Para quem tem olhos de ver, em toda parte ensinamentos se
fazem presentes.
No túmulo de um bispo anglicano, que está na cripta da
Abadia de Westminster, na praça do Parlamento, em Londres,
pode-se ler o seguinte:
Quando eu era jovem, livre, e minha imaginação não tinha limites, eu
sonhava em mudar o mundo.
À medida que me tornei mais velho e mais sábio, descobri que o
mundo não ia mudar. Reduzi, então, meu campo de visão e resolvi
mudar apenas meu país.
Mas acabei achando que isso, também, eu era incapaz de
mudar.
Envelhecendo, numa última e desesperada tentativa, decidi
mudar apenas minha família, os mais próximos, mas, ai de
mim, eles não estavam mais ali.
Agora, no meu leito de morte, de repente percebo: se eu tivesse
primeiro me empenhado apenas em mudar a mim mesmo, pelo
meu exemplo eu teria mudado minha família.
Com a inspiração da família e encorajado por ela, teria sido
capaz de melhorar meu país e, quem sabe, poderia até ter
mudado o mundo.
Quase sempre, pensamos e agimos exatamente assim. É
comum lermos um trecho do Evangelho e logo pensarmos
como aquelas frases seriam muito importantes para alguém da
nossa família.
Por isso é que o mundo ainda não é esse local especial que
tanto ansiamos: um oásis de compreensão, com aragem de
paz e fontes cantantes de fraternidade.
Porque cada um de nós deseja, pensa, anseia por mudar o
outro. Por fazer que o outro se revista de compreensão, de
polidez.
Contudo, o Modelo e Guia da Humanidade estabeleceu que
cada um deve dar conta da sua própria administração.
Administração da sua vida, dos seus deveres, da sua missão.
O mundo é a somatória de todos nós, das ações de todos os
homens.
Cabe-nos pois a inadiável decisão de nos propormos à
própria melhoria.
E hoje, hoje é o melhor dia para isso. Nem amanhã, nem depois.
Hoje. Comecemos a pensar em que poderemos nos melhorar.
Quem sabe, um gesto de gentileza? Que tal um Bom dia? Um
Obrigado, um sorriso?
Pensemos nisso.
Texto: autor desconhecido
Musica: Candle in the wind
Formatação: Ana Delia
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