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O ESTADO DO MARANHAO - São Luís, 12 de março de 2010 - sexta-feira
“Augusto Aranha este sim, um fervoroso
católico de origem tradicional, que
orquestrava com ‘fé, esperança e amor’
os rituais de quaresma”
Ubiratan Teixeira,
na coluna Hoje É Dia de
Fotos/Divulgação
Rotina retratada
de forma
bem-humorada
sobre
o palco
Elisa Lucinda em momento do monólogo “Parem de falar mal da rotina”; além de atuar, ela assina o roteiro e a direção do espetáculo
Monólogo de Elisa Lucinda, “Parem de falar
mal da rotina”, leva bom humor às situações
cotidianas e será encenado hoje e amanhã, às 21h,
e domingo, às 19h, no Teatro Arthur Azevedo
Jock Dean
Da equipe de O Estado
S
ucesso de bilheteria no
país inteiro, a comédia
"Parem de falar mal da rotina" será encenada pela primeira vez em São Luís hoje e
amanhã, às 21h, e domingo, às
19h, no Teatro Arthur Azevedo
(Centro). Estrelada pela escritora, poeta e atriz Elisa Lucinda, a
peça lança mão do óbvio para
revelar um mundo novo, aparentemente bobo, desprezado,
mas que não só é importante,
como está ao alcance de todos.
A montagem reúne casos e
histórias vividas e ouvidas por
Elisa Lucinda, além de textos
extraídos do “Eu te amo e suas
estréias”, lançado pela atriz, que
assina a direção e o roteiro,
além de atuar no espetáculo.
“Parem de falar mal da rotina” é uma peça que tem a proposta de provocar no público
uma bem-humorada reflexão
sobre o cotidiano. Utilizando
versos e conversas despojadas
sobre a rotina, o amor, a dor, o
óbvio e o dia-a-dia para falar,
em tom leve e informal, de histórias banais que acontecem na
vida de pessoas comuns. Elisa
Lucinda convida o público a rir
de si mesmo e libertar-se do
que chama de "cárceres" - limites inventados por (e para) nós
mesmos em nosso dia-a-dia.
"Somos injustos ao falar mal
da rotina, já que somos nós os
únicos responsáveis por ela. Somos os autores da nossa rotina,
se ela não vai bem é por que erramos em escolhas básicas da
nossa vida como com quem casar, por exemplo”, comentou a
atriz, em entrevista concedida
por telefone a O Estado.
Espetáculo - A idéia do espetáculo nasceu quando Elisa Lucinda participou do Festival Internacional de Teatro em Sitges,
na Espanha, em julho de 2002.
De volta ao Brasil, o diretor de
teatro Amir Haddad, querendo
formar um público de teatro na
região do Centro na cidade do
Rio de Janeiro, a convidou para estrelar uma peça no Teatro
Carlos Gomes, então nasceu o
“Parem de falar mal da rotina”.
“A primeira apresentação foi
para 14 pessoas, mas uma semana depois já tínhamos um
público de 400 pagantes”, relembra. Segundo a atriz, a peça foi crescendo com o público, partindo da observação diferenciada de diversas situações
não só do cotidiano das pessoas, mas também e do seu
próprio. “As pessoas me contam
suas histórias e eu retrato isso
no palco. É um perigo conversar comigo”, brinca. Em setembro o espetáculo completa oito anos em cartaz.
Uma das situações retratadas na peça é o hábito feminino de fazer escova. Nesse ponto Elisa Lucinda satiriza o padrão estético dos cabelos lisos.
“Esse é um momento bom,
que rende boas risadas. Já teve espectadora que disse que
parou com as escovas desde
que assistiu ao espetáculo e
que agora se sente bem mais
bela”, observa.
Sobre a apresentação em
São Luís, ela faz um pouco de
mistério, mas não descarta a
possibilidade de apresentar algo que tenha a ver com a rotina maranhense. A atriz define
o seu monólogo como um desfile de vários personagens vivendo situações que acontecem diriamente na vida de alguma pessoa. “O público se reconhece nos personagens. É
uma peça ao mesmo tempo reflexiva e impressionista. É como se eu colocasse uma lente
de aumento em situações que
às vezes passam despercebidas
por nós, de tão viciados que estamos”, completa, dizendo que
a montagem acaba com a impressão que monólogos tendem a ser tediosos. A produção
local é de Guilherme Frota.
Serviço
• Peça
“Parem
de falar
mal da
rotina”,
com Elisa
Lucinda
• Onde
Teatro
Arthur
Azevedo,
Rua do Sol,
Centro
• Onde
Hoje e
amanhã, às
21h, e
domingo,
às 19h
• Ingressos
R$ 50,00
(platéia),
R$ 45,00
(frisa),
R$ 45,00
(camarote),
R$ 40,00
(balcão) e
R$ 30,00
(galeria), à
venda
nas lojas Le
Postiche
(São Luís
Shopping)
• Ingressos
3235-7000
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Rotina retratada de forma bem-humorada sobre o palco