DO GOVERNO DOS PRÍNCIPES AO REI DE CIPRO O livro é a porta que se abre para a realização do homem. Jair Lot Vieira DO GOVERNO DOS PRÍNCIPES AO REI DE CIPRO tradução de arlindo veiga dos santos Do Governo dos Príncipes ao Rei de Cipro Tomás de Aquino Tradução de Arlindo Veiga dos Santos 1ª Edição 2013 © desta tradução: Edipro Edições Profissionais Ltda. – CNPJ nº 47.640.982/0001-40 Editores: Jair Lot Vieira e Maíra Lot Vieira Micales Coordenação editorial: Fernanda Godoy Tarcinalli Editoração: Alexandre Rudyard Benevides Revisão: Beatriz Rodrigues de Lima Arte: Heloise Gomes Basso e Karine Moreto Massoca Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Aquino, Tomás de, 1225?-1274. Do governo dos príncipes ao rei de Cipro / Tomás de Aquino; tradução de Arlindo Veiga dos Santos. - São Paulo : EDIPRO, 2013. Título original: De regimine principum ad regem Cypri Bibliografia. ISBN 978-85-7283-868-9 1. Política - Filosofia 2. Tomás, de Aquino, Santo, 1225?-1274 I. Título. 07-7595 CDD-189.4 Índices para catálogo sistemático: 1. Política : Tomismo : Filosofia medieval : 189.4 edições profissionais ltda. São Paulo: Fone (11) 3107-4788 – Fax (11) 3107-0061 Bauru: Fone (14) 3234-4121 – Fax (14) 3234-4122 www.edipro.com.br Sumário Nota da Editora 11 Prefácio 15 Argumento da obra por Tomás de Aquino Capítulo 1 De como é necessário que os homens, vivendo em sociedade, sejam governados por alguém Capítulo 2 De como é mais útil que a multidão associada se governe por um só que por muitos 21 25 33 Capítulo 3 De como, sendo ótimo o governo de um só, quando é justo, assim também é péssimo o oposto a ele; o que se prova com muitas razões e argumentos 39 7 Sumário1 Capítulo Capítulo 4 De como variou o domínio entre os romanos e como às vezes se engrandece o estado com o domínio de muitos 47 Capítulo 5 De como no senhorio de muitos sucede mais frequentemente o domínio da tirania do que do senhorio de um só; e, por isso, o governo de um só é melhor 53 Capítulo 6 Conclusão: que o governo de um só, absolutamente, é o melhor. De que maneira deve a multidão haver-se a respeito dele, que se lhe deve tirar a ocasião de tiranizar e, ainda quando o faça, deve tolerar-se para evitar maior mal 59 Capítulo 7 Aqui, indaga o doutor o que sobretudo há de mover o rei a governar: se a honra, se a glória; expõe opiniões a respeito e define a questão Capítulo 8 Declara aqui o doutor qual seja o fim do rei, fim esse que o deve levar a governar bem 67 73 Capítulo 9 Declara aqui o doutor que o prêmio dos reis e príncipes ocupa o supremo grau na bem-aventurança celeste: e isto se demonstra com muitas razões e exemplos 8 81 Do Governo dos Príncipes ao Rei de Cipro Capítulo 10 De como o rei e príncipe devem fazer por bem governar, por conveniência própria e pela utilidade que daí advém. E com o governo tirânico dá-se o contrário 89 Capítulo 11 De como até os bens do mundo, como as riquezas, o poder, a honra e a fama advêm mais aos reis que aos tiranos, e dos males em que incorrem os tiranos, ainda nesta vida 97 Capítulo 12 Cogita de mostrar a função do rei, fazendo ver que ele, no reino, é como a alma no corpo e Deus no mundo 103 Capítulo 13 Da similitude anterior se colhe o modo de governo e que, assim como Deus distingue cada coisa consoante certa ordem, operação e lugar, assim deve o rei no seu reino; tal igualmente a alma no corpo 107 Capítulo 14 Qual seja o modo de governo conveniente ao rei; por que o seja o sistema à maneira do governo divino; de como tal modo se deriva do governo do navio; da comparação da autoridade sacerdotal e régia 113 Capítulo 15 Que, assim como para conseguir o último fim se requer disponha o rei os seus súditos a viver segundo a virtude, o mesmo se dá com os fins médios. E aqui se registram as coisas que ordenam ao bem viver e as que o impedem (...) 121 9