WINDOWS XP OU
SISTEMAS
7 NAS MANUTENÇÕES?
OPERACIONAIS
por Iberê M. Campos
O Windows XP foi tirado de linha e a versão do momento é o Windows 7. Não há o que fazer quanto a isto, só
que muita gente ainda se apega ao XP velho conhecido. Será
que isto é bom ou ruim? Nos upgrades e nas manutenções,
seria melhor partir logo para o Seven ou ainda ficar com o
XP? E nos micros novos, como fica? Muita gente tem estas
dúvidas e nós mesmos achamos que o caso merecia ser investigado. Por isto partimos para presenciar e analisar alguns
casos concretos e tirar nossas conclusões com base em fatos reais. Mas seria mesmo preciso tanta análise?
Não resta dúvida de que o Windows 7 (ou “Seven”)
é um produto mais moderno do que o XP, até porque a Microsoft relegou a segundo plano as atualizações e correções
do XP para concentrar esforços nas áreas que lhe são mais
rentáveis, ou seja, na linha do Windows 7 e em seu desdobramento para servidores, que é a linha Server 2008. Apesar das vantagens do Seven ainda tem muita gente que prefere ficar com seu bom, velho e conhecido XP. As justificativas variam: o XP é mais rápido, é compatível com os programas e periféricos que eu já tenho, estou muito acostumado
com ele ou até, porque não admitir, tenho medo ou não estou interessado em conhecer coisas novas.
Esta última justificativa até que seria válida em se tratando de pessoas sem conhecimento técnico. Por isto cabe
aos técnicos de informática, que lidam diariamente com os
equipamentos, sistemas operacionais, programas e seus respectivos usuários, saber o que é melhor fazer em cada caso.
Seja quando for perguntado ou, simplesmente, para prestar
o melhor serviço para seus clientes, ou então porque é você
mesmo quem cuida de seus micros, o fato é que existem diversos fatores a serem considerados na hora de escolher o
sistema operacional mais conveniente para cada situação.
Afirmar coisas como “o XP é melhor que o 7” pode
ser temerário e até um sinal de pessoa mal informada, pois
este tipo de generalização é extremamente simplista. Melhor
em que? Melhor porque? Em que situação? Para que finalidade? Para que tipo de usuário? Durante quanto tempo?
Revista PnP nº 18
Este tipo de pergunta é que está no centro de uma movimentação que temos percebido nas oficinas de montagem
e manutenção de computadores, e é o que trazemos até aqui
na Revista PnP mediante a análise de alguns casos concretos que presenciamos e onde tivemos a oportunidade de fazer testes, conversar com os protagonistas e opinar. Antes,
porém, precisamos situar o leitor na história recente.
A EVOLUÇÃO DO WINDOWS
Tive a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do Windows desde a versão beta, em meados da década de 80, e ao longo do tempo foi possível notar um ciclo
que vem se repetindo desde o começo. Quando sai uma nova
versão de Windows inicialmente ela é rejeitada – geralmente se diz que “a anterior é melhor”. Com o tempo as pessoas
vão se acostumando, os fabricantes de hardware adequam
seus produtos ao novo Windows, surgem novos softwares
para tirar proveito das novidades técnicas e assim, depois
de algum tempo, todos começam a achar que o Windows
novo é realmente melhor e inicia-se então uma corrida para
comprar computadores e periféricos aptos a rodar a nova versão. Quando sai um outro Windows começa tudo de novo e
assim o ciclo se repete.
Claro que existiram percalços nesta espiral evolutiva.
Algumas versões de Windows ficaram famosas por erros
graves de estratégia ou até mesmo por problemas técnicos.
É muito conhecido o caso do Windows 98Me (Millenium
Edition) que era para ser uma ponte entre o extremamente
bem sucedido Windows 98SE (“Second Edition”) e a então
nova geração de Windows, iniciada com a versão 2000 e que
foi construida em cima da plataforma da linha de Windows
para servidores, conhecida por Windows NT (abreviação de
“New Technology”).
O problema é que o Windows 98Me era instável,
pesado e apresentava problemas estranhos e aleatórios.
Como ele conviveu durante certo tempo com o 98SE e o com
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