CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL PARA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL:
PRÁTICAS SOCIAIS
Istituto DOCTUM DE ENSINO E PESQUISA
Curso de Engenharia Civil
Praça Cesário Alvim, nº 110 – 5º andar Centro
CEP 35300-036 - Caratinga - MG
Elisangela
Ferreira
Silva
[email protected]
(professor
Orientador)
–
Danúbia Fernandes Gomes Martins – [email protected]
Kerciane Silva Queoperro de Oliveira – [email protected]
Letícia Ferreira Magalhães – [email protected]
Raimundo Márcio Lopes – [email protected]
Resumo: O Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal foi desenvolvido para ser um
método de certificação ambiental que tem com finalidade a busca pela sustentabilidade na
construção civil. Neste, uma das categorias a ser atendida é a de Práticas Sociais, que visa
promover a mudança de pensamento dos moradores para que todos os recursos do projeto
tenham uso contínuo na manutenção do imóvel além de proporcionar inclusão dos
moradores nas tomadas de decisão em todas as etapas do projeto sendo eles também
beneficiários diretos do empreendimento. Para aderir o Selo Casa Azul o empreendimento
precisar seguir alguns critérios, sendo que entre eles, três são obrigatórios: Educação para
gestão de (RCD), educação ambiental dos empregados e orientação aos moradores. Existem
mais oito critérios que são facultativos, mais servem como pontos na avaliação. Como fonte
de informação aos moradores deve ser feito um quadro com todas as etapas da construção
exposto em um local visível na obra. Um projeto somente será sustentável se houver
participação da comunidade, pois se trata de um beneficio mútuo tanto para o empreendedor
quanto para os moradores. Tudo isso é possível com atitudes que geram conscientização e
mudanças de comportamento nos beneficiados e na comunidade ao redor.
Palavras-chave: Certificação ambiental; Sustentabilidade; Construção Civil
Abstract: The Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal was developed as a method of
environmental accreditation that has an aim to search for sustainability in construction . In
this , one of the categories to be answered is that of Social Practice , which aims to promote
change in thinking of the residents so that all project resources have continuous use in the
maintenance of the property as well as providing inclusion of residents in decision making at
all milestones and they also direct beneficiaries of the project . To join the Blue House Seal
the enterprise need to follow some criteria , and among them , three are mandatory :
Education Management ( RCM) , environmental education of employees and guidance to
residents . There are eight criteria which are voluntary , most serve as points in evaluation.
As a source of information to residents should be made a table of all stages of construction
exposed in a conspicuous place in the work . A project will only be sustainable if community
participation , because it is a mutual benefit for both the entrepreneur and for the residents .
All this is possible with attitudes that generate awareness and behavior changes in the benefit
and in the surrounding community .
Keywords: Environmental certification ; sustainability ; building
1.
INTRODUÇÃO
1.1
Objetivo Geral
Abordar uma categoria a ser atendida dentro de um método de certificação ambiental para
Construção Civil.
1.2
Justificativa
O Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal trata-se de um método de certificação
ambiental nacional, que foi desenvolvido dentro da realidade brasileira de forma que a
orientar projetos e execução de habitações que atendam a necessidade de práticas sustentáveis
dentro da construção civil. Este método é dividido em seis categorias de sustentabilidade que
são a de Qualidade Urbana, Eficiência Energética, Conservação dos recursos materiais,
Gestão da água e Práticas sociais. Este trabalho está voltado a apresentar os critério dentro
desta última categoria, uma vez que se trata de um assunto ainda pouco abordado em
pesquisas voltadas a Sustentabilidade na Construção Civil.
1.3
Resultado
A partir desta pesquisa foi possível obter um maior conhecimento acerca de quais
critérios devem ser submetidos os projetos e edificações para que obtenham Certificação
Ambiental. Quais as vantagens econômicas, ambientais e sociais de se ter uma edificação
Sustentável, principalmente quando temos uma política nacional voltada para o incentivo da
Construção Civil.
2.
BIBLIOGRAFIA
http://www.infraestruturaurbana.com.br>. Acesso em: 07/06/2013
UERJ. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Estabilidade de Taludes. Departamento de
Estruturas e Fundações. Rio de Janeiro, 2007.
3. ESBOÇO DE POSTER
Davidson Aguiar1; Debora Quintanilha2 Luana Souza Campos3; Michelle Carvalho4;
Vinicius Cotta Soares5; PROF. Elisângela Ferreira Silva6; PROF. Paulo Eustáquio dos
Santos7 PROF. Maria Francisca de Araújo Gomes8
(1Graduando de Engenharia Civil, e-mail: [email protected]; 2Graduando de Engenharia Civil, e-mail:
[email protected]; 3Graduando de Engenharia Civil, e-mail: [email protected]; 4Graduando de Engenharia
Civil, e-mail: [email protected]; 5Graduando de Engenharia Civil, e-mail: [email protected]; 6Professor da
disciplina Topografia I, e-mail: [email protected]; 7Professor da disciplina Cálculo Integral e Diferencial III, e-mail
[email protected] 8Professor da disciplina Projeto Arquitetônico, e-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO
A execução de atirantamento em uma cortina para
contenção de talude é feita seguindo algumas etapas:
Cortinas atirantadas são estruturas feitas de concreto
perfuração do maciço, montagem e instalação dos tirantes,
armado que recebem a tração de tirantes para contenção de
injeção de calda de cimento na extremidade interna do tirante
terrenos. Nor­malmente, os tirantes são elementos de aço
e protensão - no caso das soluções ativas. A perfuração do
compostos por cabos ou por uma monobarra.
maciço é feita por máquinas chamadas de perfuratrizes,
grande
seguindo profundidade, ângulo e diâmetro determinados em
desenvolvimento no Brasil graças ao trabalho incansável do
projeto conforme pode ser visto na Figura 1. Considerada uma
professor A. J. da Costa Nunes da Universidade Estadual do
solução bastante cara, é preciso verificar a viabilidade
Rio de Janeiro, que desenvolveu o método Brasileiro de
econômica da contenção de taludes com cortinas atirantadas.
Atirantamento (1957) na empresa Tecnosolo S.A. (UERJ)
Em áreas de casas com valor agregado baixo a solução pode
As
cortinas
atirantadas
tiveram
um
É muito usada em obras rodoviárias e ferroviárias, em
ser inviável economicamente. Seria justificável seu uso em
estradas ou linhas de trem que atravessam serras ou relevos
uma área de risco em que há casas baseadas em R$ 30 mil
bastante acidentados. Para vencer a topografia, são feitos
ou R$ 40 mil, no máximo - e uma obra dessas supera em
cortes nos terrenos, e os taludes resultantes desses cortes
muito esse valor.
são contidos pelas cortinas atirantadas.
Essa estrutura de contenção é bastante adotada, também,
em áreas de deslizamentos em que há necessidade de conter
taludes ou encostas. Técnica recente e de grande visibilidade,
as cortinas atirantadas têm-se mostrado uma alternativa
incomparável, do ponto de vista econômico e tecnológico,
colocado a disposição da engenharia na contenções de
encostas e na escavações profundas em centro urbanos.
OBJETIVOS
Figura 1 - Etapas de execução. Fonte: www.infraestruturaurbana.com.br
CONCLUSÕES
Demonstrar que a contenção de taludes ou encostas,
através da técnica de cortina atirantada e avaliar a eficiência
Uma obra utilizando cortina atirantada na estabilização de
do método no dimensionamento geotécnico do sistema de
encostas, será uma obra segura e muito bem feira
atirantamento em contenções.
principalmente pela segurança e estabilidade oferecida.
METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho foram utilizadas pesquisas
em obras e utilizando o método de tirantes
Materiais como artigos, dados
e tese de profissionais
foram selecionados para compor o survey da pesquisa
EXECUÇÃO E CUSTOS
Uma das desvantagens da utilização da técnica de cortina
atirantada na estabilização de taludes é o custo elevado para
sua implantação.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
• <http://www.infraestruturaurbana.com.br>.
Acesso
em:
07/06/2013
• UERJ. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Estabilidade de Taludes. Departamento de Estruturas e
Fundações. Rio de Janeiro, 2007.
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