INFORMATIVO CEPEA ALGODÃO Análise Econômica Semanal sobre o Setor do Algodão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 - Edição 535 Preço no Brasil resiste à pressão externa Índice Esalq (centavos de R$/lp) Data 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev As negociações envolvendo algodão em pluma estiveram praticamente paradas no mercado brasileiro nesta semana. A influência veio das fortes quedas observadas nos preços externos. As instabilidades política e econômica no Oriente Médio e Norte da África deixaram agentes apreensivos quanto aos impactos nas transações internacionais e, dessa forma, houve forte liquidação dos contratos dos chamados “soft commodities” – muitos agentes migraram para o mercado de energia. Apesar desse cenário, as cotações registraram ligeiras altas no Brasil, devido, principalmente, à postura firme de produtores. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), houve expressiva queda nos vencimentos Maio/11 e Julho/11, especialmente. Isso ocorreu porque, com os saltos recentes das cotações e os recordes alcançados na última semana, houve espaço para realizações de lucros e, na seqüência, pela busca de mercados ainda mais promissores em termos de rentabilidade – na terça-feira, 22, por exemplo, os preços operaram no limite de queda. Entre 18 e 25 de fevereiro, o contrato Março/11 caiu 2,88%, Maio/11, 5,49%, Julho/11, 5,88% e Outubro/11, 2,87%. Já para o médio prazo, não houve mudança de cenários, prevalecendo a baixa disponibilidade de produto e a expectativa de que a demanda continue firme. Nesta Vista 393,60 394,65 394,99 395,71 395,73 Prazo - 8d 396,32 397,37 397,70 398,45 398,48 Variação 0,05% 0,26% 0,08% 0,19% 0,01% Fonte: Cepea Ice Futures U.S. (cents de US$/lp) Data 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev mar-11 mai-11 jul-11 out-11 187,94 186,56 181,28 191,34 187,93 184,23 177,23 184,23 179,56 175,59 158,59 175,59 145,47 143,84 141,09 148,09 Fonte: www.nyce.com Obs: 21/02/2011 - Feriado do Dia do Presidente Cotlook (cents de US$/lp) Data 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev Cot A 226,50 226,50 219,50 215,75 209,30 Variação -3,00% 0,00% -3,09% -1,71% -2,99% sexta-feira, 25, o primeiro vencimento (Mar/11) subiu mais de 5,55% e Mar/12, Fonte: www.cotlook.com expressivos 6,39%. Exportação (US$/lp) Base 41-4, FOB porto - safras Data 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev Por enquanto, as recentes quedas nos preços internacionais tendem a pressionar as paridades de importação e exportação. Diante disso, especialmente compradores passaram a apostar em possíveis quedas dos preços no Brasil. Os estoques, porém, continuam restritos e produtores não têm interesse de vendas neste período. Assim, as cotações no Brasil até reduziram o forte ritmo de alta, mas ainda seguiram firmes. Entre 18 e 25 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento 8 dias subiu 0,6%, fechando a sexta-feira a R$ 3,9848/lp. No mês, o Indicador acumula alta de 11,21%, com média de R$ 3,8453/lp. Desde o início de 2011, o Indicador já subiu 2009/2010 s/ referência s/ referência 1,9800 s/ referência s/ referência Caroço de algodão (R$/tons), FOB Região Origem Produto da safra 09/10, pagto antecipado, entrega imediata Região Origem Valor à vista Barreiras (BA) fixar preços, devido à incerteza quanto à tendência dos preços. Alguns negócios com base no Indicador CEPEA/ESALQ do dia do faturamento têm sido fechados. 2011/2012 s/ referência 1,1133 1,1150 s/ referência 1,0000 Fonte: Cepea/ Esalq 36,7%. Para negociações com entrega futura, boa parte de agentes não tem interesse em 2010/2011 1,0900 1,7357 1,7050 s/ referência 1,0600 420,00 Fonte: Cepea/ Esalq Caroço Empresas têxteis sinalizam a possibilidade de dar férias coletivas para os Por mais uma semana, as negociações no mercado de caroço de algodão funcionários, até que os ajustes entre custos e receitas sejam feitos. Os estoques de seguiram em ritmo lento. A expectativa de aumento na produção ainda tem fios e manufaturados estão terminando e empresas alegam dificuldade no repasse deixado compradores retraídos, com a perspectiva de menores preços. dos custos. Com isso, enquanto algumas unidades devem optar pela paralisação Algumas parcial das atividades, outras buscam formas de substituição de matérias-primas, considerados muito altos deixaram esses agentes ainda mais retraídos. fábricas estão paradas especialmente para as sintéticas. Comerciantes que não possuem estoque seguem com interesse apenas de realizar contratos “casados”, mas a disparidade entre os preços de compra e venda segue dificultando as negociações. Aqueles que ainda possuem o produto para venda, aproveitam o mercado altista para negociar. Nos últimos sete dias, o Índice Cotlook A teve expressiva queda de 10,4%, fechando a sexta-feira a US$ 2,093/lp. O dólar ficou estável, com média semanal de R$ 1,67/US$. Assim, a paridade de exportação calculada pelo Cepea, FOB Paranaguá, teve queda de 1,21% em relação à semana anterior (R$ 3,2551/lp), com média de R$ 3,2157/lp na semana de 21 a 25. Coordenação: Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho Equipe: Lucilio R. Ap. Alves, Raphaela Camilla Spolidoro e Ana Caroline Mosca Jornalista Responsável: Ana Paula da Silva Contato: 19-3429-8847 * Fax: 19-3429-8829 * [email protected] para manutenção. Os preços INFORMATIVO CEPEA - ALGODÃO Análise Econômica Semanal sobre o Setor do Algodão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Comportamento do mercado Semana de 21 a 25 de fevereiro Indicador CEPEA/ESALQ 404,00 Data Vista Índice Cotlook 2010/11 235,00 Prazo - 8d Cents US$/lp Cent. R$/lp 398,00 395,00 392,00 220,00 215,00 205,00 21-fev Fonte: Cepea/Esalq 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev mar/11 mai/11 jul/11 out/11 193,00 180,00 167,00 154,00 141,00 128,00 21-fev 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev Volume de negócios registrados nos disponíveis da BBM no período sob análise (em ton) 232,00 219,00 206,00 21-fev Fonte: Cotlook Primeiros vencimentos da Ice Futures U.S. Cents US$/lp 225,00 210,00 389,00 22-fev 23-fev 24-fev 25-fev Fonte: Nyce Clima Neste sábado, áreas de instabilidade que crescem sobre o interior espalham nuvens carregadas sobre toda a região. O sol aparece apenas por breves períodos e chove a qualquer hora do dia em Mato Grosso, em Goiás, no Distrito Federal e no sul de Mato Grosso do Sul. Há risco de chuva forte, principalmente no norte de Mato Grosso. Nas demais áreas, sol forte pela manhã e pancadas de chuva a partir da tarde. Na região Nordeste, o sol aparece, as nuvens aumentam e chove a qualquer hora do dia no oeste da Bahia e em grande parte do Maranhão e do Piauí. No norte do Maranhão e do Piauí, nas demais áreas da Bahia e nos demais Estados da região, predomínio de sol e chuva passageira. Vale conferir Cot A 230,00 401,00 Fonte: http://www.climatempo.com.br 10 a 12/03/2011 – ACA meeting Local: Khartoum, Sudan http://www.cotton-net.com/cotton_events/cotton_events_calendar.php 14/03/2011 a 22/04/2011 – GCA Cotton Classification Course Contato: Gdynia Cotton Association Tel: +4858 6207598 Fax: +48 58 6207597 [email protected] http://www.cotton.org,pl - http://www.cotton-net.com/cotton_events/cotton_events_calendar.php 15 e 16/03/2011 – ICA Event Local: Ritz Carlton Hotel, Dubai Tel: +441512366041 [email protected] http://www.cotton-net.com/cotton_events/cotton_events_calendar.php 11 a 20/04/2011 – ICA 'Complete Cotton' Training Local: Holiday Inn Hotel, Liverpool, UK Tel: +441512366041 Fax: +44 (0)151 255 0174 [email protected] http://www.ica-ltd.org/our-services/training/complete-cotton - http://www.cottonnet.com/cotton_events/cotton_events_calendar.php METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO INDICADOR CEPEA/ESALQ: Safras Goiás Paraná São Paulo Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul Bahia Paraíba Tocantins Piauí Pernambuco Ceará Alagoas Maranhão Rio Grande do Norte Distrito Federal Outros Estados Importado Nacionalizado Total Exportação Mato Grosso do Sul MatoGrosso São Paulo Goiás Minas Gerais Paraná Bahia Exp.Opção Merc.Interno Outros Estados Total Exportação Total Registrado 09/10 10/11 11/12 199,0 360,0 325,0 - - - 225,0 445,0 - 1.485,0 - 3.657,0 - 5.360,0 916,0 319,0 1.229,0 408,0 1.342,0 1.519,0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 384,0 - 500,0 - - - - 1.898,0 7.206,0 10.605,0 2.760,0 - 562,0 700,0 - 3.631,0 3.562,0 - - - - - 600,0 - - - - - - - 1.480,0 2.959,0 - 960,0 8.936,0 - 1.650,0 - 8.283,0 16.757,0 18.888,0 19.517,0 7.206,0 - Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) Obs: Dados de 21 a 24 de Fevereiro Informações de frete (Pontos R$/lp) Região Origem Chapadão do Sul Primavera do Leste Rondonópolis Barreiras Itumbiara Região Destino São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Pontos 661 929 880 860 579 Fonte: Cepea A elaboração do Indicador é realizada por meio de pesquisas diárias de preços junto a cotonicultores, algodoeiras, cooperativas, comerciantes, corretores e fiações localizados nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão no Brasil. O Indicador do Algodão CEPEA/ESALQ representa uma média aritmética dos valores praticados no mercado físico no correr do dia pelo algodão 41-4, sem ICMS e com Funrural. A incidência de PIS/COFINS e comissão dependerá dos agentes envolvidos na transação. É acrescido ainda de custo de frete para entrega na cidade de São Paulo. IMPORTANTE: Este informativo é de uso exclusivo dos informantes; é PROIBIDA a cópia ou uso comercial do mesmo. INFORMATIVO CEPEA - ALGODÃO Análise Econômica Semanal sobre o Setor do Algodão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO • ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" Clipping Semana de 21 a 25 de fevereiro Planos da lavoura americana sugerem mais alta dos preços – As sementes de uma alta sustentada no preço dos alimentos estão prestes a ser plantadas no Mississippi, no Nebraska e em outros Estados do cinturão agrícola dos Estados Unidos. Quando os produtores rurais americanos se preparam para plantar a próxima safra, precisam decidir quanto e o que plantar. Com os preços subindo exponencialmente, do milho ao algodão e à soja, a safra agrícola americana provavelmente terá uma combinação parecida com a do ano passado, em vez de ser concentrada numa única lavoura em forte demanda, uma mudança que deveria derrubar o preço desse produto. Ocorreram mudanças significativas nas lavouras nos últimos anos, mas os analistas esperam que surjam apenas mudanças mínimas quando o Departamento de Agricultura dos EUA divulgar no mês que vem um relatório acompanhado atentamente sobre as intenções dos produtores rurais para a próxima safra. Há apenas uma área limitada de terras ociosas que pode ser usada para o cultivo, o que coíbe ainda mais a oferta. Isso pode ajudar a estender a alta das commodities, que já teve um avanço de 92% nos futuros do milho no último ano, alta de 44% na soja, de 69% no trigo e de 162% no algodão (www.valoronline.com.br, 18/02/2011). Algodão deve puxar venda de colheitadeiras até 2012 – O aumento de 56% na área plantada com algodão no Brasil na safra 2010/11 provocou uma alta de 100% na demanda por colheitadeiras em relação ao ano passado, o que demonstra a necessidade de planejamento para o próximo ciclo, uma vez que a expectativa é de que a produção da pluma continue em alta. As duas empresas que atendem o mercado brasileiro no segmento - John Deere e Case IH - projetam aumento das vendas mas dizem trabalhar no limite - o equipamento é importado e a operação demanda prazo. Se houvesse maior disponibilidade, reconhecem que poderiam vender ainda mais. Devido à perspectiva de fortes ganhos, neste ano o Brasil elevou sua área de plantio para 1,3 milhão de hectares, contra apenas 835,7 mil hectares em 2009/10, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção deverá atingir um recorde de 1,95 milhão de toneladas de algodão em pluma, contra 1,19 milhão de toneladas na safra passada (www.marcasemaquinas.com.br, 22/02/2011). Produtores finalizam plantio do algodão no Estado – Os produtores mato-grossenses finalizaram, na semana passada, o plantio do algodão segunda safra. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as regiões Oeste e Sudeste, que estavam com os trabalhos no campo mais atrasados, devido às chuvas frequentes e a maior concentração de áreas de segunda safra, encerraram o plantio esta semana. Ainda segundo o Imea, o plantio dessa safra teve a “chuva” como o principal fator que preocupou e ainda preocupa os produtores do produto estadual. Deste modo, fica a expectativa para o crescimento da pluma alcançar bons níveis de produtividade. Pelos dados do instituto, Mato Grosso destinou 671.175 hectares para o plantio do algodão. Deste total, a região Sudoeste tem a maior área com 306.096 hectares. Seguido do Oeste com 175,5 mil hectares; Médio-Norte, 130.031 ha; Centro-Sul, 52.348 ha; Noroeste, 5.650 ha; e Nordeste, 1.550 há (www.sonoticias.com.br, 22/02/2011). Brasil lidera a expansão global dos transgênicos – A área cultivada com produtos transgênicos aumentou 10% no mundo em 2010 e alcançou a marca de 148 milhões de hectares. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil foi o país que mais contribuiu para o avanço, com um incremento de 4 milhões de hectares na comparação com 2009. Conforme o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (Isaaa, na sigla em inglês), o crescimento brasileiro foi responsável por quase 30% do aumento mundial da área plantada. O reforço do Brasil no mapa dos transgênicos - o país se consolidou como o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos - significa, para o Isaaa, o mais forte sinal da participação que os países em desenvolvimento já têm e ainda terão na produção mundial. Dos 29 países que cultivaram transgênicos no planeta no ano passado, 19 são considerados em desenvolvimento e dez são desenvolvidos. Esses 19, contudo, somam 48% das lavouras geneticamente modificas, mas a expectativa é que o grupo assuma a maior parte do cultivo até 2015. "Esse foi o segundo maior crescimento nos 15 anos que a tecnologia é utilizada na agricultura. Já são 29 países cultivando lavouras com biotecnologia, dos quais três plantaram pela primeira vez no ano passado", disse Clive James, presidente e fundador do Isaaa (www.valoronline.com.br, 23/02/2011). Com algodão em falta, previsão para inverno é de roupas bem mais caras – O clima muda lá do outro lado do mundo e afeta a vida no Brasil nos preços das roupas. O algodão está mais caro e ameaça esfriar as vendas das coleções de inverno. Os empresários já estão remarcando os preços. O algodão não só está mais caro como está com o maior preço já registrado em 140 anos. A informação é da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. O aumento do consumo e problemas climáticos explica essa alta assustadora. A coleção outono-inverno deve chegar às lojas com preços cerca de 30% mais altos. As vitrines anunciam preços mais baixos, e os consumidores aproveitam para abastecer o guarda-roupa. “Acabei de comprar peças a R$ 10. Deu para comprar oito peças a R$ 10 para minha filha”, disse o gráfico Douglas Craveiro. A liquidação de verão está em pleno andamento e vai deixar o consumidor com muita saudade dos preços reduzidos. A coleção outono-inverno, que está chegando às lojas, normalmente já é mais cara, porque usa mais tecidos. Mas este ano os preços correm o risco de ficar ainda mais salgados. É que o algodão, uma das principais matérias-primas da indústria têxtil, está em falta no mercado. No início do ano passado, a cotação estava em US$ 0,65 por libra-peso, medida usada pelo mercado internacional e que equivale a 420 gramas. Na semana passada, chegou a US$ 2,05. Recuou um pouco e agora está em US$ 1,80 – ainda assim, praticamente o triplo do preço de um ano atrás. Empresários do setor em Santa Catarina e São Paulo, regiões que concentram boa parte da confecção nacional, estão preocupados e afirmam que o aumento de custos já está sendo repassado e vai continuar nos próximos meses. “O consumidor vai perceber a alta, que será em torno de 35%, e também os tecidos que começam a ter uma participação maior de sintético em vez do algodão”, afirmou Fábio Beretta, presidente do Sindicato das Indústrias de Tecelagem (Sindtec). Especialistas concordam e dizem que a tendência é o valor do produto se estabilizar num patamar um pouco mais alto do que um ano atrás, porém menor do que o atual. Para tentar minimizar a crise no setor, o governo decidiu zerar a alíquota de importação do algodão até o fim de maio deste ano. A medida é válida para importações de até 250 mil toneladas. O Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de algodão, mas atualmente, por causa de uma seca que provocou a redução da safra, está importando o produto e sujeito, portanto, a esse preço extorsivo do mercado internacional (http://g1.globo.com, 23/02/2011). Essa seção tem como objetivo colaborar na informação do setor. O conteúdo do clipping semanal não é de responsabilidade do Cepea.