TESTANDO A EFICIÊNCIA DO HÚMUS DE MINHOCA COMO ADUBO FATO OBSERVADO: A capacidade da minhoca de produzir húmus, que é considerado um ótimo adubo para as plantas. SITUAÇÃO – PROBLEMA: 1-FASE I: Qual é o melhor substrato para o crescimento e desenvolvimento do feijão : húmus de minhoca, esterco de gado, esterco de cavalo, esterco de galinha ou terra pura ? 2-FASE II: Qual é o melhor substrato para a mais rápida e mais eficaz transformação em húmus: esterco de gado, esterco de galinha, terra pura ou esterco de cavalo? 3-FASE III: Qual é o melhor húmus para o crescimento do feijão : húmus de minhoca resultante do esterco de gado, húmus de minhoca resultante de esterco de cavalo ou húmus de minhoca resultante de esterco de galinha? HIPÓTESES: 1- FASE I: O melhor substrato para o crescimento do feijão é o húmus de minhoca. 2- FASE II: O melhor substrato para a mais rápida e mais eficaz transformação em húmus é o esterco de gado. 3- FASE III: O melhor húmus para o crescimento do feijão é o húmus resultante do esterco de gado. EXPERIMENTAÇÃO: FASE I : Para essa fase usamos 50 garrafas PET cortadas para servirem de vasos. Esses vasinhos de PET receberam 600g de substrato (200 g de terra + 400g de esterco), de forma que se tivessem 10 vasinhos com cada substrato: esterco de gado, húmus de minhoca, esterco de galinha, esterco de cavalo e terra pura. Depois de preparar os vasos de PET, plantamos feijão em cada vaso. Tomamos o cuidado de colocar a mesma quantidade de água em todos os vasos (50ml/dia). A iluminação também foi a mesma para todos os vasos. Controle da quantidade de água nos vasos Acompanhamos o crescimento dos feijões diariamente, analisando várias características tais como: *Altura da planta: Para isso usamos régua e medimos o eixo principal , do solo ao ápice da planta. * Número de folhas: Contagem com data. *Coloração das folhas: Por comparação dos tons de verde. *Tamanho das folhas: Valor médio com medição feita com régua ( altura ). *Flores: número e data de surgimento. *Frutos: número e data de surgimento. Os vasos foram fotografados frequentemente para melhor acompanhamento do trabalho. Todos os dados foram anotados em nosso diário de bordo. Aparência dos vasos após 30 dias do plantio FASE II: Para essa fase usamos 4 vasos tipo jardineira para o plantio. Esses vasos receberam,cada um, 3000 g de substrato: esterco de boi, esterco de galinha, esterco de cavalo e terra pura. Em cada vaso colocamos 150 g de minhocas. Observamos diariamente para acompanhar a transformação desse substrato em húmus. Anotamos tudo que observamos em nosso diário de bordo. vasos com substratos em transformação Após 26 dias, utilizamos o húmus produzido para realizarmos a fase III. Húmus produzido na fase II FASE III: Nessa fase plantamos os grãos de feijão nos vasos. Analisamos o desenvolvimento dos pés. Anotamos tudo em nosso diário de bordo. Vasos com plantio da fase III ANÁLISE DOS DADOS E CONCLUSÃO: FASE I: Tanto para o número de folhas quanto para o crescimento do pé, o melhor resultado foi obtido com o húmus de minhoca. Notou-se, também, que os pés de feijão plantados no húmus de minhoca apresentam-se mais viçosos e saudáveis. Apresentam também uma coloração de um verde mais escuro. O primeiro grupo a apresentar floração foi o de húmus de minhoca. O pior resultado foi com o esterco de galinha. Acreditamos que novas porcentagens entre substrato e terra devem ser testadas para melhor avaliação desse tipo de esterco. FASE II: Observamos que o esterco de galinha não foi bom para as minhocas. Todas fugiram ou morreram 24 horas após terem sido colocadas no terrário. Nesse substrato não houve transformação de húmus. Minhocas em fuga no terrário com esterco de galinha O substrato que primeiro foi transformado em húmus foi o esterco de boi, seguido do esterco de cavalo. Acreditamos que o esterco de galinha teria que ter um tempo maior para curtir antes de ser usado. Trata-se de uma ave e por isso suas fezes são eliminadas junto com a urina, o que torna o esterco muito mais ácido que os dos mamíferos. Concluímos que para os criadores de minhocas, o substrato mais eficiente é o esterco de boi, pela produtividade e facilidade de manejo. FASE III: Nesse fase plantamos, nos vasos, grãos de feijão. Analisamos o desenvolvimento dos pés. Anotamos tudo em nosso diário de bordo. Notamos que as plantas que melhor se desenvolveram, foram as plantas no húmus que usou esterco de boi como substrato. PESQUISADORES: * Thiago Nascimento *Lucas Corrêa *Lucas Carvalho *Zancanello *Cypriano PROF. ORIENTADOR: CAP. DULCE This document was created with Win2PDF available at http://www.daneprairie.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.