UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
IACS – INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL
GCI – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
DISCIPLINA: AÇÃO CULTURAL EM UNIDADE DE INFORMAÇÃO - 2013-1
Professora: Renata Regina Gouvêa Barbatho
Prova
Regras para elaboração da prova:
- A prova poderá ser feita individualmente ou em dupla;
- Não poderá haver citações diretas com mais de três (3) linhas;
- Leia o texto (em anexo) antes de responder as questões.
Após a leitura do artigo de Oswaldo Melchior, “Estudo provando que o negro é
inferior”, responda as questões:
1- Quais conceitos e concepções de cultura podem ser relacionados à reportagem
extraída do site?
2 – Explique o significa dos conceitos de “determinismo biológico” e “determinismo
geográfico”:
3 – Porque o conceito de endoculturação diverge da visão apresentada pelo autor do
artigo?
4 – Para o autor do artigo a cultura é inata ou empírica? Justifique:
5- Qual a importância de Edward Tylor, no debate sobre cultura?
6 – Relacione a atual conceito de cultura, na antropologia, com uma ação cultural:
7 – Como as ações culturais, em uma unidade de informação, podem influenciar na vida
dos cidadãos?
ANEXO
Estudo provando que o negro é inferior
[...] Os primeiros exploradores da África Oriental foram os árabes muçulmanos, eles
escreveram como ficaram chocados com a nudez, o paganismo, o canibalismo e a
pobreza dos nativos. Um deles afirmou que os negros possuíam a natureza de animais
selvagens. Outro se espantou ao descobrir que as crianças não sabiam quem era o pai.
Centenas de anos mais tarde, os exploradores europeus tiveram as mesmas impressões.
Eles relataram que os africanos pareciam ter pouca inteligência e poucos vocábulos para
expressar pensamentos complexos, também reclamaram da falta de hábitos de higiene.
Todos os relatos seriam fruto do etnocentrismo? Certamente que não, pois a história
está repleta de narrativas sobre visitantes de culturas bem diferentes que mesmo assim
elogiaram as qualidades dos outros povos. Os brancos que participaram das viagens de
exploração à China eram tão racistas quanto aqueles que exploraram a África, mas suas
descrições eram diferentes das que, tanto eles quanto os árabes, escreveram sobre os
africanos. Marco Polo descobriu que os chineses tinham construído boas estradas,
pontes, cidades ligadas por canais, um sistema de recenseamento, mercados, padrões de
pesos e medidas, e não apenas moedas, mas também dinheiro de papel. Mesmo estando
consciente da grandeza da Antiga Roma, o italiano Marco Polo escreveu: "Não existe
raça mais inteligente na Terra do que os chineses". Para explicar tanta disparidade, os
sociólogos defendem que não é possível comparar culturas, porque todas são
igualmente evoluídas, cada uma da sua maneira. Ignoram que fatores objetivos, entre
eles: expectativa de vida, saneamento básico e tratamento médico são usados até hoje na
comparação de cidades, estados e países. Pena que poucos defensores dessa posição
estejam dispostos a abandonar definitivamente a civilização para morarem em tribos.
As diferenças também se manifestam quando as duas raças convivem em sociedade. Nos
EUA, os pretos representam menos de 13% do total da população, no entanto, são
responsáveis por 50% das detenções por homicídio e roubo, 67% dos detidos por furto
são pretos. 50% das vítimas de todos os crimes combinados reportam que o agressor era
negro, o que afasta a possibilidade das estatísticas policiais serem tendenciosas. Além
disso, os pretos são responsáveis por grande parte dos crimes ditos de "colarinho
branco". Assim, são negras 33% das pessoas presas por: fraude, falsificação,
contrafacção e recepção de objetos roubados, bem como representam 25% dos presos
por desvio e apropriação indébita. Os crioulos só estão sub-representados nos delitos
fiscais e financeiros, os quais são praticados por pessoas de elevada posição social. Os
resultados não só se repetiram em estudos feitos na Europa, mas também no Anuário da
Interpol, mostrando que esse padrão racial é consistente numa escala global.
Outro traço comum nos pretos é a promiscuidade, conseqüentemente, a maioria dos
portadores de doenças sexualmente transmissíveis são da raça negra. A Organização
Mundial de Saúde acompanha a ocorrência das doenças sexuais, tais como: sífilis,
gonorréia, herpes e clamídia. Ela reporta baixos níveis dessas doenças na China e no
Japão e altos níveis na África. Estudos feitos nos Estados Unidos, em 1997, constataram
que a sífilis nos negros era 24 vezes maior que nos brancos. Enquanto nos brancos a
taxa de sífilis era de 0,5 casos por 100.000 pessoas, nos negros era de 22 casos por
100.000. Um recente relatório concluiu que 22% das jovens moradoras de bairros
problemáticos das cidades americanas (na maioria negras) sofriam de clamídia. Basta
visitar um baile funk para comprovar o que estamos dizendo.
As maiores diferenças estão no quesito inteligência, apesar do teste de QI não ser
perfeito, ele tem se mostrado capaz de prever o sucesso acadêmico e profissional. Baixo
QI prediz: abuso infantil, crime, delinquência, má saúde, propensão para acidentes,
geração de crianças fora do casamento, divórcio antes de decorridos cinco anos e, até
mesmo, o ato de fumar durante a gravidez. A média de QI nos orientais é de 106, nos
brancos por volta de 100 e nos negros cerca de 85. Usando o teste das Matrizes
Progressivas de Raven, que mede o raciocínio sem considerar informação cultural
específica, Kenneth Owen obteve o QI de 70 para africanos negros de 13 anos que
frequentavam o sistema escolar sul africano, a mais baixa até hoje registrada, vale
ressaltar que QI de 70 é considerado deficiência. O QI dos mestiços aumenta de acordo
com a quantidade de ancestrais brancos, os mestiços da África do Sul têm um QI de 85,
o mesmo que os negros nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Caraíbas. Diversos testes
foram realizados e obtiveram resultados semelhantes, inclusive aqueles conduzidos por
psicólogos negros, o que fez o Nobel de Fisiologia/Medicina James Watson declarar,
em artigo publicado no Sunday Times Magazine de outubro de 2007, que estava
"inerentemente pessimista quanto às perspectivas da África" porque "todas as nossas
políticas sociais estão baseadas no fato de que a inteligência deles é a mesma que a
nossa, enquanto que todos os testes dizem que não é assim", o que custou seu emprego.
Você, mulher branca, ao ler isso, ainda quer engravidar de um macaco?
Ao contrário do que a maioria pensa, a raça vai muito além da cor da pele.[...]
Autor: Oswaldo Melchior (filósofo e teólogo)
(pouco me importa se é 'fake' ou não)
Disponível em: http://aurorabrasilis.blogspot.com.br/2012/04/estudo-provando-que-onegro-e-inferior.html Acesso em: 14 de jan. de 2013.
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