CONCLUSÃO DOS BLOCOS CONVIVÊNCIA E PÓRTICO DO CAMPUS RESTINGA 1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GENERALIDADES A presente especificações refere-se a obra para Conclusão dos Blocos Convivência e Pórtico do Câmpus Restinga, pertencente ao Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, situado na diretriz viária 7121, N° 285, Parque Industrial, Bairro Restinga – Porto Alegre -RS. A obra contempla movimentos de terra, infra-estrutura, superestrutura, alvenarias, instalações elétricas, hidrossanitárias, de telefonia e de lógica, cobertura, revestimentos, esquadrias, pavimentações, pintura e complementos. Os serviços serão regidos pelas presentes Especificações Técnicas, Condições Gerais e Desenhos anexos, sendo executados por profissionais de primeira categoria, de acordo com as Normas Técnicas reconhecidas e aprovadas. Os materiais especificados serão de primeira qualidade, atendendo os requisitos das Especificações Brasileiras. Serão considerados como similares os materiais que apresentarem as mesmas características e propriedades que os materiais especificados, cabendo à Contratada a prova das mesmas por instituição idônea. Todo o material a ser adquirido para a obra deverá ser previamente apresentado à fiscalização para apreciação e análise por meio de amostra múltipla, em tempo hábil para que, caso a utilização do mesmo seja vetada, sua reposição não venha a afetar o cronograma pré-estabelecido. As despesas decorrentes de tal providência correrão por conta da Contratada. A Contratada deverá efetuar um rigoroso controle tecnológico dos materiais utilizados na obra, bem como verificar e ensaiar os elementos da obra a fim de garantir a adequada execução da mesma. Impostos Federais, Estaduais ou Municipais, bem como taxa de seguro, responsabilidade civil, contratos, deverão estar incluídos nos preços a serem apresentados. As multas impostas à Contratada pelo Poder Público e Órgãos da Fiscalização, decorrentes de transgressões cometidas pela mesma ao 2 desenvolver os serviços contratados, serão de sua responsabilidade. A contratada deverá providenciar a expedição do Habite-se. Os serviços deverão ser dirigidos por encarregado da Contratada, funcionário desta, o qual ficará responsável, a nível de operários, pelos mesmos e será à exceção dos Engenheiros ou Titulares da Contratada, a única pessoa autorizada a estabelecer contatos com a Fiscalização. Será de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação o projeto e execução dos galpões, depósitos e barracões necessários à obra, devendo os mesmos ser aprovados pela fiscalização. As despesas para a instalação e manutenção de suas instalações são de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação. A ligação provisória de água deverá atender às exigências do DMAE sendo de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação. O custo do consumo mensal, até a entrega da obra, também correrá por conta da Construtora Vencedora da Licitação, e na entrega da obra deverá solicitar o desligamento. A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro deverá atender às exigências da concessionária local (CEEE), sendo de responsabilidade da Construtora Vencedora da Licitação. O custo do consumo mensal de energia elétrica correrá por conta da Construtora Vencedora da Licitação até a entrega da obra. As instalações sanitárias provisórias da obra deverão ser providenciadas e custeadas pela Construtora Vencedora da Licitação. A localização destas instalações faz parte do projeto do canteiro de obras e deverá ser aprovada pela fiscalização. Sua construção e condições de manutenção deverão garantir condições de higiene satisfatórias de acordo com as exigências da saúde pública, e atender as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho. A Contratada deverá propiciar aos seus funcionários atuantes em serviços relacionados ao objeto da Licitação o atendimento das medidas preventivas de Segurança do Trabalho, conforme NR-6, NR-8 e NR-18, sob pena de suspensão dos serviços pela Fiscalização, durante o prazo de execução, em caso de não cumprimento dessas medidas. A partir do início dos serviços, a CONTRATADA deverá providenciar diário de obra, que deverá permanecer no escritório situado no canteiro-de-obras, preenchendo-o diariamente e disponibilizando-o para a FISCALIZAÇÃO. Será de obrigatoriedade da CONTRATADA o fornecimento dos projetos “As built” das alterações que ocorram durante a obra, autorizadas pela FISCALIZAÇÃO, após a conclusão de todos os serviços, impressos em uma cópia de cada e de forma digital como extensão DWG. As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro-de-obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de execução de construção e necessidades do cronograma de execução das obras, observadas as especificações estabelecidas. As instalações executadas pela CONTRATADA e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos serão consideradas parte integrante da obra e somente poderá ser retirado pôr avaliação de conveniência e expressa autorização formal da FISCALIZAÇÃO. 3 Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, atestados pela FISCALIZAÇÃO antes da aquisição e estarem de acordo com as especificações e normas técnicas vigentes. Se julgar necessário, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA a apresentação de informações, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificações serão providenciados pela CONTRATADA, sem quaisquer ônus para o IFRS-RS. A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO amostras dos materiais a serem empregados e, cada lote ou partida de material será confrontada com a respectiva amostra, previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. Depois de autenticadas pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA, as amostras serão conservadas no canteiro-de-obras até o final dos trabalhos de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com os materiais fornecidos ou já empregados. Os materiais que não atenderem às especificações não serão aceitos pela FISCALIZAÇÃO para emprego nas obras e não poderão ser estocados no canteiro-de-obras. 1. SERVIÇOS INICIAIS 1.1 - PROTEÇÕES A CONTRATADA será responsável pela segurança de seus funcionários, munindo-os com todos os equipamentos necessários à proteção individual e coletiva, durante a realização dos serviços, bem como de uniforme com logomarca da empresa de modo a facilitar a identificação dos mesmos. Além dos equipamentos de proteção individual e coletiva, a CONTRATADA deverá adotar todos os procedimentos de segurança necessários à garantia da integridade física dos trabalhadores e transeuntes. A CONTRATADA será responsável pela obediência a todas as recomendações, relacionadas à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). A CONTRATADA deverá manter particular atenção para o cumprimento de procedimentos para proteger as partes móveis dos equipamentos e evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. 4 Em obediência ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos: Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados próximos a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete específico. Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas. Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos. Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações. Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos. Protetores auriculares: para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído for superior ao estabelecido na NR-15. Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas.Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene; Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas. Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé. de poeira. Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda. Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentração prejudiciais à saúde. 5 Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e armação de ferros. Caberá à CONTRATADA a montagem de andaimes e passarelas do tipo mais adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação. Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas atividades cotidianamente realizadas na obra e seu entorno, além de garantirem total segurança aos funcionários que farão uso dos mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes. É obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes. 1.2 – CANTEIRO DE OBRA A Construtora Vencedora da Licitação colocará uma placa para identificação da obra em execução, dimensões 3,00x1,875m, conforme padrão definido pela IFRS. A locação será executada com instrumentos de acordo com a Planta de Localização da Unidade. A Contratada procederá à aferição das dimensões, alinhamentos, ângulos e quaisquer outras indicações de projeto. Havendo discrepâncias entre as reais condições existentes no local e os elementos de projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à Comissão de Fiscalização, a quem competirá deliberar a respeito. Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a Contratada fará comunicação, por escrito no Diário de Obras, à Comissão de Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportuna. O local da obra deverá ser limpo frequentemente, evitando o acúmulo de entulho. Os materiais resultantes das escavações, remoções e limpeza deverão ser retirados da área de construção e/ou terreno por conta exclusiva da contratada. As instalações provisórias de água, ficarão a cargo da contratada, obedecendo às disposições técnicas exigidas pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (DEMAE) e águas pluviais (DEP). As instalações provisórias de energia elétrica ficarão a cargo da Contratada, obedecendo as exigências da distribuidora local de energia (CEEE). 2. – INFRA – ESTRUTURA Escavações Serão procedidas escavações para a execução das redes complementares e especiais. O material resultante, considerado “entulho”, deverá ser retirado para fora da Unidade, exceto quando o mesmo, por suas características, possa ser aproveitado como aterro ou reaterro. O material que por ventura vier a ser 6 reaproveitado será colocado em áreas próximas ao local da obra. Aplicação: Caixas de Passagem de esgoto pluvial e cloacal, Redes água Fria, Pluvial e Cloacal. Reaterro Preenchimento das escavações, com mesmo material, mantendo o terreno plano e nivelado para execução do piso. Formas Poderão ser utilizadas formas de madeira galgadas, bitolada e aplainada em uma face, chapas de compensado ou chapas metálicas; dispensando-se o aplainamento nos elementos que não vierem a ter contato direto com o concreto. O uso de desformador a base de resina, tipo Separol, deverá ser considerado. As formas obedecerão aos níveis, eixos e faces indicados em planta. Reitera-se especial atenção quanto aos níveis indicados em planta, contraventamento de escoras, prumos, verticalidade (não se tolerando apenas a amarração do arame, mas exigindo-se o contraventamento externo com caibros e onde necessário, com espaçadores). Armadura Constitui-se de barras de aço de classe CA-50A e CA-60, em conformidade com a EB-3/80, e armadas de acordo com o Projeto Estrutural e determinações da NBR-6118, especialmente item 9. Espaçadores: a fim de facilitar a colocação e cobrimento da armadura, considera-se a utilização de espaçadores plásticos ou de tacos de argamassa (rapaduras). Na posição de ferragem negativa das lajes poderão ser utilizados espaçadores metálicos (caranguejos). A colocação dos espaçadores deverá ser feita anteriormente ao pedido de verificação e liberação para concretagem. Deverá ser removida toda a oxidação existente nas armaduras já colocadas no Bloco Administrativo (lajes e vigas) através de raspagem manual com escova de aço. Nos locais onde o estado de corrosão comprometer a seção útil da armadura, deverá ser feita a remoção do trecho afetado e substituído por armadura equivalente. Concretagem Permitido o uso de concreto pré-misturado, desde que atenda o fck de 30 MPa, com fornecimento prévio da composição do traço em peso; Verificação do “slump” no recebimento de cada caminhão, na presença da Fiscalização; Vetar o uso de concreto bombeado caso não houver plano de concretagem e conseqüente reforço do escoramento, estanqueidade das formas e cuidados 7 com armadura negativa; Uso de aditivos: somente sob consulta prévia à Fiscalização, acompanhada de justificativa por escrito; Cura: por aspersão, iniciada 24h após a concretagem, no mínimo por 14 dias, duas vezes por dia (manhã e tarde) ou mais em dias fortes de insolação. De acordo com o Plano de Concretagem aprovado, será liberada após solicitação pela Contratada, e conferência pela Fiscalização das formas e ferragens e comprovada a disponibilidade, no Canteiro, do material necessário para o volume a executar. A vibração será obrigatoriamente mecânica, com a disponibilidade mínima, na obra, de dois vibradores mecânicos de imersão. Durante a concretagem, deverá permanecer disponível no Canteiro, para eventuais reparos, equipe de ferreiros e carpinteiros. A concretagem será acompanhada por Técnico da Contratada e pela Fiscalização. Controle Tecnológico Trabalhabilidade: será controlada com Ensaio de Abatimento – Cone de Abrams. Os ensaios na presença da Fiscalização e a cargo da contratada. Resistência do Concreto: será feito um Controle Assistemático conforme o item 15 da NBR-6118. Os corpos de prova serão moldados na presença da Fiscalização e os ensaios procedidos em laboratório idôneo, a cargo da Contratada. Aditivos Aditivos de origem conhecida poderão ser utilizados desde que justificados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. De qualquer maneira deverão ser rigidamente obedecidas às prescrições dos fabricantes e aplicados na presença de Técnico da Contratada. Nas juntas de concretagem (vigas e lajes), no caso de paralisação superior às 12h, deverá ser prevista a utilização de adesivo epóxi, aplicado rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante. O uso de aditivos deverá ser submetido à apreciação prévia da Fiscalização. Cura e Desformagem Em conformidade com as determinações da NBR-6118. Prever a necessidade de aguador no caso de concretagem efetuada em véspera de feriados e/ou dias em que não haja trabalho em obra. Aplicação: conforme pranchas do projeto estrutural. Aplicação: Em todas construções que prevêem concreto. 3. – SUPRA – ESTRUTURA 8 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO Deverá ser executada de acordo com o Projeto Estrutural e prescrições da NBR-6118 (antiga NB-1). Até o décimo dia da obra, juntamente com a Etapa de Instalação do Canteiro, a Contratada apresentará à apreciação da Fiscalização, o Plano de Concretagem (indicando inclusive o traço, granulometria e aditivos) que pretende executar. Chama-se a atenção de que não deverá ser previsto remendos ou nateamento da superfície para fins de retoque, devendo ser obedecido o cobrimento indicado. A concretagem somente será efetuada após verificação e autorização por escrito pela Fiscalização. Especial cuidado no nível e alinhamentos, com todas as escoras e estroncas contraventadas, bem como furos para passagem de dutos. Formas Poderão ser utilizadas formas de madeira galgadas, bitolada e aplainada em uma face, chapas de compensado ou chapas metálicas; dispensando-se o aplainamento nos elementos que não vierem a ter contato direto com o concreto. O uso de desformador a base de resina, tipo Separol, deverá ser considerado. As formas obedecerão aos níveis, eixos e faces indicados em planta. Para a passagem de dutos, deverá ser previsto nos pontos indicados nos desenhos, a utilização de tacos de madeira revestidos de isopor. Reitera-se especial atenção quanto aos níveis indicados em planta, contraventamento de escoras, prumos, verticalidade (não se tolerando apenas a amarração do arame, mas exigindo-se o contraventamento externo com caibros e onde necessário, com espaçadores). No bloco Administrativo o estado e alinhamento das formas existentes deverão ser verificados e corrigidos quando necessário. Em locais onde o estado da forma estiver comprometido, o trecho deverá ser substituído, mantendo as medidas indicadas em projeto. Armadura Constitui-se de barras de aço de classe CA-50A e CA-60, em conformidade com a EB-3/80, e armadas de acordo com o Projeto Estrutural e determinações da NBR-6118, especialmente item 9. Espaçadores: a fim de facilitar a colocação e cobrimento da armadura, considera-se a utilização de espaçadores plásticos ou de tacos de argamassa (rapaduras). Na posição de ferragem negativa das lajes poderão ser utilizados espaçadores metálicos (caranguejos). A colocação dos espaçadores deverá ser feita anteriormente ao pedido de verificação e liberação para concretagem. Na armadura de piso do bloco Administrativo deverá ser realizada limpeza da oxidação na armadura existente através de raspagem manual com escova de aço. Nos locais onde o estado de corrosão comprometer a seção útil da armadura, deverá ser feita a remoção do trecho afetado e substituído por armadura equivalente. 9 Concretagem Permitido o uso de concreto pré-misturado, desde que atenda o fck de 30 MPa, com fornecimento prévio da composição do traço em peso; Verificação do “slump” no recebimento de cada caminhão, na presença da Fiscalização; Vetar o uso de concreto bombeado caso não houver plano de concretagem e conseqüente reforço do escoramento, estanqueidade das formas e cuidados com armadura negativa; Uso de aditivos: somente sob consulta prévia à Fiscalização, acompanhada de justificativa por escrito; Cura: por aspersão, iniciada 24h após a concretagem, no mínimo por 14 dias, duas vezes por dia (manhã e tarde) ou mais em dias fortes de insolação. De acordo com o Plano de Concretagem aprovado, será liberada após solicitação pela Contratada, e conferência pela Fiscalização das formas e ferragens e comprovada a disponibilidade, no Canteiro, do material necessário para o volume a executar. A vibração será obrigatoriamente mecânica, com a disponibilidade mínima, na obra, de dois vibradores mecânicos de imersão. Durante a concretagem, deverá permanecer disponível no Canteiro, para eventuais reparos, equipe de ferreiros e carpinteiros. A concretagem será acompanhada por Técnico da Contratada e pela Fiscalização. Controle Tecnológico Trabalhabilidade: será controlada com Ensaio de Abatimento – Cone de Abrams. Os ensaios na presença da Fiscalização e a cargo da contratada. Resistência do Concreto: será feito um Controle Assistemático conforme o item 15 da NBR-6118. Os corpos de prova serão moldados na presença da Fiscalização e os ensaios procedidos em laboratório idôneo, a cargo da Contratada. Aditivos Aditivos de origem conhecida poderão ser utilizados desde que justificados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização. De qualquer maneira deverão ser rigidamente obedecidas às prescrições dos fabricantes e aplicados na presença de Técnico da Contratada. Nas juntas de concretagem (vigas e lajes), no caso de paralisação superior às 12h, deverá ser prevista a utilização de adesivo epóxi, aplicado rigorosamente de acordo com as instruções do fabricante. O uso de aditivos deverá ser submetido à apreciação prévia da Fiscalização. Cura e Desformagem Em conformidade com as determinações da NBR-6118. 10 Prever a necessidade de aguador no caso de concretagem efetuada em véspera de feriados e/ou dias em que não haja trabalho em obra. Aplicação: conforme pranchas do projeto estrutural. Aplicação: Em todas construções que prevêem concreto. CINTAS, PILARETES, VERGAS e CONTRA-VERGAS. Compreende a execução de viga em concreto, espessura de acordo com a largura das paredes e apoiadas nas alvenarias, tudo conforme projeto. Formas, armação e concreto armado conforme descrito acima. Aplicação: Pilaretes e cintas em todas as Platibandas. Vergas nos vãos superiores acima das portas. Contra-vergas no vão inferior de todas as janelas em toda a extensão da alvenaria de todos os Blocos. 4. - PAREDES E DIVISÓRIAS Tijolo Furado 8 furos Os tijolos furados deverão possuir as dimensões de 19x19x11,5cm , fornecedor identificado, bem queimado, isento de trincas, dimensões uniformes e com resistência mecânica e porosidade satisfazendo a NBR 7171. Assentamento com argamassa de cal e areia com cimento, traço 1:2:8, perfeitamente alinhados, contra fiados e aprumados , obedecendo às espessuras indicadas em planta. O não atendimento ao acima enunciado implicará na demolição e refazimento do painel executado. Cabe observar cuidadosamente o citado no item 1.1 - Locação, principalmente tendo em vista a prumagem e arremate das esquadrias externas (parapeito e pestanas). Todas as platibandas serão encimadas por uma cinta. Aplicação: Nas alvenarias a serem construídas. Tijolo Maciço Fornecedor identificado, bem queimado, isentos de trincas, dimensões uniformes e com resistência mecânica e porosidade satisfazendo a NBR 7.170. Assentamento com argamassa, traço 1:2:8, perfeitamente alinhados, contrafiados e aprumados, obedecendo às espessuras indicadas em planta. O não atendimento ao acima enunciado implicará na demolição e refazimento do painel executado. Aplicação: Caixas de inspeção de Esgoto e caixas de areia do Pluvial. Divisória Sanitários Divisórias divisória em laminado melamínico estrutural TS texturizado dupla face, com espessura de 8mm nos painéis frontais e internos, 10mm nos painéis laterais externos e portas. Batente e Trave horizontal em perfis de alumínio, liga 11 6063, acabamento em anodização natural e pintura eletrostática com tinta poliéster em pó. Deverá ser provida de Sapatas de apoio: em latão cromado com altura total de 20 cm, composto de peças com dispositivo de regulagem de altura e base de aço inox 304 maciço, torneado e polido. Tanto a cor dos painéis como a dos perfis, será definida pela fiscalização. Aplicação: Conforme indicado nos desenhos e locais. 5. - REVESTIMENTOS CHAPISCO Cimento e areia, traço 1:3. Aplicação: Sobre todas as alvenarias, vigas e lajes que receberão revestimentos. DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO DE ARGAMASSA Onde o revestimento existente estiver deteriorado, o mesmo deverá ser removido. Locais: conforme indicado em planta. MASSA ÚNICA De argamassa regular de cal hidráulica e areia média, traço 1:5 com 20% ci, desempenado e fratachado, espessura não superior a 1,5 cm. Acabamento feltrado nas alvenarias que não receberão revestimento de azulejos. Aplicação: Onde chapiscado. AZULEJO LISO Peças 20x20, de classificação extra, primeira qualidade, marca Eliane ou similar, cor branca, colados alinhados com argamassa colante, sobre o revestimento de argamassa já executado. Rejuntados com rejunte semi-flexível, anti-mofo, na cor cinza médio, até o teto. Juntas preenchidas e sem ressaltos. Recomenda-se o uso de cruzetas plásticas. Especial atenção no encontro das peças, tanto nos cantos internos quanto externos. Aplicação: banheiros dos Blocos. 6. - ESQUADRIAS DE MADEIRA 12 Todas as portas internas serão perfeitamente secas, isentas de rachaduras, nós soltos, sinais de ataque por isentos, e tendo recebido tratamento cupinicida em todas as faces externas, inclusive emendas e entalhes. As peças serão desempenadas e com marcos de faces planas. Dimensões indicadas em planta, marcos de madeira de grápia ou similar, espessura mínima de trinta e cinco milímetros, fixados por meio de aparafusamento em tacos de madeira de lei de forma trapezoidal pintados com asfalto ou colocados na alvenaria com espuma expansiva e ou por meio de aparafusamento com buchas plásticas ou por tiros quando se referir a parâmetros de concreto a critério da fiscalização. Os parafusos serão obrigatoriamente com revestimento metálico não oxidável, devendo o marco ser previamente escariado para a colocação dos mesmos. Folhas em madeira semi-ocas, de pinho ou similar, espessura mínima de trinta e cinco milímetros. Dobradiças inox Mahler ou similar de 3½”x3”, em número mínimo de três por folha. Algumas folhas receberão visor retangular, nas dimensões de 20x120 cm, com vidro liso de 4 milímetros, fixado com baguete de madeira. Fechaduras Papaiz ou similar, referência 357, E-200, MZ-30CR, acabamento cromado, maçaneta de alavanca, móvel pelos dois lados. Guarnições de cedro, de primeira qualidade, retangular com canto reto, fixados nos marcos, dimensões 10 x 65 mm. Aplicação: Nos ambientes indicados em planta. DE FERRO As esquadrias deverão ser colocadas de modo a permitir um perfeito funcionamento de todos os seus sistemas de acionamento. As esquadrias deverão vir acompanhadas das respectivas ferragens. As concordâncias entre perfis deverão apresentar perfeito ajustamento, sem folgas, sem diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção. Todas as esquadrias serão recebidas com uma demão de primer sintético cinza. As básculas deverão ter os requadros em ferro T e cantoneiras 1/8”x7/8”. O comando em ferro chato 3/16”x5/8”. As chapas das portas deverão ter espessura igual a 1,50mm e o requadro e marco tubo 20x40. As portas deverão ser revestidas dos 2 (dois) lados. As dobradiças cilíndricas serão 5/8” e o batente ferro chato 1/8”x1”. As fechaduras deverão ser Papaiz ou similar, referência 357, E-200, MZ30CR ou similar. As portas de folha dupla deverão ter uma tranca inferior e uma superior na folha que não leva fechadura. a) Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a maior perfeição, com o emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos, detalhes do projeto e especificações; b) O material a empregar deverá ser novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem defeitos de fabricação; 13 c) Somente poderão ser utilizados perfis materiais idênticos aos indicados nos desenhos e às amostras apresentadas pela Contratada e aprovada pela Fiscalização; d) As partes móveis serão dotadas de pingadeiras - tanto horizontais quanto verticais - de forma a garantir a perfeita estanqueidade, evitando a penetração de água da chuva e vento. Os vãos envidraçados serão submetidos à prova de estanqueidade por meio de jato d’água sob pressão; e) Os marcos serão aparafusados nas alvenarias. Para colocação será evitada qualquer distorção, assim como impedido que as peças sejam forçadas em rasgos fora de esquadro ou de escassas dimensões; f) Cabe inteira responsabilidade à Contratada pelo prumo e níveis das esquadrias e seu perfeito funcionamento depois de fixadas; g) A Contratada fornecerá para exame e aprovação, antes da fabricação da totalidade das esquadrias, uma unidade como amostra completa, montada e acabada, a qual servirá de modelo, caso aprovada, para as demais; h) As juntas entre as esquadrias e alvenaria e concreto serão preenchidas com calafetador a base de silicone; i) Todas as Portas e janelas serão fornecidas com Vidros lisos ou miniboreal , espessura mínima de 4mm, fixados com baguetes de alumínio ou massa. j) Atentar para as especificações em planta. Todas as esquadrias basculantes de ferro colocadas deverão ser revisadas e ajustadas para que fiquem em perfeito funcionamento. Deverão ser executados reforços através de fixação de perfis de barra chata e pinos de fixação a fim de garantir o alinhamento e o perfeito funcionamento das mesmas. As portas de ferro do Bloco Edificações que somente foram revestidas com chapa em uma das faces deverão ser revestidas na outra face conforme especificação acima. DE PVC Venezianas industriais para a ventilação e iluminação das circulações. Serão do tipo Comovent ref.: 0.50, com aletas em PVC rígido branco translúcido e montantes em aço galvanizado. 14 Aplicação: Ventilação dos vãos das circulações, conforme projeto. VIDROS Plano, transparente, sem ondulações ou bolhas, espessura de quatro milímetros nas janelas das salas e visores das portas. Miniboreal nas janelas dos banheiros. Aplicação: Em todas as portas com visores e nas janelas. 7. – PISOS PISO DE BASALTO Após a execução do contrapiso, fazer rigorosa limpeza retirando todas as impurezas existentes. A seguir, executar o piso assentado com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, com espessura de 3 cm. As peças de basalto serrado Fosco lixado ou Polido terão dimensões de 40 x 40 cm. Aplicação: Basalto Polido Fosco nas ciculações. PISO CERÂMICO De cerâmica antiderrapante, 31x31 cm, marca Eliane ou similar, referência URBANUS GRAY P - PEI 5 - tráfego intenso de primeira qualidade, assentes com cimento cola AC-1, alinhados com juntas de 5mm, preenchidos com rejunte semi-flexível com propriedade anti-mofo. Aplicação: Nos banheiros e salas dos Blocos Sala de Aula e Laboratórios, exceto na sala do servidor. PEITORIL DE BASALTO POLIDO Todas as janelas terão peitoris de basalto polido, espessura mínima de 2 cm, colocados com caimento mínimo de 5%, sobre o revestimento de argamassa externo. Os peitoris deverão ser 4cm maior que os vãos das janelas e possuir pingadeiras. Aplicação: Em todas as janelas externas. SOLEIRA DE BASALTO POLIDO As soleiras em basalto polido deverão ter a largura não inferior a alvenaria que estiver em limite. Assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4, com espessura de 3 cm. Aplicação: em todas as portas dos Blocos que serão construídos, como indicado em planta. 15 RODAPÉS De Basalto Polido Rodapé em basalto serrado polido, nas medidas 40x10x2cm. A face superior será chanfrada. Aplicação: no encontro das paredes e piso, onde pavimentado com basalto polido, com exceção dos WCs que terão azulejos. Madeira O acabamento do piso vinílico com as paredes de alvenaria será feito com rodapé de ipê cerne ou itaúba de 2cm de espessura por 7cm de altura com o ângulo da aresta externa arredondado(face superior boleada), devidamente imunizado. Deverão ser fixados nas alvenarias com pregos sem cabeça e tarugos ou com bucha de nylon e parafusos a cada 70cm no máximo. Não serão admitidas peças com nós, trincas ou carunchadas, ou com defeitos emassados, e a madeira utilizada deve estar seca e apresentar mesmo padrão de tonalidade (pouco rajada). Os cantos serão cortados em ângulo de 45° (quarenta e cinco graus). 8. - COBERTURA e FORROS Todas as coberturas deverão seguir o modelo executado no Bloco Edificações. ESTRUTURA METÁLICA A cobertura terá estrutura de aço obedecendo à disposição indicada nos projetos. A estrutura apoia-se em pilares e/ou cintas de amarração com espaçamento entre as tesouras definidas em projeto. Todo o processo de produção e montagem da estrutura de aço deverá ser executada de acordo com as seguintes normas: - NB5 – Carregamento em edificações. - NBR 8800 – Cálculo e execução de estruturas de aço. - NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações. - NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas. - NBR 5884/6657 – Perfis soldados. - NBR 6355-PNB 143 – Perfis em chapa dobrada. - AISC 89 – American Institute of Steel Construction. - AISI 68 – American Iron and Steel Institute. - ASTM – American Society for Testing and Materials. - AWS – Amedrican Welding Society. Os chumbadores serão fornecidos pela empresa fabricante da estrutura e a colocação será feita pela Contratada para a obra civil, que se responsabilizará pelo nivelamento e locação dos mesmos. 16 Toda a estrutura deverá ser montada com pintura primer epóxi, 60 micras, cor cinza. A contratada deverá apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica referente ao projeto e à execução da estrutura de aço. Aplicação: Em todas as coberturas. TELHA METÁLICA Telha metálica termo-acústico, tipo sanduíche, esp.30 mm, composto de telha de aço+camada isolante de poliuretano+aço, marca Tuper, TPR-BA POL ou similar, pré pintada nas duas faces na cor RAL 5010. A colocação das telhas, parafusos, arruelas, fitas e acessórios obedecerão integralmente às indicações do fabricante. As telhas deverão ser colocadas perfeitamente alinhadas, devendo ser tomados cuidados especiais junto aos rufos. As cumeeiras, calhas e rufos deverão ser fornecidos pelo mesmo fabricante das telhas e fixadas conforme instrução do fabricante. Nas circulações e no Pórtico, a cobertura deverá ser com telha metálica, marca Tuper, TPR-Multidobras 40, ou similar, e=0,50mm, pré-pintada nas 2 faces cor RAL 5010. Nos locais indicados em projeto, deverão ser realizados reparos a fim de garantir a estanqueidade da cobertura. Aplicação: Nas estruturas metálicas. BRISE No brise deverá se utilizada telha perfurada TPR17-P, marca Tuper ou similar, furos com diâmetro 5mm, esp. 0,65mm, pintada nos 2 lados na cor RAL 5010. Deverão ser utilizados acessórios e fixados conforme orientação do fabricante. Aplicação: em todos os Blocos, conforme projeto. RUFOS e CALHAS em CHAPA GALVANIZADA Os rufos da cobertura do reservatório será de chapa galvanizada nº 26, corte 50, suspensos em algerosas fixadas na alvenaria ou concreto. A calha deverá ser de chapa nº 26, corte 70. Nos locais indicados em projeto, deverão ser realizados reparos nos rufos a fim de garantir a estanqueidade da cobertura. Aplicação: Na cobertura do reservatório. FORRO de GESSO ACARTONADO A estrutura será executada com perfis de aço, chapa 26, galvanizada (tipo b) com largura 90 mm, composta de guias horizontais, inferior (piso) e superior (laje) fixadas a cada 600 mm e montantes verticais encaixadas nas guias espaçadas a cada 600 mm. 17 O chapeamento será efetuado com chapas de gesso acartonado PLACO ou similar, com espessura de 12,5 mm, aparafusadas na estrutura metálica com parafuso TTPC 25 auto-perfurante, cabeça tipo trombeta, acabamento fosfatizado, espaçados a cada 300 mm. O acabamento será com fita PLACO ou similar e massa placomix específicas para acabamento, recobrindo as juntas das chapas e encontros com alvenaria e cantos internos. Os cantos externos serão tratados com cantoneiras metálicas perfuradas ou fitas reforçadas e massa. Aplicação: Em todos os Sanitários. 9. – PINTURA A BASE ACRÍLICA Previamente a pintura, os revestimentos serão lixados, limpos e receberão uma demão de líquido selador base acrílica, 1ª linha, marca Suvinil ou similar. Os tetos de gesso acartonado receberão uma demão de líquido preparador de paredes, marca Suvinil ou similar. Posteriormente aplicar pintura a base acrílica, de primeira linha, padrão Suvinil, em coloração a ser especificada pela Fiscalização, aplicada em tantas demãos quantas forem necessárias ao perfeito cobrimento das superfícies e uniformidade de coloração. No Bloco Edificações deverá ser aplicada textura acrílica em local a ser definido pela fiscalização. Aplicação: Internamente e externamente nos Blocos. A BASE ESMALTE Previamente à pintura, lixar, emassar e aplicar fundo nivelador de primeira linha para madeira (Suvinil ou similar) em todas as esquadrias de madeira e rodapés. Após, pintura a base de esmalte sintético de primeira linha, marca Suvinil ou similar, aplicada em tantas demãos quantas forem necessárias ao perfeito cobrimento das superfícies e uniformidade de coloração. A cor será definida pela fiscalização. Nas esquadrias de ferro galvanizado, aplicar fundo galvite, e logo após tantas demãos necessárias ao perfeito cobrimento das superfícies e uniformidade de coloração. Coloração a definir pela fiscalização. 10. – EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS As Cubas serão de louça, do tipo embutir, Modelo L41, Marca Deca ou similar, cor Ge 17, fixadas nos tampos de granito. Os tampos dos banheiros serão em granito cinza andorinha, polido, com espessura de 2cm. Deverão ser previstas saias de 20cm e respingadeiras de 10cm nos banheiros. Os tampos de granito serão apoiados com mão francesa de ferro pintadas em número suficiente para dar suporte ao tampo. As Bacias Sanitárias serão com caixa acoplada, Modelo Ravena da Deca 18 ou similar, cor GE 17, com acessórios de fixação cromados, com assento e tampas plásticas, da mesma linha da bacia. Na bacias sanitárias para PNE, utilizar assento, respeitando as prescrições da NBR9050. Todos os aparelhos e acessórios para Portadores de Necessidades Especiais deverão ser instalados respeitando as prescrições da NBR9050. Deverão ser colocadas de forma que a tampa, quando erguida, tenha o ângulo necessário para manter-se na posição aberta. Após a fixação da louça, arrematar as juntas com mesmo material do rejunte do piso. Os mictórios serão de aço Inox AISI 304, marca Franke ou similar com 1,50 m de comprimento com sifão flexível cromado integrado e válvula de descarga para mictório tipo Eco. As papeleiras serão de polipropileno, para rolões de papel higiênico de 300m (trezentos metros) e diâmetro até 220mm (duzentos e vinte milímetros). Os toalheiros serão para papel toalha, para papéis tanto de 2 como de 3 dobras, em polipropileno. As saboneteiras serão para sabonete líquido, com capacidade mínima para 700ml (setecentos mililitros) e botão dosador, com corpo de plástico e tampa metálica. Instalar saboneteiras e cabides duplo de louça junto aos chuveiros, na cor GE17. Nos sanitários PNE deverão ser instaladas duas barras de apoio inox cromadas com 80 cm e junto aos lavatórios uma barra, marca Mahler ou similar conforme normas. Todos os metais deverão ser padrão Deca ou similar com acabamento cromado. Os registros de gaveta e de pressão serão de bronze e latão, dotados de canopla e volante cromados, Modelo C-40 da Deca, quando instalados internamente nas dependências do prédio, os demais registros serão com acabamento bruto, da Deca ou similar. As torneiras dos Lavatórios serão do tipo fechamento automático, Decamatic, código 1170 C , as das copas e cozinhas, bica móvel com arejador e de parede código 1168 C-40 e as de serviços , código 1159 C-40. As torneiras de jardim deverão ser cromadas e curtas. As válvulas para os lavatórios, código 1602 C, serão de metal cromado, dotadas de adaptador para tubos de PVC rígido de diâmetro 40 mm. Todos os lavatórios deverão possuir sifões, código 1680 C, em metal com acabamento cromado antecedendo as ligações com caixas sifonadas . As ligações flexíveis deverão ser de malha de aço, comprimento de 40 cm. código 4607 C 040. Os tampos de inox com cuba dupla e com válvula serão padrão Franke ou similar, dimensões mínimas de 180 x 60 cm, apoiadas em alvenaria. Os bebedouros serão de inox da Marca IBBL ou similar, modelo Bag 40 e Bag 40 conjugado p/ alimentação em 220V. Serão instalados conforme projeto. Deverão ser colocados os acabamentos com canopla cromada, no modelo já especificado, em todos os registros já instalados. ESPELHOS 19 Espelhos de cristal, 60x90cm, espessura 4 mm, isento de manchas ou falhas. Colado sobre quadro de madeira tipo USB ou MDF e fixado por meio de parafusos com botão cromado. 11. – INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ÁGUA FRIA Todos os tubos serão PVC Cl-15, conexões e caixas deverão ser de 1º qualidade , marca Tigre ou similar. Entrada de água, barrilete serão em tubos de PVC rígido, com junta soldável (marrom). As conexões serão do tipo soldadas ao longo dos ramais e mista (com bolsa e rosca metálica) nos pontos de saída de água. Barrilete de distribuição: Será feita uma distribuição do reservatório através de uma rede com tubos e conexões de PVC Cl-15 Ø 32, Ø40 mm, 50 mm e 60 mm até os pontos de consumo. O barrilete percorrerá os trechos indicados na planta de implantação hidrossanitária. CAF’s (colunas de água fria): Serão em PVC e deverão ser instaladas de acordo com o projeto, obedecendo-se os dimensionamentos. As CAF’s sobem embutidas nas alvenarias e serão providas de registros de gaveta. Ramais e sub-ramais: A distribuição das redes internas deverá ser acompanhada pelos estereogramas, que identificam traçados e diâmetros mínimos das canalizações. Em todos os ramais deverão ser instalados registros de gaveta, nos locais indicados nos estereogramas. Todas as canalizações de água deverão ser embutidas nas alvenarias. As conexões de saída para todos os metais sanitários (torneiras, engate flexível e registros), deverão ser de rosca com bucha de latão. Em todas as conexões roscáveis deverá ser utilizada fita de vedação apropriada. Nos tubos de PVC de junta soldável não será permitida qualquer abertura de rosca. A solda deverá ser executada obedecendo os seguintes passos: a) lixamento da ponta do tubo e bolsa da conexão, por meio de lixa d’agua; b) limpeza das partes lixadas com solução limpadora, da mesma marca das tubulações; c) aplicação de adesivo nas partes a serem soldadas, encaixando-as rapidamente; d) remoção das sobras de adesivo com estopa. OBS.: O adesivo não poderá ser usado para preencher espaços ou fechar furos. As demais conexões serão especificadas no quantitativo. 20 ESGOTO As tubulações serão de PVC rígido, branco, tipo esgoto, classe B, nas tubulações em geral. As instalações de esgoto Sanitário visam dar escoamento às águas servidas, levando-se em conta o traçado e dimensionamento, o rápido escoamento dos despejos e a perfeita vedação dos gases das tubulações. As tubulações não poderão sofrer esforços decorrentes de deformações estruturais. Não deverá ser utilizado fogo para curvar ou abrir bolsas nos tubos de PVC. As bolsas deverão ser colocadas no sentido oposto ao de escoamento. Durante a execução e até a montagem dos aparelhos as extremidades livres deverão ser vedadas com plugues, tampões ou caps, não sendo permitido qualquer outro tipo de vedação. A rede será executada com tubos e conexões de PVC rígido tipo esgoto, de ponta e bolsa com virola e anel de borracha, para a rede de esgoto primário, e ponta e bolsa soldáveis para a rede de esgoto secundário. Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 100 mm para execução das instalações dos ramais primários dos sanitários, observando assentamento com declividade adequada. Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 75 mm para execução das colunas de ventilação e dos ramais de esgoto das caixas sifonadas. Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 50 mm para execução das instalações dos ramais de descargas dos mictórios e lavatórios e dos ramais de esgoto das caixas sifonada, observando assentamento com declividade adequada. Utilizar tubos de PVC com diâmetro de 40 mm para execução dos ramais secundários de descarga dos lavatórios e bebedouros, observando assentamento com declividade adequada. As Caixas de gordura serão de PVC rígido, sifonadas, com tampa de alumínio, dotadas de dispositivo de inspeção, diâmetro de 250 mm e caixa de alvenaria 50 x 50 x50 cm. As Caixas sifonadas serão de PVC rígido, dotadas de dispositivo de inspeção, com grelha cromada redonda e dimensões 150x150x50mm, 150x185x75 e 100x100x50mm indicadas no projeto. Os ramais de descarga das bacias sanitárias terão o diâmetro mínimo de 100 mm, com declividade mínima de 1%. Os demais ramais de esgoto terão diâmetro mínimo de 50 mm com declividade mínima de 2%. Os ramais de descarga terão diâmetro mínimo de 40 mm e declividade mínima de 2%. As Colunas de ventilação serão de tubo de PVC rígido, ligadas ao ramal de esgoto, através de tês ou junção e joelhos, com diâmetros indicados no projeto. O tubo ventilador deverá ser prolongado, no mínimo, 30 cm acima do telhado, com colocação de terminal de ventilação na sua extremidade. A passagem do tubo na telha deverá ser convenientemente calafetada. Na implantação geral do complexo será instalado um conjunto de tratamento sanitário de fossas e filtros do tipo anel pré-moldado conforme projeto 21 detalhado. PLUVIAL Os Condutores horizontais serão em tubos de PVC, com diâmetro indicados em planta, que fazem a ligação entre as caixas de areia para conduzir o esgoto pluvial. As Caixas de Areia serão construídas em alvenaria de tijolos maciços rebocadas com espessura final de no mínimo 15 cm, com dimensões mínimas de 0,60x 0,60 m, até a profundidade máxima de 1,00 m e dimensões de 1,10 x 1,10 m, quando ultrapassar esta profundidade. Usar tampa de grelha de ferro fundido. No fundo usar brita nº 1 e argamassa de assentamento no traço 1:3. As Caixas de inspeção pluvial e de esgoto cloacal serão de alvenaria de tijolos, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia (1:3), com cimento alisado a colher e com adição de aditivo impermeabilizante tipo Sika 1 ou similar. Terão o fundo arrematado com meia calha de alvenaria, fazendo a concordância dos fluxos de entrada e saída, a fim de evitar a deposição de detritos. Terão tampa de concreto. As caixas de inspeção terão a forma retangular, com dimensões mínimas de 60X 60 cm com profundidade máxima de 1,00 m. As distâncias máximas entre CI serão de 20 metros. Os condutores pluviais verticais serão em PVC, conforme dimensões do projeto hidrossanitário, até encontrar a espera de PVC na calçada. DRENO AR CONDICIONADO Destinados a receber as águas provenientes da condensação dos aparelhos de ar condicionado serão direcionados ao esgoto pluvial. Quando na parede, são na bitola de 20mm PVC marrom e no piso na bitola de 40mm em PVC branco. FOSSA O sistema e conjuntos será composto de Pré–moldados em concreto armado do tipo “SISTEMA DE ANEL“ e será composto de Fossas Sépticas, Caixa Divisão, Distribuição/União. Os conjuntos a serem fornecidos devem possuir os anéis com reforço de Fibra Sintética de Poliéster, junto a dosagem de concreto, o qual melhora a característica do concreto, bem como a resistência Mecânica e a Impermeabilidade. Todas as tampas de inspeção acima do diâmetro de 600mm devem ser marcadas em relevo de acordo com a finalidade de uso. Concreto: o fck mínimo requerido é de 25Mpa. Armadura Mínima p/ fossa,filtro: Tampa: e=10cm armação mínima: 4x1/2” CA-50 com tampa inspeção Ø 60 22 Espessura mínima para anel: e=8 cm armação mínima: 2x3/8”CA-50, 9 estribos 1/4” CA-60, reforçada com tela eletrosoldada TC.92 nos primeiros anéis e T 6.1 nos demais. Fundo: e= 10 cm armação mínima 5/16”CA-50 a cada 12 cm. Esse conjunto de tratamento deverá ser montado conforme determinação exigências do fabricante. Os detalhes devem ser observados conforme indicados no projeto. Todos os quantitativos necessários para instalação das fossas e filtros estão computados no conjunto fossa e filtro conforme tabela no projeto. NORMAS DE SERVIÇO a) deverão ser tomados cuidados especiais durante o assentamento das tubulações, para evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos, sendo vetado, porém, o uso de buchas de pano, papel ou estopa para tampar as extremidades dos tubos, devendo para isto, serem usado tampões especiais ou caps. b) mudanças de direções, derivações e emendas serão feitas usando-se conexões adequadas. c) as tubulações serão embutidas nas alvenarias, pisos, aparentes sobre a laje de cobertura ou subterrâneas, devendo neste caso, terem um recobrimento mínimo de 0,30 m. d) antes da montagem dos tubos, estes deverão ter suas extremidades e roscas limpas e lubrificadas, para melhor encaixe. e) as tubulações de água deverão ser protegidas contra eventual acesso de água poluída. PROVAS a) Redes de água fria Todas as canalizações, antes dos revestimentos e reaterros deverão ser lentamente cheias de água para eliminação completa de ar, e em seguida, submetida a prova de pressão que deverá ter uma duração mínima de seis horas ininterruptas. b) Redes de esgoto sanitário e pluvial Estas canalizações, antes dos revestimentos e reaterros, devem ser submetidas à prova, com água, para que sejam constatados possíveis vazamentos ou obstruções. Aplicação: nas instalações de todos os Blocos que serão construídos. 12. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, LÓGICA, TELEFONIA E SPDA INFORMAÇÕES BÁSICAS 23 As marcas e/ou modelos discriminados são consideradas como referências, admitindo-se o fornecimento, equipamento e materiais similares, desde que mantida a qualidade pretendida e tomada como referência e obedecidas integralmente às normas de Fiscalização da IFRS. Para tal a Contratada apresentará, previamente à Fiscalização da IFRS, para análise e posterior aprovação, catálogos técnicos completos contendo especificações do material similar proposto juntamente com Certificações e/ou Laudos Técnicos emitidos por entidades/laboratórios de reconhecida competência no mercado especializado nacional. A apresentação de similares deverá ser feita com antecedência necessária de modo a não interferir no andamento normal da obra, sendo que o tempo julgado necessário pela Fiscalização da IFRS à sua correta análise não pode ser motivos para descumprimento dos cronogramas de obra estabelecidos em contrato. TIPO DE CONSUMIDOR Medição única. TENSÃO DE SUPRIMENTO AT – 13,8 kV / BT – 380/220V – 60Hz. A partir deste QGBT será derivado 1(um) circuito alimentador para cada quadro elétrico, sendo previsto espaços reservas para futuras ampliações. INFRA ESTRUTURA A contratada deverá fornecer e instalar toda a infraestrutura, além do cabeamento, prevista em projeto para disponibilizar as instalações de energia, lógica e telefonia. A infraestrutura inclui eletrodutos, eletrocalhas, perfilados, curvas, luvas, abraçadeiras, acessórios para fixação, conduletes, caixas de passagem, e todo eventual acessório necessário para conclusão deste item. Respeitando as normas da NBR 5410 e NR-10. Não será permitida a utilização de eletrodutos flexíveis sem alma de aço. Não será permitida qualquer adaptação de acessório não fornecido pelo fabricante. Todos eletrodutos aparentes ou no entreforro, deverão ser em ferro galvanizado. Os eletrodutos embutidos no piso deverão ser de ferro galvanizado tipo pesado, com diâmetro nominal mínima de Ø1”. Deverá ser disponibilizado guia de arame galvanizado para posterior lançamento dos cabos. DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS 24 Todos os circuitos devem ser identificados junto ao ponto de origem e nas suas terminações, devendo ser utilizado sistema de anilhas plásticas indeléveis numeradas seqüencialmente e corretamente evidenciadas em cada quadro elétrico conforme NBR5410, através de prontuário. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E QUADROS TERMINAIS Cada quadro deverá possuir proteção geral através de disjuntor termomagnético, dimensionado para a carga total. Deverá ser promovido o pleno balanceamento de cargas entre as fases. A localização desses quadros deve ser próxima dos centros de cargas alimentadas por eles em ponto de fácil acesso por pessoal qualificado e habilitado, permitindo assim uma melhor atuação da equipe de manutenção. Os quadros de energia estabilizada e/ou ininterrupta devem ser localizados em ambiente próprio (sala de No-Break). O fornecedor deverá garantir que o quadro e seus componentes estarão de acordo com as características especificadas ou implícitas nesta especificação. O fornecedor será responsável por qualquer falha ou defeito que venha se constatar no período de 18 (dezoito) meses a contar da data de recebimento do equipamento, obrigando-se, se necessário, a reparar ou substituir o equipamento às suas expensas. Antes da fabricação dos quadros, deverão ser apresentados ao cliente para aprovação: - Desenho dimensional; - Diagramas unifilares de força e funcionais de sinalização e proteção; - Relação de materiais; - Lista de etiquetas; - Memória de cálculos dos esforços térmicos e mecânicos dos barramentos; - Demais complementares necessários. DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO Termomagnético em caixa moldada para a proteção de circuitos principais e de distribuição. Quando necessário, utilizar também em circuitos terminais. Para proteção de circuitos terminais em instalações com tensão de, no máximo, 600 VCA. Instalação sempre com identificação de circuitos através de etiquetas acrílicas e inscrição em prontuário (porta dos quadros). A localização desses quadros deve ser próxima dos centros de cargas alimentadas por eles em ponto de fácil acesso por pessoal qualificado e habilitado, permitindo assim uma melhor atuação da equipe de manutenção. CABOS Todos os condutores (circuitos) deverão ser identificados através de anilhas de PVC numeradas em conformidade com os diagramas de projeto. Quando instalados em eletrocalhas e perfilados, deverão receber anilhas de PVC a cada 15m. 25 CABOS DE POTÊNCIA DE BAIXA TENSÃO Serão destinados às instalações elétricas de força, iluminação e equipamentos em geral, com tensões de até 1kV. Os condutores deverão ser cabos flexíveis com seção nominal mínima de #2,5 mm². Não será permitida a utilização de fio rígido. CONDUTOS OU LINHAS ELÉTRICAS As linhas elétricas de baixa tensão e as de tensão superior a 1000 V não deverão ser colocadas no mesmo ”poço”, a menos que sejam tomadas precauções para evitar que os circuitos de baixa tensão sejam submetidos a sobre tensões em caso de falta na rede de média tensão. É expressamente proibida a instalação de linhas elétricas no interior de dutos de exaustão de fumaça ou de ventilação (“dutos de ar condicionado” etc.), bem como fosso de elevador, de plataforma elevatória ou de monta -carga. As linhas elétricas aparentes constituídas por condutos abertos (bandejas perfuradas, perfilados, leito de cabos, eletrocalhas sem tampa, suportes e prateleira s) deverão utilizar cabos e condutos livres de halogênios e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Em nenhuma hipótese será permitida a instalação de cabos diretamente embutidos em alvenaria. Em linhas elétricas presentes em “shafts” (poço vertical), deverá ser obturada a passagem de um pavimento ao outro de modo a impedir a propagação de incêndio. Esse bloqueio deverá ser garantido por materiais capazes de suportar a ação de chama direta. Os condutores utilizados deverão ser obrigatoriamente resistentes ao fogo, livres de halogênio e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. ELETRODUTOS E DUTOS DE PISO As dimensões internas dos eletrodutos deverão permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. Não deverá haver trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15m; em trechos com curvas essa distância deverá ser reduzida a 3m para cada curva de 90° (em casos especiais, se não for possível obedecer a este critério, utilizar bitola imediatamente superior à que seria utilizada). Entre duas caixas, entre extremidades, entre extremidade e caixa, pode haver no máximo três curvas de 90° (ou seu equivalente até no máximo 270°); sob nenhuma hipótese poderá haver curvas com deflexão superior a 90°. As instalações enclausuradas em forros não removíveis devem prever alçapões para acesso de manutenção. CANALETAS E PERFILADOS Poderão ser utilizados canaletas e perfilados para passagem de fios e 26 cabos, nos entre forros, poços de elevação, “shafts”, subestações e em áreas de manutenção. As instalações enclausuradas em forros não removíveis devem prever alçapões para acesso de manutenção. As canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensa, e os perfilados devem ser escolhidos e dispostos de maneira a não poder trazer prejuízo aos cabos. Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar sem danos as influências externas a que são submetidos. TOMADAS ELÉTRICAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO As tomadas deverão ter corpo em plástico e todos os elementos da pinagem deverão estar devidamente protegidos (não expostos). As tomadas dos circuitos de energia comercial e estabilizadas deverão seguir o padrão brasileiro atual, tomadas 2P+T 10A, segundo a NBR14136, corpo na cor vermelha para energia estabilizada e na cor preta para energia comum. As tomadas deverão ser identificadas de acordo com seu circuito (ver quadro de cargas em planta) através de placa de acrílico colada no espelho. Tomadas de uso específico (“cargas específicas”) deverão ser dimensionadas para o valor da carga do equipamento. TIPOS DE INSTALAÇÃO As tomadas serão instaladas preferencialmente em sistemas embutidos em alvenaria ou no piso, uniformemente distribuídas, de modo a atender a flexibilidade de leiaute. Poderão ser instaladas em conjunto com: • Canaletas em material termoplástico tipo ABS de alta resistência, retangulares, com tampas de pressão, com caixas de mesmo padrão. • Sistema de eletrodutos galvanizados aparentes com caixas con dulete cinza ou eletrodutos em ferro-galvanizado com caixas condulete em alumínio fundido. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO Junto ao QGBT, na subestação, deverá ser instalado um barramento de equipotencial principal (BEP). Deste, serão interligados todos os elementos das instalações, tais como, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA, condutor neutro da alimentação elétrica, condutores de proteção das linhas de energia e sinal que entrem ou saem da edificação, condutor de proteção interno, condutores de proteção provenientes de outros eletrodos de aterramento, tubulações metálicas de água, gás, combustível, esgoto, blindagens, armações, coberturas e chapas metálicas, armadura das estruturas da edificação, etc. Dependendo do caso devem ser ainda previstas equipotencializações suplementares na forma prevista em norma em especial para assegurar proteção contra choques elétricos. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS) 27 Deverão ser instalados Dispositivos de Supressão de Surtos - DPS, nos quadros gerais (QDF’s), quadros de distribuição de circuitos e quadros terminais com circuitos sujeitos a sobretensões decorrentes de descargas atmosféricas ou de manobras, tais como: quadros de equipamentos de conversão e condicionamento de energia, quadros que alimenta m circuitos externos à edificação, quadros de telefonia e de outros equipamentos sensíveis. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO A CORRENTE DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) Devem ser utilizados dispositivos diferenciais residuais (DR) em circuitos dos quadros de distribuição de eletricidade com sensibilidade de 30mA, protegido contra disparos intempestivos, seccionamento plenamente aparente, 2 e 4 pólos. Os DRs deverão ser montados em trilho DIN 35 mm, botão para teste periódico na face frontal, temperatura de funcionamento: -5ºC a +40º, classe de proteção da caixa IP20. CONTATORES DE POTÊNCIA Deverão ser adequados para manobras de motores e iluminação externa. Deverão atender as normas IEC 158 e IEC 947-4-1. Bobinas deverão operar em 220V, 60 Hz. CONDICIONAMENTO DE ENERGIA Cargas que necessitem de suprimento de energia ininterrupto (por exemplo: servidores de rede de automação, rede de escritório, servidores de sistemas de segurança e controle de acesso) deverão ser alimentadas por UPS (no-break). ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Nesta seção são apresentadas diretrizes para especificações técnicas de Materiais, Dispositivos e Equipamentos freqüentemente aplicados nas instalações elétricas. QUADRO GERAL O quadro QGBT deverá ser de construção adequada para instalação abrigada, completamente fechados em todos os lados por chapa metálica, exceto nas aberturas de ventilação e janelas de inspeção. As aberturas de ventilação deverão ser protegidas por grades metálicas à prova de corrosão e eficientes para proteger os equipamentos contra a entrada de insetos e roedores Os quadros deverão ter grau de proteção compatível com o seu local de instalação ou com o tipo de equipamento alimentado, conforme a norma NBR IEC 60529/2005 (versão corrigida 2:2011) da ABNT. O grau de proteção mínimo aceitável é IP 54. O acesso às partes internas dos quadros deverá ser feito através de portas 28 frontais ou traseiras, com abertura mínima de 90º, de modo a permitir a manutenção dos barramentos ou eventual remoção dos componentes. Os quadros deverão apresentar, construtivamente, o maior grau possível de segurança para o pessoal da manutenção. Todas as partes vivas deverão ficar completamente protegidas por chapas metálicas, de modo a não poderem ser tocadas quando energizadas. Os quadros deverão ser subdivididos em compartimentos independentes e completamente isolados uns dos outros, cada um dotado de portas contendo os equipamentos para cada ramal de alimentação. As entradas e saídas dos cabos de força deverão ser feitas pela parte inferior ou superior dos quadros. Para tanto, deverão ser previstas, nestas partes, chapas de aço dotadas de guarnição de borracha sintética, presas à estrutura dos quadros por meio de parafusos, de modo a permitir a sua retirada na obra para a execução dos furos necessário s para a conexão de eletrodutos ou prensa cabos. Deverão ser previstos conectores e todos os acessórios de fixação para os cabos de entrada e saída previstos para o quadro. As entradas e saídas dos cabos de controle deverão ser feitas, também, pela parte superior ou inferior dos quadros, que deverão estar providos de blocos terminais, prevendo -se cerca de 20% de terminais de reserva. Todos os cabos de controle deverão caminhar internamente ao quadro em canaleta previstas para tal finalidade. As ligações internas dos quadros deverão ser claramente identificadas com anilhas plásticas ou luvas em cada extremidade, com as mesmas designações dos bornes terminais. As ligações entre quadros deverão ser realizadas por meio de réguas terminais, clara e igualmente identificadas, a fim de eliminar a possibilidade de erro quando da ligação na obra. Não deverá ser ligado mais que um condutor em cada ponto de ligação do borne. Os quadros e todos os dispositivos neles montados deverão possuir placas de identificação com as mesmas designações dos desenhos, de modo a permitir fácil identificação. As chaves seccionadoras, se existirem, deverão ser fixadas pela base. A porta do compartimento, onde estiver instalada a chave seccionadora deverá possuir um sistema que impeça a sua abertura quando a chave estiver na posição fechada. As placas de identificação deverão ser de plástico ou acrílico, de cor preta com legendas na cor branca. A gravação deverá ser em baixo relevo, em língua portuguesa seguindo a nomenclatura adotada em projeto. A fixação das placas de identificação dos quadros deverá ser efetuada com rebites de plástico. Todas as partes iguais dos quadros deverão ser intercambiáveis. As estruturas metálicas deverão ser construídas em chapas de aço, bitola mínima #12USG, com portas em chapas de aço de bitola mínima #14USG. O acabamento externo será em esmalte poliuretânico ou tinta pó epóxi, cor cinza claro, referência Munsell número 6,5. As partes internas, espelhos, suportes serão na cor laranja Munsell 2,5N. O painel deverá ser fornecido sobre base soleira com altura de 85mm em chapa metálica de bitola mínima #11USG com furação para fixação e com os respectivos chumbadores. 29 As bases dos quadros deverão ser providas de perfis "U", com furos adequados para os chumbadores a serem embutidos no concreto das obras civis. Os barramentos deverão ser construídos de barras de cobre eletrolítico com grau de pureza mínimo de 99,9%, adequadamente fixados para resistir aos esforços eletrodinâmicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas. Os barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos equipamentos primários, juntas e derivações deverão ser completamente isoladas eletricamente, para classe de 600 V, com material adequado tipo epóxi, material termo-retrátil ou equivalente. As emendas e derivações deverão apresentar o mesmo nível de isolamento do barramento. O material isolante a ser utilizado deverá ter propriedades elétricas e mecânicas comprovadamente satisfatórias, deverá ser não propagador de chamas, de baixa to xidade, resistente a formação de depósitos de carbono quando exposto à descarga elétrica, e adequado às condições ambientais da instalação. Os barramentos deverão ser identificados através de cores, conforme recomendações da Norma NBR IEC 60439-1:2003 da ABNT. Deverá ser prevista uma barra de cobre eletrolítico, contínua, ao longo de cada conjunto de quadros, de seção transversal mínima especificada, para permitir o aterramento dos quadros. Esta barra deverá ser provida de conectores adequados, tipo alta pressão, aparafusados, próprios para cabos de cobre nu, para sua conexão à malha de aterramento. A sequência das fases nos barramentos vistas de frente do painel deverá ser ABC quando percorridas da esquerda para a direita, da frente para trás e de cima para baixo. As fases serão identificadas conforme segue: A: vermelha, B: branca, C: preta. Deverão ser previstas na parte inferior do painel, barras de terra e neutro, indicadas respectivamente pelas cores verde-amarela e azul-clara. O QGBT deverá ter uma profundidade mínima de 600mm. DISJUNTORES GERAIS Deverão ser tripolares, do tipo em caixa moldada, com corrente nominal a partir de 50A 10kA/380V, conforme Diagrama Unifilar Geral, com disparo térmico por sobrecarga e magnético por curto circuito. DISJUNTORES PARCIAIS Serão em caixa moldada, tripolares, isolação 600V, a capacidade de ruptura mínima será de 10kA - 380V para disjuntores até 150A e 25kA - 380V para disjuntores acima de 150A. As correntes nominais serão conforme Diagrama Unifilar Geral. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E QUADROS TERMINAIS Os quadros e painéis deverão ser projetados, construídos e ensaiados de acordo com as prescrições da Norma NBR IEC 60439-1:2003 da ABNT e nos pontos omissos conforme Normas DIN. Os quadros deverão ser do tipo de fixação em parede (aparente, embutida 30 ou semi-embutida), com porta frontal, sendo os componentes internos montados em chassis ou chapas de montagem fixadas na parte traseira do painel e fechados por meio de espelho frontal interno metálico ou duro policarbonato transparente de espessura mínima de 6mm. Para cada fase deverá existir barramento de cobre eletrolítico com grau de pureza mínimo de 99,9%, sem emenda, fixado na chapa, com isolação e diversos pontos de fixação através de parafusos bicromatizados, com arruelas de pressão. Os disjuntores de proteção dos circuitos deverão ser termomagnéticos, dimensionados pela carga de cada um deles, devendo ser previstos, no mínimo, 20% de espaços livres no quadro de circuitos como reservas para expansão futura. Os módulos para disjuntores não utilizados deverão ser vedados com tampa plástica apropriada. A distribuição dos componentes deverá ser equilibrada, com os condutores seguindo um trajeto organizado, unidos com braçadeiras plásticas. Todos os condutores deverão ser identificados em sua origem, junto aos barramentos, disjuntores e conectores, com marcadores especiais. O acesso ao acionamento dos disjuntores, chaves de comando, etc. deverá ser possível pela frente do quadro após a abertura da porta. As entradas e saídas dos cabos de alimentação deverão ser possíveis tanto pela parte inferior como superior dos quadros. Para tanto, deverão ser previstas, nestas partes, chapas de aço dotado de guarnições de borracha sintética, presas à estrutura por meio de parafusos, de modo a permitir sua retirada para a execução dos furos necessários para a conexão de eletrodutos . As ligações internas dos quadros deverão ser claramente identificadas com anilhas plásticas ou luvas em cada extremidade, com as mesmas designações dos bornes termina is. Os cabos deverão correr em canaletas especialmente previstas para este fim. As ligações entre quadros deverão ser clara e igualmente identificadas, a fim de eliminar a possibilidade de erro quando da ligação em campo. Deverão ser previstos em cada quad ro 20% de bornes adicionais de reserva. A fiação de controle deverá ser executada com cabos de cobre trançados com seção não inferior a 2,5 mm2. Os quadros e todos os dispositivos neles montados deverão possuir placas de identificação com as mesmas designações dos desenhos. Estes quadros deverão ser construídos em chapa de aço, espessura mínima de 1,98 mm (#14 USG), pintura em epóxi, com tratamento anti-ferrugem, em processo eletrostático, tinta vinílica, com espelho articulado e porta com dobradiças embutidas e trinco. Todas as partes não pintadas deverão sofrer processo de bicromatização. Os disjuntores, geral e de circuitos terminais, deverão ser fixados por meio de trilhos ou garras de fixação. Os circuitos deverão ser identificados através de etiquetas indeléveis, de plástico ou acrílico, de cor preta, com legendas na cor branca, fixadas no espelho frontal interno. Para o neutro e terra deverão existir barras de cobre isoladas da estrutura do quadro, com identificação e diversos pontos de fixação através de parafusos bicromatizados, com arruelas de pressão. As barras de terra e neutro deverão ser 31 indicadas respectivamente pelas cores verde-amarela e azul-clara. Todas as partes iguais dos quadros deverão ser intercambiáveis. Os barramentos deverão ser construídos de barras de cobre eletrolítico com grau de pureza mínimo de 99,9%, adequadamente fixados para resistir aos esforços eletrodinâmicos das máximas correntes de curto-circuito especificadas. Os barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos equipamentos primários, juntas e derivações deverão ser completamente isoladas eletricamente, para classe de 600 V, com material adequado tipo epóxi, material termo-retrátil ou equivalente. As emendas e derivações deverão apresentar o mesmo nível de isolamento do barramento. O material isolante a ser utilizado deverá ter propriedades elétricas e mecânicas comprovadamente satisfatórias, deverá ser não propagador de chamas, de baixa toxidade, resistente a formação de depósitos de carbono quando exposto à de scarga elétrica, e adequado às condições ambientais da instalação. Os barramentos deverão ser identificados através de cores, conforme recomendações da Norma NBR- IEC 60439-1:2003 da ABNT. Deverá ser prevista uma barra de cobre eletrolítico, contínua, ao longo de cada conjunto de quadros, de seção transversal mínima especificada, para permitir o aterramento dos quadros. Esta barra deverá ser provida de conectores adequados, tipo alta pressão, aparafusados, próprios para cabos de cobre nu, para sua conexão à malha de aterramento. Deve ser previsto espaço reserva nos quadros para montagem futura de dispositivos de automação e comandos. Os quadros de distribuição deverão ter uma profundidade mínima de 250mm. DISJUNTORES Todos os disjuntores deverão ser projetados, construídos e ensaiados conforme prescrições das normas aplicáveis da NBR IEC 60947-2: NBR IEC 60947-1 ou das normas internacionais ANSI e IEC aplicáveis. DISJUNTORES EM CAIXAS MOLDADAS Esses disjuntores poderão ser montados em gavetas extraíveis, com conexão aos barramentos por meio de plug-in, ou serem de montagem fixa. Os disjuntores deverão ser fornecidos, se for o caso, com contatos auxiliares para sinalização local ou remota de "aberto", "fechado" e de "proteção atuada" e trips ajustáveis para coo rdenação da seletividade de proteção. DISJUNTORES PARA CIRCUITOS TERMINAIS E MINIDISJUNTORES Deverão conter disparadores térmicos e disparadores magnéticos. Deverão possuir características modulares – montagem em trilho padrão DIN. O disparo comandado pela bobina eletromagnética deverá se dar entre 5 e 32 8 vezes In (corrente nominal) – classe C segundo a IEC 60898:2004, com capacidade de ruptura de 18kA em 380V para o disjuntor geral e 5kA em 380V para disjuntores parciais. CABOS Deverão ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, grau de pureza de 99,99% e têmpera mole, do tipo sem emissão de halogênio. CABOS DE POTÊNCIA DE MÉDIA TENSÃO Deverão possuir duplo isolamento em HEPR, com características especiais para não propagação de chamas, emissão de gases tóxicos, isento de chumbo e de metais pesados e auto-extinção do fogo, bem como certificado de conformidade emitido pelo INMETRO, atendendo a Norma ABNT NBR NM 2473:2002. A identificação deverá ser feita com uso de fitas adesivas coloridas junto aos seus terminais obedecendo à padronização de cores estabelecidas pela Concessionária local . CABOS DE POTÊNCIA DE BAIXA TENSÃO Deverão possuir isolamento em HEPR, com características especiais para não propagação de chamas (BWF), auto-extinção do fogo, isento de chumbo e de metais pesados e com certificado de conformidade emitido pelo INMETRO, atendendo a Norma ABNT NBR NM 247-3:2002. Deverão ser utilizados condutores obedecendo ao seguinte padrão de cores (NBR5410): • elétrica geral: fases (preto, branco e vermelho), neutro (azul-claro), terra (verde), retorno (amarelo). • elétrica estabilizada: fase (vermelho), neutro (azul -claro), terra (verde). MATERIAIS DE EMENDAS E DE INTERLIGAÇÕES DE CONDUTORES As emendas deverão ser executadas por meio de conectores apropriados e isolados com fitas de auto-fusão. As interligações de cabos a disjuntores, tomadas elétricas, barramentos, etc., serão através de terminais do tipo olhal, garfo ou pino. CONDUTOS OU LINHAS ELÉTRICAS Nas tubulações aparentes abaixo do nível do forro, deverão ser usadas braçadeiras com cunha cônica, zincada. Acima do nível do forro, poderão ser usadas braçadeiras do tipo "D", zincadas. 33 ELETRODUTOS E DUTOS DE PISO Os eletrodutos a serem instalados, em todos os casos, serão em aço galvanizado a fogo, tipo pesado, fabricação CARBINOX, NUTSTEEL ou THOMEU. As curvas e luvas deverão ter as mesmas características dos eletrodutos. Todos os eletrodutos aparentes deverão ser pintados com tinta à base de esmalte sintético nas seguintes cores, padrão tintas Coral: Eletricidade: cinza clara (cor 114) Comunicações: cinza escura (cor 019) Sonorização: preta (cor 008) Antena TV/FM: laranja (cor 351) As conexões terminais em eletrodutos ferromagnéticos flexíveis deverão ser feitas com conectores giratórios em latão ou alumínio fundido. As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não deverão reduzir significativamente seu diâmetro interno. Em juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos deverão ser seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à sua utilização; em eletrodutos metálicos a continuidade elétrica deverá ser sempre mantida. As terminações dos eletrodutos deverão ser providas de buchas e arruelas de bitolas compatíveis e nos dutos de flanges de mesmas dimensões. ELETROCALHAS As eletrocalhas deverão ser em aço galvanizado, lisas, com tampa, fixadas à estrutura do prédio, com as dimensões indicadas em planta e chapa #18 MSG. CONDULETES Os conduletes serão de alumínio fundido, com tampa e junta de neoprene, seção transversal interna mínima equivalente ao dobro da seção do eletroduto de entrada. Nos pontos de espera para lógica, os conectores RJ45 deverão ser instalados em conduletes fabricados em alumínio fundido. CANALETAS E PERFILADOS Os materiais utilizados deverão ser livres de halogênios, antichama e com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos.Os perfilados serão do tipo liso, U38x38mm, com tampa de pressão em chapa dobrada, 18 MSG, zincada. Os acessórios, tais como, derivações, curvas e outros deverão ser de mesmas dimensões e materiais do conjunto. ACESSÓRIOS Os suportes deverão ser suspensos por vergalhão de aço roscado com as 34 seguintes dimensões: Ø1/4” para eletrocalhas e perfilados. As sustentações serão fixadas à estrutura de aço através de furações e fixados com porca e arruela lisa. TOMADAS ELÉTRICAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO Todas as tomadas elétricas deverão possuir certificação de conformidade emitida pelo INMETRO. As tomadas para instalação externa deverão possuir características construtivas que permitam sua exposição ao tempo. INTERRUPTORES Os interruptores serão do tipo de embutir em termoplástico autoextinguível, 10A-250V. LUMINOTÉCNICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral e suplementar, apropriada à natureza da atividade. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamentos, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. Em casos especiais deverá ser estudada iluminação localizada a ser incorporada em mobiliário, como por exemplo, iluminação suplementar em casos de obstruções físicas, tais como dutos aparentes de ar condicionado (girovais ou retangulares) ou outros elementos arquitetônic os (vigas, sancas, e outros.) que prejudiquem a distribuição uniforme da iluminação geral. NÍVEL DE ILUMINÂNCIA ADEQUADO O nível de iluminância constitui um critério quantitativo, devendo ser atendido conforme as prescrições da NBR 5413:2002, sob risco de prejudicar o conforto humano, a produtividade e a segurança. A NBR 5413 estabelece níveis de iluminância mínimos, médios e máximos para os principais tipos de atividade por ambiente e estabelece critérios para escolha do nível adequado. Os níveis médios de iluminância dos ambientes não deverão ser inferiores aos níveis de iluminância mínimos, nem superiores aos níveis de iluminância máximos recomendados. CRITÉRIOS PARA ILUMINAÇÃO NORMAL REQUISITOS PARA LUMINÁRIAS As luminárias deverão atender simultaneamente requisitos de eficiência 35 energética e controle de ofuscamento, conforme tipo de ambiente, sendo padronizado: MATERIAIS E EQUIPAMENTOS LUMINÁRIAS Todas as luminárias deverão estar de acordo com os requisitos prescritos das Normas Técnicas: NBR IEC 60598-1:2010, NBR IEC 60598-2-1:2012, NBR IEC60598-219:1999, quando e onde forem aplicáveis. As luminárias deverão ser padronizadas conforme tipo do ambiente e deverão atender aos critérios mínimos especificados nos itens seguintes: FUORESCENTES TUBULARES – 4xT16 14W Especificação: Luminária de embutir em forro de gesso para 4 lâmpadas fluorescentes tubulares de 14W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi -pó na cor branca. Refletor e aletas parabólicas em alumínio com acabamento acetinado. Equipada com portalâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C. Aplicação: Restaurante. Rendimento: 57% Dimensões: A= 122 x L= 618 x C= 618 mm. / Modulação: L= 625 x C= 625 mm. / Nicho: L= 605 x C= 605 mm. FLUORESCENTES TUBULARES - 2xT16 28W Especificação: Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de 28W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi -pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado de alto brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C. Aplicação: Uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais como laboratórios, sala de aula, circulação, biblioteca, grêmio estudantil, depósito, vestiários, sanitários, livraria, secretaria, etc.. Rendimento: 85% Dimensões: A= 60 x L= 223 x C= 1240 mm. FLUORESCENTES TUBULARES – 2xT16 28W Especificação: Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de 28W. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca e refletor em alumínio anodizado de alto 36 brilho. Difusor em vidro temperado transparente com moldura em chapa de aço parafusada na cor branca. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C. Aplicação: Bar e cozinha. Rendimento: 75% Dimensões: A= 86 x L= 199 x C= 1200 mm. PLAFONIER DE SOBREPOR – FLUORESCENTE COMPACTA – 2x TC-D 26W Especificação: Luminária circular de sobrepor, para 2 lâmpadas fluorescentes compactas de 26W, duplas, 2 pinos. Corpo em alumínio repuxado com acabamento em pintura eletrostática epóxi -pó na cor branca. Difusor em vidro plano temperado jateado.Necessita reator eletromagnético. A fiação em cabo de seção transversal de #0,5 mm2, resistente até 105°C. Aplicação: Acesso ao restaurante. Rendimento: 39% Dimensões: L= Ø 255 x A= 131 mm. ILUMINAÇÃO EXTERNA – VAPOR DE SÓDIO 3x 250W As caixas de passagem localizadas na base dos postes serão confeccionadas em alvenaria, com tijolos maciços e revestidas internamente com cimento e argamassa, com tampa de concreto e nas dimensões de 30x30x40cm. Os postes do tipo telecônicos, fabricados em tubo de aço, galvanizado a fogo, eto, simples e de engastar, com 12 m de altura, diâmetro externo 2 3/8”, do tipo TROPICAL ou similar. Luminária fechada, corpo, aro, tampa e alojamento para equipamento elétrico, totalmente produzida em alumínio fundido com refletor interno de chapa de alumínio polido e anodizado. Difusor em acrílico transparente ou lente plana de cristal temperado, fixado ao corpo da luminária por mei o de aro de alumínio com movimentos basculantes, guarnição de borracha resistente ao tempo e ao calor. Fechamento por meio de porcas borboletas. Fixação por encaixe liso com parafusos para travamento, próprio para tubo de até 4 nominais. Sendo seu acionamento através de relé foto elétrico acoplado ao seu núcleo ou diretamente com comando da guarita. Os reatores deverão ser do tipo eletromagnético para lâmpadas vapor de sódio 250W/110V, para uso externo e com alto fator de potência, acionamento através de relé fotoelétrico. Marca PRELETRI ou similar. As Lâmpadasserão do tipo vapor de sódio de 250W/110V, com base E-40. Marca OSRAM ou similar. Os Receptáculos serão do tipo anti vibratório, em porcelana reforçada, rosca E-40, com contatos internos em bronze fosforoso. O Condutor do circuito limentadorserá com condutor tetrapolar, classe de isolação de 0,6/1kV, #2x6,0mm², temperatura máxima de 70ºC em serviço, dupla isolação, tipo Sintenax. Marca Pirelli ou similar. Deverá ser deixado uma volta de cabo de reserva em caixa de passagem na base do poste. 37 Os eletrodutos serão de PVC rígido, anti chamas, roscável, de diâmetro Ø 11/2”, peças com 03 metros. Marca TIGRE ou similar. Os eletrodutos que atravessarem locais de transito de veículos deveram ser cobertos por um envelope de concreto de 40 x40cm e devidamente sinalizados com fita de segurança. ACABAMENTO: Pintado com esmalte na cor cinza martelado. Aplicação: iluminação do pátio interno da escola. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Ver especificações técnicas do projeto de Proteção e Combate a Incêndio. LÂMPADAS Todas as lâmpadas deverão estar de acordo com os requisitos prescritos das Normas Técnicas: NBR IEC 60901:197, NBR IEC 60081:1997, NBR 14538:2000 e NBR 14539:2000. As lâmpadas deverão apresentar, no mínimo, as seguintes marcações legíveis no bulbo: potência nominal (W), designação da cor, nome do fabricante ou marca registrada e modelo. As lâmpadas deverão atender aos critérios mínimos especificados nos itens a seguir: LÂMPADA S FLUORESCENTES TUBULARES – T16 • • • • (28W); • Potência: 14W e 28W; Reprodução de cor 85%; Temperatura de cor: 4000 K; Referência: TLDRS-14W-S84-ECO (14W) e TLDRS-28W-S84-ECO Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM. LÂMPADAS FLUORESCENTE COMPACTA • Referência: PL-T /4P 32W/827 NG; • Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM. • Potência: 26 W; • Reprodução de cor 85%; • Temperatura de cor: 4000 K; • Referência: PLC26W8404P; • Fabricantes: PHILIPS ou OSRAM 3.3.2.3. LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO • Aplicação: iluminação externa; • Potência 250W; • Índice de reprodução de cor: 23; • Temperatura de cor: 2.000 K; • Fluxo luminoso: 31.100 lm; • Referência: Master SON (T) Plus PIA, da Philips. 38 REATORES Todos os reatores deverão estar de acordo com os requisitos prescritos das Normas Técnicas: NBR 14417:2011, NBR 14418:2011, NBR 5114:1998 e NBR 5172:1998. Os reatores deverão apresentar, no mínimo, as seguintes marcações legíveis no rótulo: tipo de lâmpada, potência do conjunto lâmpada(s) + reator (W), corrente (A), fator de potência, distorção harmônica, fator de fluxo luminoso, nome do fabricante ou marca registrada e modelo. Deverão apresentar Selo Procel Inmetro de Desempenho, quando existente para o tipo de reator. Os reatores para lâmpadas com gases de alta pressão não deverão ser fixados sobre material combustível, exemplo vapor de mercúrio, vapor de sódio, halógenas. Os reatores deverão atender aos critérios mínimos especificados nos itens seguintes: REATORES PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES T16 2x14W e 2x28W Devem atender às prescrições de segurança e desempenho, discriminadas pelas normas NBR 14417:2011 e NBR 14418:2011, respectivamente. • Eletrônico; • Tipo: duplo – 2x14W e 2x28W; • Partida: rápida; • Tensão: 220V; • Alto fator de potência; • Perdas: 4W (médio); • Referência: Philips EL214-28A26; • Fabricantes: PHILIPS, OSRAM ou INTRAL. REATORES PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS 26W Todos os reatores para lâmpadas atender aos seguintes requisitos: • • • • • fluorescentes compactas deverão Eletrônico; Potência 2 x 26W; Perdas: 3W (médio); Referência: Philips EL1/226A26PLT/C; Fabricantes: PHILIPS ou INTRAL. REATORES PARA LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO 250W Todos os reatores para lâmpadas CDMR deverão atender aos seguintes requisitos: 39 • • • • • • • Tipo: Eletromagnético; Potência 250W; Partida: rápida; Tensão: 220V; Perdas: 33,5W Referência: Philips VSTE250A26IGOS; Fabricantes: PHILIPS ou INTRAL. CRITÉRIOS E PADRÕES BÁSICOS PARA INSTALAÇÃO Todas as luminárias deverão ser aterradas para segurança contra choque elétrico. Deverá ser previsto um quadro elétrico para acionamento da iluminação externa, com circuito exclusivo vindo do quadro QDF-1, na Portaria. Toda a iluminação será comandada por contatores e timers programáveis ou utilizandose relé fotoelétrico 4. ENTRADA DE TELEFONIA CARACTERÍSTICAS GERAIS As instalações de telefonia compreendem a execução da distribuição da tubulação e fiação dos ramais externos, a partir do poste até o DG interno, e interno, a partir do DG até os pontos indicados no projeto. A instalação e ativação da central de telefonia deverá ser encargo da empresa fornecedora da mesma. REDE DE LÓGICA CARACTERÍSTICAS GERAIS As orientações aqui contidas devem ser utilizadas como complemento às normas técnicas aplicáveis e com o propósito de uniformizar as instalações destas edificações de uso funcional dentro de critérios padronizados. A entrada de dados da Escola será feita através de Fibra Óptica 2 pares IN/OUT MM 50/125 (back bone) até o rack de telecomunicações, localizado no Bloco 6 – Edificações. Este rack gerenciará toda a rede de dados, através do servidor a ser especificado pelo setor de TI do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – IFRS. Deverá ser utilizado um (1) Switch Core Central com portas ópticas Gigabit Ethernet para a conexão dos demais Switches dos Pontos de Distribuição e com portas autosense à 10/100/1000 Mbps para conexão dos Servidores, Roteador e Switches. O patch panel, poderá ser composto pelo agrupamento de 24 conectores RJ45 fêmea na dimensão de 1 UA (unidade de altura) e instalação em gabinetes (racks) de 19 polegadas; a montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A/B. As tomadas instaladas no painel deverão atender à especificação da TIA/EIA 568-B. O sistema de terminação do cabo UTP normalmente é do tipo IDC (Insulation Displacement Contact). 40 Em todos os blocos da Escola, deverá ser instalado um mini rack 19”, o qual será interligado com o rack principal através de um link com 1 cabo de Fibra Óptico 1 par IN/OUT MM 50/125, protegido por uma eletrocalha de ferro galvanizado a fogo de 100x50mm com tampa. O cabeamento secundário será constituído de cabo metálico UTP (Unshielded Twisted Pair) também conhecido como par trançado, constituído por fios metálicos trançados aos pares, com 4 pares de condutores seção 22 a 24AWG e impedância característica de 100 ohms, em conformidade com o padrão ANSI/TIA/EIA-568-A/B categoria 6e ou superior. A tomada em cada ponto de rede será composta por um cabo UTP 4 pares 100 ohms, categoria 6, corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94 V-0), vias de contato, produzidas em níquel de 2,54 μm, com camada de 1,27μm de ouro, montado em placa de circuito impresso dupla face, terminais de conexão em bronze, fosforoso e estanhado, padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG, fornecido com capa traseira e tampa de proteção frontal articulada, compatível com todos os patch panels descarregados, espelhos e tomadas da solução CAT.6. A conectorização deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A/B. A montagem do espelho e demais componentes deverá ser acessível pela Área de Trabalho. O espelho deverá possuir previsão para instalação de etiqueta de identificação. O comprimento máximo de um segmento secundário, isto é, à distância entre o equipamento ativo instalado no mini rack em cada bloco da Escola e a estação de trabalho é de 100 metros. Topologia tipo estrela. Evitar instalações em áreas onde existam interferências eletromagnéticas e rádio frequência. As instalações devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607. 13 - PLANTIO DE GRAMA Grama tipo batatais, em placas, incluindo: a) aplicação de herbicida sistêmico concentrado solúvel não seletivo de pós emergência, de uso não agrícola, a base de glifosato 480g/litro, classe toxicológica IV; b) capina e limpeza do terreno, com limpeza superficial, incluindo rastelamento e remoção de resíduos; c) analisar o solo para determinação das quantidades de corretivos e fertilizantes a serem adicionados durante o preparo do solo. Os resultados da análise deverão ser apresentados a fiscalização; d) adição de 250 G/M² de adubo composto por: CA 17%, MG 8%, S 3%, BO 1%, CU 0,05%, FE 0,28%, MG 0,07%, ZN 0,15%, mais matéria orgânica 0,005%; e) plantio da grama com estaqueamento de bambú em áreas de talude; f) recorte e rejuntamento nas emendas das placas de grama com aplicação de terra vegetal; g) poda mecânica da grama e rastelamento das palhas a fim de estimular o crescimento da mesma (após 20 dias); 41 h) aplicação de adubo de cobertura específico 125 G/M², composto de N 13%, CA 1%, MG 1%, ZN 0,15%, e matéria orgânica 0,005% (20 dias após o plantio); i) serviço de irrigação da grama, pelo período de 30 dias; j) após o período de 30 dias, as placas de grama mortas deverão ser substituídas. Forma de Desenvolvimento dos Serviços: A superfície deverá ser nivelada e a vegetação existente totalmente eliminada, em seguida, deverá ser feita a adição de substrato orgânico ou condicionador de solo. O terreno deverá ser revolvido e misturado com todos os produtos numa camada de 5 cm. Após a mistura, o terreno deverá ser novamente nivelado e levemente compactado com equipamento manual ou mecânico. Plantio da Grama: A grama deverá ser plantada na modalidade placas contínuas, colocadas manualmente, uma a uma, cobrindo todo o espaço a ser gramado e com condições de vegetabilidade, livres de sementes, ervas daninhas ou detritos de qualquer natureza; para tanto, admite-se o uso das técnicas de capina manual, mecânica ou aplicação de herbicida não seletivo. Por fim, a grama deverá ser compactada com um rolo para que seja obtido um gramado completamente nivelado e uniforme. Acompanhamento por 30 (trinta) dias: A empresa prestadora do serviço deverá responsabilizar-se pela manutenção da grama nos primeiros 30 (trinta) dias após a conclusão e entrega da obra. Os cuidados incluirão a irrigação e substituição das placas que vierem a morrer. OBS.: A GRAMA PODERÁ SER RECUSADA SE NÃO ATENDER A QUALQUER UMA DAS ESPECIFICAÇÕES RELACIONADAS NESTE TERMO DE REFERÊNCIA. 14 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES Limpeza Permanente da Obra / Retirada de Entulho O local da obra deverá ser limpo freqüentemente, evitando o acúmulo de entulho. Os materiais resultantes das escavações, remoções e limpeza deverão ser retirados da área de construção e/ou terreno por conta exclusiva da contratada. A EMPRESA CONTRATADA É RESPONSÁVEL pela retirada de entulhos e apresentar um plano de manejo dos resíduos da construção civil. A contratada deverá apresentar um relatório de gerenciamento de resíduos da Construção Civil (PGRCC), conforme resolução Conama. nº 307/02 e resolução CONSEMA nº 109/05. Deverão ser observados decretos e Leis Municipais pertinentes. 42 CONSIDERAÇÕES FINAIS: As instalações deverão ser executadas em estrita observância às disposições dos respectivos projetos, a fim de se obter uma perfeita concordância na execução dos serviços. Qualquer alteração, em qualquer parte das instalações, de acordo com projetos fornecidos, implica na total responsabilidade da empreiteira pela funcionalidade e integridade das mesmas. Nenhuma alteração poderá ser efetuada no projeto, especificações dos materiais e serviços sem a prévia aprovação, por escrito, da contratante através da FISCALIZACÃO. Todos os materiais e equipamentos fornecidos e instalados deverão ser do tipo especificado Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvidas com relação à execução dos serviços ou dos materiais empregados, poderá solicitar a CONTRATADA nova verificação e amostras do material empregado para posterior decisão. Nenhuma instalação, integrada aos projetos elétricos e/ou telefônico, seja aparente ou embutida, poderá ser considerada “liberada”, sem a prévia verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, da continuidade e isolação dos circuitos, da segurança e do acabamento das instalações executadas, das interferências com outras utilidades, etc. As instalações deverão ser entregues energizadas, testadas e em operação normal. A ligação dos ramais telefônicos nos DG’s será realizada pela Contratante, devendo a Contratada deixar os mesmos identificados nos DG’s e central telefônica. Os materiais, equipamentos, acessórios e/ou serviços necessários à execução das obras e serviços projetados e especificados, eventualmente não discriminados nas planilhas de preços, ou mesmo variações nos quantitativos dos discriminados, deverão ser relacionados e cotados pela “Licitante” em planilha à parte, às quais serão anexadas a sua proposta. Em caso contrário, tais despesas serão consideradas como diluídas nos custos unitários dos materiais e serviços discriminados, e, portanto, inclusos no seu preço global. A aceitação pela CONTRATANTE de qualquer material, equipamento ou serviço, não exime a CONTRATADA de total responsabilidade sobre qualquer irregularidade porventura existente. Fazem parte destas Especificações todos os desenhos executivos dos projetos elétricos e telefônicos. Bento Gonçalves, Julho de 2014. ___________________________ Bruno Kenji Nishitani Egami Arquiteto e Urbanista CAU A69.609-9 43