Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Dois Vizinhos PLANO DE ENSINO CURSO Agronomia MATRIZ 11 FUNDAMENTAÇÃO Resolução n° 003/2011 – COGEP LEGAL DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR Agrometeorologia e Climatologia CÓDIGO PERÍODO AM14R 4 AT 34 CARGA HORÁRIA (horas) AP APS AD APCC 34 Total 68 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. PRÉ-REQUISITO EQUIVALÊNCIA FI13R AC33F OBJETIVOS Coletar dados, compreender, calcular, transformar e analisar as variações espaciais e temporais dos elementos meteorológicos e climatológicos de importância para a formação dos futuros Agrônomos, bem como identificar sua influência sobre as atividades agropecuárias. EMENTA Introdução à agrometeorologia e à climatologia. Elementos e fatores climáticos. Relações astronômicas, estações do ano e suas influências sobre os vegetais e animais. Atmosfera. Radiação solar, balanço de radiação e fotoperíodo. Fenologia de plantas cultivadas. Pressão atmosférica, vento, circulação geral da atmosfera e massas de ar. Temperatura do ar e do solo, temperaturas cardeais, soma térmica. Vernalização. Umidade do ar, estabilidade atmosférica e precipitação pluviométrica. Evaporação e evapotranspiração: conceitos, medida e estimativa. Bioclimatologia e conforto térmico. Balanço hídrico. Classificações climáticas. Fenômenos meteorológicos intensos: geadas, granizo, chuvas intensas. Estações meteorológicas convencionais, automáticas e portáteis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 EMENTA CONTEÚDO Conceitos e definições de tempo e clima; relações da Introdução à agrometeorologia e à climatologia agrometeorologia e climatologia com outras áreas e disciplinas das ciências agrárias e sua importância na agropecuária. Principais elementos e fatores condicionantes do tempo e do Elementos e fatores climáticos clima. Relações astronômicas, estações do ano e Movimentos da terra: rotação, translação, estações do ano, suas influências sobre os vegetais e animais equinócios e solstícios, e suas relações com o tempo e o clima. Conceitos, estrutura vertical, composição e importância Atmosfera agroclimática. Conceito, importância, incidência e partição da radiação solar na Radiação solar, balanço de radiação e superfície terrestre; Comprimento do dia (fotoperíodo) e balanço fotoperíodo de energia. Influência dos elementos do tempo e do clima na fenologia das Fenologia de plantas cultivadas plantas cultivadas. Conceitos, definições e importância da pressão atmosférica e Pressão atmosférica, vento, circulação geral da dos ventos na circulação geral da atmosfera, no avanço de atmosfera e massas de ar massas de ar, na formação de nuvens e na geração das condições necessárias para a ocorrência de precipitação. Temperatura do ar e do solo, temperaturas Conceitos e definições de temperatura do ar e do solo e sua cardeais, soma térmica influência no desenvolvimento vegetal. Conceitos e definições; importância da vernalização e da Vernalização e dormência de gemas dormência de gemas no desenvolvimento vegetal; fatores do tempo e do clima que as influenciam. Umidade do ar, estabilidade atmosférica e Conceitos e definições; importância agronômica; determinação precipitação pluviométrica da umidade do ar e da precipitação pluviométrica. Conceitos e definições; importância agronômica; medida e/ou Evaporação e evapotranspiração estimativa; aplicações. 12 Bioclimatologia e conforto térmico 13 Balanço hídrico 14 Classificações climáticas 15 Fenômenos meteorológicos intensos 16 Estações meteorológicas PROFESSOR TURMA Frederico Márcio Corrêa Vieira 4AG1 ANO/SEMESTRE 2014/2 Definição de sensação e conforto térmico; efeitos dos elementos do tempo na sensação e conforto térmico animal e vegetal. Conceitos e tipos; fatores que o afetam; medida e estimativa; aplicações agronômicas. Tipos de climas segundo a classificação climática de Köppen; significados dos símbolos, critérios e importância da classificação dos climas. Geadas, granizo e chuvas intensas: condições de ocorrência e estratégias de minimização dos efeitos prejudiciais sobre as plantas. Instalação, componentes e princípio de funcionamento de estações meteorológicas convencionais e automáticas. AT 33 AP 33 CARGA HORÁRIA (aulas) APS AD APCC Total 66 AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades Práticas como Componente Curricular. DIAS DAS AULAS PRESENCIAIS Dia da semana Segunda Número de aulas no 32 semestre (ou ano) Terça Quarta Quinta Sexta Sábado - - - 34 - PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDOS DAS AULAS (PREVISÃO) Dia/Mês ou Semana Conteúdo das Aulas ou Período 19/09 22/09 26/09 29/09 03/10 06/10 10/10 13/10 17/10 20/10 24/10 31/10 03/11 07/11 10/11 14/11 17/11 21/11 24/11 01/12 05/12 08/12 12/12 15/12 19/12 22/12 02/02 06/02 09/02 13/02 20/02 23/02 27/02 Apresentação do plano de ensino e da forma de condução da disciplina. Introdução à agrometeorologia, conceitos, tempo e clima. Movimentos da terra: rotação; translação; estações do ano; equinócio e solstício Conceito e aplicações práticas do fotoperíodo. Fenologia das espécies cultivadas. Fórmulas e cálculo de fotoperíodo. Pressão Atmosférica Atmosfera (conceitos, composição, estrutura vertical e importância agroclimática) Movimentos atmosféricos El Niño e La Niña Radiação solar Temperatura do ar Temperatura do solo Vernalização, dormência, soma térmica e graus-dia Primeira avaliação (prova) Umidade relativa do ar Cálculos para estimativa da umidade relativa do ar e ponto de orvalho Chuva: nuvens, formação, tipos, intensidade e medidas Geada: tipos, fatores de formação, efeito da geada e medidas de minimização Ventos: escala espacial de formação, medidas, direção predominante e velocidades Balanço de energia e de radiação. Variáveis para o cálculo do balanço de radiação Cálculos de balanço de radiação Evapotranspiração: conceitos e estimativa Método de cálculo de evapotranspiração potencial Aula prática: lisim etria de drenagem, cálculo de consumo hídrico e coeficiente de cultura (Kc). Segunda avaliação (prova) Balanço hídrico: introdução, definições e importância agronômica Balanço hídrico: elaboração do balanço hídrico climatológico Cálculos de Balanço Hídrico (entrega dos slides e resumo - seminários) Classificação climática de Köppen e de Thornthwaite Zoneam ento agroclimático: introdução, importância e impactos na agricultura Aula prática: visita ao posto meteorológico da UTFPR-DV Terceira avaliação (prova) Seminários Seminários Prova substitutiva Número de Aulas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 PROCEDIMENTOS DE ENSINO AULAS TEÓRICAS Aula expositiva dialógica com inserção de exemplos práticos dos casos estudados. Aulas teóricas e práticas com exposição e discussão dos conteúdos, realização de relatórios e exercícios. A exposição dos conteúdos nas aulas teóricas será realizada utilizando-se quadro e projetor multimídia. AULAS PRÁTICAS - Visita à estação meteorológica; - Coleta de dados do portal do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e acesso à sites de previsão do tempo; - Lisímetro de drenagem. - Observação da composição básica de uma estação meteorológica, dos seus principais equipamentos e sensores, e do princípio geral de funcionamento. - Coleta e tabulação de dados meteorológicos a partir de dados da estação de Dois Vizinhos pertencente à rede de estações do INMET; acesso a sites oficiais de entidades nacionais de previsão do tempo. - Verificação dos componentes e do princípio básico de funcionamento de um lisímetro de drenagem. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Não há. ATIVIDADES A DISTÂNCIA Não há. ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR Não há. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO O (A) aluno (a) será avaliado (a) a partir da realização de provas teóricas presenciais, pelo desempenho individual e coletivo na apresentação oral e escrita de seminário, pela realização e entrega das APS e pela assiduidade, participação, postura e respeito com os colegas e com o professor em sala de aula. O sistema de avaliação compreenderá: a) Três avaliações teórico-práticas – primeira (peso 2,5), segunda (peso 2,5) e terceira (peso 2,5) – peso total = 7,5 ou 75% da média final: Nas provas será cobrado o domínio do conteúdo, o emprego adequado de termos técnicos, clareza, argumentação e correlação dos assuntos, bem como da objetividade das respostas. b) Estudo dirigido: exercícios interpretativos com base em um texto da área de agrometeorologia aplicado à Agronomia, com entrega em data estipulada pelo professor. Peso 1,0 ou 10% da média final. c) Seminários: seminários em grupo, de 20 minutos cada, cujo tema será distribuído pelo professor. O grupo deverá entregar os slides e um resumo do seminário com antecedência, em data marcada pelo professor. Serão sorteados entre os membros dois apresentadores. Peso 1,5 ou 15% da média final. O (a) aluno (a) será aprovado (a) quando obtiver média semestral igual ou superior a 6,0 e frequência igual ou superior a 75%. REFERÊNCIAS REFERENCIAS BÁSICAS: MOTA, Fernando Silveira da. Meteorologia agrícola. 7 ed. São Paulo: Nobel, 1989. 376 p. (Biblioteca rural) ISBN 85213-0190-1 MOTA, Fernando Silveira da. Clima e agricultura no Brasil. Porto Alegre: Sagra, 1986. 151 p. ISBN 85-241-0138-5 TORRES, Fillipe Tamiozzo Pereira; MACHADO, Pedro José de Oliveira. Introdução à Climatologia. São Paulo: Cengage, 2011. 256 p. ISBN 978-85-221-1147-3. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: CAMARGO, A. P. de; PEREIRA, A. R. Fundação Cargill. Prescrição de rega por modelo climatológico. Campinas, SP: Fundação Cargill, 1990. MOTA, Fernando Silveira da. O microcomputador na metereologia agrícola. São Paulo: Nobel, 1989. 137 p. ISBN 852130479X PEREIRA, A.R.; ANGELOCCI, L.R.; SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: Fundamentos e Aplicações Práticas. Ed. Agropecuária, 2002. 478p. SILVA, Gabriel L. S. P. da; VICENTE, José Roberto; CASER, Denise Viani. Variações do tempo e produtividade agrícola: um subsídio à previsão de safras no estado de São Paulo. Campinas: Fundação Cargill, 1986. 148 p. TUBELIS, Antônio. A chuva e a produção agrícola. São Paulo: Nobel, 1988. 85 p. ISBN 85-213-0561-3. VIANELLO, L.R. Meteorologia Básica e aplicações. Viçosa:UFV, 2000. 449p. ORIENTAÇÕES GERAIS - Não será permitido em sala de aula o uso de notebook e celular (a exceção quando autorizado pelo professor em casos excepcionais). - Alunos que excederem o limite de faltas estarão automaticamente reprovados por falta, sem direito à justificativa junto ao professor, em qualquer época do semestre. - Não serão toleradas ações de consultas a colegas durante as provas. Se detectada tal ação, a nota da prova dos alunos envolvidos será zero. - Revisões de prova, dúvidas da disciplina e retirada de estudo dirigido: serão realizadas na sala do professor às sextas-feiras, mediante prévio agendamento com o mesmo por e-mail. - O conteúdo da prova substitutiva será referente à prova com menor nota do aluno no semestre. - Nos seminários, se os alunos sorteados tiverem desempenho indesejado, o grupo inteiro receberá nota proporcional à nota dos alunos em questão. - Não será tolerado atraso na entrega de trabalhos, resumo e slide dos seminários. Grupos atrasados receberão nota zero nos respectivos trabalhos. No seminário, o grupo não apresentará se não entregar os slides prontos ao professor na data marcada. Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador do Curso