Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica.
Correlações fenotípicas entre caracteres da morfologia floral em
melancia [Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai ]
ALLYNE CHRISTINA G. SILVA - FACULDADE SÃO LUCAS/EMBRAPA RONDÔNIA
FLÁVIO DE FRANÇA SOUZA - EMBRAPA RONDÔNIA
ELTON BILL A. DE SOUZA - FACULDADE SÃO LUCAS/EMBRAPA RONDÔNIA
LUCAS ROMMEL DE S. NEVES - FACULDADE SÃO LUCAS/EMBRAPA RONDÔNIA
RITA DE CÁSSIA SOUZA DIAS - EMBRAPA SEMI-ÁRIDO
MANOEL ABILIO DE QUEIRÓZ - DTCS-UNEB
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A polinização artificial tem sido uma ferramenta importante no
melhoramento genético da melancia [Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. &
Nakai]. No entanto, a eficiência da polinização pode variar em função de
vários fatores. Este trabalho objetivou avaliar preliminarmente as
correlações entre a eficiência da polinização artificial e os principais
caracteres da morfologia floral em melancia. O ensaio foi realizado na
Estação Experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho – RO. Foram
avaliadas 20 progênies F6 derivadas do cruzamento entre as cultivares
‘Kodama’ e ‘Sugar Baby’. Utilizou-se delineamento de blocos casualizados,
com três repetições e parcelas de seis plantas. Durante os primeiros quinze
dias da floração, as flores em estádio de pré-antese foram isoladas com
sacos de papel e no dia seguinte polinizadas manualmente e identificadas
com etiquetas plásticas. As plantas foram autofecundadas e cinco dias após
o fim das polinizações artificiais foram registrados o número de polinizações
realizadas por parcela e o número de frutos obtidos. A eficiência de
polinização (EPA) foi calculada pelo quociente entre o número de frutos e o
número de polinizações. Nas flores em antese avaliaram-se as seguintes
características: Diâmetro da corola em flores femininas (DCF) e masculinas
(DCM); diâmetro (DOV) e comprimento do ovário (COV). Os dados foram
submetidos à análise de variância. Não foram observadas diferenças
significativas entre os tratamentos. Observaram-se as seguintes variações:
EPA
[10,3%
(Cpafro
74.203.1143.1082)
a
58,2%
(Cpafro
74.105.3148.3195)]; DCF [2,55cm (Cpafro 74.103.3087.2174) a 3,45cm
(Cpafro 74.203.1145.2044)]; DCM [2,53 (Cpafro 74.203.1143.1083) a
3,43cm
(Cpafro
34.205.2053.1162)];
DOV
[0,73cm
(Cpafro
74.103.3087.2174) a 0,98cm (Cpafro 74.203.1145.2044)]; COV [0,92cm
(Cpafro 74.203.1143.1082) a 1,25cm (Cpafro 34.305.3065.1016)].
Verificaram-se as seguintes correlações: EPAxDCF = 0,14; EPAxDCM = 0,22]; EPAxDOV = 0,31 e EPAxCOV = 0,34. As maiores correlações
positivas entre EPA e DOV ou COV sugerem que flores com ovários maiores
apresentam melhor pegamento, quando submetidas à polinização artificial.
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