“DINÂMICA “FESTIVAL DOS GÊNEROS TEXTUAIS”.
No reino encantado da leitura, havia risos, flores, alegria... Querem saber a razão desta festa? Eu
vou contar-lhes já, naquele dia...
Era um dia muito especial, estava acontecendo, o grande festival das modalidades textuais. A
primeira modalidade a se apresentar foi o CONTO, que chegou inovando na sua apresentação,
imagine que inusitado, ele chegou cantando:
“ Era uma vez a riqueza contra a simplicidade uma mostrando para outra que dava
mais felicidade. Para gente ser feliz tem que cultivar as nossas amizades e os amigos
de verdade, pra gente ser feliz tem que mergulhar na própria fantasia na nossa
liberdade”.
E naquele momento todos os participantes empolgados cantaram:
Uma história de amor de aventura e de magia, só tem a ver quem já foi criança um
dia (bis). Era uma vez...
A segunda modalidade a se apresentar, foi o grupo das QUADRINHAS, que em um grande coro,
dando um show em linguagem oral exclamaram:
“Tenho fome, tenho sede,
Mas não é de pão nem vinho;
Tenho fome de um abraço,
Tenho sede de um beijinho.”
E saíram abraçando e beijando o público presente.
O grupo TRAVA-LÍNGUAS chegou na sequência verbalizando forte e bonito:
“O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem.”
Deixando a mensagem que o tempo quem faz é a gente e que devemos estabelecer um tempo para
nós dedicarmos à leitura.
Neste momento chegaram o grupo das FÁBULAS, com aura de sabedoria, deixaram uma bonita
lição aos participantes do festival, que assim dizia:
“Um dia, um cão ia atravessando uma ponte carregando um osso na boca. Olhando
para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensado ver outro cão,
cobiçou-lhe o osso e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na
água e se perdeu para sempre.
MORAL: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.”
Em seguida, o TEXTO INFORMATIVO explicou: Esta fábula encontra-se na coleção de
alfabetização volume três, página 58. Está coleção apresenta diferentes gêneros
textuais que poderão ser explorados no desenvolvimento do ensino aprendizagem.
De repente, chegou de mansinho, suave, com uma voz doce, o grupo da POESIA e declamou um
lindo poema de Gonçalves Dias: Canção do Exílio.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho ,à noite
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra têm palmeiras,
Onde canta o sábia.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho ,à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra têm palmeiras
Onde canta o sábia.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’ainda aviste as palmeiras,
Onde canta o sábia.
O público suspirava de tanta emoção. Surgiu então as PARLENDAS, alegres, saltitantes, em coro
exclamaram:
“Um, dois,
Feijão com arroz;
Três, quatro,
Arroz no prato;
Cinco, Seis,
Bolo Inglês;
Sete, oito,
Café com biscoito;
Nove, dez,
Vai na bica lavar os pés
Pra comprar cinco pastéis
Pra ganhar quinhentos réis
Pra comer no dia dez”.
O grupo CANÇÕES levantou-se e convidou todos para cantarem juntos:
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar e cantar e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz,
Ai meu Deus, eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será.
Mas isso não impede que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita.
A cada nova modalidade apresentada a plateia ia ao delírio, navegando na magia da leitura, cada
modalidade textual apresentava sua estrutura, características e o suporte onde poderiam encontrálos. O público analisava cada detalhe da linguagem oral, escrita, faziam análise e reflexão sobre a
língua. Foi um grande festival, onde todos mergulharam fundo, na misteriosa aventura do reino
encantado da leitura.
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