Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FTCM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori - EXPERIMENTO 3 Roteiro Experimental - Relatório 3 Manometria e Vazão em Medidores: Placa de Orifício e Tubo de Venturi que a membrana se sujeita gera uma variação da capacidade, MANOMETRIA INTRODUÇÃO: Medidores de pressão. Manômetro de Bourdon: Consiste num tubo de latão achatado, fechado numa extremidade e dobrado em forma circular. A extremidade fechada é ligada por engrenagem e pinhão a um ponteiro que se desloca sobre uma escala. A aberta é ligada a um aparelho cuja pressão externa quer se medir. Quando se exerce uma pressão no interior do tubo achatado, ele se desenrola ligeiramente, como o faria uma mangueira de borracha enrolada, quando se abre a torneira d‘água. O movimento resultante da extremidade fechada do tubo é transmitido ao ponteiro. Exemplos: recorrendo a alguma electrónica o consegue-se obter uma tensão eléctrica directamente proporcional à pressão aplicada à membrana. Imensos outros métodos podem ser utilizados para efectuar a medição de pressão, tais como: LVDT, manómetros de Bourdon, manómetro de cilindro, cristais piezoeléctricos, etc... Adaptado de: "http://pt.wikipedia.org/wiki/Man%C3%B4metro" Pode-se encontrar a diferença de pressão, medindo a altura dos desníveis quando acoplado esse manômetro a dois diferentes pontos da tubulação. Teoria 1 Utilização do manômetro pode ser vista na experiência de Torricelli: Dados Técnicos: Series 61000 gages feature an extra sensitive bronze diaphragm for ASME Grade A accuracy in ranges to 100 inches w.c. The Series 62000 employs a bronze Bourdon tube for ranges to 300 psig with Grade B accuracy. Both measure pressures of air, natural gas and other compatible gases and liquids. PHYSICAL DATA Dial/Pointer: Aluminum Housing: Steel with black baked enamel finish Diaphragm/Bourdon Tube: Phosphor bronze Connection: ¼" NPT(M) bottom-std. ¼" NPT(M) back 61000U, 62000U Operating Mechanism: Polycarbonate and brass Accuracy: 61000, ASME Grade A - 1% middle half of scale, 2% remainder 61015 only - 1% middle half of scale, 3% remainder 62000, ASMD Grade B - 2% middle half of scale, 3% remainder Temperature Range: -40 to 160°F (-40 to 71°C) Manômetros diferenciais Um manômetro é um instrumento utilizado para medir pressão. Um tipo de manômetro já com séculos de existência é o de coluna líquida. Este manómetro pode ser simplesmente um tubo em forma de U, no qual se coloca uma dada quantidade de líquido (não convém estar muito cheio para não transbordar facilmente). Neste método a pressão a medir é aplicada a uma das aberturas do U, enquanto que uma pressão de referência é aplicada à segunda abertura. A diferença entre as pressões é proporcional à diferença do nível do líquido, em que a constante de proporcionalidade é o peso volúmico do fluído. Os manômetros de coluna líquida podem ser em forma de U, ou alternativamente podem ter uma única coluna. Para se forçar o líquido a percorrer uma maior distância utilizam-se colunas com inclinação (uma vez que a pressão obriga a subir, o que exige um maior deslocamento no caso de a coluna estar inclinada), sendo necessário conhecer o ângulo relativamente à horizontal com precisão. Um outro tipo de manômetro recorre à deformação de uma membrana flexível. Estas membranas, por terem deformação proporcional à pressão a que estão sujeitas, são utilizadas com vários outros métodos no sentido de transformar a deformação numa grandeza que possa ser processada. Utilizam-se extensômetros (resistências variáveis com a deformação) para possibilitar a conversão para grandezas eléctricas. Contudo, um dos métodos mais utilizados corresponde a ligar electricamente a membrana de tal forma que seja uma armadura móvel de dois condensadores, assim a deformação a Veja que: pA = pB. OBJETIVOS: Medida das pressões nas linhas de sucção e recalque no módulo hidráulico de vazão. Equações A pressão é dada por: p F A Nos fluidos: p f gh A pressão efetiva ou manométrica tem como referência a pressão atmosférica, e pode ser: negativa, nula ou positiva. A pressão absoluta tem como referência o vácuo perfeito, e pode ser: nula ou positiva. Instrumentos de medição: manômetros, vacuômetros , barômetros , altímetros , etc. p Hg H 2O gh Sistemas de Unidades: M.Kg.S: 1 [ Pa ] = 1 [ N / m2 ] Kg * m / s2 ] onde : 1 [ N ] = [ 1 C. G. S. : 1 [ ba ] = 1 [ din / cm2 ] M.Kgf.S. : 1 [ Kgf / m2 ] 2. 3. Outras unidades : 1 atmosfera normal ( 1 atN ) = 760 mm de Hg = 1,033 Kgf / cm2 = 1 atmosfera física. 1 atmosfera técnica ( 1 atT ) = 736 mm de Hg = 1,0 Kgf / cm2 = 0,968 atN = 10 m.c.a. 1 Kpa = 1000 Pa e 1 Mpa = 1000000 Pa 1 ” = 2,54 cm 1 ’ = 1 pé = 12 ” 1 jarda = 1 jd = 3 pé = 3 ’ 1 jd = 91,44 cm 1 pé = 30,48 cm 1 libra = 1 lb = 0,45359 Kg H O 1 cmg 2 3 ; Hg 13,6 cmg ; 3 4. 5. Bastos : pág. 74 , 75 , 76 , 77 , 78 e 79. Garcez : pág. 325 , 326 , 332 , 333 , 334 e 335. Tabelas de conversão. Tabelas do PRO - TEC ( Projetista de Máquinas ). Gráfico: p g 9,8 sm2 APLICAÇÕES: Cálculo da massa específica do corpo C para diferentes materiais. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Módulo Hidráulico Tubulação diâmetro 1,5”com válvulas ou registros. Instrumentos: vacuômetro, manômetro de Bourdon, manômetro diferencial de mercúrio (Hg). PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1. Fechar todas as válvulas e ligar o sistema moto-bomba. Abrir lentamente as válvulas no sentido do fluxo. Sangrar os manômetros diferenciais de mercúrio. Efetuar as leituras nos instrumentos com a abertura ou fechamento das válvulas. 2. 3. 4. Válvula Unid Dados [volta] Medidor Voltas Diafragma Venturi Unid 00 02 04 06 08 00 02 04 06 08 Int. [ ] Ext. [ ] Manômetro de Bourdon (saída da bomba) Int. Ext. [ ] [ ] Manômetro Diferencial de Hg h1 h2 h [ cm ] [ cm ] [ m ] 1. Vacuômetro (entrada da Bomba) BIBLIOGRAFIA: Sears : pág. 164 , 165. h Pressão p [ Pa ] CONCLUSÕES: TEXTO: Retirado e adaptado de: http://www.americanheart.org/hbp/about.jsp http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrostatica/pressao_art.h tml A pressão arterial mantém o sangue circulando no organismo. Tem início com o batimento do coração. A cada vez que bate, o coração joga o sangue pelos vasos sangüíneos chamados artérias. As paredes dessas artérias são como bandas elásticas que se esticam e relaxam a fim de manter o sangue circulando por todas as partes do organismo. O resultado do batimento do coração é a propulsão de uma certa quantidade de sangue (volume) através da artéria aorta. Quando este volume de sangue passa através das artérias, elas se contraem como que se estivessem espremendo o sangue para que ele vá para a frente. Esta pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a ponta dos pés, por exemplo. Para conhecimento geral, colocamos em destaque alguns dos componentes do sistema cardiocirculatório: O coração - é um órgão muscular que fica dentro do peito e que é responsável por bombear o sangue para os pulmões (para ser oxigenado) e para o corpo (suprindo as necessidades de oxigênio e nutrientes) depois que o sangue foi oxigenado nos pulmões. O coração bate em média de 60 a 100 vezes por minuto em situação de repouso. É composto por duas câmaras superiores chamadas de átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O lado direito bombeia o sangue para os pulmões e o esquerdo para o restante do corpo. Blood pressure is "a measurement of the force applied against the walls of the arteries as the heart pumps blood through the body. The pressure is determined by the force and amount of blood pumped and the size and flexibility of the arteries." A reading consists of two numbers, for example: 112/77, which is read as "112 over 77." The first number, systolic blood pressure, measures the maximum pressure exerted as the heart contracts, while the lower number indicates diastolic pressure, a measurement taken between beats, when the heart is at rest. According to high blood pressure guidelines from the American Heart Association (AHA), numbers under 140/90 and over 90/60 are generally considered normal in adults. For greater accuracy, measure blood pressure while in a seated position with your arm at the same level as your heart, after you have been at rest for five minutes or more. Baselines vary considerably from one individual to the next. Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FTCM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori - EXPERIMENTO 3 Roteiro Experimental - Relatório 3 Manometria e Vazão em Medidores: Placa de Orifício e Tubo de Venturi Everybody has — and needs — blood pressure. Without it, blood can't circulate through the body. And without circulating blood, vital organs can't get the oxygen and food that they need to work. So it's important to know about blood pressure and how to keep it within a healthy level. Normal blood pressure falls within a range; it's not one set of numbers. When the heart beats, it pumps blood to the arteries and creates pressure in them. This pressure (blood pressure) results from two forces. The first force is created as blood pumps into the arteries and through the circulatory system. The second is created as the arteries resist the blood flow. If you're healthy, your arteries are muscular and elastic. They stretch when your heart pumps blood through them. How much they stretch depends on how much force the blood exerts. Your heart beats about 60 to 80 times a minute under normal conditions. Your blood pressure rises with each heartbeat and falls when your heart relaxes between beats. Your blood pressure can change from minute to minute, with changes in posture, exercise or sleeping, but it should normally be less than 140/90 mm Hg for an adult. Blood pressure that stays above this level is considered high. Your doctor may take several readings over a period before making a judgment about whether your blood pressure is considered to be in a high level range. What do blood pressure numbers indicate? The higher (systolic) number represents the pressure while the heart is beating. The lower (diastolic) number represents the pressure when the heart is resting between beats. The systolic pressure is always stated first and the diastolic pressure second. For example: 122/76 (122 over 76); systolic = 122, diastolic = 76. Blood pressure of less than 140 over 90 is considered a normal reading for adults. A systolic pressure of 130 to 139 or a diastolic pressure of 85 to 89 needs to be watched carefully. A blood pressure reading equal to or greater than 140 (systolic) over 90 (diastolic) is considered elevated (high). Pressão sanguínea: A pressão sanguínea é medida com o esfigmomanômetro, que consiste de uma coluna de mercúrio com uma das extremidades ligada a uma bolsa, que pode ser inflada através de uma pequena bomba de borracha, como indica a Figura 32 (A). A bolsa é enrolada em volta do braço, a um nível aproximadamente igual ao do coração, a fim de assegurar que as pressões medidas mais próximas às da aorta. A pressão do ar contido na bolsa é aumentada até que o fluxo de sangue através das artérias do braço seja bloqueado. A seguir, o ar é gradualmente eliminado da bolsa ao mesmo tempo em que se usa um estetoscópio para detectar a volta das pulsações ao braço. O primeiro som ocorre quando a pressão do ar contido na bolsa se igualar à pressão sistólica, isto é, a máxima pressão sanguínea. Nesse instante, o sangue que está à pressão sistólica consegue fluir pela (os sons ouvidos através do estetoscópio são produzidos pelo fluxo sanguíneo na artéria e são chamados sons Korotkoff). Assim, a altura da coluna de mercúrio lida corresponde à pressão manométrica sistólica. À medida que o ar é eliminado, a intensidade do som ouvido através do esteie aumenta. A pressão correspondente ao último som audível é a pressão diastólica, isto é, a pressão sanguínea, quando o sangue a baixa pressão consegue fluir pela artéria não oclusa. Tabela 1 –Gases na Atmosfera terrestre. Componentes da Atmosfera Terrestre Gás (%) N 78 0,78 21 0,21 2 O 2 P parcial (atm) Ar 0,9 0,009 CO 0,03 0,0003 2 Pressão intraocular: Os fluidos do globo ocular, os humores aquoso e vítreo que transmitem a luz à retina (parte fotossensível do olho), estão sob pressão e mantêm o globo numa forma e dimensão aproximadamente fixas. As dimensões do olho são críticas para se ter uma boa visão. Uma variação de 0,1 mm o seu diâmetro pode produzir um efeito significativo no desempenho da visão. A pressão em olhos normais varia de 13 a 28 mmHg, sendo a média de 15 mmHg. O humor aquoso, fluido contido na parte frontal do olho, é essencialmente água. O olho reduz continuamente o humor aquoso, cerca de 5 ml por dia, e existe um sistema de drenagem que permite a saída do excesso. No entanto, se ocorresse um bloqueio nesse sistema de drenagem, a pressão ocular aumentaria comprimindo a artéria retiniana e isso poderia restringir a circulação sangüínea na retina, provocando a visão tunelada ou até mesmo a cegueira. A essa situação se dá o nome de glaucoma, e a pressão intra-ocular pode aumentar até 70 mmHg, embora em circunstâncias normais se eleve até 30 ou 45 mmHg. A pressão intra-ocular era estimada pelos médicos pressionando o olho com os dedos e sentindo a reação produzida pelo mesmo. Hoje em dia isso é feito pelo tonômetro, que mede pressão ocular determinando a deflexão da córnea sob a açâo de uma força conhecida. Figura 1 – O olho humano. (A) Figura 2 – Procedimento para medir a pressão em um paciente usando o esfigmomanômetro (A). Tipos de aparelhos (B) e variação da pressão ao longo do corpo humano (C). (B) (C) 3 ALGUNS EFEITOS FISIOLÓGICOS DA VARIAÇÃO DA PRESSÃO DE FLUIDOS Efeito da postura na pressão sanguínea O coração é uma "bomba" muscular que, no homem, pode exercer uma pressão manométrica máxima de cerca de 120 mmHg no sangue durante a contração (sístole), e de cerca de 80 mmHg durante a relaxação (diástole). Devido à contração do músculo cardíaco, o sangue sai do ventrículo esquerdo, passa pela aorta e pelas artérias, seguindo em direção aos capilares. Dos capilares venosos o sangue segue para as veias e chega ao átrio direito com uma pressão quase nula. Em média, a diferença máxima entre as pressões arterial e venosa é da ordem de 100 mmHg. 3 Como a densidade do sangue (1,04 g/cm ) é quase igual à da água, a diferença de pressão hidrostática entre a cabeça e os pés numa pessoa de 1,80 m de altura é 180cm de H 0. A 2 Figura anterior mostra as pressões arterial e venosa médias (em cm de água), para uma pessoa de 1,80 m de altura, em vários níveis em relação ao coração. Uma pessoa deitada possui pressão hidrostática praticamente constante em todos os pontos e igual à do coração. Se um manômetro aberto contendo mercúrio fosse utilizado para medir as pressões arteriais em vários pontos de um indivíduo deitado, a altura da coluna de mercúrio seria de aproximadamente 100 mm, ou seja, 136 cm de H O. 2 As pressões arteriais em todas as partes do corpo de uma pessoa deitada são aproximadamente iguais à pressão arterial do coração. Assim, quando uma pessoa deitada se levantar rapidamente, a queda de pressão arterial da cabeça será de ρgh, o que implicará uma diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. Como o fluxo deve ser contínuo e como o ajuste do fluxo pela expansão das artérias não é instantâneo, a pessoa pode sentir-se tonta. Em casos de variações de pressão muito rápidas, a diminuição da circulação pode ser tal que provoque desmaio. Um animal que possui propriedades fisiológicas extraordinárias é a girafa. Sua altura varia de 4,0 m a 5,5 m. Seu coração está, aproximadamente, eqüidistante da cabeça e das patas, ou seja, a uns 2 m abaixo da cabeça Isso significa que a pressão arterial da girafa precisa ser muito maior que a do homem, ou de outro animal mais baixo, para que a cabeça possa ser atingida pelo fluxo sanguíneo. J. V. Warren e sua equipe mediram as pressões nas artérias de algumas girafas de uma reserva. Em uma posição determinada, quando a girafa está deitada, sua cabeça e seu coração estão no mesmo nível, e a pressão arterial da carótida varia entre os valores de 180 e 240 mmHg e o ritmo cardíaco é 96/min. Quando o animal levanta a cabeça a pressão se mantém aproximadamente igual, mas a freqüência cardíaca diminui. Na posição ereta e em movimento normal, aumenta a freqüência cardíaca a cerca de 150/min, enquanto que a pressão arterial cai para 90 a 150 mmHg. O galope eleva a freqüência cardíaca ao valor de 170/min e produz uma variação da pressão arterial entre 80 e 200 mmHg. A pressão sistólica ao nível do coração da girafa varia entre 200 e 300 mmHg, enquanto que a diastólica varia entre 100 e 170 mmHg. O valor médio da razão pressão sistólica/pressão diastólica é de 260/160. Esse valor, comparado com o valor médio de uma pessoa - 120/80 classificaria a girafa como hipertensa. Entretanto, essa hipertensão não se deve a problemas vasculares, mas é uma condição necessária para suprir o cérebro do animal com sangue quando ele está ereto. Mergulho subaquático O corpo humano é composto principalmente por estruturas sólidas e líquidas, que são quase incompressíveis. Por esse motivo, mudanças de pressão externa têm pequeno efeito sobre essas estruturas. No entanto, existem cavidades contendo gás no corpo que, sob mudanças bruscas de pressão, podem produzir fortes efeitos no indivíduo. O ouvido médio é uma cavidade de ar atrás do tímpano, dentro da cabeça. Se a pressão nessa cavidade não for igual à pressão no lado externo do tímpano, a pessoa pode sentir mal-estar. Ela pode evitar isso equalizando as pressões através do bocejo, da mastigação ou da deglutição. Quando uma pessoa mergulha na água, a equalização das pressões nos dois lados do tímpano pode não ocorrer, e uma diferença de pressão de 120 mmHg pode ocasionar sua ruptura. Uma maneira de equalizar essas pressões é aumentar a pressão da boca, mantendo boca e nariz fechados e forçando um pouco do ar dos pulmões para as trompas de Eustáquio. A pressão nos pulmões a qualquer profundidade atingida num mergulho é maior que a pressão ao nível do mar. Isso significa que as pressões parciais dos componentes do ar são também mais elevadas. O aumento da pressão parcial do oxigênio faz que maior número de moléculas desse gás seja transferido para o sangue. Dependendo desse acréscimo, pode ocorrer envenenamento por oxigênio. Um possível efeito do envenenamento por oxigênio é a oxidação de enzimas dos pulmões, que pode provocar convulsões. Em bebês prematuros, colocados em tendas de oxigênio puro, há grandes riscos de se desenvolver cegueira devida ao bloqueio do desenvolvimento dos vasos sanguíneos dos olhos. Se for usado o ar nos tanques de mergulho, a altas pressões o nitrogênio se dissolve no sangue. Se o mergulhador voltar rapidamente à superfície, o nitrogênio dentro do sangue pode "ferver" formando bolhas. Isso pode provocar lesões graves nos ossos, levando até â necrose do tecido ósseo. A razão dessa necrose são os infartos no tecido, causados pelo bloqueio da circulação do sangue pelas bolhas. Por isso, a subida de um mergulhador deve ser feita lentamente. Caso ocorra a formação de bolhas, um dos efeitos sobre o mergulhador é a produção de cãibras. Nesse caso, o acidentado deve ser recolocado num ambiente à pressão alta e ser lentamente descompressado. Efeitos da altitude Ao subir uma montanha, uma pessoa pode sentir uma série de distúrbios, que se tornam mais acentuados a partir dos 3 000 m. Os sintomas mais comuns são dificuldade de respirar, taquicardias com freqüências cardíacas superiores a 100/min, mal-estar generalizado, dores de cabeça, náusea, vômito, insônia etc. Esses efeitos se devem essencialmente à diminuição da pressão atmosférica, o que é conseqüência da diminuição da densidade do ar. Aos 5 000 m de altitude a pressão parcial de O é aproximadamente a metade da pressão parcial ao 2 nível do mar. Ou seja, só existe metade da quantidade de O 2 com relação ao nível do mar. Esse efeito é chamado hipoxia, isto é, baixo fornecimento de O , e é também 2 observado em balões dirigíveis em ascensão. Qualitativamente, podem-se resumir as mudanças funcionais com a altitude, para um indivíduo saudável normal e não treinado, da seguinte maneira: - Abaixo de 3 000 m: não existem efeitos detectáveis no desempenho da respiração, e o nível cardíaco, em geral, não se altera. - Entre 3000 e 4600 m: região de "hipoxia compensada" em que aparece um pequeno aumento dos ritmos cardíaco e respiratório, e uma pequena perda de eficiência na execução de tarefas complexas. - Entre 4 600 e 6 100 m: mudanças dramáticas começam a ocorrer. As freqüências respiratórias cardíaca aumentam drasticamente; pode aparecer a perda de julgamento crítico e controle muscular, e também entorpecimento dos sentidos. Estados emocionais podem variar desde a letargia até Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FTCM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori - EXPERIMENTO 3 Roteiro Experimental - Relatório 3 Manometria e Vazão em Medidores: Placa de Orifício e Tubo de Venturi Ts: Temperatura na interface troposfera-estratosfera. A tabela a seguir ilustra alguns valores da pressão, densidade e temperatura do ar em algumas altitudes. grandes excitações com euforia ou mesmo com alucinações. Esse é o estado de "hipoxia manifesta". - Entre 6 100 e 7 600 m: essa é a região de "hipoxia crítica". Os sintomas são perda rápida controle neuromuscular, da consciência seguida de parada respiratória, e finalmente morte. Esses vários sintomas foram verificados na ascensão do balão "Zenith", a 15 de abril de 1875 a França, que chegou a atingir 8 600 m, causando a morte de dois dos três membros da expedição. Apesar de reservatórios de gás contendo 70% de oxigênio haver sido incluído no equipamento a hipoxia provocou a redução do juízo crítico e do controle muscular de seus tripulantes, Permitindo o uso do oxigênio quando isso se fez necessário. O QUE SIGNIFICAM OS NÚMEROS DE UMA MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL? Significam uma medida de pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e corresponde à pressão da artéria no momento em que o sangue foi bombeado pelo coração. O segundo número, ou o de menor valor é chamado de diastólico, e corresponde à pressão na mesma artéria, no momento em que o coração está relaxado após uma contração. Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal. Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica, podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, vulgarmente chamado de manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. TABELA DE VALORES MÉDIOS NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL IDADE EM ANOS Tabela I – Valores das grandezas físicas do ar com a altitude z. z(m) T(K) P(kPa) (kg/m3) v(m/s) 0 288,2 101,3 1,225 340 500 258,4 95,43 1,167 338 1000 281,7 89,85 1,112 336 2000 275,2 79,48 1,007 333 4000 262,2 61,64 0,8194 325 6000 249,2 47,21 0,6602 316 8000 236,2 35,65 0,5258 308 10000 232,3 26,49 0,4136 300 12000 216,7 19,40 0,3119 295 14000 216,7 14,17 0,2278 295 16000 216,7 10,35 0,1665 295 18000 216,7 7,563 0,1213 295 20000 216,7 5,528 0,0889 295 30000 226,5 1,196 0,0184 302 4000 250,4 0,287 4,00.10-3 317 5000 270,7 0,0798 1,03.10-3 330 60000 255,8 0,0225 3,06.10-4 321 0,00551 70000 219,7 8,75.10-5 297 0,00103 80000 180,7 2,00.10-5 269 PRESSÃO ARTERIAL EM mmhg 4 85/60 6 95/62 10 100/65 12 108/67 16 118/75 Adulto 120/80 Idoso 140-160/90-100 Variação da pressão atmosférica com a altitude: A pressão atmosférica pode ser dada por: (Mecânica dos Fluidos, Potter M. C., Wiggert D. C., Cap. 2, pp. 36-37, Editora Thomson). g R T0 z patm ; se z 10km T 0 p g z zs RTs ps e ; se z 10km Onde: = 0,0065K/m T0 = 288 K Na troposfera: T ( z ) T0 z Na estratosfera, entre 11 e 20 km, a temperatura é constante e aproximadamente -56,5°C. R = 287 J/(kgK) INTRODUÇÃO: A medição de vazão de fluidos sempre esteve presente na era da modernidade. Não precisamos ir muito longe. O hidrômetro de uma residência, o marcador de uma bomba de combustível são exemplos comuns no dia-a-dia das pessoas. Em muitos processos industriais, ela é uma necessidade imperiosa, sem a qual dificilmente poderiam ser controlados ou operados de forma segura e eficiente. A vazão é obtida através da variação de velocidade média em duas secções de áreas conhecidas com aplicação do Teorema de Bernoulli. 5 Existem os coeficientes adimensionais Cq característicos para cada diafragma e cada venturi. TEORIA A pressão no manômetro diferencial é dada por: p Hg H 2O gh p Hg H 2O g h1 h2 {1} Equação da continuidade: m1 m2 1V1 2 V2 Para fluidos incompressíveis: v1 A1 v2 A2 {2} Equação de Bernoulli: p1 gy1 v12 2 p2 gy2 v22 2 {3} Substituindo {2} em {3}, a velocidade é dada por: v2 cq 2p tal participação devem ser as vantagens que apresenta: simplicidade custa relativamente baixa, ausência de partes móveis, pouca manutenção, aplicação para muitos tipos de fluido, instrumentação externa, etc. Desvantagens também existem: provoca considerável perda de carga no fluxo, a faixa de medição é restrita, desgaste da placa, etc. Um arranjo comum é dado na Figura 1. A placa (indicada em vermelho) provoca uma redução da seção do fluxo e é montada entre dois anéis que contêm furos para tomada de pressão em cada lado. O conjunto é fixado entre flanges, o que torna fácil sua instalação e manutenção. A medição da diferença de pressão p1p2 pode ser feita por algo simples como um manômetro U e uma tabela ou uma fórmula pode ser usada para calcular a vazão. Ou pode ser coisa mais sofisticada como transdutores elétricos e o sinal processado por circuitos analógicos ou digitais para indicação dos valores de vazão. H O 2 Com: cq A12 d14 A12 A22 d14 d 24 A vazão será: Q A1 v1 A2v2 Medidores de vazão Na História, grandes nomes marcaram suas contribuições. Provavelmente a primeira foi dada por Leonardo da Vinci que, em 1502, observou que a quantidade de água por unidade de tempo que escoava em um rio era a mesma em qualquer parte, independente da largura, profundidade, inclinação e outros. Mas o desenvolvimento de dispositivos práticos só foi possível com o surgimento da era industrial e o trabalho de pesquisadores como Bernoulli, Pitot e outros. Existe uma variedade de tipos de medidores de vazão, simples e sofisticados, para as mais diversas aplicações. O tipo a usar sempre irá depender do fluido, do seu estado físico (líquido ou gás), das características de precisão e confiabilidade desejadas e outros fatores. Placa de Orifício ou Diafragma É um dos meios mais usados para medição de fluxos. Dados de entidades da área de instrumentação mostram que, nos Estados Unidos, cerca de 50% dos medidores de vazão usados pelas indústrias são deste tipo. Certamente as razões para Figura 1 – Placa de Orifício. Tubo de Venturi O chamado tubo de Venturi, em homenagem ao seu inventor (G B Venturi, 1797). Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FTCM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori - EXPERIMENTO 3 Roteiro Experimental - Relatório 3 Manometria e Vazão em Medidores: Placa de Orifício e Tubo de Venturi Figura 2 – O tubo de Venturi Se não há fluxo, o flutuador está na posição inferior 0. Na existência de fluxo, o flutuador sobe até uma posição tal que a força para cima resultante da pressão do fluxo se torna igual ao peso do mesmo. Notar que, no equilíbrio, a pressão vertical que atua no flutuador é constante, pois o seu peso não varia. O que muda é a área da seção do fluxo, ou seja, quanto maior a vazão, maior a área necessária para resultar na mesma pressão. Desde que a vazão pode ser lida diretamente na escala, não há necessidade de instrumentos auxiliares como os manômetros dos tipos anteriores. Figura 3 – Arranjos de alguns medidores. O arranjo 2 é chamado bocal. Pode ser considerado uma placa de orifício com entrada suavizada. Em 3 um cone é o elemento redutor de seção. No tipo joelho (4) a diferença de pressão se deve à diferença de velocidade entre as veias interna e externa. Há menor perda de carga no fluxo, mas o diferencial de pressão é também menor. Medidores de área variável (Rotâmetro) Embora possa ser visto como um medidor de pressão diferencial, o rotâmetro é um caso à parte por sua construção especial. A Figura 4 dá um arranjo típico. Um tubo cônico vertical de material transparente (vidro ou plástico) contém um flutuador que pode se mover na vertical. Para evitar inclinação, o flutuador tem um furo central pelo qual passa uma haste fixa. A posição vertical y do flutuador é lida numa escala graduada (na figura, está afastada por uma questão de clareza. Em geral, é marcada no próprio vidro). Figura 4 – Arranjos de um medidor de área variável. Medidores de deslocamento positivo Os medidores de deslocamento positivo operam de forma contrária a bombas de mesmo nome: enquanto nessas um movimento rotativo ou oscilante produz um fluxo, neles o fluxo produz um movimento. A Figura 5 dá exemplo de um tipo de lóbulos elípticos que são girados pelo fluxo. Existem vários outros tipos aqui não desenhados: disco oscilante, rotor com palhetas, pistão rotativo, engrenagem, etc. O movimento rotativo ou oscilante pode acionar um mecanismo simples de engrenagens e ponteiros ou dispositivos eletrônicos nos mais sofisticados. Em geral, não se destinam a medir a vazão instantânea, mas sim o volume acumulado durante um determinado período. São mais adequados para fluidos viscosos como óleos (exemplo: na alimentação de caldeiras para controlar o consumo de óleo combustível). Algumas vantagens são: - adequados para fluidos viscosos, ao contrário da maioria. - baixo a médio custo de aquisição. Algumas desvantagens: - não apropriados para pequenas vazões. - alta perda de carga devido à transformação do fluxo em movimento. - custo de manutenção relativamente alto. - não toleram partículas em suspensão e bolhas de gás afetam muito a precisão. Figura 5 deslocamento positivo. – Medidores de 7 são colocados em lados opostos do tubo e em direção perpendicular ao campo. O fluido faz o papel do condutor e a tensão V gerada tem relação com a velocidade do fluxo e, portanto, com a sua vazão. Figura 7 – Medidores Eletromagnéticos Medidores do tipo turbina O fluxo movimenta uma turbina cuja pás são de material magnético. Um sensor capta os pulsos, cuja freqüência é proporcional à velocidade e, portanto, à vazão do fluido. Os pulsos podem ser contados e totalizados por um circuito e o resultado dado diretamente em unidades de vazão. Desde que não há relação quadrática como nos de pressão diferencial, a faixa de operação é mais ampla. A precisão é boa. Em geral, o tipo é apropriado para líquidos de baixa viscosidade. Existem outras construções como, por exemplo, os hidrômetros que as companhias de água instalam nos seus consumidores: a turbina aciona um mecanismo tipo relógio e ponteiros ou dígitos indicam o valor acumulado. Medidores de Efeito Döppler Esses medidores estão na categoria dos ultra-sônicos pois usam ondas nesta faixa de freqüências. Só devem ser usados com fluidos que tenham partículas em suspensão. Um elemento transmissor emite ultrasom de freqüência conhecida. As partículas em suspensão no fluido refletem parte das ondas emitidas. Desde que estão em movimento, o efeito Döppler faz com que as ondas sejam captadas pelo elemento receptor em freqüência diferente da transmitida e a diferença será tanto maior quanto maior a velocidade, ou seja, há relação com a vazão do fluxo. Figura 8 – Medidores de Efeito Döppler Figura 6 – Medidores do tipo turbina. Medidores Eletromagnéticos Os medidores eletromagnéticos têm a vantagem da virtual ausência de perda de pressão, mas só podem ser usados com líquidos condutores de eletricidade. O princípio se baseia na na lei de Faraday, isto é, uma corrente elétrica é induzida num condutor se ele se move em um campo magnético ou vice-versa. Na figura 7, um tubo de material não magnético contém duas bobinas que geram um campo magnético B no seu interior. Dois eletrodos Fenômenos de Transporte, Calor e Massa - FTCM Prof.: Dr. Cláudio S. Sartori - EXPERIMENTO 3 Roteiro Experimental - Relatório 3 Manometria e Vazão em Medidores: Placa de Orifício e Tubo de Venturi deformado e isso pode ser captado por sensores magnéticos. A grande vantagem deste tipo é ser um Medidores de Coriolis medidor de fluxo de massa e não de volume. Assim, não há necessidade de No arranjo da figura 9, o fluido passa por compensações para mudanças de condições de um tubo em forma de U dotado de uma certa temperatura e pressão. flexibilidade. Um dispositivo magnético na Pode ser usado com uma ampla extremidade e não mostrado na figura faz o tubo variedade de fluidos. Desde tintas, adesivos até vibrar com pequena amplitude na sua freqüência líquidos criogênicos. natural e na direção indicada. O nome é dado devido ao efeito da Figura 9 – Medidores de Coriolis aceleração de Coriolis. Na época da elaboração desta página, este fenômeno ainda não estava inserido neste website e, por isso, não cabem mais detalhes. Mas o resultado é indicado na figura. A aceleração de Coriolis provoca esforços em sentidos contrários nas laterais do U, devido à oposição dos sentidos do fluxo. E, visto de frente, o tubo é Tipo Utilização Faixa Perda de pressão Precisão aprox % Bocal Líquidos comuns. 4:1 Média ±1/±2 da escala 10 a 30 Alta Médio Coriolis Líquidos comuns, viscosos, alguma suspensão. 10:1 Baixa ±0,4 da proporção Não há Não há Alto Deslocamento positivo Líquidos viscosos sem suspensões. 10:1 Alta ±0,5 da proporção Não há Baixa Médio Eletromagnético Líquidos condutivos com suspensões 40:1 Não há ±0,5 da proporção 5 Não há Alto Joelho Líquidos comuns. Alguma suspensão. 3:1 Baixa ±5/±10 da escala 30 Baixa Baixo Placa de orifício Líquidos comuns. Alguma suspensão. 4:1 Média ±2/±4 da escala 10 a 30 Alta Baixo Rotâmetro Líquidos comuns. 10:1 Média ±1/±10 da escala Nenhum Média Baixo Tubo de Pitot Líquidos sem impurezas. 3:1 Muito baixa ±3/±5 da escala 20 a 30 Baixa Baixo Tubo de Venturi Líquidos comuns. Alguma suspensão. 4:1 Baixa ±1 da escala 5 a 20 Alta Médio 5 a 10 Alta Alto 5 a 30 Não há Alto Turbina Líquidos comuns. Pouca suspensão. 20:1 Alta ±0,25 da proporção Ultra-sônico (Doppler) Líquidos viscosos com suspensões. 10:1 Não há ±5 da escala Comprim Sensib à Custo prévio diam viscosid relativo 9 Sistemas Mecânicos II - EXPERIMENTO II - Laboratório: Manometria Dr. Cláudio S. Sartori Técnico: Fernando Manômetros de coluna Os Manômetros de coluna de líquido são aparelhos básicos destinados a medir pressão ou vácuo e servem também como padrões primários, isto é, são utilizados como padrão para calibração de outros aparelhos. De construção simples, conseqüentemente apresentam baixo custo, além de apresentar vantagens tais como: não requer manutenção, calibragem especial e permite medições com grande precisão. Atualmente tais instrumentos podem ser encontrados em diferentes tipos de aplicação industrial que passamos a descrever: 1 - Verificação de Vazamento: As Colunas Manométricas servem para a verificação e controle de vazamentos através de queda de pressão em testes de câmaras de pressão em peças, teste de purificador de ar etc. 2 - Determinação de Velocidade de Fluxo de Ar: As Colunas Manométricas servem para determinar o fluxo de ar em tubulações através da medição da pressão diferencial em testes de aparelhos de movimentação de ar, testes de carburadores, testes de coletores de poeira e também servem para medir o nível de interface de líquidos, quando estes estão armazenados sob um outro líquido por questão de segurança ou outras razões quaisquer. 3 - Medição de Nível de Líquidos Armazenados: As Colunas Manométricas também podem ser utilizadas para medir nível de líquidos armazenados em tanques através do registro da pressão exercida sobre uma coluna de líquido baseando-se no princípio do balanceamento hidrostático. DEFINIÇÕES E PRINCÍPIOS PARA FAZER MEDIÇÕES COM COLUNAS MANOMÉTRICAS No mundo contemporâneo, torna-se cada vez mais necessária a medição e controle de determinados parâmetros dos processos, com a finalidade de atender aos mais variados tipos de especificações técnicas, por este motivo a PRESSÃO pode ser considerada como uma das mais importantes grandezas físicas que atua nestes referidos processos. Por definição, Pressão é igual à relação entre a Força uniformemente distribuída sobre a unidade de área e atuando sobre ela; e um dos métodos mais preciosos para medi-la consiste em equilibrar a coluna de líquido, cujo peso específico é conhecido, com a pressão aplicada. Para instrumentos com Coluna de Líquido, o princípio da medição consiste no fato de que ao se aplicar a lei D p= D h.. .g, a pressão "p" para ser medida deve ser comparada com a altura "h" da coluna de líquido. Figura 10 – Variação da altura. Os Instrumentos que empregam tal princípio são denominados "Manômetros de Coluna" e a precisão da medição, com auxílio de tais instrumentos, pode chegar até 0,3%. Para se fazer medições com maior precisão é necessário que sejam considerados vários fatores, tais como: a - Temperatura: realizar cálculos de correção se a temperatura de medição diferir da temperatura de referência, pois a variação de temperatura provoca mudanças na densidade do líquido manométrico. b - Aceleração da gravidade deve ser considerada no local da medição com o seu valor de referência. c - Impurezas contidas no líquido manométrico também provocam mudanças na densidade, conseqüentemente causando erros de leitura. d - A influência da Tensão Superficial e sua mudança causada por efeitos externos, assim como a compressibilidade do líquido manométrico deve ser considerada. A tensão superficial dos líquidos é apresentada pela forma que apresentam nas paredes do recipiente. Em tubos de diâmetro pequeno a forma da superfície total do líquido será curvada, sendo que, para os líquidos que tiverem baixa tensão superficial, a superfície terá a forma convexa em relação ao ar. Com a finalidade de minimizar qualquer efeito de distorção no aumento da capilaridade em tubos de diâmetros pequenos estes devem possuir diâmetros constantes. As unidades de pressão mais usadas na prática são: a - Milímetros ou polegadas de mercúrio ( mmHg ou "Hg ) b - Milímetros ou polegadas de coluna d'água ( mmH2O ou "H2O ) c - Bar ou milibar ( bar ou mbar ) d - Libra (força) por polegada quadrada (PSI ) A IOPE fornece escalas com as unidades de pressão acima citadas e em diversos tamanhos para atender a vários campos de leitura. Tais escalas podem ser construídas de materiais tais como: alumínio, aço inox, etc.., de acordo com a aplicação do instrumento. Fox Cavitating Venturies have been used since 1961 to maintain stable, accurate, repeatable flow rates in demanding applications such as spacecraft, missiles, high energy lasers, and extremely corrosive chemical processes OBJETIVO: Determinar a vazão Q de um fluido (água) em tubulação de diâmetro D = 1,5”. Flanges Figura 10 – Flanges e tubos. http://www.foxvalve.com/framesetventuri.html Fox Venturi Flow Sistemas de Unidades: M.Kg.S: 1 [ Pa ] = 1 [ N / m2 ] onde : 1 [ N ] = [ 1 Kg * m / s2 ] C. G. S. : 1 [ ba ] = 1 [ din / cm2 ] M.Kgf.S. : 1 [ Kgf / m2 ] Outras unidades : 1 atmosfera normal ( 1 atN ) = 760 mm de Hg = 1,033 Kgf / cm2 = 1 atmosfera física. 1 atmosfera técnica ( 1 atT ) = 736 mm de Hg = 1,0 Kgf / cm2 = 0,968 atN = 10 m.c.a. 1 Kpa = 1000 Pa e 1 Mpa = 1000000 Pa 1 ” = 2,54 cm 1 ’ = 1 pé = 12 ” 1 jarda = 1 jd = 3 pé = 3 ’ 1 jd = 91,44 cm 1 pé = 30,48 cm 1 libra = 1 lb = 0,45359 Kg 1 litro = 1l = 10-3 m3 DADOS: H O 1 cmg 10 3 3 2 Hg 13,6 cmg 13,6.10 3 kg m3 3 kg m3 ; g 9,8 sm2 ; cq = 0,67 (Diafragma) cq=1,067 (Venturi) Control Products: A Am=0.45 A d2 4 d=1,5” MATERIAIS NECESSÁRIOS: 1. Módulo hidráulico. 2. Diafragma e Tubo de Venturi. 3. Manômetro Diferencial de Coluna de Mercúrio. CÁLCULOS 1. Encontre a área do tubo: Cavitating Venturies d= d = 1,5” A 0.45 A 2 d 4 m A m2 2. Determine a área do medidor: Am = Am = m2 Sistemas Mecânicos II - EXPERIMENTO II - Laboratório: Manometria Dr. Cláudio S. Sartori Técnico: Fernando 3. Determine a velocidade de cada medidor: v cq 2p 2 4. Determine a Vazão Q: Q A v 5. Ache a vazão em massa e em Peso para a máxima abertura em cada medidor. Qm Q Qg g Qm Qg Q PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 1. Fechar todas as válvulas ou registros; ligar o sistema moto - bomba; abrir lenta e seqüencialmente os registros, no sentido do fluxo do fluido. 2. Sangrar os manômetros, retirando da tubulação as bolhas de ar que poderão atrapalhar na realização das leituras. 3. Efetuar as leituras nos manômetros diferenciais de mercúrio. Diafragma Venturi Medidor 3.1 Tubo Liso Unid 00 02 04 06 08 00 02 04 06 08 Manômetro Diferencial de Hg Pressão h1 h2 h p v Q Q cm cm m Pa] m/s m3/s l3/s Diafragma Medidor 3.1 Tubo Rugoso Voltas Unid 00 02 04 06 08 Manômetro Diferencial de Hg Pressão h1 h2 h p v Q Q cm BIBLIOGRAFIA: 1) Manual de medição de vazão - Gerard Delmée. H O Voltas cm m Pa] m/s m3/s l3/s 4. Faça os gráficos ( h , v) e (h , Q). 5. Discuta qual o medidor mais eficiente. 2) Barbará : págs. 25 , 26 , 27 ; F/37 , F/38 , II , III , IV , VII , VIII. 3) F. Bras. : AT-2, AT-3, AT-4, AT-5, AT-18 e AT-20. 4) Bastos : págs. 395, 396, 397, 398, 415, 416, 417, 425, 426, 427, 5) Tabelas de conversão. 6) Tabelas do PRO - TEC ( Projetista de Máquinas ). 7) http://myspace.eng.br/eng/fluidos CONCLUSÕES: Texto - O Método dos Filtros Phasis®. O Método Phasis® é composto por quatro filtros, projetados para retirar respectivamente 15, 30, 65 a 95 por cento da nicotina e alcatrão da fumaça dos cigarros. Ao seguir o método, o fumante reduz progressivamente o seu grau de dependência química da nicotina, enquanto se acostuma com a idéia de deixar de fumar. Quando atinge a última fase, sua dependência de nicotina está bem mais baixa, o que facilita o abandono do cigarro e diminui as chances de recaída. Estudos médicos sugerem usar cada filtro durante uma semana. Pode-se, entretanto, aumentar este prazo no caso de fumantes com elevado consumo de cigarros ou que já fumam há muito tempo. O sistema Phasis® é baseado no tubo Venturi, criado em 1791 pelo físico G.B. Venturi, para medida a controle de substâncias gasosas. Na primeira parte do filtro, a fumaça é acelerada a uma velocidade de até 300 km/h (A). A fumaça choca-se, então, com uma barreira (B). Através do choque e da queda da temperatura, as partículas de nicotina a alcatrão condensam-se e acumulam-se no eixo do filtro (C). Na fumaça permanecem apenas as partículas aromáticas leves, de temperatura de condensação menor (D). A fumaça inalada mantém o sabor, mas se torna mais pobre em nicotina e alcatrão (E).