e-mail: [email protected] Rio Olímpico 2016: venceu a cidade que melhor soube lidar com a emoção. No exato instante em que o planeta Terra soube que o Rio de Janeiro seria a Sede dos Jogos Olímpicos de 2016, confirmou-se também o que todos já sabiam, mas poucos praticavam: é proibido desconhecer que o mundo carece de emoções positivas. O Rio de Janeiro ganhou por sua natureza exuberante, que no filme dirigido por Fernando Meirelles apareceu colorida de povo e com ele interagiu no melhor abraço das árvores e no afetuoso sorriso das flores da primavera. O Rio foi escolhido não por ser a cidade onde a maioria dos habitantes do planeta gostaria de morar, mas por ser a cidade que melhor soube dizer a todos o quanto gostaria de recebê-los como se seus moradores fossem. O Rio de Janeiro foi escolhido não por ter feito um convite para ser visitado durante algumas semanas, mas por apresentar-se com a segurança de quem se sabe melhor e mais atraente. Ganhou porque nenhuma das demais delegações sorriu tanto do jeito amigo de quem se abre para o abraço e nenhum dos demais representava a primeira vez de um continente receber a olímpica visita do mundo. O Rio de Janeiro venceu (e como não reconhecer?) porque o Presidente do país onde ele se localiza soube exercer a sua missão melhor do que os demais, com um pronunciamento no qual não existiu a menor chance de um argumento contrário. O Rio de Janeiro, uma emocionante cidade em todos os aspectos, soube identificar e viver o grande dia do seu futuro, tocando com sensibilidade - e bem fundo - na alma de cada habitante da Terra, o que me fez duvidar que alguém, de sã consciência - a não ser japoneses, norte americanos e espanhóis, claro - possa ter imaginado um outro final para a escolha feita na Dinamarca. O Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas de 2016 porque, em nenhum A força muscular outro país, pessoas de raças, cores, credos, crenças e convicções diferentes, comemoram gols, cestas, arremessos, saques ou centímetros a mais nos saltos com um abraço tão verdadeiro quanto no Brasil. E a quem argumentar que no Brasil existe racismo, permita-me que discorde, afirmando que entre os praticantes de qualquer esporte isso não é verdade, daí a frase que há alguns anos uso sempre que possível: o Brasil é ou foi campeão mundial ou olímpico de todos os esportes coletivos que pratica, prova provada, como se diz, do acerto da vitória carioca e brasileira. Que saibamos empregar muito bem cada centavo da verba que às Olimpíadas será destinada. E que esse papel seja cumprido sem falhas por quem foi o maior responsável pelo mundo estar voltado para o Brasil, agora. Cabe a ele emocionar, positivamente, os milhões de necessitados de todos os cantos do Rio de Janeiro e de todos os recantos do país. A melhor propaganda vendeu o melhor produto. É a hora de mostrar que podemos concorrer a melhor presidente, também, o que dependerá do voto da juventude brasileira, que votará em peso, qualquer dia desses. Parabéns, Rio. Parabéns, Brasil. O princípio das alavancas utilizadas para movimentar grandes pesos, é o mesmo que funciona para os músculos movimentarem nossos ossos. A força muscular é transferida aos ossos pelos tendões, alguns bastante grandes. Os que fazem a ligação músculos/dedos, por exemplo, medem entre 20 e 25cm de comprimento. Se não forem movimentados constantemente, os músculos se tornam flácidos e fracos, podendo até atrofiar. Para mantê-los sadios é necessário o que se chama tônus ou tensão muscular. Consulte o seu médico. - Paula, você já aprendeu a contar? - Sim, - responde ela - Meu pai me ensinou. - O que vem depois do três? - Quatro, - responde Paula. - Ótimo! Então me diga o que vem depois do 6? - Sete. - Excelente, seu pai fez um bom trabalho. Agora, me diga, o que vem depois do 10? - Valete! “Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, são as ideias” Victor Hugo A Guerra do Paraguai começou no Uruguai (10ª parte) Igreja de Humaitá Mais ou menos a esta altura do ano, em 1868, as tropas aliadas, sob o comando de Caxias, já haviam ocupado Humaitá e seguiam para Palmas, região que fazia fronteira com Lomas Valentinas, no Paraguai, onde Lopes havia baseado quase 20 mil homens. Possivelmente ali - e não em qualquer outro momento - Caxias tenha garantido a vitória na maior Guerra ocorrida na América do Sul. Em pouco mais de três semanas, os aliados construíram uma estrada de quase 11 quilômetros através do Chaco que margeava o Rio Paraguai, enquanto pequenos grupos “diversionistas” da tropa aliada mantinham combates esporádicos aos inimigos. Vinte e três mil combatentes foram transportados de Humaitá até o outro lado do Rio, caminharam por chão firme na direção de Villeta e Pissiquiri, fizeram-se novamente ao rio e desceram, desta vez na margem esquerda, a menos de 20 quilômetros da retaguarda paraguaia. Solano Lopes foi surpreendido pela inteligente manobra de Caxias, pois julgava ser impossível os lamaçais do Chaco serem ultrapassados sem grandes perdas. A Dezembrada estava a caminho.