Alimentação
por cateter
enteral ou
gástrico
Cateter DobbHoff
Sonda gástrica – Levine longa
Orientações gerais
• A dieta enteral é fornecida na
forma líquida por meio de um
cateter, que colocado no nariz ou
na boca vai até o estômago ou
intestino.
• Assim, é possível fornecer os
nutrientes que a pessoa necessita
independente da sua cooperação,
fome ou vontade de comer.
Orientações gerais
• Em algumas situações a pessoa
recebe alimentação mista, isso é,
se alimenta pela boca e recebe um
complemento alimentar pelo
cateter.
• A nutrição enteral pode ser
preparada em casa (se for gástrica)
ou industrializada (para gástrica ou
duodenal).
Orientações gerais
• As dietas caseiras são preparadas
com alimentos naturais cozidos e
passados no liqüidificador e coados,
devem ter consistência líquida e sua
validade é de 12 horas após o
preparo.
• A dieta industrializada já vem pronta
para o consumo, tem custo mais alto
e pode ser utilizada por 24 horas
depois de aberta.
Orientações gerais
 A alimentação enteral deve
ser prescrita pelo médico ou
nutricionista e o cateter deve
ser colocado pela equipe de
enfermagem.
 Para fixar o cateter é melhor
utilizar esparadrapo
antialérgico, mudando
constantemente o local de
fixação, assim se evita ferir a
pele ou as alergias.
Indicação para a
alimentação por cateter:
• Ajudar na cicatrização de
feridas.
• Controlar a diarréia, prisão de
ventre e vômitos.
• Preparar o organismo para
algumas cirurgias e
tratamentos de
quimioterapia, radioterapia e
diálise.
Indicação para a alimentação
por cateter:
• Quando a pessoa não pode se
alimentar pela boca.
• Quando a quantidade de
alimentos que a pessoa come
não está sendo suficiente.
• Quando há necessidade de
aumentar a quantidade de
calorias sem aumentar a
quantidade de comida.
Cuidados de enfermagem
 Antes de dar a dieta coloque o
idoso sentado na cadeira ou na
cama com a cabeceira elevada
acima de 30°, com as costas bem
apoiadas, e a deixe nessa posição
por 30 minutos após o término da
alimentação.
• Esse cuidado é necessário para
evitar que em caso de vômitos ou
regurgitação, restos alimentares
entrem nos pulmões.
Cuidados de enfermagem
• Pendure o frasco de alimentação enteral num gancho,
prego ou suporte de vaso em posição bem mais alta que
o idoso, para facilitar a descida da dieta.
 Controle o gotejamento da dieta conforme a prescrição
médica. Esse cuidado é importante para evitar diarréia,
formação de gases, distenção do abdome, vômitos e
também para que o organismo aproveite melhor o
alimento e absorva seus nutrientes.
 A quantidade de alimentação administrada de cada vez
no estômago deve ser de no máximo 350ml, de 3 em 3
horas; ou de acordo com a orientação da equipe de
saúde.
Bomba infusora de dieta
Cuidados de enfermagem
 Ao terminar a alimentação enteral injete no
cateter 20ml de água fria, filtrada ou fervida,
para evitar que os resíduos de alimentos
obstruem o cateter.
 Para as pessoas que não podem tomar água pela
boca ofereça água filtrada ou fervida entre as
refeições, em temperatura ambiente, por meio
de seringa ou colocada no frasco descartável.
 A quantidade de água deve ser definida pela
equipe de saúde.
Cuidados de enfermagem
• O cateter deve permanecer fechado sempre
que não estiver em uso.
• A dieta gástrica de preparo caseiro deve ser
guardada na geladeira e retirada 30 minutos
antes do uso, somente a porção a ser dada.
• A dieta deve ser dada em temperatura
ambiente, não há necessidade de aquecer a
dieta em banho-maria ou em microondas.
Cuidados de enfermagem
 Uma maneira simples de verificar se a nutrição
enteral está ajudando na recuperação do idoso é
observar freqüentemente se ele está mais
disposto, se o aperto de mão é mais firme e se
consegue caminhar um pouco mais a cada dia.
 Caso a pessoa esteja inconsciente, o enfermeiro
pode verificar se está mais corado, hidratado, se
houve melhora no tônus muscular.
 Sempre que for possível é bom pesar a pessoa.
Cuidados de enfermagem
•
A diarréia pode ser uma ocorrência
comum em pessoas que recebem
alimentação enteral. Por isso, é preciso ter
muita higiene no preparo e administração
da dieta.
• Auscutar abdomem para verificar se há ou
não peristálse gástrica e intestinal.
Cateterismo
gástrico
Material necessário
• Sonda gástrica ou Levine,
números 12 – 20F (French);
• Seringa descartável de 20 mL;
• Lidocaína gel à 2%;
• Estetoscópio;
• Luvas de procedimento;
• Pacote de gaze;
• Cuba rim;
• Compressa, papel toalha ou
toalha de rosto
Material necessário
• Bolas de algodão embebidas em Álcool à
70%;
• Copo com água;
• Fita adesiva ( esparadrapo ou micropore );
• Biombo se necessário;
Observação: Se a sonda for permanecer
aberta, incluir no material:
• Frasco coletor;
Frasco coletor de secreções
Procedimentos:
1. Lavar as mãos;
2. Reunir o material;
3. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente
e/ou ao acompanhante;
4. Colocar biombos em volta do leito;
5. Colocar o paciente em posição de Fowler alta – 45º a 90º,
caso isso não seja possível, posicioná-lo em decúbito
dorsal com a cabeça lateralizada para evitar possível
broncoaspiração;
Procedimentos:
Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da
orelha e, do lóbulo da orelha até o apêndice xifóide.
Marcar essa distância na sonda utilizando fita adesiva;
11. Colocar a cuba rim próximo do paciente para o caso
de possível regurgitação;
13. Enrolar a sonda na mão dominante deixando livre 10
cm da extremidade;
14. Colocar a xylocaína gel na gaze;
Procedimentos:
15. Lubrificar os 10 cm da extremidade da
sonda, utilizando a xylocaína gel;
16. Introduzir a sonda no interior da narina
selecionada e avançar delicadamente ao
longo do assoalho do nariz. Quando a
sonda passar pela orofaringe, fazer uma
pausa para diminuir a possibilidade de
vômito. Examinar a orofaringe para
certificar-se de que a sonda não se
encontra enrolada.
Procedimentos:
17. A partir deste momento, observar se há presença de
sinais que possam indicar que a sonda foi introduzida
nas vias aéreas, como cianose, dispnéia ou tosse. Pedir
ao paciente que flexione levemente a cabeça para
frente. Continuar delicadamente a introdução da
sonda, solicitando ao paciente que realize movimentos
de deglutição, até a sonda atingir a faringe;
18. Avançar a sonda delicadamente até a marca prédeterminada;
Procedimentos:
19. Fixar a sonda ao nariz com o cuidado de não tracionar
a narina;
20. Realizar os 3 testes de posicionamento: Aproximar a
sonda gástrica da superfície da água (copo) e observar
se há sopro;
21. Conectar a seringa de 20 mL na ponta da sonda.
Posicionar o diafragma do estetoscópio na região
epigástrica e introduzir, de forma rápida, 20 mL de ar,
para auscultar o som da entrada do ar no estômago;
Procedimentos:
22. Utilizar a seringa de 20 mL para aspirar parte do suco
gástrico, com o objetivo de certificar-se do
posicionamento correto da sonda;
23. Limpar as narinas do paciente, removendo o excesso
de anestésico;
24. Posicionar o paciente confortavelmente;
25. Deixar a unidade em ordem;
26. Registrar o procedimento e intercorrências;
Cateterismo
Enteral
Procedimentos:
6. Inspecionar as narinas quanto à presença de obstrução
e fratura, com o objetivo de determinar qual é a via
mais adequada.
7. Limpar a cavidade nasal e remover a oleosidade da pele
do nariz usando álcool à 70% para melhor fixação do
cateter;
8. Calçar as luvas de procedimento;
9. Verificar se a sonda está íntegra;
10. Verificar o comprimento da sonda que será
introduzida, sem tocar no paciente.
Procedimentos:
Medir a distância da ponta do nariz até o lóbulo da
orelha e, do lóbulo da orelha até a cicatriz
umbilical. Marcar essa distância na sonda utilizando
fita adesiva;
11. Colocar a cuba rim próximo do paciente para o caso
de possível regurgitação;
13. Enrolar a sonda na mão dominante deixando livre 10
cm da extremidade;
14. Colocar a xylocaína gel na gaze;
Procedimentos:
15. Lubrificar os 10 cm da extremidade da
sonda, utilizando a xylocaína gel;
16. Introduzir a sonda no interior da narina
selecionada e avançar delicadamente ao
longo do assoalho do nariz. Quando a
sonda passar pela orofaringe, fazer uma
pausa para diminuir a possibilidade de
vômito. Examinar a orofaringe para
certificar-se de que a sonda não se
encontra enrolada.
Procedimentos:
17. A partir deste momento, observar se há presença de
sinais que possam indicar que a sonda foi introduzida
nas vias aéreas, como cianose, dispnéia ou tosse. Pedir
ao paciente que flexione levemente a cabeça para
frente. Continuar delicadamente a introdução da
sonda, solicitando ao paciente que realize movimentos
de deglutição, até a sonda atingir a faringe;
18. Avançar a sonda delicadamente até uns 15 cm antes
da marcação, posicionar o paciente em decúbito
lateral direito e progredir o cateter até a marcação
delicadamente;
Procedimentos:
19. Fixar a sonda ao nariz com o cuidado de não tracionar
a narina;
20. Realizar os 3 testes de posicionamento: Aproximar o
cateter DobbHoff da superfície da água (copo) e
observar se há saída aérea;
21. Conectar a seringa de 20 mL na ponta da sonda.
Posicionar o diafragma do estetoscópio na região
epigástrica e introduzir, de forma rápida, 20 mL de ar,
para auscultar o som da entrada do ar no estômago
ou duodeno;
Procedimentos:
22. Utilizar a seringa de 20 mL para aspirar parte do
resíduo intestinal, com o objetivo de certificar-se do
posicionamento correto da sonda;
23. Limpar as narinas do paciente, removendo o excesso
de anestésico;
24. Posicionar o paciente confortavelmente, mantendo na
posição decúbito lateral direito até a confirmação do
RX;
25. Deixar a unidade em ordem;
26. Registrar o procedimento e intercorrências;
Cuidados de Posicionamento
• Se o objetivo da localização da sonda for o duodeno ou
o jejuno:
• a) administrar medicação antiemética
(metroclopramida, bromoprida) por via endovenosa
CPM ( 30 minutos antes da técnica);
• b) Colocar o paciente em decúbito lateral direito (DLD)
por 2 horas e após este período, alternar
freqüentemente com DL e DD;
• Logo após a passagem da sonda, com o paciente em
DLD; instalar na sonda soro fisiológico 0,9%, em
gotejamento lento (em torno de 20 gotas/min.);
Cuidados de Posicionamento
• c) Após duas horas, solicitar ao médico realização de Rx
simples de abdome, para confirmar a localização da sonda
nasoenteral.
• OBS.: A alimentação e medicação via sonda enteral só
poderão ser administradas após confirmação da localização
da sonda.
• Fazer relatório de enfermagem, descrevendo data, horário
e finalidade do procedimento, via de acesso, tolerância do
paciente durante o procedimento, localização da sonda,
manobras posturais, irrigação para facilitar a migração e
também se a sonda foi trocada.
Cateter pós pilórico
Cateter DobbHoff no Pulmão
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Procedimentos - Universidade Castelo Branco