O Romance e o Romantismo Professor José Ricardo Lima www.literaturaeshow.com.br O Romance e o Romantismo ROMANCE: prosa, mais ou menos longa, na qual se narram fatos imaginários, às vezes inspirados em histórias reais, cujo centro de interesse pode estar no relato de aventuras, no estudo de costumes ou tipos psicológicos, na crítica social etc. Dicionário Houaiss Eletrônico O Romance e o Romantismo ANTECEDENTES 1808: Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, que culminou com a criação de uma imprensa nacional. 1822: Independência política do Brasil. 1830: os romances estrangeiros se popularizam pela cidade do Rio de Janeiro. Capa do livro 1808 de Laurentino Gomes que narra a chegada da Família Real ao Brasil O Romance e o Romantismo Os romances estrangeiros, marcados lances melodramáticos e finais felizes caíram no gosto dos jovens da Corte; Eles eram traduzidos, principalmente do francês e publicados em jornais, na forma de folhetins. O Romance e o Romantismo OS FOLHETINS ONTEM Publicação diária ou semanal Ampliava o público leitor (principalmente mulheres) A invenção dos ganchos Século XX (extinção) 1970 (nova tentativa). O Romance e o Romantismo OS FOLHETINS HOJE O Romance e o Romantismo AS PRIMEIRAS TENTATIVAS O primeiro brasileiro a tentar escrever um romance de folhetim foi Antônio Gonçalves TEIXEIRA E SOUSA, em1843. Porém, a obra era de péssima qualidade, não fazendo sucesso com o público. O Romance e o Romantismo TRECHO DE “O FILHO DO PESCADOR” No meio dos imensos encantos de uma risonha primavera, ataviada de todas as galas de que é suscetível à mais brilhante de todas as estações, uma aurora verdadeiramente mágica começa de espreguiçar-se sobre um céu puro e sereno, entre as aurirroxas sanefas de um horizonte adornado de todas as pompas matinais! Vistosos festões de uma alegre púrpura entrelaçavam interessantes rosas de ouro, que recamando um céu a que toldava a mais ligeira nuvem de procela, ofereciam nesse imensurável espaço da sidérea campina o mais agradável contraste da púrpura de Tiro como ouro de Ofir, sobre o belo azul de um céu brasileiro em uma manhã de primavera!