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O QUE ACONTECE NO PERCURSO DO ALUNO: ENTRE A MATRÍCULA DA 1ª
E A DA 8ª SÉRIE DA EDUCAÇÃoO FUNDAMENTAL
Luciane Spanhol Bordignon1 - UPF
[email protected]
Resumo: O presente estudo consiste em uma reflexão acerca da problemática interligada e até
articulada da aprovação - reprovação, permanência ou transferência - evasão no ensino
fundamental, tendo por base empírica um levantamento exploratório em que se refez a trajetória de
matrículas, desde a primeira série até o término do ensino fundamental de três turmas de alunos das
redes estadual, municipal e particular, de uma cidade do Rio Grande do Sul, no período de 1994 a
2001. Também analisa e discute Políticas Públicas de Educação nas redes de ensino.
Palavras-chave: políticas públicas de educação; redes de ensino; ensino fundamental.
O que acontece com o aluno em sua trajetória desde seu ingresso até a conclusão do
ensino fundamental de 8 anos? Esse é um questionamento que deve permear as políticas
públicas educacionais nas esferas federal, estadual e municipal. Não é suficiente somente a
política de acesso à educação básica, mas sim, políticas de permanência e sucesso na
aprendizagem.
Inicialmente é necessário discutir o conceito de público e de privado em educação.A
concepção de público tem uma tendência de estar associado ao que não é coletivo e a idéia
de privado está associada ao particular. Mas o que é ser público? O que o termo público
representa? Segundo Arendt, “significa, em primeiro lugar que tudo o que vem do público
pode ser visto e ouvido por todos e tem a maior divulgação possível”. (1997, p. 59).
Nesse sentido, público está associado à vida humana. “Ser visto e ouvido por todos
é importante pelo fato de que todos vêem e ouvem de ângulos diferentes. É este o sentido
da vida pública”. (Ibid., p. 67).
Para compreender de forma mais apropriada o sentido de público e privado, far-se-á
uma retrospectiva histórica. Segundo Longhi
é na cidade-Estado grega desenvolvida que a esfera da polis (comum aos
cidadãos livres) é rigorosamente separada da esfera do oikos ( particular a cada
indivíduo). A distinção entre uma esfera de vida privada (onde os homens
viviam juntos para proverem suas necessidades básicas) e uma esfera pública
(onde o indivíduo por seu status de cidadão, liberto de suas necessidades de
sobrevivência, podia participar) corresponde à existência das esferas de família
(centro da mais severa desigualdade, onde o chefe ordenava e distribuía as
1
Mestranda em Educação pela Universidade de Passo Fundo –RS. Orientanda da profª Drª Solange Maria
Longhi. E-mail: [email protected]
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tarefas de seus membros) e da política (que só conhecia e reconhecia os iguais,
os pares) como entidades diferentes e separadas (1998, p.42).
Nessa perspectiva, o público está ligado a polis (à cidade e à política), enquanto o
privado está associado à casa e à família. A polis2 era o modelo das antigas cidades gregas,
desde a Antiguidade Clássica até o período helenista, vindo a perder importância durante o
domínio romano. Devido as suas características, o termo pode ser usado como sinônimo de
cidade. Ainda segundo Arendt, “a pólis era para os gregos, como a res pública para os
romanos, em primeiro lugar a garantia contra a futilidade da vida individual, o espaço
protegido contra essa futilidade e reservado à relativa permanência, senão à imortalidade,
dos mortais”. (Ibid., p.66). A origem da república3 está na Roma clássica, quando primeiro
surgiram instituições como o Senado. Nesse contexto, existe a esfera privada que está
situada na convivência para satisfação das necessidades básicas e a esfera pública, onde o
indivíduo estava liberto dessas necessidades e era possível a participação. Conforme Arendt
o pleno desenvolvimento da vida no lar e na família como espaço interior e
privado deve-se ao extraordinário senso político do povo romano que, ao
contrário dos gregos, jamais sacrificou o privado em benefício do público, ao
contrário, compreendeu que estas duas esferas somente podiam subsistir sob a
forma de coexistência (1997, p.68).
A idéia de público tem uma tendência de estar associada ao que é do estado, ao que
ineficiente, ao que não é coletivo enquanto a idéia do privado tem a tendência de estar
associada ao particular, ao que gera segurança e bem-estar O público e o privado são
questões com amplo horizonte de discussão e tensão. Segundo Esquinsani, “há, entretanto,
um equívoco no possível vínculo restrito do estado versus público. A assimilação pura e
simples do público vinculado ao estatal, ao formal, retira do conceito o fato de que aspectos
da esfera privada também possuem sua dimensão pública”. (2001, p. 56).
Há uma tendência de expressar política pública e política privada. Na verdade, o que
2
Segundo Bobbio, por pólis se entende uma cidade autônoma e soberana. [...] às relações entre a Pólis e os
organismos políticos menores; estes, além da família em sentido estrito, são em ordem crescente de
amplitude, o ghenos (isto é, o conjunto dos que estão ligados a um tronco familiar comum), a fratria
(associação de famílias com encargos de comum defesa e assistência e culto próprio) e a tribo ( conjunto de
fatrias que, na ausência de um eficiente poder estatal, acaba por assumir funções de grande importância).
(1995, p. 949).
3
A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer coisa pública.
3
ocorre são regras privadas, pois política está relacionada com público. Neste sentido,
política é
tudo aquilo que diz respeito aos cidadãos e ao governo da cidade, aos negócios públicos. A
filosofia política é assim a análise filosófica da relação entre os cidadãos e a sociedade, as
formas de poder e as condições em que este se exerce, os sistemas de governo, e a natureza,
a validade e a justificação das decisões políticas (JAPIASSÚ; MARCONDES, 1996, p.
215).
Esses conceitos permitem perceber como foram se processando as relações sociais,
constituindo-se as distinções entre público e privado, em tempos passados.
Nesse contexto, é possível analisar e refletir o relato de uma pesquisa, com base
qualitativa que investigou as representações de “alunos da escola pública”, segundo a
percepção das professoras, de Alda Judith Mazzotti (2006). Essa pesquisa investigou as
representações de “aluno da escola pública”. Foi construída por 30 professores da rede
pública de ensino fundamental (1ª a 4ª série) do Rio de Janeiro; utilizando a abordagem
estrutural de Abric; apontou aspectos como: as baixas expectativas do professor em relação
ao aluno de baixo nível socioeconômico; menos oportunidades para aprender, diminuição
da auto-estima (estigma); os professores se eximem desse fracasso. Este tipo de estudo,
trata de idéias pré-concebidas, esteriótipos, estigmas que podem influenciar entre inúmeros
outros processos, especialmente os de aprendizagem. Fundamenta-se em idéias de autores
como: Jean Claude Abric que define a representação social como um conjunto organizado e
hierarquizado de julgamentos, atitudes e informações que um dado grupo social elabora
sobre um objeto, como resultado de um processo de apropriação e reconstrução da
realidade através de um sistema simbólico, como também de Ervin Goffman, que escreveu
o Estigma; a manipulação da Identidade deteriorada é uma interessante viagem pela
situação de indivíduos incapazes de se confinarem aos padrões normalizados da sociedade.
São indivíduos com deformações físicas, psíquicas ou de caráter, ou com qualquer outra
característica que os torne aos olhos dos outros diferentes e até inferiores e que lutam diária
e constantemente para fortalecer e até construir uma identidade social.
O
estudo
sobre
FRACASSO
ESCOLAR
parece
ser
uma
PROFECIA
AUTOCONFIRMADA: essa profecia está associada ao fracasso escolar da criança pobre
que aprende a se virar sozinha. Os professores adotam um modelo ideal do aluno (essa
representação tem origem histórica quando a clientela da escola pública era constituída
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basicamente por alunos de classe média e os pais assessoravam os filhos em suas tarefas
escolares) que não corresponde ao concreto (criança pobre, cujos pais têm baixa ou
nenhuma escolaridade). Muitos alunos da escola pública têm maior escolaridade que seus
pais; efeito de Pigmalião, que abrange as seguintes questões: o que é que os outros esperam
de nós? Como é que as suas expectativas influenciam em nossa vida? Nesse sentido é muito
importante a expectativa do professor no desempenho escolar do aluno. Certamente a
expectativa positiva por parte do professor, possibilita a confiança que é tão necessária para
o aluno.
A forma de investigação do conteúdo foi através de teste de associação livre e
entrevistas individuais, onde participaram os professores que aceitaram, 56,67% dos
professores tinham completado o curso superior e a maioria das professoras provém da
classe média baixa. No teste de associação livre, o aluno ideal apresenta características
opostas ao aluno de escola pública. Nas entrevistas não-estruturadas, utilizou-se expressões
livres sobre o tema, apontando o perfil do “aluno típico” da escola pública, família, vida
fora da escola, violência, hábitos, necessidades, interesses, conhecimentos, aspirações,
expectativas, escola, mudanças.
Estudos mostram que os alunos pobres que concluem o ensino médio conseguem
melhorar a condição sócio-econômica de suas famílias. Que mudanças são necessárias na
escola para a superação dessa situação?
Os resultados indicam que o núcleo central da representação de aluno de escola
pública – é pobre e aprendem a se virar sozinhos. (É um desafio para o professor que se
sente impotente). Quais as causas da impotência do professor?
As conclusões de acordo com o estudo apontam para o aluno da escola pública
como sendo hoje uma criança de família pobre, que luta pela sobrevivência e dá pouca ou
nenhuma assistência aos filhos, delegando à escola funções que tradicionalmente cabem à
família. (Imagem distante do aluno ideal). Os professores têm a sensação de desamparo
(estresse, frustração, cansaço, desânimo). Que ações são necessárias para romper com a
idéia do aluno ideal e “aceitar” o aluno real? Tais resultados confirmam outros estudos
segundo o qual, o aluno pobre é percebido como não tendo condições de competir com
alunos de origem social superior. Nesse sentido, é necessário romper com a desigualdade e
oferecer
eqüidade.
São
dados
preocupantes
porque
confirmam
a
PROFECIA
5
AUTOCONFIRMADA. Certamente ocorre uma desigualdade entre o aluno pobre e o de
origem social superior. Com isso, deve-se negar a eqüidade (garantia de mesmas
oportunidades?).
Treze anos anteriores a pesquisa de Mazzotti, Patto, em 1993, já apontava para a
profecia autoconfirmada, com os textos da época, onde três afirmações podiam ser
encontradas freqüentemente: “ 1) As dificuldades de aprendizagem escolar da criança pobre
decorrem de suas condições de vida. “(p.121). 2)”A escola pública é uma escola adequada
às crianças de classe média e o professor tende a agir, em sala de aula, tendo em mente um
aluno ideal.”(p. 123). 3) “Os professores não entendem ou discriminam seus alunos de
classe baixa por terem pouca sensibilidade e grande falta de conhecimento a respeito dos
padrões culturais dos alunos pobres, em função de sua condição de classe média.” ( p.125).
O estudo de Mazzotii não pode deixar de ser analisado nos cursos de formação e nas
escolas públicas pelo fato de que o comportamento diferenciado do professor nas interações
com alunos sobre os quais mantém baixas expectativas tende a ser inconsciente podendo
ser revertido pela reflexão. A análise desse estudo deve ser seriamente estudada pelos
professores de escolas públicas e pedagogos ou futuros pedagogos para que se possa
romper com esse estigma e oferecer eqüidade aos alunos de escola pública. O professor não
deve se eximir dessa responsabilidade. Deve fazer a sua parte.
Isso levou a indagar se os prenúncios dessa pesquisa se confirmam através de outros
olhares, motivando assim, a realização de um levantamento exploratório, essencialmente
quantitativo, em que se refez a trajetória de matrículas, desde a primeira série até o término
do ensino fundamental de três turmas de alunos das redes estadual, municipal, particular, de
uma cidade do Rio Grande do Sul, no período de 1994 a 2001. O objetivo é uma
confrontação de dados nas diferentes redes de um mesmo município, mesmo que as
realidades sejam diferentes. Os dados a seguir apresentados foram coletados nas respectivas
secretarias das escolas, sendo que a escola A é da Rede Municipal, a escola B é da rede
particular de e a escola C é da escola pública estadual de uma cidade do de uma cidade do
Rio Grande do Sul. Os dados basearam-se na matrícula dos alunos de 1ª série a 8ª série, no
período de 1994 a 2001, nas escolas, no período de oito anos (tempo normal de conclusão
do ensino fundamental).
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ESCOLA A (REDE MUNICIPAL)
Ano/série
Matriculados Aprovados
Reprovados
Transferidos
Evadidos
1994
1ª série
44
40
4
10
0
30
30
0
3
1
26
26
0
2
0
24
24
0
0
0
24
23
1
0
0
23
21
2
0
0
21
21
0
0
0
21
21
0
0
0
Reprovados
Transferidos
Evadidos
0
1
0
1995
2ª série
1996
3ª série
1997
4ª série
1998
5ª série
1999
6ª série
2000
7ª série
2001
8ª série
Fonte: Prefeitura Municipal
ESCOLA B (REDE PARTICULAR)
Ano/série
1994
Matriculados Aprovados
30
7
1ª série
30
1995
2ª série
29
29
0
2
0
27
27
0
1
0
26
26
0
2
0
24
24
0
1
0
23
23
0
2
0
21
21
0
10
0
11
11
0
0
0
Reprovados
Transferidos
Evadidos
1996
3ª série
1997
4ª série
1998
5ª série
1999
6ª série
2000
7ª série
2001
8ª série
Fonte: Secretaria da Escola
ESCOLA C (REDE ESTADUAL)
Ano/série
Matriculados Aprovados
1994
1ª série
47
32
15
3
2
27
20
7
0
2
18
17
1
0
0
17
17
0
2
0
1995
2ª série
1996
3ª série
1997
4ª série
8
1998
5ª série
15
14
1
1
1
12
11
1
3
0
8
6
2
2
0
4
0
0
0
0
1999
6ª série
2000
7ª série
2001
8ª série
Fonte: Secretaria da Escola
No referido período 1994 a 2001, a quantidade, em n° absolutos de reprovação,
transferências e evasão.
ESCOLA
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
EVADIDOS
A
7
15
1
B
0
19
0
C
27
11
5
Analisando os números, é possível perceber que a reprovação é alarmante no
sistema público estadual, chegando a reprovação a atingir, nos oito anos de ensino
fundamental 57,4%. Partindo desses dados, fazem-se necessárias algumas análises. A
reprovação traz em seu bojo conseqüências como distorção idade-série, evasão escolar,
gastos desnecessários, como também impede crianças e adolescentes de avançar em sua
trajetória educacional. O estigma de aluno fracassado faz com que o estudante encare os
estudos como motivo de sofrimento e angústia.
Segundo Freire, a evasão e o fracasso escolar são
eufemismos que imputam ao estudante uma responsabilidade que não é sua. O
que há é uma escola que não atende a uma faixa da população, que não atinge as
diferentes classes sociais, prevendo diferentes formas de aprendizado – ou seja,
o que existe é uma educação feita por uma elite , para essa mesma elite. O aluno
que não se encaixar nos parâmetros “desejáveis” terá dificuldades de assumir os
conteúdos estabelecidos, muito distantes que são da sua realidade. Para evitar a
9
evasão e o fracasso escolar, é necessário entender a realidade circundante,
promovendo uma aprendizagem a partir dessa realidade (2006, p. 109).
Alguns questionamentos advêm dessas pesquisas: a pesquisa exploratória reforça a
pesquisa: “o aluno da escola pública”: o que dizem as professoras? Quais ações que podem
ser realizadas para mudar esse estigma? Enquanto estudante do Curso de Pedagogia, que
considerações são possíveis fazer a essas pesquisas?
TECENDO POSSIBILIDADES
O que acontece com o aluno em sua trajetória desde seu ingresso até a conclusão do
ensino fundamental? Quantos dos que começaram na 1ª série em 1994, concluíram o ensino
fundamental em oito anos? Como isso se manifesta nas diferentes redes de ensino?
O estudo não chega a responder porque os dados quantitativos apresentam um
grande distanciamento entre o ensino privado e municipal com o ensino público estadual,
nas questões de aprovação, reprovação e evasão, mas, estimula o desenvolvimento da
reflexão sobre a gestão escolar e motiva a prosseguir na busca, especialmente a alunos que
fazem pedagogia e professores dos sistemas de ensino, pois destaca a necessidade de se
pensarem saídas para a superação desta problemática tão antiga e persistente que envolve
aprovação, reprovação e evasão, justamente na base da educação para todos que é a
educação fundamental.
Segundo Patto, “as explicações do fracasso escolar baseada nas teorias do déficit e
da diferença cultural precisam ser revistas a partir do conhecimento dos mecanismos
escolares produtores de dificuldades de aprendizagem”.(1993, p 340).
Nessa perspectiva é possível indagar: o que se espera das redes de ensino? O
conceito de público e privado está permeando as políticas públicas? Também esse estudo
aponta para a possível percepção dos problemas pelas autoridades e pelos próprios gestores
de educação tendo por base a análise dos dados quantitativos. Segundo Marchese e Peres,
despertar o interesse dos alunos pela aprendizagem e conseguir que participem
na vida da escola e se sintam vinculados a ela é uma garantia para reduzir o
fracasso escolar. Mas isso será possível somente de forma generalizada, quando
todos os setores envolvidos – equipes de professores, administrações
educacionais, pais e instituições econômicas e sociais – assumam suas
responsabilidades e tomem decisões eficazes coordenadas e duradouras (2004, p.
32).
10
Essas decisões, tomadas em conjunto, devem ser revertidas em políticas públicas
educacionais consistentes e contínuas, que permitam um novo olhar para a escola não
somente no aspecto do acesso, mas também da permanência, e do percurso no ensino
fundamental com efetiva aprendizagem.
Finaliza sem a pretensão de dar respostas definitivas, nem tampouco de esgotar o
assunto, mas possibilitando reflexões sobre as possíveis alternativas e possibilidades nas
questões que envolvem gestores e as políticas públicas educacionais.
REFERÊNCIAS
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BOBBIO, Norberto; MATTEUCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
Política. Brasília: Edunb, 1995.
ESQUISIANI, Rosimar Serena Siqueira. O público e o privado em educação: o caso
Anísio Teixeira e a igreja católica no Rio Grande do Sul. 2001. Dissertação (Mestrado em
Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2001.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da Identidade Deteriorada. Rio
de Janeiro: LTC, 1988.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1996.
LONGHI, Solange Maria. A Face Comunitária da Universidade. 1998. Tese (Doutorado
em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1998.
MARCHESI, Álvaro; GIL, Carlos Hernández. Fracasso Escolar. Porto Alegre: Artmed,
2004.
MAZZOTTI, Alda Judith. O aluno da escola pública: o que dizem as professoras. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.87, n.127, p.339-348, set./dez.2006.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e
rebeldia. São Paulo: T.A. Queiroz, 1993.
11
VASCONCELOS, Maria Lucia Marcondes Carvalho; BRITO, Regina Helena Pires de.
Conceitos de Educação em Paulo Freire: glossário. Petrópolis, RJ: Vozes: São Paulo, SP:
Mack Pesquisa - Fundo Mackenzie de Pesquisa, 2006.
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