Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Clienie FÓP.UM S O C IA L M UNDIAL Veículo 0 G L O B O -R IO Diiiu 27/0.1/2003 Seção - . . DE J A N E IR O Pógino 02 Ruo Iioipu,547 - CEP 01235 000 - Sõo Paulo - SP - Fone/Fax. (1 1)3667 7532 - 36671843 - 3667 4208 • 3826 3713 - 3826 PANpRAM po lític o \ E ftHE/A CHUVINEL • dc liiasili.i Distâncias • Quando o s tèUÍÍes^doè d iversos auditórios da PUC de Porto Alegre com eçaram a transmitir, direta m ente d e D avm , o discurso do presidente Lula, calaran w e as v o zm babei e da dial lez p au sáp ara conferir o cada Fórum Social Mun pniavra. E, na m e dida em que U ila repetia lá o que lhes dissera na soxta-feira, explodiniti npiaii.sos c a p ittv a v ^ s. Li gando 08 d ois fóruns aqui dentro e.Iáiora, a n t a g ô n ic o s , e mais i.iila saiu maior, d e s a fia d o a provar que su as rialavras p i^ em fazer sentid o na prática. Pará a platãa de Davos, o franco, avisou que nâo se mais desconcertante taivez está tentando no Brasil ne teniia sido ouvir aquelas co nhuma ruptura ou p assa branças e criticas, à ordem gem pacifica para o socialis mundial de um governante mo, a exemplo do governo que aii reiterou seus compro Allende, que aii também |á ■ missos internos — com a de suscitara comparações. mocracia. a austeridade eco— Aqui estamos buscando iiriMilcn, o rt!8|)elto no» coii. n iMw.i.igrni <lc iiiiin (icmucrnli.iiiw, n iilxTliira ao inumi». cin rf.iliilivn para uinn demo Inclusive a seus capitais, o cracia mals concreta e univerc|ue citega .i ser quase um pa- sallst.1 . (le um modelo èconôr.-idoxo. mico c.xciiidenle para um sis Ainda que nào saia maior iá tema mais Inclusivo, que pro fora, aqui, e junto às tritx» es mova justiça social pelo cres trangeiras que buscam um cimento e a distribuição mais mundo diferente. Lula ampiia justa da renda e das oportu as expectativas ó n relação a nidades. seu governo no Brasil. E au Ou, como se diria em ou menta, por conseqüência, o tros tempos, trata-se ape dilema de administrar a dis nas de um programa míni tância entre o des^ávei e o mo e reformista. possível, entre a ui^ncia e o O conseilio, repeliu, será lenipo político, distancias es um Instrumento de aperfei sas que se manifestaram em çoamento democrático, pelo muitos dos debates do Fórum qual o govemo ouvirá a socie <lr Torto Alegre. dade organizada, em todoa os Neles, ministros e autorida setores, e n&o só o capital e o . des do govemo tentaram falar trabalho. Dali saliâo dedsôes , a língua do pragmatismo, con por consenso ou recomenda- ' ciliando utopia e realidade. çôes por maioria, em rdação, ' Um exemplo, a oBdná sobre por exemplo, às reformas pre‘democratização da democra- vldenciária e tributária, que da", reunindo conw esposito- devem chegar ao Congresso tes o mbüstTD l^rso G c ^ e o em maio. A negociação prévia sociólogo portu^iês Boaven- no conselho náo será usada, tura Santos. Braslldros e es diz Tarso, para pressionar o trangeiras, com suas peigun- Legislativo, nias para indicartas e criticas, paredam ver no lhe o gr.iu de consenso exis Conselho de Desenvolvimento tente na sociedade a respeito Ecmiômlco e Social, que 1er« d ( ! i .ul.i incxilil.i p r i ) | K » t a O Tar.w como secretirio, algu que nflo deixará de ser um an ma coisa como a praça grega tídoto contra o corporativis da democracia direta; outros, mo e o clientelismo que fa um sovine supremo; e outros zem ninho no Congresso. ainda, algo pareddo coin o co As ilusões sobre o conse mitê gestor de um offamoito lho são um exemplo das ex p a rtic ip a ^ nadonál Repre- pectativas superestimadas • sentantes de liegros, mulhe- em relação ao govemo Lula. res, fndios,^ÿs,léÀk;Éise ou Outras dizem respeito ã refor tras minoHas cobravam garan ma agrária, ao combate à fo tias de partidpação n o conse- me, ao fim do analfabetismo e Iho, como se dele dependesse a outras iMmdelras. E ludo Is a solução d e problem as secu so persistindo, não se sabe lares, muitos deles cuKurals. até quando, na política eco 1 A os estitn g elro * , a Idfla do nômica atitorlor Nflo |X)r aca-, co n selhoj« d é um novo con so, logo antes de embarcar i trato social, p arece é e r ainda para Davos Lula pediu duas mals sed iitata. E confusa. vezes paciência ao povo, cm T a r s o ,,d e e t tll o .d ir e t u e Curitiba, e ern Porto Alegre. • Nos encjbnlTM dè Iw ^ com Chirac e Schroeder, lula pode fclar n iiit d ire a guerra. E com mais franqueza sobre ^ iríu la , principalmente o da França. ----------------- Davos X Porto Alegre • Pesquisas de conteúdo sobri' ,1 cobertura do» fórun.s (te Oavos e Porto Ale gre. ainda em campo, indi cam (|ue e»tc ano o Fórum .Sdcliii iVIundial ganhou a batallia (Ia mldia. obtendo co bertura maior e mais ampla de jornais e meios eletrôni cos de todo o mundo. Marco Piva, ccmrdenador de imprensa e Comunicação do Fórum de Porto Alegre, dá alguns Indicadores disso. Es te ano, foram quatro mil os |orri.iil»las (brasileiros e es- trangelros) credenciados, contra ^.RtKldoaiio passado. Ucuparani um centro de im prensa de nill metros quadra dos, equiviilcnte no de qual quer evento da ONU, dispon do de I6Ucomputadores e 50 pontos para laptop, só na PUC. Os 19.829 delegados vieram de 128 paises, supe rando também os números do ano passado. Foi o apo geu do Fórum S(Klal Mundial na cidade que o atiriga h á t r i i anos e que. agorá, p assa o bastão AIndia. ■■■■■■ 'REENCONTRO: o ministro Luiz Dulcl terá agora como I i s s c s s i i r dc Irnpi-ensa o jornalista Kicardo Amaral. Em 1978. üulcl era o lider das greves dos professores mineiros, que-Amaral cobria pela então chamada “imprensa popular". •JOSÉ genoíno, atingido ontem por uma torta de chantilly atirada por uma militante anarquista, limpou o rosto e concluiu a entrevista que dava, dispensando qualquer investigação sobre a autoria. Demonstração de tolerância e compreensão do espírito plural e democrático do fórum. 1048