uma lista de tudo que a atividade que você vai realizar exige, priorize
as ações, verifique o prazo e defina quem e como fazer.
Uma lista mestra sempre ajuda. Em caso de maiores dificuldades.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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17. FORMANDO O CAPITAL INTELECTUAL
DA EMPRESA
"CONTRATE ÀS PRESSAS, SOFRA LENTAMENTE."
• EQUIPE (TIME) DE TRABALHO;
• AMBIENTE DE TRABALHO;
• TECNOLOGIA DE PROCESSOS;
• MARCAS.
Chegou a hora de montar o time que irá enfrentar a missão de efetivamente
transformar sua idéia em um verdadeiro empreendimento. Essa equipe tem que
ser realmente uma seleção de competência, vontade, comprometimento, responsabilidade e disposição. Essas pessoas devem ser preparadas para formarem uma
equipe de vencedores onde os objetivos possam superar as diferenças individuais, e
para que isso aconteça é fundamental que você ao selecionar essas pessoas possa
além da sua capacidade conhecê-las um pouco do seu comportamento, dos seus
objetivos, dos seus vícios, das suas atitudes, enfim da sua vida. O técnico, o verdadeiro líder dessa seleção deverá saber diferenciar dentre outros: o competente
do dedicado, o capaz do esforçado, o questionador do reclamador, o persistente
do teimoso, o líder do chefe, o comunicador do comunicativo, e principalmente
não confundir o TALENTO com o TÁ LENTO.etc.
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É importante ressaltar a importância de não se confundir tais características,
pois seria de grande prejuízo o não entendimento das diferenças por parte do
líder ou do gerente que deverá conduzir os destinos da empresa. Isto não quer
dizer que uma característica seja superior ou inferior a outra, mas volto a dizer é
fundamental que o líder saiba distinguir as suas diferenças e fazer com que cada um
acredite que é um dono da empresa e não que a empresa é exclusivamente sua.
O livro de Jorge Brolio - Como reconhecer um profissional de valor e tornar-se um deles, aborda muito bem as diferentes características das pessoas no
ambiente de trabalho.Vamos então nos utilizar um pouco dos conhecimentos do
Brolio e citar alguma delas.
COMPETENTE
Busca contínuo aperfeiçoamento
Conhece e respeita suas obrigações
Negocia seus direitos com o superior
DEDICADO
Formado pela escola da vida
Obedece a ordem do "patrão"
Reclama "direito adicional" aos colegas
Promove mudanças.
Assume riscos e responsabilidades
Incomoda-se com freqüência
Prefere deixar tudo como está.
Espera ordens superiores
Acomoda-se rápida e facilmente
CAPAZ
Questiona
É líder
É agente de mudanças
Merece o cargo que ocupa
Enxerga a floresta
ESFORÇADO
Aceita
Pode ser chefe
É paciente do processo.
Ocupa o cargo que lhe dão.
Vê a árvore.
QUESTIONADOR
Pode trazer a solução.
Conversa.
Faz sugestões.
Cria oportunidades.
Preocupa-se com a empresa
RECLAMADOR
Faz parte do problema
Fala.
Faz críticas.
Desperdiça oportunidades.
Preocupa-se consigo mesmo.
PERSISTENTE
Encontra uma alternativa.
Raciocina antes de agir.
Ouve.
Corrige a rota quando necessário.
Desenvolve projetos viáveis
TEIMOSO
Persegue a "única" alternativa.
Age sem pensar.
Fala.
Dá trombada.
Alimenta-se de projetos inviáveis.
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LÍDER
Tem o poder
Diz o que é preciso ser feito.
Lidera talentos.
É admirado
Acredita nas pessoas
CHEFE
Usa o poder.
Manda fazer.
Chefia medíocres.
É temido.
Usa as pessoas.
COMUNICADOR
Transmite informações
É sério, técnico (pode ser simpático)
Preocupa-se com a qualidade
informações.
Ouve, depois fala.
Busca informações claras
COMUNICATIVO
Inventa informações.
É só simpático
Preocupa-se com a quantidade das
das informações
Só fala.
Está sempre "bem informado"
Como pode ser observado há situações em que contar com profissionais
que possuam características afinadas ao contexto atual, é como acertar na loteria,
pois apesar de ser possível não é nada fácil encontrá-los.
Você empreendedor, mesmo que tenha um profissional "especializado" em
selecionar pessoas não perca a oportunidade de olhar nos olhos do candidato a
fazer parte da sua equipe. Existe uma frase que sempre utilizo "pelo arrear das
malas eu conheço o viajante".
Quanto ao ambiente de trabalho ele dependerá muito do nível das pessoas
que farão parte da equipe de trabalho, bem como da habilidade do líder em gerir
as possíveis e necessárias diferenças, sempre, no entanto lembrando que o melhor
resultado é o coletivo. Forme um verdadeiro time de águias.
É obvio que quando uma empresa contrata é com a intenção de que a
escolha tenha sido mútua tanto o empregado em relação a empresa como ao
contrário. Todavia a realidade é um pouco diferente e precisamos não só admitir
como demitir pessoas, controlar sua freqüência, cadastro de funcionários etc, e
é muito importante que o empreendedor principalmente os iniciantes saibam
como faze-lo.
Ah! Ia esquecendo de falar em um assunto muito importante que é a comprovação da relação de trabalho entre o empregado e o empregador. É muito
raro você encontrar um empresário que nunca teve uma ação na justiça de um
empregado, ou um empregado que não diga que trabalha além do seu contrato
e não recebe por isso. Como então lidar com essa situação? Após a lua de mel
(primeiros dias ou meses em uma empresa) entre funcionário e empresário e
principalmente na hora de desligar o funcionário as relações mudam e mudam
muito, tornando-se quase que impossível o diálogo naquele momento. Além de
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muito equilíbrio é preciso antes de tudo que haja muita honestidade de ambas as
partes. Se eu trabalho tenho que receber. Se eu recebo não tenho que reivindicar
novamente. É uma questão ética e que envolve valores. Há situações em que não
se verifica o registro e ambas as partes às vezes se valem desse fato um para
não pagar alegando que o funcionário faltou, e a outra para receber novamente
alegando por vezes que era obrigado a trabalhar sem o registro de ponto.
Alguns cuidados devem ser seguidos, pois há exigências legais
para a comprovação dessa relação. E a mais comum é o registro
de ponto.
REGISTRO DE PONTO
Muito cuidado com esse instrumento extremamente incompetente, pois
quem registra certinho, geralmente não trabalha certinho, e quem não registra
certinho geralmente leva você a Justiça do Trabalho. Sabe qual a melhor maneira
para se livrar desse dilema? Transforme e prepare o seu(s) empregado(s) para
ser(em) seu (s) sócio(s). Sugira-o trabalhar para ele e para você sem correr
grandes riscos. Não tenha medo de dividir a sociedade, mesmo porque depois
de colocar na justiça, há casos em que ou as empresas fecham ou os empregados
tornam-se donos. Evite transtornos. Fora disso prepare bons advogados. É CLARO QUE EXISTEM AS EXCEÇÕES, MAS CÁ PARA NÓS, NÃO ARRISQUE é
muito perigoso.
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18. GESTÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL
" Na inflação capitalista, os preços sobem; na inflação socialista, os produtos
somem"
O empresário não só deve ter conhecimento das suas responsabilidades
tributárias e trabalhistas, impostos e contribuições, mas saber como organizá-las
paras as necessidades de comprovação ao fisco e, sobretudo para pagá-las (se
houver recursos) nos seus respectivos prazos.
No Brasil a relação empreendimento x tributos é muito complexa e alguns
empresários perdem dinheiro, tanto por desconhecimento quanto por descaso
no seu controle e acompanhamento. Para o micro e pequenos empresários a
chegada do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES facilitou muito as suas
vidas, pois unificou em uma única alíquota a cobrança do Imposto de Renda
Pessoa Jurídica - IRPJ, a Contribuição Social sobre o Lucro - CSSL, o Programa
de Integração Social - PIS, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social - COFINS, bem como o INSS do empresário e o Imposto Sobre Produtos
Industrializados - IPI.
Conforme sua legislação - Lei 9.317/96, para se enquadrarem nesse sistema
o empreendimento deverá estar classificado conforme tabela a seguir:
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Faturamento/ano(Valores em 1,00)
Até 60.000
De 60.001 a 90.000
De 90.001 a 120.000
De 120.001 a 240.000
De 240.001 a 360.000
De 360.001 a 480.000
De 480.001 a 600.000
De 600.001 a 720.000
De 720.001 a 840.000
De 840.001 a 960.000
De 960.001 a 1.080.000
De 1.080.001 a 1.200.000
Classificação
Microempresa
Microempresa
Microempresa
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Pequeno porte
Alíquota (%)
3
4
5
5,4
5,8
6,2
6,6
7
7,4
7,8
8,2
8,6
As empresas que desenvolvem atividades industriais e estão sujeitas ao
IPI, acrescenta-se 0,5% a esse tributo. Nos casos da esfera estadual o SIMPLES,
também contempla o ICMS e na esfera municipal o ISS, mas para isso tem que
certificar se os Estados e Municípios assinaram convênio concordando com a
redução das alíquotas.
O simples envolve seis impostos e contribuições (IRPJ, PIS, COFINS, CSL, IPI
E INSS-Patronal), o qual é recolhido mensalmente em um só DARF-SIMPLES.
Os Estados e Munícipios, poderão aderir ao sistema a qualquer tempo,
mediante a Convênios firmados entre os Órgãos. É importante lembrar que este
Convênio não inclui o ICMS que deverá ser pago levando-se em consideração a
Legislação Estadual.
PREVIDÊNCIA SOCIAL - Os documentos que dão origem aos recolhimentos
previdenciários, como folha de pagamento, as guias de recolhimento, bem como
recibos dos empregados, devem ser guardados por dez anos, para fins de comprovação ao INSS. Todavia os comprovantes do recolhimento do FGTS devem
ser guardados de forma organizada por 30 anos.
DOCUMENTOS DE EMPREGADOS - Os documentos relacionados as admissões
e demissões devem ser guardados sem prazo determinado, pois o empregado ao
se aposentar, por exemplo, pode necessitar de algum documento ou comprovação
do mesmo, e o INSS recorrer a empresa no sentido de checar tais informações. É
possível que a empresa tenha problemas caso não possa comprovar a passagem
daquele funcionário na empresa.NOTAS FISCAIS - Toda a documentação referente
as prestações de serviços pagas pela empresa, por dez anos, pois a contratante
está obrigada a reter do contratado 11% sobre o valor da nota fiscal e repassar
ao INSS.
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LIVROS CONTÁBEIS - Os órgãos fiscalizadores podem solicitar informações
dos livros contábeis dos últimos cinco anos, principalmente a Receita Federal.
Contudo, como esses documentos estão sujeitos também à prescrição comercial,
que neste caso é de dez anos. Faz-se necessário que prevaleça o maior tempo,
ou seja dez anos.
IMPOSTO DE RENDA - Este imposto é um dos mais severos e sua fiscalização
ainda mais, portanto todos os documentos originais relativos aos pagamentos
de impostos, bem como os que deram origem, devem ser guardados com muito
cuidado, para que a empresa não seja obrigada a pagar em duplicidade. O prazo
legal que a Receita tem para exigir os recibos, notas fiscais emitidas e recebidas,
é de cinco anos. O ICMS, ISS e CSLL devem ser igualmente organizados e guardados por cinco anos.
IPTU, IPVA , CONTAS DE ÁGUA, LUZ, TELEFONE - O novo código civil determina
que os documentos (exceto os já citados) prescrevem em cinco anos. Para que o
empresário não seja pego de surpresa e tenha que pagar um imposto novamente,
recomenda-se a guarda desses documentos por pelo menos cinco anos.
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
O ICMS, é o tributo que mais gera receitas para o Estado, e varia de acordo
com o tipo de mercadoria.
O que Gera o ICMS?
·
A venda de mercadorias de estabelecimento comercial, industrial ou
produtor;
·
A entrada em estabelecimento comercial, industrial ou produtor de
mercadoria importada do exterior;
·
O fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em
restaurantes, bares e estabelecimentos similares;
·
A prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicações.
· A entrada de bens do ativo imobilizado, oriundos de outros estados ou
distrito federal e que sejam utilizados na atividade produtiva.
· A entrada de bens de consumo, a partir de janeiro de 2000.
Exemplo de Cálculo de ICMS
Considerando :
Preço de venda de um produto = R$ 15.000,00
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O Custo de Produção desse Produto = R$ 8.000,00
Débito do ICMS = R$ 15.000,00 x 18% = R$ 2.700,00
Crédito do ICMS = R$ 8.000,00 x 18% = R$ 1.440,00
Saldo de ICMS a pagar: débito - crédito = (R$ 2.700,00 - R$ 1.440,00)
= R$ 1.260,00.
Existem casos em que a mercadoria é originada de outro Estado de outra
região, onde a alíquota é diferente, o crédito do produto ou serviço varia.
PIS - Programa de Integração Social;
Este tributo Incide em todos os segmentos (serviços, comércio, indústria). O
PIS foi instituído pela medida provisória nº 1.249, de 14/12/1995, onde o governo
federal estabeleceu as normas do seu recolhimento.
O valor do PIS, é obtido através aplicação da alíquota de 0,65% sobre a
receita bruta mensal, deve-se no entanto serem excluídas as parcelas referentes
ao IPI. Nos casos das empresas sem fins lucrativos, definidas como empregadoras,
recolhem PIS com base na folha de pagamento mensal, com a alíquota de 1%.
COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social;
Este imposto federal, Incide em todos os segmentos (serviços, comércio,
indústria), onde é aplicada uma alíquota de 3%. Esse tributo não gera créditos, mas
há a isenção nas vendas referentes as exportações. No caso da empresa optar
pelo SIMPLES, a parcela do COFINS já estará embutida na alíquota devida.
ISS - Imposto Sobre Serviço;
Incide somente em impostos sobre serviços de qualquer natureza. Este
tributo municipal incide sobre o preço de venda total.
Normalmente a alíquota cobrada desse imposto é de 5%, no entanto pode
variar de município para município, conforme suas legislações. Há casos em que
se deseja incentivar investimentos em uma determinada atividade aí se reduz a
alíquota. Existe ainda uma abertura na legislação sobre o regime simplificado onde
o município podem através convênio adotar alíquota de 0 a 2,5%, levando-se em
conta o porte da empresa.
IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados;
Este imposto é de origem federal e Incide em produtos de estabelecimentos
Industriais ou comparados a Industriais, bem como em produtos de procedência
estrangeira. Este imposto incide sobre o preço de venda total e sua alíquota varia
de acordo com o produto. Para as empresas que utilizam o SIMPLES, a alíquota do
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IPI é de 0,5%. No entanto não gera direito a crédito como em outras situações.
É fundamental que o empreendedor tenha conhecimento das demais mudanças que ocorreram nas relações das sociedades empresariais com a introdução
do novo código civil.
CSSL - Contribuição Social sobre o Lucro;
Como o próprio nome já diz, incide sobre o lucro líquido ou na receita bruta.
O fato gerador dessa contribuição é a Receita bruta ou Lucro líquido.
IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Este é sem dúvidas o imposto mais conhecido é o que podemos chamar de
acerto de contas. Este imposto federal considera três possibilidades de lucros, o
presumido, o real e o arbitrado, e sua tributação acontece de maneira diferente,
mas sua alíquota é de 15%.
No lucro presumido, o fisco identifica antecipadamente uma margem de lucro
e a tributa. Normalmente nas vendas de mercadorias, essa margem é determinada
em 8% da receita bruta e esse lucro é tributado em 15%.
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19. AS MELHORES DICAS PARA ATINGIR
O SUCESSO DO SEU NEGÓCIO
1. PROCURE LUCRAR SEMPRE
Não conheço nenhum empreendimento que não vise o lucro, mesmo as
chamadas "sem fins lucrativos" buscam vantagens ou lucros sociais. Portanto não
sejam demagogos, não tenham vergonha dos dividendos, pois só através deles
sua empresa poderá fazer tudo, inclusive ações solidárias. É o toma lá dá cá! Os
judeus e Árabes conhecem muito bem esse assunto. Isto, no entanto é possível
com respeito, ética e sinceridade.
2. PLANEJE, MAS SIGA TAMBÉM A SUA INTUIÇÃO.
Sem dúvidas o Planejamento é muito importante, mas não conseguimos
pensar em tudo, há situações que exigem criatividade, bom senso e risco. Ouça
seu sócio, seu gerente, mas considere também a sua intuição, mesmo porque a
técnica existe, mas deve ser adequada a sua realidade.
3. ATRAIA, CONQUISTE E MANTENHA SEUS CLIENTES
Nunca deixe de pensar em algo que possa melhorar o seu produto, para
manter seu cliente satisfeito e sobretudo apaixonado conquiste-o diariamente.
4. VALORIZE SUAS CONQUISTAS
Qualquer conquista por menor que seja, mostra que houve um avanço no
processo e sua empresa melhorou, ela não está parada ou mobilizada. Sua empresa
assim como você deve estar em continuo movimento e aprendizado. Siga os bons
exemplos não queira reinventar a roda.
5. SEJA DETERMINADO
Não desista nunca do seu sonho! Ele é quem move as pessoas para as conquistas. Lembre-se que haverão muitas dificuldades e barreiras a serem transpostas, mas sempre haverá soluções e nesse momentos a empresas precisará da sua
determinação de querer prosseguir. Junte a necessidade de fazer com o objetivo
de ter. Lembre-se que sua possibilidade de conquistar só termina quando você
desiste.
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6. VALORIZE O TRABALHO EM EQUIPE
Ninguém conquista nada sozinho, é preciso dar o mínimo de autonomia para
que outras pessoas possam decidir e fazer com que a empresa ande.
7. PRODUZA O MELHOR
O seu produto é o motivo pelo qual sua empresa existe, não deixe de tratalo bem de cuidar da sua qualidade, melhore-o a cada dia, a cada momento saiba
que o seu cliente torna-se cada vez mais exigente e o seu concorrente esperando
uma oportunidade para conquistá-lo. Nunca esqueça: Quem faz as mesmas coisas
todo o dia o que você acha que vai mudar? Eu respondo NADA!
8. DÊ GARANTIAS
Garanta o que você vende, pois só dessa maneira o cliente vai acreditar que
o produto que ele comprou da sua empresa vai atender sua necessidade e ele
não vai se arrepender. Ofereça também ao seu
Cliente uma assistência técnica de qualidade, pois ele sempre a associará
ao seu produto.
9. PRIORIZE
Não tenha a pretensão de imaginar que pode atirar para todos os lados, mantenha o foco do seu negócio no seu cliente. Faça com que ele sinta-se especial.
10. NÃO SOLTE A MÃO DO SEU CLIENTE
Muitos empresários falam em fidelizar cliente e ao mesmo tempo agem como
se o processo de venda se concluísse na entrega do produto ou realização do
serviço para o cliente e o recebimento do dinheiro. E a garantia dada ao produto?
Se o cliente necessitar trocar o produto? Se o cliente necessitar fazer reparos no
produto adquirido? Como pode-se perceber a venda ainda não se concluiu. Em vez
de se preocupar quando a venda termina, o empresário deve estar atento é para
acompanhar, dar suporte, apoiar o seu cliente no sentido de que ele possa fazer
o melhor uso do produto ou serviço adquirido. Afinal de contas quem deve ser
fiel não é o cliente, mas a empresa, através da sua atenção para com o seu cliente.
Portanto, segure bem forte nas duas mãos do seu cliente, pois ao comprar o seu
produto ele lhe deu uma grande oportunidade, ele é a razão do seu negócio.
Ah! Só mais uma dica sabe a "diferença entre ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO,"? A palavra EXTRA. Entendeu não é?
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20. RESPONSABILIDADE SOCIAL APRENDENDO DESDE PEQUENO
Você empreendedor que inicia sua atividade com todas as dificuldades que
normalmente passa todo o inicio de negócio deve-se estar perguntando. Por que
eu com todos os contratempos devo já pensar nesse negócio de "Solidariedade
e Responsabilidade Social". Eu então respondo é de pequeno que se aprende.
As principais lições das nossas vidas agente aprende ainda muito pequeno no
seio da nossa família, coisas como falar, andar, agradecer, dar, pedir, ajudar, pedir
ajuda, como falar com as pessoas, enfim, regras de convivência .
Quando crescemos nos associamos a grupo de jovens, associações, cooperativas, torcidas organizadas, sociedades, empresas, enfim, descobrirmos que precisamos uns dos outros para melhor sobreviver, São as chamadas ORGANIZAÇÕES,e
sobretudo PRIVADAS e se são PRIVADAS não são GOVERNAMENTAIS.
Na década de 80 o Brasil começou a conviver com uma nova nomenclatura as ONGs Organizações Não Governamentais, pois anteriormente éramos
acostumados as organizações públicas, privadas e as FILANTRÓPICAS que se
dedicavam a fazer caridades.
As ONGs passaram a absorver, principalmente na parte do primeiro mundo
da América Latina as organizações assistenciais e tornarem-se apoiadoras de
causas ou movimentos de interesse coletivo da sociedade.
Podemos tirar inúmeras lições do processo de Responsabilidade e Cidadania e orientar melhor o nosso negócio. A verdade é que a partir de uma ação
SOLIDÁRIA, o empreendedor seja ele micro, pequeno, médio, grande, mega passa
a ter uma relação infinitamente maior e de respeito com seus clientes. Mas vou
alertando, solidariedade não é caridade, é muito importante que o empresário
tenha esse discernimento para não achar que a partir de uma doação vai ter livre
acesso ao céu.
Tem empresário que diz que desenvolve ações de solidariedade e cidadania,
mas seus funcionários não acessam a esses benefícios.Atuar com responsabilidade
pública e cidadania é portanto comprometer-se apoiar ações que diminuam as
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desigualdades sejam elas: raciais, financeiras, sociais, e principalmente de educacionais.
Portanto, você pode ter certeza que o seu cliente sabe o que você está
fazendo pela sua comunidade, pelas diferenças sociais e culturais da sua comunidade e conseqüentemente do seu país.
O antropólogo Rubem César, autor do livro "Privado Porém Público",
apresenta algumas combinações super interessantes da relação entre os termos
"PÚBLICO x PRIVADO".
AGENTES
FINS
SETOR
Privados
para Privados
Mercado
Públicos
para Públicos
Estado
Privados
para Públicos
Terceiro Setor
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21. EU TENHO CHANCE DE EXPORTAR?
"Quem consegue promover mudanças não enxerga impossibilidades, só vê
desafios".
Eu respondo tem todas. Depende unicamente de você estar disposto a trabalhar para que isso aconteça. Quando as coisas apertam no mercado interno,
as empresas reabrem a discussão e demonstram a vontade de se lançarem no
mercado externo. Mas uma das principais dificuldades que esses empreendedores
encontram é a forma amadora com que gerem os seus negócios, e a qualidade do
seu produto. Não basta apenas ter vontade, tem que obedecer algumas regras
para participar desse importante nicho de mercado. Alguns empresários ainda
acreditam que exportação é um negócio só para os grandes empreendimentos,
deve-se acabar com o mito de que só as grandes podem, mesmo porque exportar
não tem a ver com o tamanho, mas sim com a postura do empreendedor e com
a qualidade do produto, pois uma vez obedecidas as exigências legais "tudo pode
ser exportável" . É claro que o mercado globalizado está mais exigente, mas nada
que não possa e deva ser feito, foi também a globalização da economia que impulsionou as pequenas empresas ao mercado exterior. Os consultores de negócio
internacional, bem como as instituições fomentadoras devem incentivar os candidatos em potencial a exportarem e visitarem os países que podem adquirir seus
produtos, a participação em feiras internacionais é de fundamental importância,
pois o empresário terá condições de acionar o seu "faro comercial" e aí decidir
com mais propriedade se deseja ou não se lançar a esse mercado.
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Os exportadores da Itália, por exemplo, desenvolvem como diferencial
competitivo o design e colocam em tudo que exportam, até em vassouras e têm
orgulho do seu produto. E vale lembrar que do total de exportadores italianos
75% representam os pequenos e médios empreendimentos.
Acredito que o maior adversário do pequeno empreendedor é a falta de
cultura exportadora e ai em conseqüência vem o medo do desconhecido. Não será
como num passo de mágica que vamos começar a exportar de qualquer jeito, é
preciso deixar de pensar exclusivamente no hoje no imediatismo é necessário desenvolver atividades de forma planejada, principalmente a médio e longo prazos.
Através iniciativa da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parcerias com outras
Instituições, foi desenvolvido o projeto Rede Nacional de Agentes de Comércio
Exterior - REDEAGENTES, com o objetivo de capacitar profissionais em todo
o país para darem suporte estimular a maior participação das empresas de pequeno porte no mercado internacional. Esse passo é de suma importância para
colaborar na desmistificação do processo de exportação bem como a criação
de uma Cultura Exportadora no país.
BALANÇA COMERCIAL E BALANÇO DE PAGAMENTOS
Já que o pequeno empresário vai estar envolvido com comércio exterior é
importante que ele saiba discernir o que vem a ser Balança Comercial e Balanço
de Pagamentos, pois algumas pessoas falam nos dois como se fossem a mesma
coisa. Apesar de semelhanças conceituais os mesmos representam coisas diferentes em relação as contas do país. Então vamos ver alguns comentários sobre
os mesmos e tirar nossas próprias conclusões:
A BALANÇA COMERCIAL consiste na relação entre as exportações e importações de um país. Quando o valor das exportações é maior que o das importações,
ou seja, quando o Brasil vende mais do que compra, o país apresenta um superávit,
isto significa que estar credor em relação ao mercado internacional. No caso do
valor das importações é maior que o das exportações, ou seja, quando o Brasil
compra mais do que vende, o país apresenta um déficit, isto significa que estar
devedor em relação ao mercado internacional.
Normalmente os paises desenvolvidos apresentam superávits na sua Balança de Pagamentos e os países subdesenvolvidos ou em pleno desenvolvimento
(emergentes) é normal apresentarem déficits em suas contas.A Balança comercial
é uma parte do Balanço de pagamentos e pode ocorrer uma situação em que
um país pode ter um superávit na Balança Comercial e um déficit no Balanço de
Pagamentos.
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BALANÇO DE PAGAMENTOS, consiste na relação entre todos os pagamentos
feitos por um país aos demais países e os recebidos por um país, ou seja tudo
que eu compro menos o que eu vendo é igual ao meu Balanço de Pagamentos. A
grande diferença entre a Balança Comercial e o Balanço de Pagamentos é que a
Balança Comercial é uma parte do Balanço de Pagamentos que é também constituído da Balança de Serviços, onde são incluídos os pagamentos e recebimentos
de juros e empréstimos, pagamentos por uso de marcas e patentes etc. O Balanço
de capitais, representa o registro do capital das empresas estrangeiras que entram
no país durante o ano, os capitais investidos no exterior pelas empresas sediadas
no Brasil, os empréstimos estrangeiros ao país...
Exemplo: Balança Comercial + Balança de Serviços + Balanço de Capitais =
Balanço de Pagamentos.
Mas porque exportar?
São inúmeros os motivos pelos quais uma empresa pode e deve exportar,
ou seja:
Ampliação de Mercado;
Possibilidades de obter melhores preços;
Prolongamento do ciclo de vida do seu produto;
Maior competitividade da empresa;
Redução de riscos das empresas.
Para quais países exportar?
Obviamente que para se vender algo é necessário que haja interesses, necessidades e é necessário que o empresário busque identificar esses aspectos de
mercado, através da realização de uma pesquisa que pode ser feita procurando-se
conhecer o perfil do país ou paises que se deseja manter relações comerciais, participação em feiras internacionais - Essa é uma das ações de maior e melhor retorno,
pois o "olho do empreendedor" é fundamental para a tomada de decisão.
Principalmente no início do processo de exportação as empresas tendem
a exportar para:
Os países mais próximos geograficamente;
Os paises em desenvolvimento;
Os paises com maior similaridade sócio-cultural;
Os países onde a competição é menor.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
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Como Exportar?
O mercado internacional diferencia-se do mercado local ou regional onde
a maioria das empresas está localizada e atua, no que se refere a sua turbulência,
inconstância e sobretudo sua exigência no cumprimento da qualidade, quantidade, prazos, enfim o contratado é o combinado, não espaços para justificativas e
lamentações. Além do perfil desse mercado a legislação e a tramitação ainda são
pesadas e burocráticas, mas para suprir esse item o Brasil tem se estruturado
bem para apoiar as ações exportadoras, pois essa é uma das principais saídas para
o desenvolvimento do país.
As principais premissas que o empresário deverá levar em conta são:
Identificação das oportunidades de negócio;
Seleção do mercado;
Gestão do processo.
Definição da forma de comercialização, como em consórcio, (por exemplo);
Por falar em Consórcio, esse instrumento constitui-se uma modalidade
valiosa que atende as necessidades e interesses principalmente dos pequenos
e médios empreendimentos, visto que dentre outros benefícios, reduz custos
operacionais, aumenta o poder de negociação, incrementa o volume de produção
para exportação.
Os empreendedores de pequenas empresas devem entender que é necessário
driblar as dificuldades e enfrentar o caminho da exportação e para que isso aconteça é necessário não só fazer bem feito o seu produto é necessário, sobretudo
articulação e conhecimento das leis aduaneiras que regem esse setor.
Mas o que o pequeno empresário deve fazer? O que é imprescindível?
PROCURE AJUDA.
Entre essas ajudas estão o SEBRAE, a Investe Brasil, (sites no final deste
livro), o Ministério das Relações Exteriores, a Secretaria de Estado da Indústria e
do Comércio ou Secretaria de Desenvolvimento Econômico do seu Estado, ou
ainda uma consultoria especializada, mas neste caso todo cuidado é pouco, pois
tem algumas empresas prometendo fazer o que não sabe e aí o que era sonho
pode se tornar um grande pesadelo.
PARTICIPE DE FEIRAS.
É imprescindível que você participe de feiras nacionais e internacionais. Esse
é um ambiente que melhor divulga o seu produto, você conhece as necessidades
de clientes, conhece o seu concorrente e a partir daí você terá como planejar sua
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ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
empresa para atender a esse mercado tão cobiçado. Mas lembre-se nem sempre
o resultado vem de imediato. Para esses casos uma das melhores ajudas você
terá com as Secretarias de Indústrias e Comércio de cada Estado, o SEBRAE
que podem dar apoio na escolha de stand, escolha de tradutores que dominem
o idioma, principalmente os termos técnicos e comerciais.
PREPARE UMA BOA LOGÍSTICA
Vamos considerar que eu tenho um bom produto, preços competitivos, a ajuda
de um dos órgão de fomento exportação, o que eu preciso agora? Uma impecável
logística para apresentação do meu produto. Essa logística deve contemplar:
Pessoas que conheçam o produto e possam esclarecer aos interessados
todas, (mas todas mesmo) as suas dúvidas;
Traduza seu material de divulgação e principalmente as informações técnicas
do produto;
Providencie embalagens adequadas para acondicionar o produto;
Ter um rigoroso controle de qualidade;
Pesquise países e seus importadores;
Pesquise sobre a cultura dos países que você pretende exportar;
BOA SORTE!
AÇÕES QUE O BRASIL TEM DESENVOLVIDO NESTE SENTIDO:
A criação da APEX - Agência de Promoção das Exportações, que vem apoiando a criação de consórcios, pois permitem uma atuação com melhor padrão
de qualidade nos processos e produtos, bem como orientação na utilização de
melhores equipamentos, o que as tornam mais competitivas e em conseqüência
o seu fortalecimento para concorrer com o seu produto no exterior. A APEX foi
constituída em 1977.
PROEX - Programa de Financiamento às Exportações. Um dos seus principais
objetivos é proporcionar melhores condições de competitividade aos produtos
e serviços exportados.
ENCOMEX - São encontros técnicos sobre Comércio Exterior que são
realizados nos Estados da Federação, e que ajuda principalmente os pequenos
empreendedores a descobrirem o comércio internacional como uma das principais
formas de viabilizarem seus negócios.
SIPRI - Sistema de Promoção de Investimentos e Transferência de Tecnologia
para Empresas do Ministério das Relações Exteriores, tendo como propósito es-
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
107
timular a atração de investimentos estrangeiros diretos para o Brasil, bem como
o estabelecimento de parcerias entre empresas brasileiras e estrangeiras.
SECOM's - Setores de Promoção Comercial localizados em diversos paises
para apoiar investidores que desejem investir no Brasil. Identificam e disseminam,
portanto, de forma complementar, oportunidades de parcerias entre investidores
estrangeiros e empresas brasileiras.
PONTO FOCAL - São ambientes (nome mais utilizado atualmente) facilitadores
de negócios, de atração e retenção de investimentos. Esses pontos articuladores
de negócios estão localizados nos Estados brasileiros. Literalmente desenvolve a
mesma função de um Trade Point.
TRADE POINT - São centros facilitadores de negócios e funciona também
como promotores de acesso às redes de comércio internacional.
NICEX - O Núcleo de Informações do Comércio Exterior se constitui em
mais uma opção para implementar o processo de exportação principalmente dos
pequenos e médios empreendimentos. O NUCEX é um centro de referência que
gera informações estatísticas, divulga normas.
Implantação do Programa Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior.
Nascido em 1998, este programa tem o propósito estimular a Cultura Exportadora
no país e treinar Agentes para orientarem pequenos exportadores em todo o país.
Aprendendo a Exportar é mais um produto para fins de orientação ao
pequeno empreendimento e que também faz parte do Programa Cultura Empreendedora desenvolvido também pela SECEX do Ministério do Desenvolvimento
da indústria e Comércio.
A BRAZIL Tradenet é um sistema inteiramente automatizado para facilitar o
intercâmbio entre exportadores e importadores brasileiros ou não, bem como investidores não-brasileiros e empresas brasileiras que pretendam captar recursos.
Programa BNDES - EXIM é um programa, administrado pela Agência de
Financiamento Industrial - FINAME, subsidiária do Banco Nacional de Desenvolvimento, financia a exportação de bens e serviços brasileiros.
SBCE - Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S/A. Esse instrumento
de garantia, é essencial para o processo de exportação e são utilizados também
para financiamentos à exportação. Esse seguro garante o recebimento da mercadoria exportada, caso não haja o pagamento da mesma.
Instrumentos de Apoio ao Exportador. O PAE - Programa de Apoio às
Exportações e o PGNI - Programa de Geração de Negócios Internacionais, São
ações coordenadas pelo Banco do Brasil.
108
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
Programa de Apoio Tecnológico à Exportação - PROGEX é vinculado ao
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério do Desenvolvimento
da Indústria e Comércio, em parceria com o SEBRAE, permitirá as PME"s" ter
suporte tecnológico por meio de consultorias.
Outros serviços como o comércio eletrônico e o EXPORTA FÁCIL que são
disponibilizados pelos correios formam um grande conjunto de ações que tem
como objetivo maior estimular a Cultura de Exportação no país pelos pequenos
e médios negócios. O anexo deste guia traz endereços onde o empreendedor
poderá obter maiores informações
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
109
110
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
22. ONDE ENCONTRAR APOIO PARA O
SEU NEGÓCIO GESTÃO, PROCESSOS E
PESSOAS
ENDEREÇOS DOS SEBRAES EM TODO O PAÍS;
SEBRAE NACIONAL
SEPN 515-Bloco C-Loja 32 -CEP: 70770
Tel. (061)348-7100 - fax (061)347-4120
Site: www.sebrae.com.br
Brasília -DF
BALCÃO SEBRAE ONLINE
Site: www.sebraenet.com.br
SEBRAE ACRE
Rua Rio Grande do Sul, 109 - Centro -CEP: 69903-420
Tel. (068) 223-2100
Site: www.ac.sebrae.com.br
Rio Branco - AC
SEBRAE ALAGOAS
Rua Dr. Marinho de Gusmão, 46 - Centro -CEP: 57020-565
Tel. (082) 326-1010
Site: www.sebrae-al.com.br
Maceió-AL
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
111
SEBRAE AMAPÁ
Av. Ernestino Borges, 740, Laguinho -CEP: 68908-010
Tel. (096) 214-1400/1417/1408
Site: www.centrall.com.br/sebrae/
Macapá - AP
SEBRAE AMAZONAS
Rua Leonardo Malcher, 904 - Centro -CEP: 69010-170
Tel. (092) 622-1918
Site: www.am.sebrae.com.br
Manaus - AM
SEBRAE BAHIA
Trav. Horácio César 64, 4º andar - Largo dos Aflitos -CEP: 40060-350
Tel. (071) 320-4300
Site: www.ba.sebrae.com.br
Salvador - BA
SEBRAE CEARÁ
Rua Franklin Távora, 209 - Centro CEP: 60150-110
Tel. (085) 254-3144
Site: www.sebraece.com.br
Fortaleza - CE
SEBRAE DISTRITO FEDERAL
S/A trecho 3 - lote 1.580 -CEP: 71200-030
Tel. (061) 362 - 1600
Site: www.df.sebrae.com.br
Brasília-DF
SEBRAE ESPIRÍTO SANTO
Av. Jerônimo Monteiro, 935 - Ed. SEBRAE -CEP: 29010-003
Tel. (027) 331-5500
Site: www.sebraees.com.br
Vitória - ES
112
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SEBRAE GOIÁS
Av. T-3, nº 1000 - Setor Bueno -CEP: 74210-240
Tel. (062) 250-2000
Site: www.sebraego.com.br
Goiânia-GO
SEBRAE MARANHÃO
Av. Prof. Carlos Cunha, s/n - jacaraty -CEP: 65076-820
Tel. (98) 216-6166
Site: www.sebraema.com.br
São Luis - MA
SEBRAE MATO GROSSO
Av. Rubens de Mendonça, 3999 - CEP: 78055-530
Tel (065) 648-1222
Site: www.mt.sebrae.com.br
Cuiabá-MT
SEBRAE MATO GROSSO DO SUL
Av. Mato Grosso 1.661 - Centro -CEP: 79002-231
Tel (067) 789-5555
Site: www.ms.sebrae.com.br
Campo Grande - MS
SEBRAE MINAS GERAIS
Av. Barão Homem de Melo, 329 - Nova Suíça -CEP: 30460-090
Tel. (031) 379-2200
Site: www.sebrae-mg.com.br
Belo Horizonte - MG
SEBRAE PARÁ
Rua Municipalidade, 1461 - Bairro do Umarizal -CEP: 66050-350
Tel. (091) 240-7233
Site: www.pa.sebrae.com.br
Belém - PA
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
113
SEBRAE PARAÍBA
Av. Maranhão, 983 bairro dos Estados -CEP: 58030-000
Tel. (083) 224-1510
Site: www.sebrae.pb.com.br
João Pessoa - PB
SEBRAE PARANÁ
Rua Caeté, 124, Prado Velho -CEP: 80220-300
Tel. (041) 322 - 1006
Site: www.sebrae.pr.com.br
Curitiba - PR
SEBRAE PERNAMBUCO
Rua Tabaiares, 360 - Ilha do Retiro - CEP:50750-230
Tel. (081) 227-8400
Site: www.sebrae.pe.com.br
Recife - PE
SEBRAE PIAUÍ
Av. Campos Sales 1046- CEP:64000-300
Tel. (086) 221-4888
Site: www.pi.sebrae.com.br
Teresina - PI
SEBRAE RIO DE JANEIRO
Av. Calógeras 15, 15-6º, 7º,9º andares - Centro CEP: 20030-070
Tel. (021) 210-2163
Site: www.sebraerj.com.br
Rio de Janeiro - RJ
SEBRAE RIO GRANDE DO NORTE
Av. Lima e Silva, 76 - bairro Lagoa Nova -CEP: 59062-300
Tel. (084) 206-1111
Site: www.sebraern.com.br
Natal - RN
114
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
SEBRAE RIO GRANDE DO SUL
Rua Sete de Setembro, 555 - Centro CEP:90190-100
Tel. (051) 216-5000
Site: www.sebrae-rs.com.br
Porto Alegre - RS
SEBRAE RONDÔNIA
Av. Campos Sales, 3421 - bairro Olaria CEP:78902-080
Tel. (069) 224-1388
Site: www.ro.sebrae.com.br
Porto Velho - RO
SEBRAE RORAIMA
Av. Major Williams, 578 São Pedro CEP:69301-110
Tel. (095) 623-1700
Site: www.rr.sebrae.com.br
Boa Vista - RR
SEBRAE SANTA CATARINA
Av. Rio Branco, 611 - Centro - CEP: 88015-203
Tel. (048) 224-9022
Site: www.sebrae-sc.com.br
Florianópolis - SC
SEBRAE SÃO PAULO
Rua José Getúlio, 89 - Aclimação- CEP:01509-001
tel. (011)0 270 - 3988
Site: www.sebraesp.com.br
São Paulo - SP
SEBRAE SERGIPE
Av. Tancredo Neves, 5.500
América - CEP: 49080-48
Aracaju - SE
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
115
SEBRAE TOCANTINS
Av. LO-4 ACSU-NE10 Conj. 2 lote 1 Centro CEP:77054-970
Tel. (063) 215-1449
Site: www.sebraeto.com.br
Palmas - TO
FUNDAÇÃO PARA O PREMIO NACIONAL DA QUALIDADE - FPNQ
Rua Geraldo Flausino Gomes, 61 - 11º andar - conjunto 111
04575-060 - Brooklin Novo - São Paulo - SP
telefones: (0xx11)5506-1564/5506-4037 Fax: (0xx11)5506-2440
e-mail: [email protected]
web site: www.fpnq.org.br
116
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ENDEREÇOS DOS SENAIS EM TODO O
PAÍS
SENAI - Departamento Regional do Acre
Av. Ceará, 3227 - Floresta - CEP - 69912-490
Tel.: (0xx68) 212-4200
[email protected]
Rio Branco - AC
SENAI - Departamento Regional de Alagoas
Av. Fernandes Lima, 385 1º e 2º andares - Farol
Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa - CEP -57055-902
Tel.: (0xx82) 221-8288
Fax: (0xx82) 221-9029
[email protected]
www.al.senai.br
Maceió - AL
SENAI - Departamento Regional do Amapá
Av. Padre Júlio Maria Lombaerd, 2000 - Santa Rita - CEP - 68900-030
Tel.: (0xx96) 214-1208
Fax: (0xx96) 223-1205
[email protected]
www.ap.senai.br
Macapá - AP
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
117
SENAI - Departamento Regional do Amazonas
Pça. Francisco Pereira da Silva s/nº - Distrito Industrial - CEP -69075-830 Tel.: (0xx92) 614-9999
Fax: (0xx92) 614-9998
[email protected]
www.am.senai.br
Manaus - AM
SENAI - Departamento Regional da Bahia
Rua Edístio Ponde, 342
Conjunto Albano Franco STIEP - CEP - 41760-310
Tel.: (0xx71) 343-12000 (PABX)
Fax: (0xx71) 343-1346/1399
www.fieb.org.br
[email protected]
Salvador - BA
SENAI - Departamento Regional do Ceará
Av. Barão de Studart, 1980 - Aldeota Casa da Indústria 1º andar - CEP
60120-901
Tel.: (0xx85) 466 -5900
Fax: (0xx85) 466-5909
[email protected]
www.sfiec.org.br
Fortaleza - CE
SENAI - Departamento Regional do Espírito Santo
AV. Nossa Senhora da Penha, 2053
Edifício Findes - 7º andar - CEP -29045-401
Tel.:/PABX: (0xx27) 3334-5600
Fax: (0xx27) 3227-9017
[email protected]
www.es.senai.br
Vitória - ES
118
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SENAI - Departamento Regional de Goiás
Rua 227-A, nº 95 - Setor Leste Universitário - CEP -74610-060 Telefax:
(0xx62) 202-1211
[email protected]
www.senaigo.com.br
Goiânia - GO
SENAI - Departamento Regional do Maranhão
Av. Jerônimo de Albuquerque, s/nº
Ediicio Casa da indústria Bequimão - CEP - 65060-645
Tels.:(0xx98) 212-1800/1871/1868/1876/1862
Fax: (0xx98) 212-1863/1864
[email protected]
www.ma.senai.br
São Luis - MA
SENAI - Departamento Regional do Mato Grosso
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 4301 - CEP - 78055-080
Tel.: (0xx65) 611 - 1555
Fax: (0xx65) 611-1557
[email protected]
www.senaimt.com.br
Cuiabá - MT
SENAI - Departamento Regional do Mato Grosso do Sul
AV. Afonso Pena, 1206 4º andar - Amambaí - CEP - 79005-903
Tel.: (0xx67) 389-9000 PABX
Fax: (0xx67) 324-8703
[email protected]
www.fiems.org.br
Campo Grande - MS
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
119
SENAI - Departamento Regional de Minas Gerais
Av. do Contorno, 4520, 7º andar bairro Funcionários.
30110-090 - Belo Horizonte - MG
www.fiemg.com.br/senai
SENAI - Departamento Regional do Pará
Tv. Quintino Bocaiúva, 1588, 4º andar
Casa da Indústria Blocos A e B. CEP - 66035-190
Tels.: (0xx91) 223-6576/6011/6612/6764/299-3200
Fax: (0xx91) 222-5073
www.pa.senai.br
Belém - PA
SENAI - Departamento Regional da Paraíba
Av. Manoel Guimarães, 195 - José Pinheiro
Ed. Agostinho Velloso da Silveira - cep -58100-440
Tel.: (0xx83) 310-5300
Fax: (0xx83) 310-5394
Campina Grande - PB
SENAI - Departamento Regional do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 200, 1º e 2º andares - Centro Cívico
CEP -80530-902
[email protected]
Curitiba - PR
SENAI - Departamento Regional de Pernambuco
Rua Frei Cassimiro, 88 Bairro Santo Amaro - CEP -50100-260
Tel.: (0xx81) 3421 - 1099
Fax: (0xx81) 3222-3837
[email protected]
Recife - PE
120
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
SENAI - Departamento Regional do Piauí
Rua Dr. Francisco Correia, 845 - CEP - 64200-270 -Caixa Postal 28
PABX: (0xx86) 321-2640
Fax: (0xx86) 322-2025
Parnaíba - PI
SENAI - Departamento Regional do Rio de Janeiro
Av. Graça Aranha, nº 1, 8º andar - Centro. CEP: 20030-002
Tels: PABX: (0xx21) 2563-4007 - (0xx21) 2563-4301/2563-4520
Central de Atendimento (0800) 231-231
[email protected]
www.rj.senai.br
Rio de Janeiro - RJ
SENAI - Departamento Regional do Rio Grande do Norte
Av. Senador Salgado Filho, 2860, 3º andar - Casa da Indústria.
Lagoa Nova - 59075-900 Tel: (0xx84) 204-6200.
Fax: (0xx84) 204-6209
[email protected]
Natal - RN.
SENAI - Departamento Regional do Rio Grande do Sul
Av. Assis Brasil, 8787 - Sarandi - CEP - 91140-0001
Tel: (0xx51) 3347-8856
Fax: (0xx51) 3347-8670
[email protected]
www.rs.senai.br
Porto Alegre - RS
SENAI - Departamento Regional de Rondônia
Rua Rui Barbosa, 1112 - Casa da Indústria.
Arigolândia - CEP - 78902-240 -Tel: (0xx69) 224-2171
Fax: (0xx69) 224-2232
[email protected]
Porto Velho - RO
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
121
SENAI - Departamento Regional de Roraima
Av. dos Imigrantes, 399. Asa Branca - CEP-69309-190
Tels.0xx95) 625-5027/3243
Tel/fax: (0xx95)625-3759
[email protected]
Boa Vista - RR
SENAI - Departamento Regional de Santa Catarina
Rod. Admar Gonzaga, 2765, 2º andar - Itacorubi - CEP -88034-001
Caixa Postal 1181 (88010-970)
Tel.:/PABX (0xx48) 334-0122
Fax: (0xx48) 334-5222/231-4331
[email protected]
[email protected]
www.sc.senai.br
Florianópolis - SC
SENAI - Departamento Regional de São Paulo
Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César - CEP 01311-923
Tel.: (0xx11) 3146-7799 - PABX (0xx11) 3146-7000
FAX (0xx11) 3146-7798
[email protected]
www.sp.senai.br
São Paulo - SP
SENAI - Departamento Regional de Sergipe
Av Carlos Rodrigues da Cruz s/nº
Ed. Albano Franco - Centro Administrativo Augusto Franco
Casa da Indústria CEP - 49080-190 Tel.: (0xx79)224-7400
www.se.senai.br
[email protected]
Aracaju - SE
122
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ENDEREÇOS DOS SENAC's EM TODO O
PAÍS
SENAC NACIONAL
Rua Dona Mariana, 48 - CEP - 22280-020
Tel.: (0xx21) 2537-1169 /Fax.: (0xx21)2537-1936
Site: www.senac.br
Rio de Janeiro - RJ
SENAC - Departamento Regional do Acre
Rua Alvorada, 777 - Bosque - CEP - 69909-380
Tel.: (0xx68)214-1005/214-1026
Site: www.ac.senac.br
Rio Branco - AC
SENAC - Departamento Regional de Alagoas
Rua Pedro Paulino, 77 - Poço CEP: 57025-340
Tel: (82) 216-7800
Site: www.al.senac.br
Maceio - AL.
SENAC - Departamento Regional do Amapá
Av. Henrique Galúcio, 1.999
Santa Rita
CEP: 68900-170
Tel.: (96) 312-1203 / (96) 312-1234
Fax: (96) 223-2455
http://www.senac.br/amapa/
Macapá - AP.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
123
SENAC - Departamento Regional do Amazonas
Av. Djalma Batista, 2507 - Chapada - CEP - 69050-010
Tel.:(0xx92) 642-3229/642-3252 - Fax.: 642-3229
e-mail: [email protected]
Site: www.am.senac.br
Manaus - AM
SENAC - Departamento Regional da Bahia
Av. Tancredo Neves, 1109 - 10º andar - Casa do Comércio
Pituba - CEP - 41820-021
Tel.: (0xx71) 341-8700/Fax: (71)341-4527
Site: www.ba.senac.br
Salvador - BA
SENAC - Departamento Regional do Ceará
AV. Tristão Gonçalves, 1245 - Centro - CEP: 60015-002
Tel: (85) 452 7011 / Fax: (85) 452 7070
Site: www.ce.senac.br
Fortaleza - CE
SENAC - Departamento Regional do Espírito Santo
Rua Amenophis de Assis, 255, Bairro Ferreira - CEP - 29050-630
Tel: (0xx27)3325-8311 Fax: (27)3325-8222
Site: www.es.senac.br
Vitória - ES
SENAC - Departamento Regional de Goiás
Rua 31ª nº 43 - Setor Aeroporto CEP: 74075-470
Tel: (62) 212-5108 Fax: 225-3194
Site: www.go.senac.br
Goiânia - GO
124
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
SENAC - Departamento Regional do Maranhão
Rua do Passeio, 495 - Centro - CEP - 650115-370
Tel.: (0xx98)231-2044/231-2426
Fax.: (0xx98) 222-5737
Site: www.ma.senac.br
Sãoi Luís - MA
SENAC - Departamento Regional do Mato Grosso
Rua Doutor Jessé Pinto Freire, 171 - CEP 78020-640
Tel: (65) 614-2400/614-2431
Fax: 614-2417
Site: www.mt.senac.br
Cuiabá - MT
SENAC - Departamento Regional do Mato Grosso do Sul
Rua 26 de agosto, 835 - Centro - CEP: 79002-913
Tel: (0xx67) 312-6250/312-6112 Fax: (0xx67) 312-6241
Site: www.ms.senac.br
Campo Grande - MS
SENAC - Departamento Regional de Minas Gerais
Rua Guajajaras, 40 / 15. andar - Centro
CEP: 30180-100
Tel.: (0xx31) 3274-6061 / 3274-5871
Fax: (0xx31) 3213-2903
http://www.mg.senac.br
Belo Horizonte - MG
SENAC - Departamento Regional do Pará
Av. Assis de Vasconcelos, 359
Centro - CEP: 66010 - 010
Tel.: (0xx91) 224-7998 / 223-9824
Fax: (0xx91) 224-7799
http://www.pa.senac.br
Belém - PA
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
125
SENAC - Departamento Regional da Paraíba
Rua Desembargador Souto Maior, 291
João Pessoa - CEP: 58013-190
Tel.: (0xx83) 222-5980 / 222-7288
Fax: (0xx83) 222-4221
http://www.pb.senac.br
SENAC - Departamento Regional do Paraná
Rua André de Barros, 750 - CEP: 80010-080
Tel: (0xx41) 219-4700
Fax: (0xx41) 219-4864
Site: www.pr.senac.br
Curitiba - PR
SENAC - Departamento Regional de Pernambuco
Av.Visconde de Suassuna, 500
Santo Amaro - CEP: 50050-540
Tel.: (0xx81) 3423-2277 / 3423-3177
Fax: (0xx81) 3423-1851
http://www.pe.senac.br
Recife - PE
SENAC - Departamento Regional do Piauí
Av. Campos Sales, 1.111
Centro - Teresina - CEP: 64000-300
Tel.: (86) 221-7060 / 221-7146
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Palmas - TO
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ENDEREÇOS DE INCUBADORAS POR
REGIÃO
ANPROTEC - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Tecnologias
avançadas.
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NORTE
Þ CIDE - Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial.
Telefone: (92) 613-2099, 613-2772; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de MANAUS-AM
Þ Associação Amapaense de Ensino.
Telefone: (96) 261-2133 e-mail: [email protected]
Þ Programa de Incubação de Empresas da Universidade Federal do Pará.
Telefone: (91) 249-3425, 211-2022; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Belém - PA
Þ Incubadora de Empresas de Base Gerencial.
Telefone: (91) 241-3074; 241-1569; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Belém - PA
NORDESTE
Þ COMPETE - Condomínio de Empreendedores
Universidade Federal da Bahia.
Telefone: (71) 235-6373; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Salvador - BA
Þ INSOFT - Instituto do Software do Ceará
Telefone: (85) 488-5200; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Fortaleza - CE
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
129
Þ Fundação Parque Tecnológico da Paraíba
Telefone: (83) 310-9020; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Campina Grande - PB
Þ Núcleo de Gestão do Porto Digital
Telefone: (81) 3084-2500; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade do Recife - PE
CENTRO-OESTE
Þ Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade
de Brasília (UnB).
Telefone: (61) 274-5918; e-mail: [email protected]
Localizada em Brasília - DF.
Þ Incubadora de Empresas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Telefone: (67) 422-3838, 422-5205; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Dourados - MS
Þ Fundação Aroeira
Telefone: (62) 227-1006; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Goiânia - GO
Þ Cia de Distritos Industriais de Goiás
Telefone: (62) 223-0725;
Localizada na cidade de Goiânia - GO
SUDESTE
Þ CRITT - Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia da
Universidade Federal de Juiz de Fora.
Telefone: (32) 3229-3435; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Juiz de Fora - MG.
Þ FUMSOFT - Incubadora de Empresas de Base Tecnológica em Informática.
Telefone: (31) 3281-1148; [email protected]
Localizada na cidade de Belo Horizonte - MG
Þ Fundação Biominas.
Telefone: (31) 486-1733, 486-3896; e-mail:[email protected]
130
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Localizada na cidade de Belo Horizonte - MG
Þ Fundação Biorio
Telefone: (21) 3867-5510 3867-5501; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade do Rio de Janeiro - RJ.
Þ Incubadora de Empresas da Coppe - UFRJ
Telefone: (21) 590-3428; e-mail: Maurí[email protected]
Localizada na cidade do Rio de Janeiro - RJ
Þ Incubadora Gênesis da Pontifícia Universidade Católica
Telefone: (21) 3114-1376, 3114-1371;
e-mail: [email protected]
Localizada na cidade do Rio de Janeiro - RJ
Þ Incubadora Tecnológica Petrobrás Revap. São José dos Campos
Telefone: (112) 3928-6720;
e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de São José dos Campos - SP
Þ UNIVAP - Incubadora Tecnológica da Universidade do Vale do Paraíba
Telefone: (12)3949-1149, 3949-1177; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de São José dos Campos - PB
Þ CIATEC - Cia Desenvolvimento do Pólo da Alta Tecnologia de Campinas
Telefone: (19)254-5433; e-mail: dé[email protected]
Localizada na cidade de Campinas - SP
Þ CIETEC - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas
Telefone: (11)3039-8300, 3812-8466, 3812-7093;
e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de São Paulo - SP
Þ Fundação Parque de Alta Tecnologia de São Carlos
Telefone: (16) 272-6977, 272-6988, 272-0182;
e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de São Carlos - SP
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
131
SUL
Þ ADETEC - Associação de Desenvolvimento de Londrina
Telefone: (43) 3324-3212; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Londrina - PR
Þ CITIPAR - Centro de Integração de Tecnologia do Paraná
Telefone: (41)254-8070; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Curitiba - PR
Þ INTEC - Incubadora de Tecnologia de Curitiba
Telefone: (41) 346-2056; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Curitiba - PR
Þ Centro de Inovação do Paraná
Telefone: (41) 218 - 7590; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Curitiba - PR
Þ ACATE - Associação catarinense de Empresas de Tecnologia
Telefone: (48) 333-2711; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Florianópolis - SC
Þ CERTI - Centro de Referência em Tecnologia Inovadora
Telefone: (48) 239-2000, 239-2009; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Florianópolis - SC
Þ Fundação Softville,
Telefone: (47) 422-7077; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Joinville - SC
Þ TECNOPARK - Parque Tecnológico do Alto Vale do Itajaí.
Telefone: (47) 821-4542; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Rio do Sul - SC
Þ CIENTEC - Fundação de Ciência e Tecnologia
Telefone: (51) 287-2000; e-mail: [email protected]
Localizada na cidade de Porto Alegre - RS
Þ Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica - PUC
Telefone: (51) 3320-3505, 3320-3694; e-mail: [email protected]
132
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Localizada na cidade de Porto Alegre - RS
Þ Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Telefone: (51)3316-3039;
e-mail: [email protected]; [email protected]
Localizada na cidade de Porto Alegre - RS.
Þ CLUBE DE EMPREENDEDORES
www.softstar.org.br/clube/club.htm
PRINCIPAIS ENDEREÇOS DE SITES DE
APOIO A EXPORTAÇÃO
Portal do Exportador.
www.portaldoexportador.gov.br
Aduaneiras.
www.aduaneiras.com.br
APEX - Agência de Promoção de Exportações.
www.apexbrasil.com.br
BrazilTradeNet.
Câmara Americana de Comércio (Amcham)
FUNCEX - Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior.
BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
133
134
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23. ANEXOS
23.1 - ESTATUTO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA
Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Lei nº 9.841/99)
A Lei nº 9.841/99, de 05 de outubro de 1999, mais conhecida por "Estatuto da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte", bem com sua regulamentação pelo
Decreto nº 3.474 (19.05.2000), estabeleceu um marco na história das micro e pequenas
empresas brasileiras.
O Estatuto passa a prever tratamento favorecido às MPEs (Micro e Pequenas Empresas) nos campos previdenciário, trabalhista, creditício, desenvolvimento empresarial,
não abrangidos pela lei do Simples.
Ou seja, o Estatuto tem por objetivo facilitar a constituição e o funcionamento da
microempresa e da empresa de pequeno porte, assegurando o fortalecimento de sua
participação no processo de desenvolvimento econômico e social e o Simples estabelece
tratamento diferenciado nos campos dos impostos e contribuições.
Conceito
A empresa poderá obter o registro de microempresa ou empresa de pequeno porte
e gozar os benefícios instituídos pelo Estatuto, desde que se enquadre nos conceitos a
seguir:
a. microempresa, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita
bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00;
empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não
enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 244.000,00 e
igual ou inferior a R$ 1.200.000,00.
Estão excluídas dos conceitos acima as pessoas jurídicas em que haja participação:
a. de pessoa física domiciliada no exterior ou de outra pessoa jurídica;
de pessoa física que seja titular de firma mercantil individual ou sócia de outra
empresa que receba tratamento jurídico diferenciado na forma desta Lei, salvo se a participação não for superior a 10% do capital social de outra empresa desde que a receita
bruta global anual ultrapasse os limites previstos no item 2.1, acima.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
135
As empresas que se enquadrarem nos conceitos previstos acima e desejarem obter o registro de microempresa e empresa de pequeno porte, deverão manifestar o seu
interesse junto ao respectivo órgão de registro sem qualquer ônus:
a. Junta Comercial do Estado: empresas mercantis (indústria e/ou comércio - com
ou sem prestação de serviços);
· Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas - empresas, exclusivamente,
prestadoras de serviços.
Regime Previdenciário e Trabalhista
As microempresas e as empresas de pequeno porte estão dispensadas do cumprimento das seguintes obrigações acessórias previstas na legislação trabalhista:
afixação de quadro de horário de trabalho dos empregados, exceto do menor;
anotações das férias dos empregados em livros ou ficha de registro no momento
da concessão;
manutenção do livro de inspeção do trabalho;
empregar e matricular menores de 18 anos (aprendizes) nos cursos especializados
mantidos pelo Senai;
O Estatuto prevê que as fiscalizações trabalhista e previdenciária, sem prejuízo da
sua ação específica, prestarão, prioritariamente, orientação à microempresa e à empresa
de pequeno porte.
E quando for realizada a fiscalização trabalhista, será utilizado o critério da dupla
visita para lavratura de autos de infração, salvo quando for constatada infração por falta de
registro de empregado, de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS
ou ainda na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.
Apoio Creditício
O capítulo que trata do apoio creditício traz importantes previsões com relação a
concessão de créditos pelas instituições financeiras às MPEs, entretanto tais dispositivos dependem de normas a serem baixadas pelo Poder Executivo para tornarem-se aplicáveis.
Com o objetivo de dar maior publicidade aos créditos direcionados às microempresas
e empresas de pequeno porte, as instituições financeiras oficiais deverão:
a. informar os valores das aplicações previstas para o ano seguinte, por setor e fonte
de recursos, inclusive, o montante estimado e condições de acesso;
informar o montante de recursos aplicados, para capital de giro e para financiamento
de investimento;
criar relatório especifico, onde constem o montante previsto pelo planejamento destas
empresas, o montante efetivamente por elas utilizado e análise do desempenho alcançado;
divulgar os relatórios de que trata este item pela Internet.
O Estatuto prevê ainda a utilização de conceitos de microempresa e empresa de
pequeno porte, segundo as regras adotadas pelo MERCOSUL, exclusivamente para apoio
creditício à exportação:
136
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I - microempresa industrial, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que
exerçam atividade industrial e que tiverem receita bruta anual igual ou inferior a R$
720.440,00;
II - microempresa comercial ou de serviços, a pessoa jurídica e a firma mercantil
individual que exerçam atividade de comércio ou de serviços e que tiverem receita bruta
anual igual ou inferior a R$ 360.220,00;
III - empresa de pequeno porte industrial, a pessoa jurídica e a firma mercantil
individual que exerçam atividade industrial e que tiverem receita bruta anual igual ou
inferior a R$ 6.303.850,00;
IV - empresa de pequeno porte comercial ou de serviços, a pessoa jurídica e a firma
mercantil individual que exerçam atividade de comércio ou de serviços e que tiverem
receita bruta anual igual ou inferior a R$ 2.701.650,00.
Desenvolvimento Empresarial
Outra inovação do Estatuto está no capítulo desenvolvimento empresarial, que determina que os recursos federais aplicados em pesquisa, desenvolvimento e capacitação
tecnológica na área empresarial, não serão inferior a 20% ao segmento das MPEs.
A legislação estabelece também que os órgãos da Administração Pública que atuem
nas áreas tecnológicas deverão criar mecanismos que facilitem o acesso aos serviços de
metrologia e certificação às micro e pequenas empresas.
O Estatuto prevê ainda que estes órgãos, em conjunto com as entidades de apoio
às microempresas e empresas de pequeno porte, deverão promover programas de capacitação de recursos humanos na gestão da qualidade e do aumento da produtividade,
bem como desenvolver programas de fomento, articulados com as operações de financiamento.
No capítulo de comércio exterior, o Estatuto prevê que s órgãos e as entidades da
Administração direta e indireta intervenientes nas atividades de controle das importações
e exportações observarão, para as micro e pequenas emrpesas, os seguintes benefícios:
I - tratamento automático no Registro de Exportadores e Importadores;
II - liberação das mercadorias enquadradas no regime simplificado de exportação
nos prazos máximos abaixo indicados, salvo quando depender de providência a ser cumprida pelo exportador:
a) 48 horas, no caso de mercadoria sujeita a análise material ou emissão de certificados por parte dos órgãos anuentes;
b) 24 horas, nos demais casos;
III - não pagamento de encargos, exceto tributos, cobrados a título de expedição de
certificados de produtos, vistos em documentos e autorizações para registro ou licenciamento, necessários às operações de exportação e importação.
As remessas postais enviadas ao exterior por microempresas e empresas de pequeno
porte serão objeto de procedimentos simplificados de despacho aduaneiro, nos termos
e nas condições fixados pela Secretaria da Receita Federal.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
137
Sociedade de Garantia Solidária
O capítulo VIII da Lei 9.841/99 prevê o surgimento de uma nova sociedade denominada "Sociedade de Garantia Solidária". Constituída como sociedade anônima, poderá ter
ilimitado número de "sócios investidores" e, no mínimo, 10 micro e/ou pequenas empresas
que detenham o controle acionário da sociedade, denominados "sócios participantes".
O objetivo desta sociedade é conceder garantias creditícias, tipo fundo de aval, aos
"sócios participantes" que se habilitarem, mediante a celebração de contratos e taxa de
remuneração.
Esta sociedade não deve ser confundida com a Sociedade de Crédito ao Micrompreendedor, instituída pelo art. 12 da MP nº 1.894-20, de 28 de julho de 1999. Esta, por
sua vez, equipara-se às instituições financeiras para os efeitos da legislação em vigor, e
tem por finalidade a concessão de financiamentos de natureza profissional, comercial
ou industrial de pequeno porte, bem como às pessoas jurídicas classificadas como microempresa. O Banco Central disciplinou sua organização e funcionamento através da
Resolução nº 2.627/99.
Órgãos Fiscalizadores
O Ministério da Agricultura e do Abastecimento ou do Ministério da Saúde deverão
aprovar as instalações e equipamentos das microempresas e das empresas de pequeno
porte, antes da entrega da documentação a que estiverem sujeitas.
O Estatuto estabeleceu o prazo máximo de 30 dias para que cada órgão fiscalizador
de registro de produtos procedam a análise para inscrição e licenciamento das MPEs.
Baixa no Registro da Empresa
As firmas mercantis individuais e as sociedades mercantis e civis enquadráveis como
microempresa ou empresa de pequeno porte que, durante cinco anos, não tenham exercido
atividade econômica de qualquer espécie, poderão requerer e obter a baixa no registro
competente, independentemente de prova de quitação de tributos e contribuições para
com a Fazenda Nacional, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e para com o Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.
Uma antiga reivindicação do sistema SEBRAE foi recepcionada pelo Estatuto. As
microempresas enquadradas neste Estatuto poderão propor ação perante o Juizado
Especial de Pequenas Causas.
Protesto de Título
O protesto de título, quando o devedor for microempresário ou empresa de pequeno
porte, é sujeito às seguintes normas:
I - os emolumentos devidos ao tabelião de protesto não excederão 1% do valor do
título, observado o limite máximo de R$ 20,00;
II - para o pagamento do título em cartório, não poderá ser exigido cheque de
emissão de estabelecimento bancário:
138
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III - o cancelamento do registro de protesto, fundado no pagamento do título, será
feito independentemente de declaração de anuência do credor, salvo no caso de impossibilidade de apresentação do original protestado.
23.2 - RELAÇÃO DAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS POR SEGMENTO ECONOMICO, SEGUNDO
O CNAE-F - Classificação Nacional de Atividade
Econômica, Fiscal
AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES.
CÓDIGO
CLASSIFICAÇÃO
01.1
Produção de lavouras temporárias
01.2
Horticultura e produtos de viveiro
01.3
Produção de lavouras permanentes
01.4
Pecuária
01.5
Produção mista: lavoura e pecuária
01.6
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESTAS
ATIVIDADES.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
02.1
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados
com estas atividades.
PESCA, AQUICULTURA E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESTAS
ATIVIDADES.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
05.1
Pesca, aqüicultura e atividades dos serviços relacionados
com estas atividades.
EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
10.0
Extração de carvão mineral
EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E SERVIÇOS CORRELATOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
11.1
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
Extração de Petróleo e Gás Natural;
139
11.2
Serviços relacionados com a extração de petróleo e gásexceto a prospecção realizada por terceiros.
EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
13.1
Extração de minério de ferro.
13.2
Extração de minerais metálicos não-ferrosos
EXTRAÇÃO DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
14.1
Extração de pedra, areia e argila.
14.2
Extração de minerais metálicos não ferrosos
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
15.1
Abate e preparação de produtos de carne e pescado
15.2
Processamento, preservação e produção de conservas de
frutas, legumes e outros vegetais.
15.3
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais
15.4
Laticínios
15.5
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações
balanceadas para animais.
15.6
Fabricação e refino de açúcar
15.7
Torrefação e moagem de café
15.8
Fabricação de outros produtos alimentícios
15.9
Fabricação de bebidas.
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
16.0
Fabricação de produtos do fumo
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
17.1
Beneficiamento de fibras têxteis naturais
17.2
Fiação
17.3
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem
17.4
Fabricação de artefatos têxteis, incluindo tecelagem
140
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17.5
Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis
17.6
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exclusive
vestuário - e de outros artigos têxteis.
17.7
Fabricação de tecidos e artigos de malha
CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
18.1
Confecção de artigos do vestuário
18.2
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança
profissional.
PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS DE
VIAGEM E CALÇADOS.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
19.1
Curtimento e outras preparações de couro
19.2
Fabricação de artigos para viagem e de artefatos diver
sos de couro
19.3
Fabricação de calçados
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
20.1
Desdobramento de madeira
20.2
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material tran
çado - exclusive móveis.
FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
21.1
Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação
de papel
21.2
Fabricação de papel, papelão liso, cartolina e cartão.
21.3
Fabricação de embalagens de papel ou papelão
21.4
Fabricação de artefatos diversos de papel, papelão, car
tolina e cartão.
EDIÇÃO, IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
22.1
Edição, edição e impressão
22.2
Impressão e serviços conexos para terceiros
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
141
22.3
Reprodução de materiais gravados
FABRICAÇÃO DE COQUE, REFINO DE PETRÓLEO, ELABORAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS
NUCLEARES E PRODUÇÃO DE ÁLCOOL
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
23.1
Coquerias
23.2
Refino de petróleo
23.3
Elaboração de combustíveis nucleares
23.4
Produção de álcool
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
24.1
Fabricação de produtos químicos inorgânicos
24.2
Fabricação de produtos químicos orgânicos
24.3
Fabricação de resinas e elastômeros
24.4
Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos
artificiais e sintéticos
24.5
Fabricação de produtos farmacêuticos
24.6
Fabricação de defensivos agrícolas
24.7
Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza
e artigos de perfumaria
24.8
Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins
24.9
Fabricação de produtos e preparados químicos diversos
FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
25.1
Fabricação de artigos de borracha
25.2
Fabricação de produtos de plástico
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
26.1
Fabricação de vidro e de produtos do vidro
26.2
Fabricação de cimento
26.3
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento,
gesso e estuque.
26.4
Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos
artificiais e sintéticos
142
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26.9
Aparelhamento de pedras e fabricação de cal e de outros
produtos de minerais não metálicos.
METALURGIA BÁSICA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
27.1
Siderúrgicas integradas.
27.2
Fabricação de produtos siderúrgicos - exclusive em side
rúrgicas integradas.
27.3
Fabricação de tubos - exclusive em siderúrgicas integradas.
27.4
Metalurgia de metais não-ferrosos.
27.5
Fundição.
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL - EXCLUSIVE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
28.1
Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria
pesada.
28.2
Fabricação de tanques, caldeiras e reservatórios metálicos.
28.3
Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços de trata
mento de metais.
28.4
Fabricação de artigos de cutelaria, de serralheria e ferra
mentas manuais.
28.9
Fabricação de produtos diversos de metal.
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
29.1
Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria
pesada.
29.2
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral.
29.3
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos
para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais.
29.4
Fabricação de máquinas-ferramenta.
29.5
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de extração mineral e construção.
29.6
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso
específico.
29.7
Fabricação de armas, munições e equipamentos militares.
29.8
Fabricação de eletrodomésticos.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
143
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
30.1
Fabricação de máquinas para escritório
30.2
Fabricação de máquinas e equipamentos de sistemas ele
trônicos para processamento de dados.
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
31.1
Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos.
31.2
Fabricação de equipamentos para distribuição e controle
de energia elétrica.
31.3
Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados.
31.4
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos.
31.5
Fabricação de lâmpadas e equipamentos de iluminação
31.6
Fabricação de material elétrico para veículos - exclusive
bateria.
31.9
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos.
FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO E DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE
COMUNICAÇÕES.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
32.1
Fabricação de material eletrônico básico.
32.2
Fabricação de aparelhos e equipamentos de telefonia e
radiotelefonia e de transmissores de televisão e rádio.
32.3
Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão
e de reprodução, gravação ou ampliação de som e vídeo.
FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICO-HOSPITALARES, INSTRUMENTOS DE PRECISÃO E ÓPTICOS, EQUIPAMENTOS PARA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL,
CRONÔMETROS E RELÓGIOS.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
33.1
Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos.
33.2
Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle
- exclusive equipamentos para controles de processos industriais.
33.3
Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos de sistemas eletrô
nicos dedicados a automação industrial e controle do processo produtivo.
33.4
Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais ópticos, fotográficos e cinematográficos.
144
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
33.5
Fabricação de cronômetros e relógios.
FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS.
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
34.1
Fabricação de automóveis, caminhonetes e utilitários.
34.2
Fabricação de caminhões e ônibus
34.3
Fabricação de cabines, carrocerias e reboques
34.4
Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores
34.5
Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos auto motores
FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
35.1
Construção e reparação de embarcações.
35.2
Construção, montagem e reparação de veículos rodoviários.
35.3
Construção, montagem e reparação de aeronaves.
35.9
Fabricação de outros equipamentos de transporte.
FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
36.1
Fabricação de artigos do mobiliário
36.9
Fabricação de produtos diversos
RECICLAGEM
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
37.1
Reciclagem de sucatas metálicas
37.2
Reciclagem de sucatas não-metálicas
ELETRICIDADE, GÁS E ÁGUA QUENTE
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
40.1
Produção e distribuição de energia elétrica
40.2
Produção e distribuição de gás através de tubulações
40.3
Produção e distribuição de vapor e água quente
CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
41.0
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
Captação, tratamento e distribuição de água
145
CONSTRUÇÃO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
45.1
Preparação do terreno
45.2
Construção de edifícios e obras de engenharia civil
45.3
Obras de insfraestrutura para engenharia elétrica e de telecomunicações.
45.4
Obras e instalações
45.5
Obras de acabamentos e serviços auxiliares da construção
45.6
Aluguel de equipamentos de construção e demolição com operários.
COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS; E COMÉRCIO
A VAREJO DE COMBUSTÍVEIS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
50.1
Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores
50.2
Manutenção e reparação de veículos automotores
50.3
Comércio a varejo e por atacado de peças e acessórios para veículos
automotores
50.4
Comércio, manutenção e reparação de motocicletas, partes, peças e
acessórios.
50.5
Comércio a varejo de combustíveis.
COMÉRCIO POR ATACADO E INTERMEDIÁRIOS DO COMÉRCIO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
51.1
Intermediários do comércio.
51.2
Comércio atacadista de produtos agropecuários "in natura", produtos
alimentícios.
51.3
Comércio atacadista de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
51.4
Comércio atacadista de artigos de usos pessoal e doméstico.
51.5
Comércio atacadista de produtos intermediários não-agropecuários,
resíduos e sucatas
51.6
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso
agropecuário, comercial, de escritório, industrial, técnico e profissional.
51.9
Comércio atacadista de mercadorias em geral ou não compreendidas
nos grupos anteriores.
COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
52.1
146
Comércio varejista não especializado
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
52.2
Comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumo, em lojas
especializadas.
52.3
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário, calçados em lojas especializadas.
52.4
Comércio varejista de outros produtos, em lojas especializadas.
52.5
Comércio varejista de artigos usados, em loja.
52.6
Comércio varejista não realizado em loja.
52.7
Reparação de objetos pessoais e domésticos.
ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
55.1
Estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamento temporário
55.2
Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação.
TRANSPORTE TERRESTRE
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
60.1
Transporte ferroviário interurbano
60.2
Outros transportes terrestres
60.3
Transporte dutoviário
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
61.1
Transporte marítimo de cabotagem e longo curso
61.2
Outros transportes aquaviários
TRANSPORTE AÉREO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
62.1
Transporte aéreo, regulare.
62.2
Transporte aéreo, não regular.
62.3
Transporte espacial
ATIVIDADES ANEXAS E AUXILIARES DO TRANSPORTE E AGÊNCIAS DE VIAGEM
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
63.1
Movimentação e armazenamento de cargas
63.2
Atividades auxiliares aos transportes
63.3
Atividades de agências de viagens e organizadores de viagem
63.4
Atividades relacionadas à organização do transporte de carga
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
147
CORREIO E TELECOMUNICAÇÕES
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
64.1
Correio
64.2
Telecomunicações
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
65.1
Banco central
65.2
Intermediação monetária - depósitos à vista
65.3
Intermediação monetária - outros tipos de depósitos
65.4
Arrendamento mercantil
65.5
Outras atividades de concessão de crédito
65.9
Outras atividades de intermediação financeira, não especificadas anteriormente.
SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
66.1
Seguros de vida e não vida
60.2
Previdência privada
60.3
Plano de saúde
ATIVIDADES AUXILIARES DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
67.1
Atividades auxiliares da intermediação financeira, exclusive seguros e
previdência privada.
67.2
Atividades auxiliares dos seguros e da previdência privada
ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
70.1
Incorporação de imóveis por conta própria
70.2
Aluguel de imóveis
70.3
Atividades imobiliárias
70.4
Condomínios prediais
ALUGUEL DE VEÍCULOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM CONDUTORES OU OPERADORES E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
71.1
148
Aluguel de automóveis.
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
71.2
Aluguel de outros meios de transportes
71.3
Aluguel de máquinas e equipamentos
71.4
Aluguel de objetos pessoais e domésticos
ATIVIDADES DE INFORMÁTICA E CONEXAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
72.1
Consultoria em sistemas de informática
72.2
Desenvolvimento de programas de informática
72.3
Processamento de dados
72.4
Atividades de banco de dados
72.5
Manutenção e preparação de máquinas de escritório e de informática
72.9
Outras atividades de informática, não especificadas anteriormente
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
73.1
Pesquisa e desenvolvimento das ciências físicas e naturais
73.2
Pesquisa e desenvolvimento das ciências sociais e humanas
SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALEMNTE ÀS EMPRESAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
74.1
Atividades jurídicas, contábeis e de assessoria empresarial
74.2
Serviços de arquitetura e engenharia e de assessoramento técnico
especializado
74.3
Ensaios de materiais e de produtos; análise de qualidade
74.4
Publicidade
74.5
Seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra para serviços temporários.
74.6
Atividade de investigação, vigilância e segurança.
74.7
Atividade de limpeza em prédios e domicílios
74.9
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
75.1
Administração do estado e da política econômica e social
75.2
Serviços coletivos prestados pela administração pública
75.3
Seguridade social.
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
149
EDUCAÇÃO
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
80.1
Educação pré-escolar e fundamental
80.2
Educação média de formação geral, profissionalizante ou técnica
80.3
Educação superior
80.9
Formação permanente e outras atividades de ensino
SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
90.0
Limpeza urbana e esgoto; e esgoto; e atividades conexas
ATIVIDADES ASSOCIATIVAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
91.1
Atividades de organizações empresariais, patronais e profissionais.
91.2
Atividades de organizações sindicais
91.9
Outras atividades associativas
ATIVIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS E DESPORTIVAS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
92.1
Atividades cinematográficas e de vídeos
92.2
Atividades de rádio e de televisão
92.3
Outras atividades artísticas e de espetáculos
92.4
Atividades de agências de notícias.
92.5
Atividades de bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais.
92.6
Atividades desportivas e outras relacionadas ao lazer
SERVIÇOS PESSOAIS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
93.0
Serviços pessoais
SERVIÇOS DOMÉSTICOS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
95.0
Serviços domésticos
ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO
99.0
150
Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.
22.3 OS NEGÓCIOS EM OUTRO IDIOMA
EXPRESSÕES EM INGLÊS DE USO COMUM NO MUNDO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS.
PAYBACK
Tempo de retorno do investimento;
FEEDBACK Observação critica feita de uma pessoa para outra;
BUSINESS
Negócios
PRICE
Preço
MONEY
Dinheiro
MARKETING
Processo de relacionamento entre a empresa
e o cliente;
MAKEMONEY
Modelo de acompanhamento do trabalho;
NETEWORK
Rede de relacionamentos;
KNOW-HOW
Conhecimento em determinado assunto;
STATUS
Situação em que se encontra cada atividade;
NOTEBOOK
ou LAPTOP
Computador portátil
CLUSTERS
Arranjos Produtivos locais.
TRADE
Negócio, troca.
SUPERAVIT
Saldo positivo na Balança Comercial;
DÉFICIT
Saldo negativo na Balança Comercial.
CALL CENTER
Central de Chamadas
TRADE-POINT
Ambiente de Negócios
AURÉLIO CÉSAR DE ARAÚJO
151
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.A pequena Empresa e o Novo
Código Civil/SEBRAE-Brasilia; SEBRAE Nacional, 2003 66p.
Dornelas, José Carlos Assis. Empreendedorismo - Transformando idéias em Negócios. Rio
de Janeiro Ed. Campus 2001.
Brolio, Jorge L., Como Conhecer um profissional de valor e tornar-se um deles - São
Paulo, 1994.
Vasconcelos Filho, Paulo de, Dernizo, Pagnoncelli - Construindo Estratégias para Vencer
- Um Método prático objetivo e testado para o sucesso da sua empresa. Rio de
Janeiro Campus, 2001.
Feinberg R., Mortimer - Psicologia para Administradores - São Paulo, Besteseller, 1965.
Drucker, Peter Ferdinand - Inovação e Espírito Empreendedor - Prática e Princípios; tradução de Carlos Malferrari - 2ª edição -São Paulo: Pioneira, 1987.
Dolabela, |Fernando - Oficina do Empreendedor - 5ª edição - São Paulo: Cultura Editores
Associados, 2003.
Dolabela, |Fernando - O Segredo de Luisa - 5ª edição - São Paulo: Cultura Editores Associados, 2003.
FPNQ, Fundação para o Premio Nacional da Qualidade - Critérios de Excelência - O
Estado da Arte da Gestão para a Excelência do Desempenho. São Paulo, 2001.
FPNQ, Fundação para o Premio Nacional da Qualidade - Planejamento do Sistema de Medição do Desempenho Global - Relatório do Comitê Temático. São Paulo, 2001.
Guimarães, Suzana - Terceiro Setor e responsabilidade social - Porto Alegre: SEBRAE/RS,
2002.
Site da ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais. http:/www.
abong.org.br
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas/ Fundação Roberto Marinho.
APRENDER A EMPREENDER.
152
ACREDITE ! EMPREENDER É O MELHOR NEGÓCIO.