IMPRENSA | Resumo Diário | 18 DEZ 2015
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1. AIP apoia as empresas na preparação dos processos. Licenciamento industrial tem novas
regras. O novo SIR – Sistema da Indústria Responsável simplifica e reúne num único diploma
um conjunto de normas legais referentes ao exercício da atividade industrial, à instalação das
ZER – Zonas Empresariais Responsáveis e à acreditação de entidades com intervenção em
matéria de licenciamento industrial. Especialistas do IAPMEI, numa parceria com a AIP,
explicaram em detalhe o novo sistema numa sessão promovida no dia 10 de Dezembro, na
sede da Associação, em Lisboa. (…) Empresas podem obter apoio técnico. A Associação
Industrial Portuguesa constituiu uma equipa técnica multidisciplinar para prestar serviços de
apoio à regularização do licenciamento industrial às empresas e aos seus associados. Este
serviço tem por objetivo apoiar a regularização de um conjunto significativo de unidades
produtivas que não dispõem de título de exploração ou de exercício válido face às condições
atuais da sua atividade, ao abrigo do regime extraordinário introduzido pelo DL nº 165/2014.
(pág. 12)
2. Ergostart tem um milhão de euros para ideias inovadoras na indústria de polímeros.
“Ideias inovadoras para novos produtos, que terão como matéria-prima um polímero e serão
produzidos por meio de injeção”. Este é, na essência, o conceito central do programa de
incubação Ergostart, que reúne um milhão de euros para apoiar e dinamizar projectos
empreendedores. (pág. II suplemento Franchising)
3. Capital escondido lá fora tem até ao fim do ano para ser legalizado. A troca automática de
dados negociada no seio da Europa e da OCDE arranca em 2017, com quase 60 países a
comunicar entre si o património financeiro detido a 31 de Dezembro de 2015. Os capitais
escondidos poderão ser apanhados pelo Fisco. Se tudo correr como o previsto, a partir de
Setembro de 2017 o Fisco vai passar a ter acesso ao património financeiro detido por
residentes em Portugal em instituições financeiras lá fora, das Caimão às Bermudas, das Ilhas
virgens ao Liechtenstein, passando por Hong Kong e Singapura. (manchete e págs. 4 e 5)
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4. Magik Play: Quando o tradicional e o digital se juntam faz-se magia. A Magikbee
desenvolveu um jogo que conjuga blocos de madeira com tecnologia. Tem já um protótipo e
lançaram uma campanha de crowdfunding para arrecadarem financiamento para a produção.
Blocos em madeira de cores, tamanhos e formas diferentes. E um suporte para manter o iPad
numa posição vertical. Estes são os "ingredientes" que compõem o kit do Magik Play, um jogo
didáctico desenvolvido pela start-up portuguesa Magikbee e que quer pôr as crianças a
brincar também com brinquedos tradicionais. (pág. 16)
5. PeekMed angaria financiamento. A PeekMed é uma start-up portuguesa que desenvolveu
um "software" - o PeekMed One - que permite aos médicos ortopedistas "fazerem todo o
processo de planeamento da cirurgia" antes da sua realização, como explicou ao Negócios, em
Fevereiro, João Pedro Ribeiro, um dos fundadores da empresa. Esta semana, foi anunciado
que a Portugal Ventures, sociedade pública de capital de risco, investiu na empresa. Ao
Negócios, João Pedro Ribeiro, conta que este financiamento "servirá para trabalhar ainda mais
o 'software', do ponto de vista de funcionalidades e especialidades cirúrgicas". E também para
"conseguir levar o 'software' a todos os ortopedistas, focando ainda mais em mercados como
o Reino Unido e os Estados Unidos". (pág. 17)
6. CR7 e Pestana juntam forças na hotelaria. Cristiano Ronaldo e o grupo Pestana anunciaram
esta quinta-feira, 17 de Dezembro, uma parceria. Quatro novos hotéis do grupo terão o selo
de CR7, considerado o melhor jogador de futebol do mundo. Localizadas na Madeira, Lisboa,
Madrid e Nova Iorque, estas unidades representam 500 quartos e um investimento de 70
milhões de euros. "Sempre tive o sonho de ter um hotel. Proporcionou-se de forma natural",
confessou o jogador durante a apresentação do projecto em Lisboa. (últ. pág.)
7. Fim do embargo às exportações nos EUA ameaça Brent. O fim da proibição das
exportações de petróleo, que está em debate nos EUA, irá aumentar a concorrência para o
petróleo produzindo na Europa, pressionando os preços. Os EUA preparam-se para terminar o
embargo às exportações de petróleo, que vigora há 40 anos no país. Uma medida que irá
impulsionar a cotação do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, e
pressionar os preços do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres. (pág. 23)
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8. Cibercrime já é a maior ameaça à estabilidade financeira. Depois da incerteza regulatória,
e de dois anos consecutivos de "bancos sombra", é agora a segurança cibernética, ou a falta
dela, que é vista pelos agentes dos mercados como a principal ameaça à estabilidade
financeira. As ameaças à segurança cibernética passaram a liderar as preocupações dos
agentes dos mercados. São, de acordo com o inquérito realizado pela International
Organization of Securities Commissions (IOSCO), o maior risco para a estabilidade financeira,
passando à frente da “banca sombra” que se destacou nos últimos dois anos. (pág. 24)
9. Cork Supply investe 16 milhões em fábrica de rolhas de champanhe. A compra da fábrica
de S. João de Ver tem como objectivo aumentar as vendas nos principais mercados de vinho
do mundo. O grupo prevê crescer 15% em 2015. O grupo corticeiro Cork Supply está a
desenvolver um investimento de 16 milhões de euros na sua mais recente unidade de rolhas,
localizada em S. João de Ver, Santa Maria da Feira. O investimento integra aquisição de
maquinaria, Investigação e Desenvolvimento (I&D) e num futuro próximo a expansão da
fábrica, avançou ao Diário Económico Isabel Allegro, presidente executiva da Cork Supply.
Para responder a esta nova unidade do grupo e ao crescimento que regista nas vendas, a Cork
Supply pretende contratar mais 40 pessoas no próximo ano. O grupo Cork Supply registou no
ano passado uma facturação consolidada de 101 milhões de euros e estima para o actual
exercício atingir um volume de negócios de cerca de 117 milhões, ou seja, um crescimento de
15%. O negócio em Portugal gerou vendas em 2014 de 41 milhões. A estimativa para este ano
é de um crescimento de 15%, com a estratégica assente no crescimento nos mercados
europeus e chinês. (pág. 30)
10. Bruxelas não vê margem para Portugal estimular a economia. Objectivo de equilibrar
contas e usar despesa para acelerar o crescimento é “conflituante”. A Comissão Europeia
considera que Portugal não tem margem suficiente para estimular a economia no curto prazo
e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade das contas públicas a médio/longo prazo.
(últ. pág.)
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11. Exportações para Espanha subiram 11,3% até Outubro. As importações tiveram uma
subida menos expressiva, mas a balança comercial continua a ser desfavorável para Portugal.
Até Outubro deste ano, as exportações de Portugal para Espanha - o principal parceiro
comercial nacional - estavam a subir mais do que as importações, mas a balança comercial
ainda é desfavorável a Portugal. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional
de Estatística (INE), tanto as exportações como as importações subiram até Outubro face ao
período homólogo, mas as vendas cresceram mais do que as compras: 11,3% no período
analisado para 10,5 mil milhões de euros, enquanto as importações avançaram 2,5%, para os
16,4 mil milhões de euros. Apesar de tudo, em valor absoluto, Portugal ainda compra mais do
que vende a Espanha. Este comportamento segue o verificado a nível mais global para o
comércio internacional até Outubro: subidas de 4%, para 41,9 mil milhões de euros nas
exportações e de 2,6%, para os 50,3 mil milhões de euros nas importações. (pág. 8)
12. Entrevista. Patrick Monteiro de Barros. “Cheguei a Nova Iorque sem um tostão”. Filho do
maior produtor de volfrâmio do País e de uma senhora da alta sociedade parisiense, Patrick
Monteiro de Barros estudou em Portugal e em França. Foi campeão de vela, construiu uma
carreira ligada à indústria petrolífera e vive entre Cascais e os Estados Unidos. Os bens da
família foram nacionalizados após o 25 de Abril e, pouco depois, Patrick mudou-se para Nova
Iorque. Trabalhou na Philipp Brothers e vivia numa cave com a família, em Manhattan. Deu a
volta por cima, criou empresas e ganhou muito dinheiro. “Tenho muito receio em relação ao
sector bancário”. Faz a gestão da carteira de investimentos e acompanha de perto dois novos
negócios. Amigo da família Espírito Santo, não tem dúvidas em apontar as “asneiras do Banco
de Portugal” sobre o colapso do banco. A aposta no nuclear foi uma das batalhas de Patrick
Monteiro de Barros. O investidor diz que neste caso não mede as palavras: “Estes dois últimos
governos, o de Sócrates e o de Passos Coelho, tiveram uma posição inadmissível.” (págs. 4 a 7
E + Fim de Semana)
13. Greve de estivadores cria novo sindicato no porto de Lisboa. Uma cisão entre estivadores
na capital fez surgir um sindicato alternativo, que assinou esta semana um novo contrato de
trabalho. No meio da greve de estivadores no porto de Lisboa, que se iniciou a 14 de
Novembro e se vai prolongar pelo próximo mês de Janeiro, os operadores portuários da
capital assinaram na passada quarta-feira um novo contrato colectivo de trabalho no sector,
com um novo sindicato independente, STP – Sindicato dos Trabalhadores dos Portos de Lisboa
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e Setúbal. “Perante a ostracização a que fomos sujeitos nos últimos anos, só nos restou o
caminho de constituir um sindicato que defendesse os nossos interesses profissionais perante
a entidade empregadora e aqueles que nos queriam ver sem trabalho”, revela o comunicado
do STP, que foi criado há cerca de um ano. Segundo fontes do sector contactadas pelo Diário
Económico, o STP resulta de uma cisão com o até agora único sindicato existente no sector, o
Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul
de Portugal. (pág. 26)
14. Maioria das empresas prevê contratar mais pessoas em 2016. Salários deverão aumentar
em média, em média, 1,33% no próximo ano, um valor abaixo do de 2015. Cerca de 76% das
empresas portuguesas prevê novas contratações em 2016. Esta é uma das conclusões do
estudo Workforce+Pay 2016 lançado pela Korn Ferry. (…) Quando inquiridas sobre quantos
colaboradores, em média, estimam contratar em 2016, 38,6% das empresas responderam
entre 4 a 9 e 28,1% referiram que iriam contratar mais de 25 colaboradores no próximo ano.
Mas é nos sectores de serviços e distribuição e retalho aqueles que referem que irão contratar
mais, com especial enfoque para as áreas de vendas. (pág. 17)
15. Decisão é boa para exportar. Para importar, nem por isso. Desvalorização da moeda
única beneficia competitividade dos produtos portugueses face ao dólar. A decisão de subir as
taxas de juro nos Estados Unidos tem efeitos cambiais relevantes, com impacto no comércio
externo português. Com o sentimento de que a economia americana está a recuperar, a
procura pelo dólar aumenta e provoca a valorização da moeda norte-americana face a outras
divisas, como o euro. Esta oscilação é boa para os exportadores nacionais, que ganham
competitividade, mas é má para as importações, que ficam mais caras (pág. 15)
16. Portugueses e chineses fora da corrida ao Banif. Não existem interessados nacionais ou
chineses nas propostas de compra que terão de ser entregues hoje até às 20.00. Ações
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suspensas à espera de informação sobre processo de venda. O Banif não conseguiu atrair o
interesse de investidores portugueses e chineses na compra da participação de 60,5% do
Estado. A corrida resume-se aos seis interessados europeus e americanos, três dos quais são
conhecidos: os bancos espanhóis Santander e Popular e o fundo norte-americano Apollo. As
propostas de compra terão de ser entregues hoje até às 20.00, sendo que até ao final do dia
de ontem o Banif não tinha recebido qualquer proposta, apesar de estar confiante. (pág. 13)
17. Portugal não tem margem para orçamento expansionista. Bruxelas. Primeiro recado ao
novo governo. E um aviso à navegação: o país é recordista europeu em PPP ainda fora do
balanço. Com uma dívida de 130% do Produto Interno Bruto (PIB) que precisa de ser reduzida
para 60% em 2030 e com sinais de que o défice estrutural (expurgado do efeito do ciclo
económico) está a aumentar em vez de cair, como manda o novo pacto europeu, a Comissão
Europeia diz que Portugal é dos poucos países que em 2016 tem um "conflito" entre
"sustentabilidade e estabilização" das contas públicas. Nessa medida, diz Bruxelas num novo
estudo, o país não possui margem para políticas públicas expansionistas, no que pode ser
entendido como um primeiro recado ao Governo PS, que está a elaborar o Orçamento do
Estado do ano que vem assente num "conjunto alargado de medidas que visam aumentar o
rendimento disponível das famílias". (pág. 14)
18. CMVM suspende cotação do Banif à espera da solução final para o banco. Regulador diz
estar a aguardar por esclarecimentos relevantes ao mercado sobre o processo de venda.
Qualquer decisão terá de ter luz verde prévia do Estado, já que o Tesouro controla a maioria
do capital. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) veio, ontem a meio da
tarde, anunciar que está aguardar que o Banif preste esclarecimentos relevantes ao mercado
relativos ao processo “de venda voluntário”, uma intervenção que ditou a suspensão da
negociação das acções em bolsa. (pág. 20)
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