CONCLUSÃO DOS BLOCOS CONVIVÊNCIA E
PÓRTICO DO CAMPUS RESTINGA
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
GENERALIDADES
A presente especificações refere-se a obra para Conclusão dos Blocos
Convivência e Pórtico do Câmpus Restinga, pertencente ao Instituto Federal
de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, situado na diretriz
viária 7121, N° 285, Parque Industrial, Bairro Restinga – Porto Alegre -RS. A obra
contempla movimentos de terra, infra-estrutura, superestrutura, alvenarias,
instalações elétricas, hidrossanitárias, de telefonia e de lógica, cobertura,
revestimentos, esquadrias, pavimentações, pintura e complementos. Os serviços
serão regidos pelas presentes Especificações Técnicas, Condições Gerais e
Desenhos anexos, sendo executados por profissionais de primeira categoria, de
acordo com as Normas Técnicas reconhecidas e aprovadas.
Os materiais especificados serão de primeira qualidade, atendendo os
requisitos das Especificações Brasileiras. Serão considerados como similares os
materiais que apresentarem as mesmas características e propriedades que os
materiais especificados, cabendo à Contratada a prova das mesmas por
instituição idônea.
Todo o material a ser adquirido para a obra deverá ser previamente
apresentado à fiscalização para apreciação e análise por meio de amostra
múltipla, em tempo hábil para que, caso a utilização do mesmo seja vetada,
sua reposição não venha a afetar o cronograma pré-estabelecido. As
despesas decorrentes de tal providência correrão por conta da Contratada.
A Contratada deverá efetuar um rigoroso controle tecnológico dos
materiais utilizados na obra, bem como verificar e ensaiar os elementos da
obra a fim de garantir a adequada execução da mesma.
Impostos Federais, Estaduais ou Municipais, bem como taxa de seguro,
responsabilidade civil, contratos, deverão estar incluídos nos preços a serem
apresentados.
As multas impostas à Contratada pelo Poder Público e Órgãos da
Fiscalização, decorrentes de transgressões cometidas pela mesma ao
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desenvolver os serviços contratados, serão de sua responsabilidade. A
contratada deverá providenciar a expedição do Habite-se.
Os serviços deverão ser dirigidos por encarregado da Contratada,
funcionário desta, o qual ficará responsável, a nível de operários, pelos mesmos e
será à exceção dos Engenheiros ou Titulares da Contratada, a única pessoa
autorizada a estabelecer contatos com a Fiscalização.
Será de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação o projeto
e execução dos galpões, depósitos e barracões necessários à obra, devendo os
mesmos ser aprovados pela fiscalização.
As despesas para a instalação e manutenção de suas instalações são de
responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação.
A ligação provisória de água deverá atender às exigências do DMAE sendo
de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação. O custo do consumo
mensal, até a entrega da obra, também correrá por conta da Construtora
Vencedora da Licitação, e na entrega da obra deverá solicitar o desligamento.
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro deverá atender às
exigências da concessionária local (CEEE), sendo de responsabilidade da
Construtora Vencedora da Licitação. O custo do consumo mensal de energia
elétrica correrá por conta da Construtora Vencedora da Licitação até a entrega da
obra.
As instalações sanitárias provisórias da obra deverão ser providenciadas e
custeadas pela Construtora Vencedora da Licitação. A localização destas
instalações faz parte do projeto do canteiro de obras e deverá ser aprovada pela
fiscalização. Sua construção e condições de manutenção deverão garantir
condições de higiene satisfatórias de acordo com as exigências da saúde pública,
e atender as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
A Contratada deverá propiciar aos seus funcionários atuantes em
serviços relacionados ao objeto da Licitação o atendimento das medidas
preventivas de Segurança do Trabalho, conforme NR-6, NR-8 e NR-18, sob
pena de suspensão dos serviços pela Fiscalização, durante o prazo de
execução, em caso de não cumprimento dessas medidas.
A partir do início dos serviços, a CONTRATADA deverá providenciar diário
de obra, que deverá permanecer no escritório situado no canteiro-de-obras,
preenchendo-o diariamente e disponibilizando-o para a FISCALIZAÇÃO.
Será de obrigatoriedade da CONTRATADA o fornecimento dos projetos
“As built” das alterações que ocorram durante a obra, autorizadas pela
FISCALIZAÇÃO, após a conclusão de todos os serviços, impressos em uma
cópia de cada e de forma digital como extensão DWG.
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro-de-obras serão
dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o
seu plano de execução de construção e necessidades do cronograma de
execução das obras, observadas as especificações estabelecidas.
As instalações executadas pela CONTRATADA e destinadas ao
desenvolvimento de seus trabalhos serão consideradas parte integrante da obra e
somente poderá ser retirado pôr avaliação de conveniência e expressa
autorização formal da FISCALIZAÇÃO.
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Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,
comprovadamente de primeira qualidade, atestados pela FISCALIZAÇÃO antes
da aquisição e estarem de acordo com as especificações e normas técnicas
vigentes.
Se julgar necessário, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA
a apresentação de informações, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou
de certificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificações
serão providenciados pela CONTRATADA, sem quaisquer ônus para o IFRS-RS.
A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO
amostras dos materiais a serem empregados e, cada lote ou partida de material
será confrontada com a respectiva amostra, previamente aprovada pela
FISCALIZAÇÃO.
Depois de autenticadas pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA, as
amostras serão conservadas no canteiro-de-obras até o final dos trabalhos de
forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência
com os materiais fornecidos ou já empregados.
Os materiais que não atenderem às especificações não serão aceitos pela
FISCALIZAÇÃO para emprego nas obras e não poderão ser estocados no
canteiro-de-obras.
1. SERVIÇOS INICIAIS
1.1 - PROTEÇÕES
A CONTRATADA será responsável pela segurança de seus funcionários,
munindo-os com todos os equipamentos necessários à proteção individual e
coletiva, durante a realização dos serviços, bem como de uniforme com
logomarca da empresa de modo a facilitar a identificação dos mesmos.
Além dos equipamentos de proteção individual e coletiva, a
CONTRATADA deverá adotar todos os procedimentos de segurança necessários
à garantia da integridade física dos trabalhadores e transeuntes.
A CONTRATADA será responsável pela obediência a todas as
recomendações, relacionadas à segurança do trabalho, contidas na Norma
Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério
do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
A CONTRATADA deverá manter particular atenção para o cumprimento
de procedimentos para proteger as partes móveis dos equipamentos e evitar que
as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas,
andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que
proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de
corrente.
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Em obediência ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de
uso obrigatório os seguintes equipamentos:

Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de
lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e
outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de
trabalhos realizados próximos a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido
o uso de capacete específico.

Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por
projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações
nocivas.

Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam
causar ferimentos nos olhos.

Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam
causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.

Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam
causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos
agressivos.

Protetores auriculares: para trabalhos realizados em locais em que o
nível de ruído for superior ao estabelecido na NR-15.

Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja
possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais
abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou
quaisquer radiações perigosas.Conforme o caso, as luvas serão de couro, de
lona plastificada, de borracha ou de neoprene;

Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais
molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias
tóxicas.

Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos
de lesão do pé.


de poeira.
Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.
Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção

Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que
ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em
concentração prejudiciais à saúde.
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
Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e
para dobragem e armação de ferros.
Caberá à CONTRATADA a montagem de andaimes e passarelas do tipo
mais adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação.
Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas
atividades cotidianamente realizadas na obra e seu entorno, além de garantirem
total segurança aos funcionários que farão uso dos mesmos e aos usuários que
circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.
É obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes.
1.2 – CANTEIRO DE OBRA
A Construtora Vencedora da Licitação colocará uma placa para
identificação da obra em execução, dimensões 3,00x1,875m, conforme padrão
definido pela IFRS.
A locação será executada com instrumentos de acordo com a Planta de
Localização da Unidade. A Contratada procederá à aferição das dimensões,
alinhamentos, ângulos e quaisquer outras indicações de projeto. Havendo
discrepâncias entre as reais condições existentes no local e os elementos de
projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à Comissão de
Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito.
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a Contratada
fará comunicação, por escrito no Diário de Obras, à Comissão de
Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar
oportuna.
O local da obra deverá ser limpo frequentemente, evitando o acúmulo de
entulho.
Os materiais resultantes das escavações, remoções e limpeza deverão ser
retirados da área de construção e/ou terreno por conta exclusiva da contratada.
As instalações provisórias de água, ficarão a cargo da contratada,
obedecendo às disposições técnicas exigidas pelo Serviço Autônomo Municipal
de Água e Esgoto (DEMAE) e águas pluviais (DEP).
As instalações provisórias de energia elétrica ficarão a cargo da
Contratada, obedecendo as exigências da distribuidora local de energia (CEEE).
2. – INFRA – ESTRUTURA
Escavações
Serão procedidas escavações para a execução das redes complementares
e especiais. O material resultante, considerado “entulho”, deverá ser retirado para
fora da Unidade, exceto quando o mesmo, por suas características, possa ser
aproveitado como aterro ou reaterro. O material que por ventura vier a ser
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reaproveitado será colocado em áreas próximas ao local da obra.
Aplicação: Caixas de Passagem de esgoto pluvial e cloacal, Redes água
Fria, Pluvial e Cloacal.
Reaterro
Preenchimento das escavações, com mesmo material, mantendo o terreno
plano e nivelado para execução do piso.
Formas
Poderão ser utilizadas formas de madeira galgadas, bitolada e aplainada
em uma face, chapas de compensado ou chapas metálicas; dispensando-se o
aplainamento nos elementos que não vierem a ter contato direto com o concreto.
O uso de desformador a base de resina, tipo Separol, deverá ser
considerado.
As formas obedecerão aos níveis, eixos e faces indicados em planta.
Reitera-se especial atenção quanto aos níveis indicados em planta,
contraventamento de escoras, prumos, verticalidade (não se tolerando apenas a
amarração do arame, mas exigindo-se o contraventamento externo com caibros e
onde necessário, com espaçadores).
Armadura
Constitui-se de barras de aço de classe CA-50A e CA-60, em conformidade
com a EB-3/80, e armadas de acordo com o Projeto Estrutural e determinações
da NBR-6118, especialmente item 9.
Espaçadores: a fim de facilitar a colocação e cobrimento da armadura,
considera-se a utilização de espaçadores plásticos ou de tacos de argamassa
(rapaduras). Na posição de ferragem negativa das lajes poderão ser utilizados
espaçadores metálicos (caranguejos).
A colocação dos espaçadores deverá ser feita anteriormente ao pedido de
verificação e liberação para concretagem.
Deverá ser removida toda a oxidação existente nas armaduras já
colocadas no Bloco Administrativo (lajes e vigas) através de raspagem manual
com escova de aço. Nos locais onde o estado de corrosão comprometer a seção
útil da armadura, deverá ser feita a remoção do trecho afetado e substituído por
armadura equivalente.
Concretagem
Permitido o uso de concreto pré-misturado, desde que atenda o fck de 30
MPa, com fornecimento prévio da composição do traço em peso;
Verificação do “slump” no recebimento de cada caminhão, na presença da
Fiscalização;
Vetar o uso de concreto bombeado caso não houver plano de concretagem
e conseqüente reforço do escoramento, estanqueidade das formas e cuidados
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com armadura negativa;
Uso de aditivos: somente sob consulta prévia à Fiscalização, acompanhada
de justificativa por escrito;
Cura: por aspersão, iniciada 24h após a concretagem, no mínimo por 14
dias, duas vezes por dia (manhã e tarde) ou mais em dias fortes de insolação.
De acordo com o Plano de Concretagem aprovado, será liberada após
solicitação pela Contratada, e conferência pela Fiscalização das formas e
ferragens e comprovada a disponibilidade, no Canteiro, do material necessário
para o volume a executar.
A vibração será obrigatoriamente mecânica, com a disponibilidade mínima,
na obra, de dois vibradores mecânicos de imersão.
Durante a concretagem, deverá permanecer disponível no Canteiro, para
eventuais reparos, equipe de ferreiros e carpinteiros.
A concretagem será acompanhada por Técnico da Contratada e pela
Fiscalização.
Controle Tecnológico
Trabalhabilidade: será controlada com Ensaio de Abatimento – Cone de
Abrams. Os ensaios na presença da Fiscalização e a cargo da contratada.
Resistência do Concreto: será feito um Controle Assistemático conforme o
item 15 da NBR-6118. Os corpos de prova serão moldados na presença da
Fiscalização e os ensaios procedidos em laboratório idôneo, a cargo da
Contratada.
Aditivos
Aditivos de origem conhecida poderão ser utilizados desde que justificados
pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. De qualquer maneira deverão ser
rigidamente obedecidas às prescrições dos fabricantes e aplicados na presença
de Técnico da Contratada. Nas juntas de concretagem (vigas e lajes), no caso de
paralisação superior às 12h, deverá ser prevista a utilização de adesivo epóxi,
aplicado rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante.
O uso de aditivos deverá ser submetido à apreciação prévia da
Fiscalização.
Cura e Desformagem
Em conformidade com as determinações da NBR-6118.
Prever a necessidade de aguador no caso de concretagem efetuada em
véspera de feriados e/ou dias em que não haja trabalho em obra.
Aplicação: conforme pranchas do projeto estrutural.
Aplicação: Em todas construções que prevêem concreto.
3. – SUPRA – ESTRUTURA
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ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
Deverá ser executada de acordo com o Projeto Estrutural e prescrições da
NBR-6118 (antiga NB-1). Até o décimo dia da obra, juntamente com a Etapa de
Instalação do Canteiro, a Contratada apresentará à apreciação da Fiscalização, o
Plano de Concretagem (indicando inclusive o traço, granulometria e aditivos) que
pretende executar. Chama-se a atenção de que não deverá ser previsto
remendos ou nateamento da superfície para fins de retoque, devendo ser
obedecido o cobrimento indicado. A concretagem somente será efetuada após
verificação e autorização por escrito pela Fiscalização. Especial cuidado no nível
e alinhamentos, com todas as escoras e estroncas contraventadas, bem como
furos para passagem de dutos.
Formas
Poderão ser utilizadas formas de madeira galgadas, bitolada e aplainada
em uma face, chapas de compensado ou chapas metálicas; dispensando-se o
aplainamento nos elementos que não vierem a ter contato direto com o concreto.
O uso de desformador a base de resina, tipo Separol, deverá ser
considerado.
As formas obedecerão aos níveis, eixos e faces indicados em planta.
Para a passagem de dutos, deverá ser previsto nos pontos indicados nos
desenhos, a utilização de tacos de madeira revestidos de isopor.
Reitera-se especial atenção quanto aos níveis indicados em planta,
contraventamento de escoras, prumos, verticalidade (não se tolerando apenas a
amarração do arame, mas exigindo-se o contraventamento externo com caibros e
onde necessário, com espaçadores).
No bloco Administrativo o estado e alinhamento das formas existentes
deverão ser verificados e corrigidos quando necessário. Em locais onde o estado
da forma estiver comprometido, o trecho deverá ser substituído, mantendo as
medidas indicadas em projeto.
Armadura
Constitui-se de barras de aço de classe CA-50A e CA-60, em conformidade
com a EB-3/80, e armadas de acordo com o Projeto Estrutural e determinações
da NBR-6118, especialmente item 9.
Espaçadores: a fim de facilitar a colocação e cobrimento da armadura,
considera-se a utilização de espaçadores plásticos ou de tacos de argamassa
(rapaduras). Na posição de ferragem negativa das lajes poderão ser utilizados
espaçadores metálicos (caranguejos).
A colocação dos espaçadores deverá ser feita anteriormente ao pedido de
verificação e liberação para concretagem.
Na armadura de piso do bloco Administrativo deverá ser realizada limpeza
da oxidação na armadura existente através de raspagem manual com escova de
aço. Nos locais onde o estado de corrosão comprometer a seção útil da
armadura, deverá ser feita a remoção do trecho afetado e substituído por
armadura equivalente.
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Concretagem
Permitido o uso de concreto pré-misturado, desde que atenda o fck de 30
MPa, com fornecimento prévio da composição do traço em peso;
Verificação do “slump” no recebimento de cada caminhão, na presença da
Fiscalização;
Vetar o uso de concreto bombeado caso não houver plano de concretagem
e conseqüente reforço do escoramento, estanqueidade das formas e cuidados
com armadura negativa;
Uso de aditivos: somente sob consulta prévia à Fiscalização, acompanhada
de justificativa por escrito;
Cura: por aspersão, iniciada 24h após a concretagem, no mínimo por 14
dias, duas vezes por dia (manhã e tarde) ou mais em dias fortes de insolação.
De acordo com o Plano de Concretagem aprovado, será liberada após
solicitação pela Contratada, e conferência pela Fiscalização das formas e
ferragens e comprovada a disponibilidade, no Canteiro, do material necessário
para o volume a executar.
A vibração será obrigatoriamente mecânica, com a disponibilidade mínima,
na obra, de dois vibradores mecânicos de imersão.
Durante a concretagem, deverá permanecer disponível no Canteiro, para
eventuais reparos, equipe de ferreiros e carpinteiros.
A concretagem será acompanhada por Técnico da Contratada e pela
Fiscalização.
Controle Tecnológico
Trabalhabilidade: será controlada com Ensaio de Abatimento – Cone de
Abrams. Os ensaios na presença da Fiscalização e a cargo da contratada.
Resistência do Concreto: será feito um Controle Assistemático conforme o
item 15 da NBR-6118. Os corpos de prova serão moldados na presença da
Fiscalização e os ensaios procedidos em laboratório idôneo, a cargo da
Contratada.
Aditivos
Aditivos de origem conhecida poderão ser utilizados desde que justificados
pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. De qualquer maneira deverão ser
rigidamente obedecidas às prescrições dos fabricantes e aplicados na presença
de Técnico da Contratada. Nas juntas de concretagem (vigas e lajes), no caso de
paralisação superior às 12h, deverá ser prevista a utilização de adesivo epóxi,
aplicado rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante.
O uso de aditivos deverá ser submetido à apreciação prévia da
Fiscalização.
Cura e Desformagem
Em conformidade com as determinações da NBR-6118.
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Prever a necessidade de aguador no caso de concretagem efetuada em
véspera de feriados e/ou dias em que não haja trabalho em obra.
Aplicação: conforme pranchas do projeto estrutural.
Aplicação: Em todas construções que prevêem concreto.
CINTAS, PILARETES, VERGAS e CONTRA-VERGAS.
Compreende a execução de viga em concreto, espessura de acordo com a
largura das paredes e apoiadas nas alvenarias, tudo conforme projeto. Formas,
armação e concreto armado conforme descrito acima.
Aplicação: Pilaretes e cintas em todas as Platibandas. Vergas nos vãos
superiores acima das portas. Contra-vergas no vão inferior de todas as janelas
em toda a extensão da alvenaria de todos os Blocos.
4. - PAREDES E DIVISÓRIAS
Tijolo Furado 8 furos
Os tijolos furados deverão possuir as dimensões de 19x19x11,5cm ,
fornecedor identificado, bem queimado, isento de trincas, dimensões uniformes e
com resistência mecânica e porosidade satisfazendo a NBR 7171.
Assentamento com argamassa de cal e areia com cimento, traço 1:2:8,
perfeitamente alinhados, contra fiados e aprumados , obedecendo às espessuras
indicadas em planta. O não atendimento ao acima enunciado implicará na
demolição e refazimento do painel executado.
Cabe observar cuidadosamente o citado no item 1.1 - Locação,
principalmente tendo em vista a prumagem e arremate das esquadrias externas
(parapeito e pestanas).
Todas as platibandas serão encimadas por uma cinta.
Aplicação: Nas alvenarias a serem construídas.
Tijolo Maciço
Fornecedor identificado, bem queimado, isentos de trincas, dimensões
uniformes e com resistência mecânica e porosidade satisfazendo a NBR 7.170.
Assentamento com argamassa, traço 1:2:8, perfeitamente alinhados,
contrafiados e aprumados, obedecendo às espessuras indicadas em planta. O
não atendimento ao acima enunciado implicará na demolição e refazimento do
painel executado.
Aplicação: Caixas de inspeção de Esgoto e caixas de areia do Pluvial.
Divisória Sanitários
Divisórias divisória em laminado melamínico estrutural TS texturizado dupla
face, com espessura de 8mm nos painéis frontais e internos, 10mm nos painéis
laterais externos e portas. Batente e Trave horizontal em perfis de alumínio, liga
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6063, acabamento em anodização natural e pintura eletrostática com tinta
poliéster em pó.
Deverá ser provida de Sapatas de apoio: em latão cromado com altura total
de 20 cm, composto de peças com dispositivo de regulagem de altura e base de
aço inox 304 maciço, torneado e polido. Tanto a cor dos painéis como a dos
perfis, será definida pela fiscalização.
Aplicação: Conforme indicado nos desenhos e locais.
5. - REVESTIMENTOS
CHAPISCO
Cimento e areia, traço 1:3.
Aplicação: Sobre todas as alvenarias, vigas e lajes que receberão
revestimentos.
DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA
Onde o revestimento existente estiver deteriorado, o mesmo deverá ser
removido.
Locais: conforme indicado em planta.
MASSA ÚNICA
De argamassa regular de cal hidráulica e areia média, traço 1:5 com 20%
ci, desempenado e fratachado, espessura não superior a 1,5 cm. Acabamento
feltrado nas alvenarias que não receberão revestimento de azulejos.
Aplicação: Onde chapiscado.
AZULEJO LISO
Peças 20x20, de classificação extra, primeira qualidade, marca Eliane ou
similar, cor branca, colados alinhados com argamassa colante, sobre o
revestimento de argamassa já executado.
Rejuntados com rejunte semi-flexível, anti-mofo, na cor cinza médio, até o
teto. Juntas preenchidas e sem ressaltos. Recomenda-se o uso de cruzetas
plásticas. Especial atenção no encontro das peças, tanto nos cantos internos
quanto externos.
Aplicação: banheiros dos Blocos.
6. - ESQUADRIAS
DE MADEIRA
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Todas as portas internas serão perfeitamente secas, isentas de
rachaduras, nós soltos, sinais de ataque por isentos, e tendo recebido tratamento
cupinicida em todas as faces externas, inclusive emendas e entalhes. As peças
serão desempenadas e com marcos de faces planas.
Dimensões indicadas em planta, marcos de madeira de grápia ou similar,
espessura mínima de trinta e cinco milímetros, fixados por meio de
aparafusamento em tacos de madeira de lei de forma trapezoidal pintados com
asfalto ou colocados na alvenaria com espuma expansiva e ou por meio de
aparafusamento com buchas plásticas ou por tiros quando se referir a parâmetros
de concreto a critério da fiscalização. Os parafusos serão obrigatoriamente com
revestimento metálico não oxidável, devendo o marco ser previamente escariado
para a colocação dos mesmos. Folhas em madeira semi-ocas, de pinho ou
similar, espessura mínima de trinta e cinco milímetros. Dobradiças inox Mahler ou
similar de 3½”x3”, em número mínimo de três por folha. Algumas folhas receberão
visor retangular, nas dimensões de 20x120 cm, com vidro liso de 4 milímetros,
fixado com baguete de madeira.
Fechaduras Papaiz ou similar, referência 357, E-200, MZ-30CR,
acabamento cromado, maçaneta de alavanca, móvel pelos dois lados.
Guarnições de cedro, de primeira qualidade, retangular com canto reto,
fixados nos marcos, dimensões 10 x 65 mm.
Aplicação: Nos ambientes indicados em planta.
DE FERRO
As esquadrias deverão ser colocadas de modo a permitir um perfeito
funcionamento de todos os seus sistemas de acionamento.
As esquadrias deverão vir acompanhadas das respectivas ferragens.
As concordâncias entre perfis deverão apresentar perfeito ajustamento,
sem folgas, sem diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção.
Todas as esquadrias serão recebidas com uma demão de primer sintético
cinza.
As básculas deverão ter os requadros em ferro T e cantoneiras 1/8”x7/8”.
O comando em ferro chato 3/16”x5/8”.
As chapas das portas deverão ter espessura igual a 1,50mm e o requadro
e marco tubo 20x40. As portas deverão ser revestidas dos 2 (dois) lados.
As dobradiças cilíndricas serão 5/8” e o batente ferro chato 1/8”x1”.
As fechaduras deverão ser Papaiz ou similar, referência 357, E-200, MZ30CR ou similar. As portas de folha dupla deverão ter uma tranca inferior e uma
superior na folha que não leva fechadura.
a) Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a maior
perfeição, com o emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade e
executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos, detalhes do
projeto e especificações;
b) O material a empregar deverá ser novo, limpo, perfeitamente
desempenado e sem defeitos de fabricação;
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c) Somente poderão ser utilizados perfis materiais idênticos aos indicados
nos desenhos e às amostras apresentadas pela Contratada e aprovada pela
Fiscalização;
d) As partes móveis serão dotadas de pingadeiras - tanto horizontais
quanto verticais - de forma a garantir a perfeita estanqueidade, evitando a
penetração de água da chuva e vento. Os vãos envidraçados serão submetidos à
prova de estanqueidade por meio de jato d’água sob pressão;
e) Os marcos serão aparafusados nas alvenarias.
Para colocação será evitada qualquer distorção, assim como impedido que
as peças sejam forçadas em rasgos fora de esquadro ou de escassas dimensões;
f) Cabe inteira responsabilidade à Contratada pelo prumo e níveis das
esquadrias e seu perfeito funcionamento depois de fixadas;
g) A Contratada fornecerá para exame e aprovação, antes da fabricação da
totalidade das esquadrias, uma unidade como amostra completa, montada e
acabada, a qual servirá de modelo, caso aprovada, para as demais;
h) As juntas entre as esquadrias e alvenaria e concreto serão preenchidas
com calafetador a base de silicone;
i) Todas as Portas e janelas serão fornecidas com Vidros lisos ou
miniboreal , espessura mínima de 4mm, fixados com baguetes de alumínio ou
massa.
j) Atentar para as especificações em planta.
Todas as esquadrias basculantes de ferro colocadas deverão ser
revisadas e ajustadas para que fiquem em perfeito funcionamento. Deverão
ser executados reforços através de fixação de perfis de barra chata e pinos
de fixação a fim de garantir o alinhamento e o perfeito funcionamento das
mesmas.
As portas de ferro do Bloco Edificações que somente foram
revestidas com chapa em uma das faces deverão ser revestidas na outra
face conforme especificação acima.
DE PVC
Venezianas industriais para a ventilação e iluminação das circulações.
Serão do tipo Comovent ref.: 0.50, com aletas em PVC rígido branco translúcido e
montantes em aço galvanizado.
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Aplicação: Ventilação dos vãos das circulações, conforme projeto.
VIDROS
Plano, transparente, sem ondulações ou bolhas, espessura de quatro
milímetros nas janelas das salas e visores das portas.
Miniboreal nas janelas dos banheiros.
Aplicação: Em todas as portas com visores e nas janelas.
7. – PISOS
PISO DE BASALTO
Após a execução do contrapiso, fazer rigorosa limpeza retirando todas as
impurezas existentes. A seguir, executar o piso assentado com argamassa de
cimento e areia, traço 1:4, com espessura de 3 cm.
As peças de basalto serrado Fosco lixado ou Polido terão dimensões de 40
x 40 cm.
Aplicação: Basalto Polido Fosco nas ciculações.
PISO CERÂMICO
De cerâmica antiderrapante, 31x31 cm, marca Eliane ou similar, referência
URBANUS GRAY P - PEI 5 - tráfego intenso de primeira qualidade, assentes
com cimento cola AC-1, alinhados com juntas de 5mm, preenchidos com rejunte
semi-flexível com propriedade anti-mofo.
Aplicação: Nos banheiros e salas dos Blocos Sala de Aula e Laboratórios,
exceto na sala do servidor.
PEITORIL DE BASALTO POLIDO
Todas as janelas terão peitoris de basalto polido, espessura mínima de 2
cm, colocados com caimento mínimo de 5%, sobre o revestimento de argamassa
externo. Os peitoris deverão ser 4cm maior que os vãos das janelas e possuir
pingadeiras.
Aplicação: Em todas as janelas externas.
SOLEIRA DE BASALTO POLIDO
As soleiras em basalto polido deverão ter a largura não inferior a alvenaria
que estiver em limite. Assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4,
com espessura de 3 cm.
Aplicação: em todas as portas dos Blocos que serão construídos, como
indicado em planta.
15
RODAPÉS
De Basalto Polido
Rodapé em basalto serrado polido, nas medidas 40x10x2cm. A face
superior será chanfrada.
Aplicação: no encontro das paredes e piso, onde pavimentado com basalto
polido, com exceção dos WCs que terão azulejos.
Madeira
O acabamento do piso vinílico com as paredes de alvenaria será feito com
rodapé de ipê cerne ou itaúba de 2cm de espessura por 7cm de altura com o
ângulo da aresta externa arredondado(face superior boleada), devidamente
imunizado. Deverão ser fixados nas alvenarias com pregos sem cabeça e tarugos
ou com bucha de nylon e parafusos a cada 70cm no máximo. Não serão
admitidas peças com nós, trincas ou carunchadas, ou com defeitos emassados, e
a madeira utilizada deve estar seca e apresentar mesmo padrão de tonalidade
(pouco rajada). Os cantos serão cortados em ângulo de 45° (quarenta e cinco
graus).
8. - COBERTURA e FORROS
Todas as coberturas deverão seguir o modelo executado no Bloco
Edificações.
ESTRUTURA METÁLICA
A cobertura terá estrutura de aço obedecendo à disposição indicada nos
projetos.
A estrutura apoia-se em pilares e/ou cintas de amarração com
espaçamento entre as tesouras definidas em projeto.
Todo o processo de produção e montagem da estrutura de aço deverá ser
executada de acordo com as seguintes normas:
- NB5 – Carregamento em edificações.
- NBR 8800 – Cálculo e execução de estruturas de aço.
- NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações.
- NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas.
- NBR 5884/6657 – Perfis soldados.
- NBR 6355-PNB 143 – Perfis em chapa dobrada.
- AISC 89 – American Institute of Steel Construction.
- AISI 68 – American Iron and Steel Institute.
- ASTM – American Society for Testing and Materials.
- AWS – Amedrican Welding Society.
Os chumbadores serão fornecidos pela empresa fabricante da estrutura e a
colocação será feita pela Contratada para a obra civil, que se responsabilizará
pelo nivelamento e locação dos mesmos.
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Toda a estrutura deverá ser montada com pintura primer epóxi, 60 micras,
cor cinza.
A contratada deverá apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica
referente ao projeto e à execução da estrutura de aço.
Aplicação: Em todas as coberturas.
TELHA METÁLICA
Telha metálica termo-acústico, tipo sanduíche, esp.30 mm, composto de
telha de aço+camada isolante de poliuretano+aço, marca Tuper, TPR-BA POL ou
similar, pré pintada nas duas faces na cor RAL 5010.
A colocação das telhas, parafusos, arruelas, fitas e acessórios obedecerão
integralmente às indicações do fabricante.
As telhas deverão ser colocadas perfeitamente alinhadas, devendo ser
tomados cuidados especiais junto aos rufos.
As cumeeiras, calhas e rufos deverão ser fornecidos pelo mesmo
fabricante das telhas e fixadas conforme instrução do fabricante.
Nas circulações e no Pórtico, a cobertura deverá ser com telha metálica,
marca Tuper, TPR-Multidobras 40, ou similar, e=0,50mm, pré-pintada nas 2 faces
cor RAL 5010.
Nos locais indicados em projeto, deverão ser realizados reparos a fim de
garantir a estanqueidade da cobertura.
Aplicação: Nas estruturas metálicas.
BRISE
No brise deverá se utilizada telha perfurada TPR17-P, marca Tuper ou
similar, furos com diâmetro 5mm, esp. 0,65mm, pintada nos 2 lados na cor RAL
5010. Deverão ser utilizados acessórios e fixados conforme orientação do
fabricante.
Aplicação: em todos os Blocos, conforme projeto.
RUFOS e CALHAS em CHAPA GALVANIZADA
Os rufos da cobertura do reservatório será de chapa galvanizada nº 26,
corte 50, suspensos em algerosas fixadas na alvenaria ou concreto. A calha
deverá ser de chapa nº 26, corte 70.
Nos locais indicados em projeto, deverão ser realizados reparos nos rufos
a fim de garantir a estanqueidade da cobertura.
Aplicação: Na cobertura do reservatório.
FORRO de GESSO ACARTONADO
A estrutura será executada com perfis de aço, chapa 26, galvanizada (tipo
b) com largura 90 mm, composta de guias horizontais, inferior (piso) e superior
(laje) fixadas a cada 600 mm e montantes verticais encaixadas nas guias
espaçadas a cada 600 mm.
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O chapeamento será efetuado com chapas de gesso acartonado PLACO ou
similar, com espessura de 12,5 mm, aparafusadas na estrutura metálica com
parafuso TTPC 25 auto-perfurante, cabeça tipo trombeta, acabamento
fosfatizado, espaçados a cada 300 mm.
O acabamento será com fita PLACO ou similar e massa placomix específicas
para acabamento, recobrindo as juntas das chapas e encontros com alvenaria e
cantos internos. Os cantos externos serão tratados com cantoneiras metálicas
perfuradas ou fitas reforçadas e massa.
Aplicação: Em todos os Sanitários.
9. – PINTURA
A BASE ACRÍLICA
Previamente a pintura, os revestimentos serão lixados, limpos e receberão
uma demão de líquido selador base acrílica, 1ª linha, marca Suvinil ou similar. Os
tetos de gesso acartonado receberão uma demão de líquido preparador de
paredes, marca Suvinil ou similar. Posteriormente aplicar pintura a base acrílica,
de primeira linha, padrão Suvinil, em coloração a ser especificada pela
Fiscalização, aplicada em tantas demãos quantas forem necessárias ao perfeito
cobrimento das superfícies e uniformidade de coloração. No Bloco Edificações
deverá ser aplicada textura acrílica em local a ser definido pela fiscalização.
Aplicação: Internamente e externamente nos Blocos.
A BASE ESMALTE
Previamente à pintura, lixar, emassar e aplicar fundo nivelador de primeira
linha para madeira (Suvinil ou similar) em todas as esquadrias de madeira e
rodapés.
Após, pintura a base de esmalte sintético de primeira linha, marca Suvinil
ou similar, aplicada em tantas demãos quantas forem necessárias ao perfeito
cobrimento das superfícies e uniformidade de coloração. A cor será definida pela
fiscalização.
Nas esquadrias de ferro galvanizado, aplicar fundo galvite, e logo após
tantas demãos necessárias ao perfeito cobrimento das superfícies e uniformidade
de coloração. Coloração a definir pela fiscalização.
10. – EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS
As Cubas serão de louça, do tipo embutir, Modelo L41, Marca Deca ou
similar, cor Ge 17, fixadas nos tampos de granito.
Os tampos dos banheiros serão em granito cinza andorinha, polido, com
espessura de 2cm. Deverão ser previstas saias de 20cm e respingadeiras de
10cm nos banheiros. Os tampos de granito serão apoiados com mão francesa
de ferro pintadas em número suficiente para dar suporte ao tampo.
As Bacias Sanitárias serão com caixa acoplada, Modelo Ravena da Deca
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ou similar, cor GE 17, com acessórios de fixação cromados, com assento e
tampas plásticas, da mesma linha da bacia. Na bacias sanitárias para PNE,
utilizar assento, respeitando as prescrições da NBR9050.
Todos os aparelhos e acessórios para Portadores de Necessidades
Especiais deverão ser instalados respeitando as prescrições da NBR9050.
Deverão ser colocadas de forma que a tampa, quando erguida, tenha o
ângulo necessário para manter-se na posição aberta. Após a fixação da louça,
arrematar as juntas com mesmo material do rejunte do piso.
Os mictórios serão de aço Inox AISI 304, marca Franke ou similar com
1,50 m de comprimento com sifão flexível cromado integrado e válvula de
descarga para mictório tipo Eco.
As papeleiras serão de polipropileno, para rolões de papel higiênico de
300m (trezentos metros) e diâmetro até 220mm (duzentos e vinte milímetros).
Os toalheiros serão para papel toalha, para papéis tanto de 2 como de 3
dobras, em polipropileno.
As saboneteiras serão para sabonete líquido, com capacidade mínima
para 700ml (setecentos mililitros) e botão dosador, com corpo de plástico e tampa
metálica. Instalar saboneteiras e cabides duplo de louça junto aos chuveiros, na
cor GE17.
Nos sanitários PNE deverão ser instaladas duas barras de apoio inox
cromadas com 80 cm e junto aos lavatórios uma barra, marca Mahler ou similar
conforme normas.
Todos os metais deverão ser padrão Deca ou similar com acabamento
cromado.
Os registros de gaveta e de pressão serão de bronze e latão, dotados de
canopla e volante cromados, Modelo C-40 da Deca, quando instalados
internamente nas dependências do prédio, os demais registros serão com
acabamento bruto, da Deca ou similar.
As torneiras dos Lavatórios serão do tipo fechamento automático,
Decamatic, código 1170 C , as das copas e cozinhas, bica móvel com arejador e
de parede código 1168 C-40 e as de serviços , código 1159 C-40. As torneiras de
jardim deverão ser cromadas e curtas.
As válvulas para os lavatórios, código 1602 C, serão de metal cromado,
dotadas de adaptador para tubos de PVC rígido de diâmetro 40 mm.
Todos os lavatórios deverão possuir sifões, código 1680 C, em metal com
acabamento cromado antecedendo as ligações com caixas sifonadas .
As ligações flexíveis deverão ser de malha de aço, comprimento de 40 cm.
código 4607 C 040.
Os tampos de inox com cuba dupla e com válvula serão padrão Franke ou
similar, dimensões mínimas de 180 x 60 cm, apoiadas em alvenaria.
Os bebedouros serão de inox da Marca IBBL ou similar, modelo Bag 40 e
Bag 40 conjugado p/ alimentação em 220V. Serão instalados conforme projeto.
Deverão ser colocados os acabamentos com canopla cromada, no modelo
já especificado, em todos os registros já instalados.
ESPELHOS
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Espelhos de cristal, 60x90cm, espessura 4 mm, isento de manchas ou
falhas. Colado sobre quadro de madeira tipo USB ou MDF e fixado por meio de
parafusos com botão cromado.
11. – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ÁGUA FRIA
Todos os tubos serão PVC Cl-15, conexões e caixas deverão ser de 1º
qualidade , marca Tigre ou similar.
Entrada de água, barrilete serão em tubos de PVC rígido, com junta
soldável (marrom). As conexões serão do tipo soldadas ao longo dos ramais e
mista (com bolsa e rosca metálica) nos pontos de saída de água.
Barrilete de distribuição: Será feita uma distribuição do reservatório através de
uma rede com tubos e conexões de PVC Cl-15 Ø 32, Ø40 mm, 50 mm e 60 mm
até os pontos de consumo. O barrilete percorrerá os trechos indicados na planta
de implantação hidrossanitária.
CAF’s (colunas de água fria): Serão em PVC e deverão ser instaladas de
acordo com o projeto, obedecendo-se os dimensionamentos. As CAF’s sobem
embutidas nas alvenarias e serão providas de registros de gaveta.
Ramais e sub-ramais:
A distribuição das redes internas deverá ser acompanhada pelos
estereogramas, que identificam traçados e diâmetros mínimos das
canalizações. Em todos os ramais deverão ser instalados registros de gaveta, nos
locais indicados nos estereogramas.
Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas alvenarias.
As conexões de saída para todos os metais sanitários (torneiras,
engate flexível e registros), deverão ser de rosca com bucha de latão. Em
todas as conexões roscáveis deverá ser utilizada fita de vedação
apropriada.
Nos tubos de PVC de junta soldável não será permitida qualquer abertura
de rosca. A solda deverá ser executada obedecendo os seguintes passos:
a) lixamento da ponta do tubo e bolsa da conexão, por meio de lixa
d’agua;
b) limpeza das partes lixadas com solução limpadora, da mesma
marca das tubulações;
c) aplicação de adesivo nas partes a serem soldadas, encaixando-as
rapidamente;
d) remoção das sobras de adesivo com estopa.
OBS.: O adesivo não poderá ser usado para preencher espaços ou fechar
furos. As demais conexões serão especificadas no quantitativo.
20
ESGOTO
As tubulações serão de PVC rígido, branco, tipo esgoto, classe B, nas
tubulações em geral.
As instalações de esgoto Sanitário visam dar escoamento às águas
servidas, levando-se em conta o traçado e dimensionamento, o rápido
escoamento dos despejos e a perfeita vedação dos gases das tubulações.
As tubulações não poderão sofrer esforços decorrentes de deformações
estruturais. Não deverá ser utilizado fogo para curvar ou abrir bolsas nos tubos de
PVC. As bolsas deverão ser colocadas no sentido oposto ao de escoamento.
Durante a execução e até a montagem dos aparelhos as extremidades livres
deverão ser vedadas com plugues, tampões ou caps, não sendo permitido
qualquer outro tipo de vedação.
A rede será executada com tubos e conexões de PVC rígido tipo esgoto,
de ponta e bolsa com virola e anel de borracha, para a rede de esgoto primário, e
ponta e bolsa soldáveis para a rede de esgoto secundário.
Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 100 mm para execução das
instalações dos ramais primários dos sanitários, observando assentamento com
declividade adequada.
Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 75 mm para execução das colunas
de ventilação e dos ramais de esgoto das caixas sifonadas.
Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 50 mm para execução das
instalações dos ramais de descargas dos mictórios e lavatórios e dos ramais de
esgoto das caixas sifonada, observando assentamento com declividade
adequada.
Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 40 mm para execução dos ramais
secundários de descarga dos lavatórios e bebedouros, observando assentamento
com declividade adequada.
As Caixas de gordura serão de PVC rígido, sifonadas, com tampa de
alumínio, dotadas de dispositivo de inspeção, diâmetro de 250 mm e caixa de
alvenaria 50 x 50 x50 cm.
As Caixas sifonadas serão de PVC rígido, dotadas de dispositivo de
inspeção, com grelha cromada redonda e dimensões 150x150x50mm,
150x185x75 e 100x100x50mm indicadas no projeto.
Os ramais de descarga das bacias sanitárias terão o diâmetro mínimo de
100 mm, com declividade mínima de 1%. Os demais ramais de esgoto terão
diâmetro mínimo de 50 mm com declividade mínima de 2%. Os ramais de
descarga terão diâmetro mínimo de 40 mm e declividade mínima de 2%.
As Colunas de ventilação serão de tubo de PVC rígido, ligadas ao ramal
de esgoto, através de tês ou junção e joelhos, com diâmetros indicados no
projeto.
O tubo ventilador deverá ser prolongado, no mínimo, 30 cm acima do
telhado, com colocação de terminal de ventilação na sua extremidade.
A passagem do tubo na telha deverá ser convenientemente calafetada.
Na implantação geral do complexo será instalado um conjunto de
tratamento sanitário de fossas e filtros do tipo anel pré-moldado conforme projeto
21
detalhado.
PLUVIAL
Os Condutores horizontais serão em tubos de PVC, com diâmetro
indicados em planta, que fazem a ligação entre as caixas de areia para conduzir o
esgoto pluvial.
As Caixas de Areia serão construídas em alvenaria de tijolos maciços
rebocadas com espessura final de no mínimo 15 cm, com dimensões mínimas de
0,60x 0,60 m, até a profundidade máxima de 1,00 m e dimensões de 1,10 x 1,10
m, quando ultrapassar esta profundidade. Usar tampa de grelha de ferro fundido.
No fundo usar brita nº 1 e argamassa de assentamento no traço 1:3.
As Caixas de inspeção pluvial e de esgoto cloacal serão de alvenaria de
tijolos, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia (1:3), com
cimento alisado a colher e com adição de aditivo impermeabilizante tipo Sika 1 ou
similar.
Terão o fundo arrematado com meia calha de alvenaria, fazendo a
concordância dos fluxos de entrada e saída, a fim de evitar a deposição de
detritos. Terão tampa de concreto. As caixas de inspeção terão a forma
retangular, com dimensões mínimas de 60X 60 cm com profundidade máxima de
1,00 m. As distâncias máximas entre CI serão de 20 metros.
Os condutores pluviais verticais serão em PVC, conforme dimensões do
projeto hidrossanitário, até encontrar a espera de PVC na calçada.
DRENO AR CONDICIONADO
Destinados a receber as águas provenientes da condensação dos
aparelhos de ar condicionado serão direcionados ao esgoto pluvial. Quando na
parede, são na bitola de 20mm PVC marrom e no piso na bitola de 40mm em
PVC branco.
FOSSA
O sistema e conjuntos será composto de Pré–moldados em concreto
armado do tipo “SISTEMA DE ANEL“ e será composto de Fossas Sépticas,
Caixa Divisão, Distribuição/União.
Os conjuntos a serem fornecidos devem possuir os anéis com reforço de
Fibra Sintética de Poliéster, junto a dosagem de concreto, o qual melhora a
característica do concreto, bem como a resistência Mecânica e a
Impermeabilidade.
Todas as tampas de inspeção acima do diâmetro de 600mm devem ser
marcadas em relevo de acordo com a finalidade de uso.
Concreto: o fck mínimo requerido é de 25Mpa.
Armadura Mínima p/ fossa,filtro:
Tampa: e=10cm armação mínima: 4x1/2” CA-50 com tampa inspeção Ø 60
22
Espessura mínima para anel: e=8 cm
armação mínima: 2x3/8”CA-50, 9
estribos 1/4” CA-60, reforçada com tela eletrosoldada TC.92 nos primeiros anéis e
T 6.1 nos demais.
Fundo: e= 10 cm armação mínima 5/16”CA-50 a cada 12 cm.
Esse conjunto de tratamento deverá ser montado conforme determinação
exigências do fabricante.
Os detalhes devem ser observados conforme indicados no projeto.
Todos os quantitativos necessários para instalação das fossas e filtros
estão computados no conjunto fossa e filtro conforme tabela no projeto.
NORMAS DE SERVIÇO
a) deverão ser tomados cuidados especiais durante o assentamento das
tubulações, para evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos,
sendo vetado, porém, o uso de buchas de pano, papel ou estopa para tampar as
extremidades dos tubos, devendo para isto, serem usado tampões especiais ou
caps.
b) mudanças de direções, derivações e emendas serão feitas usando-se
conexões adequadas.
c) as tubulações serão embutidas nas alvenarias, pisos, aparentes sobre a
laje de cobertura ou subterrâneas, devendo neste caso, terem um recobrimento
mínimo de 0,30 m.
d) antes da montagem dos tubos, estes deverão ter suas extremidades e
roscas limpas e lubrificadas, para melhor encaixe.
e) as tubulações de água deverão ser protegidas contra eventual acesso
de água poluída.
PROVAS
a) Redes de água fria
Todas as canalizações, antes dos revestimentos e reaterros deverão ser
lentamente cheias de água para eliminação completa de ar, e em seguida,
submetida a prova de pressão que deverá ter uma duração mínima de seis horas
ininterruptas.
b) Redes de esgoto sanitário e pluvial
Estas canalizações, antes dos revestimentos e reaterros, devem ser
submetidas à prova, com água, para que sejam constatados possíveis
vazamentos ou obstruções.
Aplicação: nas instalações de todos os Blocos que serão construídos.
12. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, LÓGICA, TELEFONIA E SPDA
INFORMAÇÕES BÁSICAS
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As marcas e/ou modelos discriminados são consideradas como
referências, admitindo-se o fornecimento, equipamento e materiais similares,
desde que mantida a qualidade pretendida e tomada como referência e
obedecidas integralmente às normas de Fiscalização da IFRS.
Para tal a Contratada apresentará, previamente à Fiscalização da IFRS,
para análise e posterior aprovação, catálogos técnicos completos contendo
especificações do material similar proposto juntamente com Certificações e/ou
Laudos Técnicos emitidos por entidades/laboratórios de reconhecida competência
no mercado especializado nacional.
A apresentação de similares deverá ser feita com antecedência necessária
de modo a não interferir no andamento normal da obra, sendo que o tempo
julgado necessário pela Fiscalização da IFRS à sua correta análise não pode ser
motivos para descumprimento dos cronogramas de obra estabelecidos em
contrato.
TIPO DE CONSUMIDOR
Medição única.
TENSÃO DE SUPRIMENTO
AT – 13,8 kV / BT – 380/220V – 60Hz.
A partir deste QGBT será derivado 1(um) circuito alimentador para cada
quadro elétrico, sendo previsto espaços reservas para futuras ampliações.
INFRA ESTRUTURA
A contratada deverá fornecer e instalar toda a infraestrutura, além do
cabeamento, prevista em projeto para disponibilizar as instalações de energia,
lógica e telefonia. A infraestrutura inclui eletrodutos, eletrocalhas, perfilados,
curvas, luvas, abraçadeiras, acessórios para fixação, conduletes, caixas de
passagem, e todo eventual acessório necessário para conclusão deste item.
Respeitando as normas da NBR 5410 e NR-10.
Não será permitida a utilização de eletrodutos flexíveis sem alma de aço.
Não será permitida qualquer adaptação de acessório não fornecido pelo
fabricante.
Todos eletrodutos aparentes ou no entreforro, deverão ser em ferro
galvanizado.
Os eletrodutos embutidos no piso deverão ser de ferro galvanizado tipo
pesado, com diâmetro nominal mínima de Ø1”.
Deverá ser disponibilizado guia de arame galvanizado para posterior
lançamento dos cabos.
DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS
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Todos os circuitos devem ser identificados junto ao ponto de origem e nas
suas terminações, devendo ser utilizado sistema de anilhas plásticas indeléveis
numeradas seqüencialmente e corretamente evidenciadas em cada quadro
elétrico conforme NBR5410, através de prontuário.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E QUADROS TERMINAIS
Cada quadro deverá possuir proteção geral através de disjuntor
termomagnético, dimensionado para a carga total. Deverá ser promovido o pleno
balanceamento de cargas entre as fases.
A localização desses quadros deve ser próxima dos centros de cargas
alimentadas por eles em ponto de fácil acesso por pessoal qualificado e
habilitado, permitindo assim uma melhor atuação da equipe de manutenção.
Os quadros de energia estabilizada e/ou ininterrupta devem ser localizados
em ambiente próprio (sala de No-Break).
O fornecedor deverá garantir que o quadro e seus componentes estarão de
acordo com as características especificadas ou implícitas nesta especificação. O
fornecedor será responsável por qualquer falha ou defeito que venha se constatar
no período de 18 (dezoito) meses a contar da data de recebimento do
equipamento, obrigando-se, se necessário, a reparar ou substituir o equipamento
às suas expensas.
Antes da fabricação dos quadros, deverão ser apresentados ao cliente para
aprovação:
- Desenho dimensional;
- Diagramas unifilares de força e funcionais de sinalização e proteção;
- Relação de materiais;
- Lista de etiquetas;
- Memória de cálculos dos esforços térmicos e mecânicos dos barramentos;
- Demais complementares necessários.
DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO
Termomagnético em caixa moldada para a proteção de circuitos principais
e de distribuição. Quando necessário, utilizar também em circuitos terminais. Para
proteção de circuitos terminais em instalações com tensão de, no máximo, 600
VCA.
Instalação sempre com identificação de circuitos através de etiquetas
acrílicas e inscrição em prontuário (porta dos quadros). A localização desses
quadros deve ser próxima dos centros de cargas alimentadas por eles em ponto
de fácil acesso por pessoal qualificado e habilitado, permitindo assim uma melhor
atuação da equipe de manutenção.
CABOS
Todos os condutores (circuitos) deverão ser identificados através de
anilhas de PVC numeradas em conformidade com os diagramas de projeto.
Quando instalados em eletrocalhas e perfilados, deverão receber anilhas de PVC
a cada 15m.
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CABOS DE POTÊNCIA DE BAIXA TENSÃO
Serão destinados às instalações elétricas de força, iluminação e
equipamentos em geral, com tensões de até 1kV. Os condutores deverão ser
cabos flexíveis com seção nominal mínima de #2,5 mm². Não será permitida a
utilização de fio rígido.
CONDUTOS OU LINHAS ELÉTRICAS
As linhas elétricas de baixa tensão e as de tensão superior a 1000 V não
deverão ser colocadas no mesmo ”poço”, a menos que sejam tomadas
precauções para evitar que os circuitos de baixa tensão sejam submetidos a
sobre tensões em caso de falta na rede de média tensão. É expressamente
proibida a instalação de linhas elétricas no interior de dutos de exaustão de
fumaça ou de ventilação (“dutos de ar condicionado” etc.), bem como fosso de
elevador, de plataforma elevatória ou de monta -carga.
As linhas elétricas aparentes constituídas por condutos abertos (bandejas
perfuradas, perfilados, leito de cabos, eletrocalhas sem tampa, suportes e
prateleira s) deverão utilizar cabos e condutos livres de halogênios e com baixa
emissão de fumaça e gases tóxicos.
Em nenhuma hipótese será permitida a instalação de cabos diretamente
embutidos em alvenaria.
Em linhas elétricas presentes em “shafts” (poço vertical), deverá ser
obturada a passagem de um pavimento ao outro de modo a impedir a propagação
de incêndio. Esse bloqueio deverá ser garantido por materiais capazes de
suportar a ação de chama direta. Os condutores utilizados deverão ser
obrigatoriamente resistentes ao fogo, livres de halogênio e com baixa emissão de
fumaça e gases tóxicos.
ELETRODUTOS E DUTOS DE PISO
As dimensões internas dos eletrodutos deverão permitir instalar e retirar
facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e
acessórios. Não deverá haver trechos contínuos (sem interposição de caixas ou
equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15m; em trechos com curvas
essa distância deverá ser reduzida a 3m para cada curva de 90° (em casos
especiais, se não for possível
obedecer a este critério, utilizar bitola
imediatamente superior à que seria utilizada).
Entre duas caixas, entre extremidades, entre extremidade e caixa, pode
haver no máximo três curvas de 90° (ou seu equivalente até no máximo 270°);
sob nenhuma hipótese poderá haver curvas com deflexão superior a 90°.
As instalações enclausuradas em forros não removíveis devem prever
alçapões para acesso de manutenção.
CANALETAS E PERFILADOS
Poderão ser utilizados canaletas e perfilados para passagem de fios e
26
cabos, nos entre forros, poços de elevação, “shafts”, subestações e em áreas de
manutenção.
As instalações enclausuradas em forros não removíveis devem prever
alçapões para acesso de manutenção.
As canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensa, e os
perfilados devem ser escolhidos e dispostos de maneira a não poder trazer
prejuízo aos cabos. Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar
sem danos as influências externas a que são submetidos.
TOMADAS ELÉTRICAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO
As tomadas deverão ter corpo em plástico e todos os elementos da
pinagem deverão estar devidamente protegidos (não expostos).
As tomadas dos circuitos de energia comercial e estabilizadas deverão
seguir o padrão brasileiro atual, tomadas 2P+T 10A, segundo a NBR14136, corpo
na cor vermelha para energia estabilizada e na cor preta para energia comum.
As tomadas deverão ser identificadas de acordo com seu circuito (ver
quadro de cargas em planta) através de placa de acrílico colada no espelho.
Tomadas de uso específico (“cargas específicas”) deverão ser
dimensionadas para o valor da carga do equipamento.
TIPOS DE INSTALAÇÃO
As tomadas serão instaladas preferencialmente em sistemas embutidos em
alvenaria ou no piso, uniformemente distribuídas, de modo a atender a
flexibilidade de leiaute.
Poderão ser instaladas em conjunto com:
• Canaletas em material termoplástico tipo ABS de alta resistência,
retangulares, com tampas de pressão, com caixas de mesmo padrão.
• Sistema de eletrodutos galvanizados aparentes com caixas con dulete
cinza ou eletrodutos em ferro-galvanizado com caixas condulete em alumínio
fundido.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Junto ao QGBT, na subestação, deverá ser instalado um barramento de
equipotencial principal (BEP). Deste, serão interligados todos os elementos das
instalações, tais como, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas –
SPDA, condutor neutro da alimentação elétrica, condutores de proteção das
linhas de energia e sinal que entrem ou saem da edificação, condutor de proteção
interno, condutores de proteção provenientes de outros eletrodos de aterramento,
tubulações metálicas de água, gás, combustível, esgoto, blindagens, armações,
coberturas e chapas metálicas, armadura das estruturas da edificação, etc.
Dependendo do caso devem ser ainda previstas equipotencializações
suplementares na forma prevista em norma em especial para assegurar proteção
contra choques elétricos.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)
27
Deverão ser instalados Dispositivos de Supressão de Surtos - DPS, nos
quadros gerais (QDF’s), quadros de distribuição de circuitos e quadros terminais
com circuitos sujeitos a sobretensões decorrentes de descargas atmosféricas ou
de manobras, tais como: quadros de equipamentos de conversão e
condicionamento de energia, quadros que alimenta m circuitos externos à
edificação, quadros de telefonia e de outros equipamentos sensíveis.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO A CORRENTE DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR)
Devem ser utilizados dispositivos diferenciais residuais (DR) em circuitos
dos quadros de distribuição de eletricidade com sensibilidade de 30mA,
protegido contra disparos intempestivos, seccionamento plenamente aparente, 2
e 4 pólos. Os DRs deverão ser montados em trilho DIN 35 mm, botão para teste
periódico na face frontal, temperatura de funcionamento: -5ºC a +40º, classe de
proteção da caixa IP20.
CONTATORES DE POTÊNCIA
Deverão ser adequados para manobras de motores e iluminação externa.
Deverão atender as normas IEC 158 e IEC 947-4-1. Bobinas deverão operar em
220V, 60 Hz.
CONDICIONAMENTO DE ENERGIA
Cargas que necessitem de suprimento de energia ininterrupto (por
exemplo: servidores de rede de automação, rede de escritório, servidores de
sistemas de segurança e controle de acesso) deverão ser alimentadas por UPS
(no-break).
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Nesta seção são apresentadas diretrizes para especificações técnicas de
Materiais, Dispositivos e Equipamentos freqüentemente aplicados nas instalações
elétricas.
QUADRO GERAL
O quadro QGBT deverá ser de construção adequada para instalação
abrigada, completamente fechados em todos os lados por chapa metálica, exceto
nas aberturas de ventilação e janelas de inspeção. As aberturas de ventilação
deverão ser protegidas por grades metálicas à prova de corrosão e
eficientes para proteger os equipamentos contra a entrada de insetos e roedores
Os quadros deverão ter grau de proteção compatível com o seu local de
instalação ou com o tipo de equipamento alimentado, conforme a norma NBR
IEC 60529/2005 (versão corrigida 2:2011) da ABNT. O grau de proteção mínimo
aceitável é IP 54.
O acesso às partes internas dos quadros deverá ser feito através de portas
28
frontais ou traseiras, com abertura mínima de 90º, de modo a permitir a
manutenção dos barramentos ou eventual remoção dos componentes.
Os quadros deverão apresentar, construtivamente, o maior grau possível
de segurança para o pessoal da manutenção. Todas as partes vivas deverão ficar
completamente protegidas por chapas metálicas, de modo a não poderem ser
tocadas quando energizadas.
Os quadros deverão ser subdivididos em compartimentos independentes e
completamente isolados uns dos outros, cada um dotado de portas contendo os
equipamentos para cada ramal de alimentação.
As entradas e saídas dos cabos de força deverão ser feitas pela parte
inferior ou superior dos quadros. Para tanto, deverão ser previstas, nestas partes,
chapas de aço dotadas de guarnição de borracha sintética, presas à estrutura dos
quadros por meio de parafusos, de modo a permitir a sua retirada na obra para a
execução dos furos necessário s para a conexão de eletrodutos ou prensa cabos.
Deverão ser previstos conectores e todos os acessórios de fixação para os
cabos de entrada e saída previstos para o quadro.
As entradas e saídas dos cabos de controle deverão ser feitas, também,
pela parte superior ou inferior dos quadros, que deverão estar providos de blocos
terminais, prevendo -se cerca de 20% de terminais de reserva.
Todos os cabos de controle deverão caminhar internamente ao quadro em
canaleta previstas para tal finalidade.
As ligações internas dos quadros deverão ser claramente identificadas com
anilhas plásticas ou luvas em cada extremidade, com as mesmas designações
dos bornes terminais.
As ligações entre quadros deverão ser realizadas por meio de réguas
terminais, clara e igualmente identificadas, a fim de eliminar a possibilidade de
erro quando da ligação na obra. Não deverá ser ligado mais que um condutor em
cada ponto de ligação do borne.
Os quadros e todos os dispositivos neles montados deverão possuir placas
de identificação com as mesmas designações dos desenhos, de modo a permitir
fácil identificação.
As chaves seccionadoras, se existirem, deverão ser fixadas pela base.
A porta do compartimento, onde estiver instalada a chave seccionadora deverá
possuir um sistema que impeça a sua abertura quando a chave estiver na posição
fechada.
As placas de identificação deverão ser de plástico ou acrílico, de cor preta
com legendas na cor branca. A gravação deverá ser em baixo relevo, em língua
portuguesa seguindo a nomenclatura adotada em projeto.
A fixação das placas de identificação dos quadros deverá ser efetuada com
rebites de plástico.
Todas as partes iguais dos quadros deverão ser intercambiáveis.
As estruturas metálicas deverão ser construídas em chapas de aço, bitola
mínima #12USG, com portas em chapas de aço de bitola mínima #14USG. O
acabamento externo será em esmalte poliuretânico ou tinta pó epóxi, cor cinza
claro, referência Munsell número 6,5. As partes internas, espelhos, suportes serão
na cor laranja Munsell 2,5N. O painel deverá ser fornecido sobre base soleira
com altura de 85mm em chapa metálica de bitola mínima #11USG com
furação para fixação e com os respectivos chumbadores.
29
As bases dos quadros deverão ser providas de perfis "U", com furos
adequados para os chumbadores a serem embutidos no concreto das obras civis.
Os barramentos deverão ser construídos de barras de cobre eletrolítico
com grau de pureza mínimo de 99,9%, adequadamente fixados para resistir aos
esforços eletrodinâmicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas.
Os barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos
equipamentos primários, juntas e derivações deverão ser completamente isoladas
eletricamente, para classe de 600 V, com material adequado tipo epóxi, material
termo-retrátil ou equivalente.
As emendas e derivações deverão apresentar o mesmo nível de
isolamento do barramento. O material isolante a ser utilizado deverá ter
propriedades elétricas e mecânicas comprovadamente satisfatórias, deverá ser
não propagador de chamas, de baixa to xidade, resistente a formação de
depósitos de carbono quando exposto à descarga elétrica, e adequado às
condições ambientais da instalação.
Os barramentos deverão ser identificados através de cores, conforme
recomendações da Norma NBR IEC 60439-1:2003 da ABNT.
Deverá ser prevista uma barra de cobre eletrolítico, contínua, ao longo de
cada conjunto de quadros, de seção transversal mínima especificada, para
permitir o aterramento dos quadros. Esta barra deverá ser provida de conectores
adequados, tipo alta pressão, aparafusados, próprios para cabos de cobre nu,
para sua conexão à malha de aterramento.
A sequência das fases nos barramentos vistas de frente do painel deverá
ser ABC quando percorridas da esquerda para a direita, da frente para trás e de
cima para baixo. As fases serão identificadas conforme segue: A: vermelha, B:
branca, C: preta. Deverão ser previstas na parte inferior do painel, barras de terra
e neutro, indicadas respectivamente pelas cores verde-amarela e azul-clara.
O QGBT deverá ter uma profundidade mínima de 600mm.
DISJUNTORES GERAIS
Deverão ser tripolares, do tipo em caixa moldada, com corrente nominal a
partir de 50A 10kA/380V, conforme Diagrama Unifilar Geral, com disparo térmico
por sobrecarga e magnético por curto circuito.
DISJUNTORES PARCIAIS
Serão em caixa moldada, tripolares, isolação 600V, a capacidade de
ruptura mínima será de 10kA - 380V para disjuntores até 150A e 25kA - 380V
para disjuntores acima de 150A. As correntes nominais serão conforme
Diagrama Unifilar Geral.
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E QUADROS TERMINAIS
Os quadros e painéis deverão ser projetados, construídos e ensaiados de
acordo com as prescrições da Norma NBR IEC 60439-1:2003 da ABNT e nos
pontos omissos conforme Normas DIN.
Os quadros deverão ser do tipo de fixação em parede (aparente, embutida
30
ou semi-embutida), com porta frontal, sendo os componentes internos montados
em chassis ou chapas de montagem fixadas na parte traseira do painel e
fechados por meio de espelho frontal interno metálico ou duro policarbonato
transparente de espessura mínima de 6mm.
Para cada fase deverá existir barramento de cobre eletrolítico com grau de
pureza mínimo de 99,9%, sem emenda, fixado na chapa, com isolação e diversos
pontos de fixação através de parafusos bicromatizados, com arruelas de pressão.
Os disjuntores de proteção dos circuitos deverão ser termomagnéticos,
dimensionados pela carga de cada um deles, devendo ser previstos, no mínimo,
20% de espaços livres no quadro de circuitos como reservas para expansão
futura.
Os módulos para disjuntores não utilizados deverão ser vedados com
tampa plástica apropriada.
A distribuição dos componentes deverá ser equilibrada, com os condutores
seguindo um trajeto organizado, unidos com braçadeiras plásticas.
Todos os condutores deverão ser identificados em sua origem, junto aos
barramentos, disjuntores e conectores, com marcadores especiais.
O acesso ao acionamento dos disjuntores, chaves de comando, etc. deverá
ser possível pela frente do quadro após a abertura da porta.
As entradas e saídas dos cabos de alimentação deverão ser possíveis
tanto pela parte inferior como superior dos quadros. Para tanto, deverão ser
previstas, nestas partes, chapas de aço dotado de guarnições de borracha
sintética, presas à estrutura por meio de parafusos, de modo a permitir sua
retirada para a execução dos furos necessários para a conexão de eletrodutos .
As ligações internas dos quadros deverão ser claramente identificadas com
anilhas plásticas ou luvas em cada extremidade, com as mesmas designações
dos bornes termina is. Os cabos deverão correr em canaletas especialmente
previstas para este fim.
As ligações entre quadros deverão ser clara e igualmente identificadas, a
fim de eliminar a possibilidade de erro quando da ligação em campo. Deverão ser
previstos em cada quad ro 20% de bornes adicionais de reserva.
A fiação de controle deverá ser executada com cabos de cobre trançados
com seção não inferior a 2,5 mm2.
Os quadros e todos os dispositivos neles montados deverão possuir placas
de identificação com as mesmas designações dos desenhos.
Estes quadros deverão ser construídos em chapa de aço, espessura
mínima de 1,98 mm (#14 USG), pintura em epóxi, com tratamento anti-ferrugem,
em processo eletrostático, tinta vinílica, com espelho articulado e porta com
dobradiças embutidas e trinco.
Todas as partes não pintadas deverão sofrer processo de bicromatização.
Os disjuntores, geral e de circuitos terminais, deverão ser fixados por meio
de trilhos ou garras de fixação.
Os circuitos deverão ser identificados através de etiquetas indeléveis, de
plástico ou acrílico, de cor preta, com legendas na cor branca, fixadas no espelho
frontal interno.
Para o neutro e terra deverão existir barras de cobre isoladas da estrutura
do quadro, com identificação e diversos pontos de fixação através de parafusos
bicromatizados, com arruelas de pressão. As barras de terra e neutro deverão ser
31
indicadas respectivamente pelas cores verde-amarela e azul-clara.
Todas as partes iguais dos quadros deverão ser intercambiáveis.
Os barramentos deverão ser construídos de barras de cobre eletrolítico
com grau de pureza mínimo de 99,9%, adequadamente fixados para resistir aos
esforços eletrodinâmicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas.
Os barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos
equipamentos primários, juntas e derivações deverão ser completamente isoladas
eletricamente, para classe de 600 V, com material adequado tipo epóxi, material
termo-retrátil ou equivalente.
As emendas e derivações deverão apresentar o mesmo nível de
isolamento do barramento.
O material isolante a ser utilizado deverá ter propriedades elétricas e
mecânicas comprovadamente satisfatórias, deverá ser não propagador de
chamas, de baixa toxidade, resistente a formação de depósitos de carbono
quando exposto à de scarga elétrica, e adequado às condições ambientais da
instalação.
Os barramentos deverão ser identificados através de cores, conforme
recomendações da Norma NBR- IEC 60439-1:2003 da ABNT.
Deverá ser prevista uma barra de cobre eletrolítico, contínua, ao longo de
cada conjunto de quadros, de seção transversal mínima especificada, para
permitir o aterramento dos quadros. Esta barra deverá ser provida de conectores
adequados, tipo alta pressão, aparafusados, próprios para cabos de cobre nu,
para sua conexão à malha de aterramento.
Deve ser previsto espaço reserva nos quadros para montagem futura de
dispositivos de automação e comandos.
Os quadros de distribuição deverão ter uma profundidade mínima de
250mm.
DISJUNTORES
Todos os disjuntores deverão ser projetados, construídos e ensaiados
conforme prescrições das normas aplicáveis da NBR IEC 60947-2: NBR IEC
60947-1 ou das normas internacionais ANSI e IEC aplicáveis.
DISJUNTORES EM CAIXAS MOLDADAS
Esses disjuntores poderão ser montados em gavetas extraíveis, com
conexão aos barramentos por meio de plug-in, ou serem de montagem fixa.
Os disjuntores deverão ser fornecidos, se for o caso, com contatos
auxiliares para sinalização local ou remota de "aberto", "fechado" e de "proteção
atuada" e trips ajustáveis para coo rdenação da seletividade de proteção.
DISJUNTORES PARA CIRCUITOS TERMINAIS E MINIDISJUNTORES
Deverão conter disparadores térmicos e disparadores magnéticos.
Deverão possuir características modulares – montagem em trilho padrão
DIN.
O disparo comandado pela bobina eletromagnética deverá se dar entre 5 e
32
8 vezes In (corrente nominal) – classe C segundo a IEC 60898:2004, com
capacidade de ruptura de 18kA em 380V para o disjuntor geral e 5kA em 380V
para disjuntores parciais.
CABOS
Deverão ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, grau de pureza de
99,99% e têmpera mole, do tipo sem emissão de halogênio.
CABOS DE POTÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO
Deverão possuir duplo isolamento em
HEPR, com características
especiais para não propagação de chamas, emissão de gases tóxicos, isento de
chumbo e de metais pesados e auto-extinção do fogo, bem como certificado de
conformidade emitido pelo INMETRO, atendendo a Norma ABNT NBR NM 2473:2002.
A identificação deverá ser feita com uso de fitas adesivas coloridas junto
aos seus terminais obedecendo à padronização de cores estabelecidas pela
Concessionária local
.
CABOS DE POTÊNCIA DE BAIXA TENSÃO
Deverão possuir isolamento em HEPR, com características especiais para
não propagação de chamas (BWF), auto-extinção do fogo, isento de chumbo e
de metais pesados e com certificado de conformidade emitido pelo INMETRO,
atendendo a Norma ABNT NBR NM 247-3:2002.
Deverão ser utilizados condutores obedecendo ao seguinte padrão de
cores (NBR5410):
• elétrica geral: fases (preto, branco e vermelho), neutro (azul-claro), terra
(verde), retorno
(amarelo).
• elétrica estabilizada: fase (vermelho), neutro (azul -claro), terra (verde).
MATERIAIS DE EMENDAS E DE INTERLIGAÇÕES DE CONDUTORES
As emendas deverão ser executadas por meio de conectores apropriados e
isolados com fitas de auto-fusão.
As interligações de cabos a disjuntores, tomadas elétricas, barramentos,
etc., serão através de terminais do tipo olhal, garfo ou pino.
CONDUTOS OU LINHAS ELÉTRICAS
Nas tubulações aparentes abaixo do nível do forro, deverão ser usadas
braçadeiras com cunha cônica, zincada. Acima do nível do forro, poderão ser
usadas braçadeiras do tipo "D", zincadas.
33
ELETRODUTOS E DUTOS DE PISO
Os eletrodutos a serem instalados, em todos os casos, serão em aço
galvanizado a fogo, tipo pesado, fabricação CARBINOX, NUTSTEEL ou
THOMEU. As curvas e luvas deverão ter as mesmas características dos
eletrodutos. Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados com tinta à
base de esmalte sintético nas seguintes cores, padrão tintas Coral:
Eletricidade: cinza clara (cor 114)
Comunicações: cinza escura (cor 019)
Sonorização: preta (cor 008)
Antena TV/FM: laranja (cor 351)
As conexões terminais em eletrodutos ferromagnéticos flexíveis deverão
ser feitas com conectores giratórios em latão ou alumínio fundido.
As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não deverão reduzir
significativamente seu
diâmetro interno.
Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos deverão ser seccionados,
devendo ser mantidas
as características necessárias à sua utilização; em eletrodutos metálicos a
continuidade elétrica deverá
ser sempre mantida.
As terminações dos eletrodutos deverão ser providas de buchas e arruelas
de bitolas
compatíveis e nos dutos de flanges de mesmas dimensões.
ELETROCALHAS
As eletrocalhas deverão ser em aço galvanizado, lisas, com tampa, fixadas
à estrutura do prédio, com as dimensões indicadas em planta e chapa #18 MSG.
CONDULETES
Os conduletes serão de alumínio fundido, com tampa e junta de neoprene,
seção transversal interna mínima equivalente ao dobro da seção do eletroduto de
entrada. Nos pontos de espera para lógica, os conectores RJ45 deverão ser
instalados em conduletes fabricados em alumínio fundido.
CANALETAS E PERFILADOS
Os materiais utilizados deverão ser livres de halogênios, antichama e com
baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.Os perfilados serão do tipo liso, U38x38mm, com tampa de pressão em chapa dobrada, 18 MSG, zincada.
Os acessórios, tais como, derivações, curvas e outros deverão ser de
mesmas dimensões e materiais do conjunto.
ACESSÓRIOS
Os suportes deverão ser suspensos por vergalhão de aço roscado com as
34
seguintes dimensões: Ø1/4” para eletrocalhas e perfilados. As sustentações
serão fixadas à estrutura de aço através de furações e fixados com porca e
arruela lisa.
TOMADAS ELÉTRICAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO
Todas as tomadas elétricas deverão possuir certificação de conformidade
emitida pelo INMETRO.
As tomadas para instalação externa deverão possuir características
construtivas que permitam sua exposição ao tempo.
INTERRUPTORES
Os interruptores serão do tipo de embutir em termoplástico autoextinguível, 10A-250V.
LUMINOTÉCNICO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural
ou artificial, geral e suplementar, apropriada à natureza da atividade.
A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma
a evitar ofuscamentos, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Em casos especiais deverá ser estudada iluminação localizada a ser
incorporada em mobiliário, como por exemplo, iluminação suplementar em casos
de obstruções físicas, tais como dutos aparentes de ar condicionado (girovais ou
retangulares) ou outros elementos arquitetônic os (vigas, sancas, e outros.) que
prejudiquem a distribuição uniforme da iluminação geral.
NÍVEL DE ILUMINÂNCIA ADEQUADO
O nível de iluminância constitui um critério quantitativo, devendo ser
atendido conforme as prescrições da NBR 5413:2002, sob risco de prejudicar o
conforto humano, a produtividade e a segurança.
A NBR 5413 estabelece níveis de iluminância mínimos, médios e máximos
para os principais tipos de atividade por ambiente e estabelece critérios para
escolha do nível adequado.
Os níveis médios de iluminância dos ambientes não deverão ser inferiores
aos níveis de iluminância mínimos, nem superiores aos níveis de iluminância
máximos recomendados.
CRITÉRIOS PARA ILUMINAÇÃO NORMAL
REQUISITOS PARA LUMINÁRIAS
As luminárias deverão atender simultaneamente requisitos de eficiência
35
energética e controle de ofuscamento, conforme tipo de ambiente, sendo
padronizado:
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
LUMINÁRIAS
Todas as luminárias deverão estar de acordo com os requisitos prescritos
das Normas Técnicas:
NBR IEC 60598-1:2010, NBR IEC 60598-2-1:2012, NBR IEC60598-219:1999, quando e onde forem aplicáveis.
As luminárias deverão ser padronizadas conforme tipo do ambiente e
deverão atender aos critérios mínimos especificados nos itens seguintes:
FUORESCENTES TUBULARES – 4xT16 14W
Especificação: Luminária de embutir em forro de gesso para 4 lâmpadas
fluorescentes tubulares de 14W. Corpo em chapa de aço tratada com
acabamento em pintura eletrostática epóxi -pó na cor branca. Refletor e aletas
parabólicas em alumínio com acabamento acetinado. Equipada com portalâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção
contra aquecimento nos contatos.
A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C.
Aplicação: Restaurante.
Rendimento: 57%
Dimensões: A= 122 x L= 618 x C= 618 mm. / Modulação: L= 625 x C= 625
mm. / Nicho: L= 605
x C= 605 mm.
FLUORESCENTES TUBULARES - 2xT16 28W
Especificação: Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes
tubulares de 28W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura
eletrostática epóxi -pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado de alto
brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de
segurança e proteção contra aquecimento nos contatos.
A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C.
Aplicação: Uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais
como laboratórios, sala de aula, circulação, biblioteca, grêmio estudantil,
depósito, vestiários, sanitários, livraria, secretaria, etc..
Rendimento: 85%
Dimensões: A= 60 x L= 223 x C= 1240 mm.
FLUORESCENTES TUBULARES – 2xT16 28W
Especificação: Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes
tubulares de 28W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura
eletrostática epóxi-pó na cor branca e refletor em alumínio anodizado de alto
36
brilho. Difusor em vidro temperado transparente com moldura em chapa de aço
parafusada na cor branca. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em
policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos
contatos.
A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C.
Aplicação: Bar e cozinha.
Rendimento: 75%
Dimensões: A= 86 x L= 199 x C= 1200 mm.
PLAFONIER DE SOBREPOR – FLUORESCENTE COMPACTA – 2x TC-D 26W
Especificação: Luminária circular de sobrepor, para 2 lâmpadas
fluorescentes compactas de 26W, duplas, 2 pinos. Corpo em alumínio repuxado
com acabamento em pintura eletrostática epóxi -pó na cor branca. Difusor em
vidro plano temperado jateado.Necessita reator eletromagnético.
A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C.
Aplicação: Acesso ao restaurante.
Rendimento: 39%
Dimensões: L= Ø 255 x A= 131 mm.
ILUMINAÇÃO EXTERNA – VAPOR DE SÓDIO 3x 250W
As caixas de passagem localizadas na base dos postes serão
confeccionadas em alvenaria, com tijolos maciços e revestidas internamente com
cimento e argamassa, com tampa de concreto e nas dimensões de 30x30x40cm.
Os postes do tipo telecônicos, fabricados em tubo de aço, galvanizado a fogo, eto,
simples e de engastar, com 12 m de altura, diâmetro externo 2 3/8”, do tipo
TROPICAL ou similar.
Luminária fechada, corpo, aro, tampa e alojamento para equipamento
elétrico, totalmente produzida em alumínio fundido com refletor interno de chapa
de alumínio polido e anodizado. Difusor em acrílico transparente ou lente plana de
cristal temperado, fixado ao corpo da luminária por mei o de aro de alumínio com
movimentos basculantes, guarnição de borracha resistente ao tempo e ao calor.
Fechamento por meio de porcas borboletas. Fixação por encaixe liso com
parafusos para travamento, próprio para tubo de até 4 nominais.
Sendo seu acionamento através de relé foto elétrico acoplado ao seu
núcleo ou diretamente com comando da guarita.
Os reatores deverão ser do tipo eletromagnético para lâmpadas vapor de
sódio 250W/110V, para uso externo e com alto fator de potência, acionamento
através de relé fotoelétrico. Marca PRELETRI ou similar. As Lâmpadasserão do
tipo vapor de sódio de 250W/110V, com base E-40. Marca OSRAM ou similar.
Os Receptáculos serão do tipo anti vibratório, em porcelana reforçada,
rosca E-40, com contatos internos em bronze fosforoso. O Condutor do circuito
limentadorserá com condutor tetrapolar, classe de isolação de 0,6/1kV,
#2x6,0mm², temperatura máxima de 70ºC em serviço, dupla isolação, tipo
Sintenax. Marca Pirelli ou similar.
Deverá ser deixado uma volta de cabo de reserva em caixa de passagem
na base do poste.
37
Os eletrodutos serão de PVC rígido, anti chamas, roscável, de diâmetro Ø
11/2”, peças com 03 metros. Marca TIGRE ou similar.
Os eletrodutos que atravessarem locais de transito de veículos deveram
ser cobertos por um envelope de concreto de 40 x40cm e devidamente
sinalizados com fita de segurança.
ACABAMENTO: Pintado com esmalte na cor cinza martelado.
Aplicação: iluminação do pátio interno da escola.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Ver especificações técnicas do projeto de Proteção e Combate a Incêndio.
LÂMPADAS
Todas as lâmpadas deverão estar de acordo com os requisitos prescritos
das Normas Técnicas: NBR IEC 60901:197, NBR IEC 60081:1997, NBR
14538:2000 e NBR 14539:2000.
As lâmpadas deverão apresentar, no mínimo, as seguintes marcações
legíveis no bulbo: potência nominal (W), designação da cor, nome do fabricante
ou marca registrada e modelo.
As lâmpadas deverão atender aos critérios mínimos especificados nos
itens a seguir:
LÂMPADA S FLUORESCENTES TUBULARES – T16
•
•
•
•
(28W);
•
Potência: 14W e 28W;
Reprodução de cor 85%;
Temperatura de cor: 4000 K;
Referência: TLDRS-14W-S84-ECO (14W) e TLDRS-28W-S84-ECO
Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM.
LÂMPADAS FLUORESCENTE COMPACTA
• Referência: PL-T /4P 32W/827 NG;
• Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM.
• Potência: 26 W;
• Reprodução de cor 85%;
• Temperatura de cor: 4000 K;
• Referência: PLC26W8404P;
• Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM
3.3.2.3. LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO
• Aplicação: iluminação externa;
• Potência 250W;
• Índice de reprodução de cor: 23;
• Temperatura de cor: 2.000 K;
• Fluxo luminoso: 31.100 lm;
• Referência: Master SON (T) Plus PIA, da Philips.
38
REATORES
Todos os reatores deverão estar de acordo com os requisitos prescritos
das Normas Técnicas: NBR 14417:2011, NBR 14418:2011, NBR 5114:1998 e
NBR 5172:1998.
Os reatores deverão apresentar, no mínimo, as seguintes marcações
legíveis no rótulo: tipo de lâmpada, potência do conjunto lâmpada(s) + reator
(W), corrente (A), fator de potência, distorção harmônica, fator de fluxo luminoso,
nome do fabricante ou marca registrada e modelo.
Deverão apresentar Selo Procel Inmetro de Desempenho, quando
existente para o tipo de reator.
Os reatores para lâmpadas com gases de alta pressão não deverão ser
fixados sobre material combustível, exemplo vapor de mercúrio, vapor de sódio,
halógenas.
Os reatores deverão atender aos critérios mínimos especificados nos itens
seguintes:
REATORES PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES T16
2x14W e 2x28W
Devem atender às prescrições de segurança e desempenho, discriminadas
pelas normas NBR 14417:2011 e NBR 14418:2011, respectivamente.
• Eletrônico;
• Tipo: duplo – 2x14W e 2x28W;
• Partida: rápida;
• Tensão: 220V;
• Alto fator de potência;
• Perdas: 4W (médio);
• Referência: Philips EL214-28A26;
• Fabricantes: PHILIPS, OSRAM ou INTRAL.
REATORES PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS 26W
Todos os reatores para lâmpadas
atender aos seguintes requisitos:
•
•
•
•
•
fluorescentes compactas
deverão
Eletrônico;
Potência 2 x 26W;
Perdas: 3W (médio);
Referência: Philips EL1/226A26PLT/C;
Fabricantes: PHILIPS ou INTRAL.
REATORES PARA LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO 250W
Todos os reatores para lâmpadas CDMR deverão atender aos seguintes
requisitos:
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•
•
•
•
•
•
•
Tipo: Eletromagnético;
Potência 250W;
Partida: rápida;
Tensão: 220V;
Perdas: 33,5W
Referência: Philips VSTE250A26IGOS;
Fabricantes: PHILIPS ou INTRAL.
CRITÉRIOS E PADRÕES BÁSICOS PARA INSTALAÇÃO
Todas as luminárias deverão ser aterradas para segurança contra choque
elétrico.
Deverá ser previsto um quadro elétrico para acionamento da iluminação
externa, com circuito exclusivo vindo do quadro QDF-1, na Portaria. Toda a
iluminação será comandada por contatores e timers programáveis ou utilizandose relé fotoelétrico
4. ENTRADA DE TELEFONIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
As instalações de telefonia compreendem a execução da distribuição da
tubulação e fiação dos ramais externos, a partir do poste até o DG interno, e
interno, a partir do DG até os pontos indicados no projeto. A instalação e ativação
da central de telefonia deverá ser encargo da empresa fornecedora da mesma.
REDE DE LÓGICA
CARACTERÍSTICAS GERAIS
As orientações aqui contidas devem ser utilizadas como complemento às
normas técnicas aplicáveis e com o propósito de uniformizar as instalações
destas edificações de uso funcional dentro de critérios padronizados.
A entrada de dados da Escola será feita através de Fibra Óptica 2 pares
IN/OUT MM 50/125 (back bone) até o rack de telecomunicações, localizado no
Bloco 6 – Edificações. Este rack gerenciará toda a rede de dados, através do
servidor a ser especificado pelo setor de TI do Instituto Federal do Rio Grande do
Sul – IFRS.
Deverá ser utilizado um (1) Switch Core Central com portas ópticas Gigabit
Ethernet para a conexão dos demais Switches dos Pontos de Distribuição e com
portas autosense à 10/100/1000 Mbps para conexão dos Servidores, Roteador e
Switches.
O patch panel, poderá ser composto pelo agrupamento de 24 conectores
RJ45 fêmea na dimensão de 1 UA (unidade de altura) e instalação em gabinetes
(racks) de 19 polegadas; a montagem dos pinos deverá obedecer à codificação
de pinagem T568-A/B. As tomadas instaladas no painel deverão atender à
especificação da TIA/EIA 568-B. O sistema de terminação do cabo UTP
normalmente é do tipo IDC (Insulation Displacement Contact).
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Em todos os blocos da Escola, deverá ser instalado um mini rack 19”, o
qual será interligado com o rack principal através de um link com 1 cabo de Fibra
Óptico 1 par IN/OUT MM 50/125, protegido por uma eletrocalha de ferro
galvanizado a fogo de 100x50mm com tampa.
O cabeamento secundário será constituído de cabo metálico UTP
(Unshielded Twisted Pair) também conhecido como par trançado, constituído por
fios metálicos trançados aos pares, com 4 pares de condutores seção 22 a
24AWG e impedância característica de 100 ohms, em conformidade com o
padrão ANSI/TIA/EIA-568-A/B categoria 6e ou superior.
A tomada em cada ponto de rede será composta por um cabo UTP 4 pares
100 ohms, categoria 6, corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à
chama (UL 94 V-0), vias de contato, produzidas em níquel de 2,54 μm, com
camada de 1,27μm de ouro, montado em placa de circuito impresso dupla face,
terminais de conexão em bronze, fosforoso e estanhado, padrão 110 IDC, para
condutores de 22 a 26 AWG, fornecido com capa traseira e tampa de proteção
frontal articulada, compatível com todos os patch panels descarregados, espelhos
e tomadas da solução CAT.6.
A conectorização deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A/B. A
montagem do espelho e demais componentes deverá ser acessível pela Área de
Trabalho. O espelho deverá possuir previsão para instalação de etiqueta de
identificação.
O comprimento máximo de um segmento secundário, isto é, à distância
entre o equipamento ativo instalado no mini rack em cada bloco da Escola e a
estação de trabalho é de 100 metros.
Topologia tipo estrela.
Evitar instalações em áreas onde existam interferências eletromagnéticas e
rádio frequência.
As instalações devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607.
13 - PLANTIO DE GRAMA
Grama tipo batatais, em placas, incluindo:
a) aplicação de herbicida sistêmico concentrado solúvel não seletivo de pós
emergência, de uso não agrícola, a base de glifosato 480g/litro, classe
toxicológica IV;
b) capina e limpeza do terreno, com limpeza superficial, incluindo
rastelamento e remoção de resíduos;
c) analisar o solo para determinação das quantidades de corretivos e
fertilizantes a serem adicionados durante o preparo do solo. Os resultados da
análise deverão ser apresentados a fiscalização;
d) adição de 250 G/M² de adubo composto por: CA 17%, MG 8%, S 3%,
BO 1%, CU 0,05%, FE 0,28%,
MG 0,07%, ZN 0,15%, mais matéria orgânica 0,005%;
e) plantio da grama com estaqueamento de bambú em áreas de talude;
f) recorte e rejuntamento nas emendas das placas de grama com aplicação
de terra vegetal;
g) poda mecânica da grama e rastelamento das palhas a fim de estimular o
crescimento da mesma (após 20 dias);
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h) aplicação de adubo de cobertura específico 125 G/M², composto de N
13%, CA 1%, MG 1%, ZN 0,15%, e matéria orgânica 0,005% (20 dias após o
plantio);
i) serviço de irrigação da grama, pelo período de 30 dias;
j) após o período de 30 dias, as placas de grama mortas deverão ser
substituídas.
Forma de Desenvolvimento dos Serviços:
A superfície deverá ser nivelada e a vegetação existente totalmente
eliminada, em seguida, deverá ser feita a adição de substrato orgânico ou
condicionador de solo. O terreno deverá ser revolvido e misturado com todos os
produtos numa camada de 5 cm. Após a mistura, o terreno deverá ser novamente
nivelado e levemente compactado com equipamento manual ou mecânico.
Plantio da Grama:
A grama deverá ser plantada na modalidade placas contínuas, colocadas
manualmente, uma a uma, cobrindo todo o espaço a ser gramado e com
condições de vegetabilidade, livres de sementes, ervas daninhas ou detritos de
qualquer natureza; para tanto, admite-se o uso das técnicas de capina manual,
mecânica ou aplicação de herbicida não seletivo. Por fim, a grama deverá ser
compactada com um rolo para que seja obtido um gramado completamente
nivelado e uniforme.
Acompanhamento por 30 (trinta) dias:
A empresa prestadora do serviço deverá responsabilizar-se pela
manutenção da grama nos primeiros 30 (trinta) dias após a conclusão e entrega
da obra. Os cuidados incluirão a irrigação e substituição das placas que vierem a
morrer.
OBS.: A GRAMA PODERÁ SER RECUSADA SE NÃO ATENDER A
QUALQUER UMA DAS ESPECIFICAÇÕES RELACIONADAS NESTE TERMO
DE REFERÊNCIA.
14 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Limpeza Permanente da Obra / Retirada de Entulho
O local da obra deverá ser limpo freqüentemente, evitando o acúmulo de
entulho.
Os materiais resultantes das escavações, remoções e limpeza deverão ser
retirados da área de construção e/ou terreno por conta exclusiva da contratada.
A EMPRESA CONTRATADA É RESPONSÁVEL pela retirada de entulhos
e apresentar um plano de manejo dos resíduos da construção civil.
A contratada deverá apresentar um relatório de gerenciamento de resíduos
da Construção Civil (PGRCC), conforme resolução Conama. nº 307/02 e
resolução CONSEMA nº 109/05.
Deverão ser observados decretos e Leis Municipais pertinentes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:
As instalações deverão ser executadas em estrita observância às
disposições dos respectivos projetos, a fim de se obter uma perfeita concordância
na execução dos serviços.
Qualquer alteração, em qualquer parte das instalações, de acordo com
projetos fornecidos, implica na total responsabilidade da empreiteira pela
funcionalidade e integridade das mesmas. Nenhuma alteração poderá ser
efetuada no projeto, especificações dos materiais e serviços sem a prévia
aprovação, por escrito, da contratante através da FISCALIZACÃO.
Todos os materiais e equipamentos fornecidos e instalados deverão ser do
tipo especificado
Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvidas com relação à execução dos
serviços ou dos materiais empregados, poderá solicitar a CONTRATADA nova
verificação e amostras do material empregado para posterior decisão.
Nenhuma instalação, integrada aos projetos elétricos e/ou telefônico, seja
aparente ou embutida, poderá ser considerada “liberada”, sem a prévia
verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, da continuidade e
isolação dos circuitos, da segurança e do acabamento das instalações
executadas, das interferências com outras utilidades, etc.
As instalações deverão ser entregues energizadas, testadas e em
operação normal. A ligação dos ramais telefônicos nos DG’s será realizada
pela Contratante, devendo a Contratada deixar os mesmos identificados nos
DG’s e central telefônica.
Os materiais, equipamentos, acessórios e/ou serviços necessários à
execução das obras e serviços projetados e especificados, eventualmente não
discriminados nas planilhas de preços, ou mesmo variações nos quantitativos dos
discriminados, deverão ser relacionados e cotados pela “Licitante” em planilha à
parte, às quais serão anexadas a sua proposta. Em caso contrário, tais despesas
serão consideradas como diluídas nos custos unitários dos materiais e serviços
discriminados, e, portanto, inclusos no seu preço global.
A aceitação pela CONTRATANTE de qualquer material, equipamento ou
serviço, não exime a CONTRATADA de total responsabilidade sobre qualquer
irregularidade porventura existente.
Fazem parte destas Especificações todos os desenhos executivos dos
projetos elétricos e telefônicos.
Bento Gonçalves, Julho de 2014.
___________________________
Bruno Kenji Nishitani Egami
Arquiteto e Urbanista
CAU A69.609-9
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Especificações técnicas