PESQUISA DE OPINIÃO CONSUMO DE PRODUTOS PIRATAS RECIFE RECIFE PESQ. Nº 027/2010 ESPECIFICAÇÕES DA PESQUISA ÁREA DE ABRANGÊNCIA: Cidade do Recife. DATA DA COLETA: 27 e 28 de julho de 2010. UNIVERSO: População residente na cidade do Recife. AMOSTRA: A amostra foi selecionada a partir de um plano de amostragem estratificada de conglomerados em dois estágios. No primeiro estágio foram sorteados os setores censitários. No segundo estágio é realizado um número fixo de 12 entrevistas em cada setor selecionado. CONFIABILIDADE: O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais. NÚMERO DE ENTREVISTAS: O tamanho da amostra foi de 816 entrevistas. ANÁLISE 1. Faz-se necessário esclarecer quanto ao objetivo da pesquisa. Ela tratou de produtos piratas, ou seja, nos referimos ao desrespeito aos contratos e convenções internacionais onde ocorra cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria. Desta forma, exclui-se o comércio puramente de contrabando. Claro que a pirataria é uma forma de contrabando, mas essa distinção é fundamental. 2. No geral, 70,5% da população se declara consumidor de produtos piratas. Quando cruzamos esse dado com a faixa etária, notamos uma relação entre juventude e consumo de produtos piratas. Entre 16 e 34 anos, o percentual varia entre 87% e 89%. Já entre os idosos, ficou em 36%. Quando observamos o cruzamento do consumo com classes sociais, notamos um forte percentual concentrado na classe C (80%). Como sozinha a classe C corresponde a 62,8% de população do Recife, ela é a grande impulsionadora da média geral de consumidores de produtos pitaras. Sendo assim, pode-se dizer que o perfil majoritário de consumidor desse seguimento são jovens da classe C. 3. 71,6% dos consumidores de produtos piratas adquiriram a mercadoria a menos de um mês. Esse dado revela que essa é uma modalidade de comércio que está plenamente em funcionamento. DVD e CD são os produtos mais comprados pelos consumidores de pirataria, 89% e 84%, respectivamente. E também estes são os produtos mais citados para compras futuras. ANÁLISE 4. Os principais pontos de compra ficam no centro do Recife, apontado por 34,8% dos consumidores. O preço é a principal razão para o consumo de produtos piratas para a maioria dos consumidores, 46,6%. 5. O pagamento é sempre feito em dinheiro ou “fiado” (crédito informal). Característica comum no comércio informal. 6. Apenas 28,8% da população afirmam saber a origem dos produtos piratas. Paraguai (51,3%) e China (25%) foram os locais mais citados de onde se originam os produtos piratas. 7. Os recifenses mostraram relativo conhecimento dos problemas gerados pelo consumo de produtos piratas. Em questão “aberta” (na qual se responde de maneira espontânea), 14,1% citaram sonegação, para 7,5% pirataria gera desemprego formal, e para 7,1% ela gera prejuízos para profissionais [que são pirateados]. Entretanto 49,6% não souberam responder quais problemas são gerados pelos produtos piratas. Todavia, 93,6% da população tem consciência que vender produtos piratas é crime, e 73,7% sabem que comprar também é crime. ANÁLISE 8. Compra de pirataria pela internet é quase inexistente, apenas 2,3% responderam já ter realizado (ressaltamos que, nessa questão, download sem cobrança não foi considerado, tendo em vista que não houve relação de compra e venda). Esse dado pode ser atribuído a desconfiança quando a qualidade do produto, já que pela internet não se pode testar e nem há garantias de troca ou devolução no comércio pirata. 9. Se não houvesse mais produtos piratas, 58,5% comprariam nas lojas, 18,2% não. Dos que não comprariam em lojas, 93,8% diz ser por conta do preço alto. Esse é um dos dados mais relevantes da pesquisa, pois mostra que o cálculo das perdas geradas pelos produtos piratas deve ser realizado em cima dos 58,5% que iriam comprar nas lojas, representando a perda real do mercado consumidor formal, e não em cima do montante total de produtos pirateados. 10. Mesmo com a hipótese de um aumento de renda, 43,2% continuariam comprando produtos piratas, e 40,5% não. Ou seja, podemos observar que o alto preço dos produtos originais (atrelado a baixa renda da população recifense) é um dos principais incentivadores do consumo de produtos piratas, entretanto essa variável só ganha peso se considera junto à oferta facilitada desses produtos. Perfil dos entrevistados: Sexo Perfil dos entrevistados: Faixa etária Perfil dos entrevistados: Grau de instrução Perfil dos entrevistados: Renda individual Perfil dos entrevistados: Renda familiar Perfil dos entrevistados: Situação empregatícia Perfil dos entrevistados: Religião Perfil dos entrevistados: Estado civil Perfil dos entrevistados: Você tem filhos? Perfil dos entrevistados: Se SIM, quantos filhos você tem? Perfil dos entrevistados: Você é a principal fonte de renda de sua família/casa? Perfil dos entrevistados: Grau de instrução do chefe de família: Perfil dos entrevistados: Classe sócio-econômica [P. 01] Você compra produtos pirata? [P. 01] Você compra produtos pirata? versus Faixa de Idade. [P. 01] Você compra produtos pirata? versus Classe sócioeconômica [P. 02] Quando você adquiriu o seu último produto pirata? [P. 03] Qual destes produtos PIRATA você compra ou comprou no comércio do Recife nos últimos tempos? [P. 04] Indique locais onde você costuma comprar produtos pirata na cidade do Recife: [P. 05] Indique os motivos que levam você a comprar produtos pirata: [P. 06] Qual destes produtos PIRATA você pretende comprar no comércio do Recife nos próximos meses? [P. 07] Você pode citar problemas que causam os produtos pirata ao Estado e ao País? [P. 08a] Se acabasse a venda de produtos pirata, você compraria nas lojas? [P. 08b] Se NÃO, por quê? [P. 9] Você sabe que vender produtos pirata é crime? [P. 10] Você sabe que comprar produtos pirata é crime? [P. 11] Se sua renda aumentasse, você continuaria comprando produtos pirata? [P. 12a] Você sabe de onde vem os produtos pirateados? [P. 12b] Se SIM, de onde? [P. 13] Quando você compra um produto pirata, geralmente, como você paga? [P. 14a] Você já fez compra de produtos pirata pela internet? [P. 14b] Se SIM, quantas vezes? INSTITUTO MAURÍCIO DE NASSAU JÂNYO DINIZ BSc. ROBERTO SANTOS ROBERTA TEKAVITA PRESIDENTE SUPERVISOR DE PESQUISA/CIENTISTA SOCIAL ECONOMISTA [email protected] [email protected] [email protected] INÁCIO FEITOSA MSc. CARLOS GADELHA JÚNIOR ISABEL FRANÇA DIRETOR DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL ESTATÍSTICO ASSESSORA DE IMPRENSA [email protected] [email protected] [email protected] SÉRGIO MURILO JÚNIOR SIMARA COSTA EMMANUELLE CÉSAR COORDENADOR EXECUTIVO ESTAGIÁRIA DE ESTATÍSTICA CONSULTORA DE RELACIONAMENTO [email protected] [email protected] [email protected] Rua Betânia, 40, Derby – fone: (81) 3413-4611 www.institutomauriciodenassau.com.br [email protected]