Impresso fechado pode ser aberto pela ECT Impresso Especial 9912290863/2012 DR/PR SINDSAÚDE DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS ( ( ( ( ( ( ( ( )Mudou-se ( )Falecido )Ausente ( )Desconhecido )Não procurado ( )Recusado )CEP errado )End. Insuficiente )Não existe o nº indicado )Inf. Porteiro / sindico )Outors ____________ Reintegrado ao seviço postal em: ____/____/________ Responsável: _______________________________ Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 • Rua Mal. Deodoro, 314, cj 801, CEP 80.010-010, Curitiba, PR Mais combativos do que nunca! Brava gente mantém o fôlego e promete seguir na luta em 2013 Depois de um 2012 de manifestações históricas, marcação cerrada no governo e da realização do 6º Congresso , os servidores estaduais da saúde estão prontos para os desafios de 2013. O governo já sabe com quem está lidando e a ordem é intensificar a pressão. Organizar ainda mais a categoria e trazer os problemas da saúde para o centro do debate. Governo não respeita os novos servidores Manobras tentam reduzir os direitos de quem está em estágio probatório. Página 3. Eu já sabia! ParanaPrevidência. Calote do governo estoura no bolso do servidor! Saiba como votaram os parlamentares. Páginas 4 e 5. www.sindsaudepr.org.br | [email protected] | Telefone: (41) 3322-0921 2 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Flagra! Pelas unidades da Sesa Ambulâncias | Indefinição para quem atua nas USAV´S continua! - Quando começou o zum-zum-zum que empresa licitada hrl | Roupa suja licitada - Na lavanderia do Hospital Regional do Litoral, além do barulho ensurdecedor feito pela máquina de lavar, o sabão não lava. Não ria porque o papo é sério! Constatado que o sabão não tirava a sujeira da roupa, foi feita nova licitação. E veio o susto porque a mesma empresa, que fornecia o produto ruim, ganhou novamente. Difícil é dormir com um barulho desses. É muita roupa suja! HRS e HRL | Calor sufoca servidores - O Estado de respeito ou o tal do Paraná em Ação – slogans da campanha chapa-branca – não leva em conta o caos que se encontram algumas unidades da Sesa. As altas temperaturas da estação fazem com que as instalações impróprias e a falta de ares-condicionados infernizem a vida de quem passa ou trabalha pelas unidades. No Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, o espaço reservado à lavanderia é super quente. Na cozinha e no lactário, a história se repete. Já na do Hospital Regional do Litoral, os dois únicos ares-condicionados estão nos últimos assopros. Já o frescor da sala das chefias chega a arrepiar. as Unidades de Suporte Avançado da Sesa se transformariam em Samu’s, o sindicato tentou argumentar, levar exemplos, mas não foi ouvido pelo governo-patrão. Em reunião entre o chefe da Rede de Urgência e Emergência da Sesa, Vinícius Filipak, e a direção sindical, Filipak afirmou que as pessoas só iriam para o Samu se quisessem. Que nada! Na prática houve casos de servidores que foram obrigados a ir para o Samu. Além da questão funcional, os trabalhadores estão preocupados com a nova estrutura da rede de urgência. Segundo eles, a junção das Usav´s com os Samu´s não trará benefícios para os usuários do sistema de urgência. Como sempre, a opinião daqueles que fazem a saúde acontecer no dia a dia será colocada de lado pelo governo. Afinal, que interesses se escondem por trás da alteração funcional e estrutural da rede de urgência? Em Londrina – local que muda de prefeito a cada quatro meses – porque lá o povo destitui mesmo –, o Samu possui apenas uma ambulância! Uma só! A frota é de um único veículo. Que funciona, claro. Imagine se houver quatro eventos ao mesmo tempo? Socorre quem? Essa é a qualidade da Rede de Urgência que o governo defende? Não menos complexa é a situação daqueles que atuavam na Usav de Jacarezinho. O sindicato visitou a Regional e viu o tamanho do desmando e descaso da gestão com nossos colegas de trabalho. HZN e HZS | Tudo pela privatização - Recentemente os hospitais Zona Sul e Zona Norte de Londrina passaram por reformas. Entre outras obras, foram ampliados os espaços dos dois laboratórios e mais gente foi contratada para atuar no setor. Pois bem, depois de todo o investimento, a Sesa decidiu terceirizar os serviços de laboratório nas duas unidades. Pode? Em dois anos a terceirização já provou que eficiência e racionalidade não são o forte. Amostras que ficam horas no aguardo de transporte, exames que demoram a ser feitos, resultados de urgências que não saem. Tamanha bagunça gerou abaixo-assinado para pedir ao Ministério Público que investigue o processo de terceirização por que passa a unidade. Quem perde é a população, pois é inegável que o trabalho de análise laboratorial quando era feito no hospital era mais rápido do que fora, com certeza. EXPEDIENTE Pressão Alta - Órgão de divulgação do SindSaúde SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Estado do Paraná. Sede própria à Rua Mal. Deodoro, 314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi, Curitiba, PR, CEP 80.010-010. Fone (041) 3322-0921, fax (041) 3324-7386 • www.sindsaudepr.org.br • [email protected] • Fotos: Julio Cesar Cruz e colaboradores espontâneos • Textos: Lea Okseanberg • Colaboração: Elaine Rodella e Marcio Mittelbach• Editora e jornalista responsável: Lea Okseanberg • Diagramação: Excelência Comunicação. Fone: (41) 3408-0300 • Impressão: Mega Gráfica e Editora • Tiragem: 8.000 exemplares. É permitida a reprodução com a citação da fonte. Atualize seu cadastro Inúmeras correspondências voltam ao sindicato porque muitos filiados não mantêm atualizados seus endereços. Mudou? Ligue para o sindicato ou envie email para [email protected] . Assim, você não perde uma! 3 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Estágio probatório é para proteger! Não para ameaçar! É fase por que passa todo servidor concursado Ufa! Fim do estágio! Começa em março com os servidores do HRPG 2013 é o ano em que pelo menos três mil servidores sairão do estágio probatório. Puxam essa fila os trabalhadores do Hospital Regional de Ponta Grossa que, em março, dão adeus a essa fase. Depois, já no meio do ano, é a vez do pessoal de Guaraqueçaba e Paranaguá. Em setembro, o pessoal do Hospital Zona Norte e do Zona Sul de Londrina. E para fechar esse ciclo, em dezembro, os servidores da Lapa e de Campo Largo. Para todos, vale a orientação de se prepararem para um primeiro avanço na carreira. Para isso, é preciso ter cursos na área de atuação. Se não tem, ainda dá tempo de fazer. Progressão por merecimento – O crescimento na carreira pode acontecer logo após o estágio. Veja as regras A diferença entre o servidor em estágio probatório e o efetivo é que em três anos o que está em estágio vai ser efetivado. As regras a serem seguidas valem para todos, inclusive para as chefias. A lei 6.174, Estatuto do Servidor, diz que os requisitos para a confirmação no cargo são: I - idoneidade moral II - assiduidade III - disciplina IV – eficiência Frisa-se que esses requisitos devem estar presentes também nos atos dos cargos em Comissão. Mesmo quem tem as costas quentes precisa agir em cumprimento rigoroso a essa norma legal. Jornada diferenciada para estudante – Caso você esteja estudando, pode requerer horário especial. São os servidores-estudantes. Licença Tratamento Saúde (LTS) - Doente ou acidentado, assim como os efetivos, você tem di- reito à licença médica. A Licença Tratamento de Saúde devidamente autorizada pela perícia do Estado não traz prejuízo no vencimento aos servidores em estágio ou efetivos. Atestado médico - O trabalhador do serviço público estadual pode apresentar até três atestados de um dia no mês. No quarto atestado ou se seus atestados somarem mais de três dias consecutivos é obrigatório ir à perícia médica e obter a licença médica. O laudo da perícia tem de ser entregue em até 24 horas no seu local de lotação. Chefias – A maioria é de lascar! Estágio probatório passa a ser “arma” na mão dessas pessoas. Não existe nenhuma lei que regulamente a avaliação de desempenho. Todos, em estágio ou efetivo, estão sujeitos a sofrer Processo Disciplinar, desde que cometam um ilícito ou algo muito sério. Em qualquer caso é garantido o direito à ampla defesa. Agente de apoio – Com a apresentação de vários certificados de cursos que somados totalizem 40 horas, o salário avança uma referência na mesma classe. Ou seja, sai do salário de R$ 784,00 para R$ 811,00. Mas se tiver outros cursos que juntos totalizem 40 horas, o salário é o que está na referência 3, ou seja, R$ 839,00. O mesmo raciocínio vale para os agentes de execução e profissional. O que muda é a quantidade de horas de cursos realizados para o crescimento na carreira. O servidor ocupante de cargo de ensino médio tem de apresentar 80 horas de cursos. Com isso, o seu salário que hoje é R$ 1176,00 avançará para a referência 2 da mesma classe II. Ou seja, R$1217,00. Apresentando outros diplomas que totalizem no mínimo mais 80 horas, ele cresce mais uma referência, e o salário-base será R$ 1.259,00. São necessárias 180 horas de cursos a fim de que os agentes profissionais tenham o salário alterado. Hoje na classe III, linha 1, com salário-base de R$ 2822,00 apresentando cursos que somados deem 180 horas, vai para R$ 2921,00. Com mais 180 horas, a primeira linha do contracheque cresce para R$ 3023,00. Mas fique atento, pois os documentos têm de ser entregues no setor de pessoal do seu local de trabalho. Estágio probatório é uma etapa que o servidor tem de cumprir, mas os direitos e deveres são rigorosamente os mesmos Se restou alguma outra dúvida, entre em contato com o SindSaúde pelo telefone 41-3322-0921. Você ainda pode enviar email para [email protected] . Aproveite quando o sindicato visita seu local de trabalho para tirar dúvidas e conhecer mais seus direitos. 4 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 ParanaPrevidência Lambança feita. Reflexos já aparecem Beto Richa mexe no financiamento da Previdência, com profundas consequências, de forma apressada e superficial e sem debate com os servidores Acompanhando a crise da ParanaPrevidência, o SindSaúde sempre cobrou do governo atitude para resolver o problema. Uniu-se com as demais categorias dos servidores estaduais para debater a questão e apresentar propostas. Em vez de repassar para o Fundo Previdenciário sua parte como patrão, o governo manteve o calote. Deixou que a dívida chegasse a R$ 7,5 bilhões. Aí seu nome ficou sujo na praça e não pode mais contrair empréstimos. O governo tentou tapar esse buraco da pior maneira possível, fazendo com que os servidores arquem com o calote que ele mesmo promoveu. Os servidores tentaram con- versar com o governo. Buscaram esclarecer os deputados sobre os problemas do projeto de lei encaminhado a eles no início de dezembro. Foi um trabalho diário realizado no final do ano de 2012. O SindSaúde esteve presente na Assembleia Legislativa para mostrar aos deputados que qualquer mudança deve ser bem estudada. O debate não podia ser atropelado, com votação apressada. Os sindicatos têm propostas e também querem colocá-las no debate. Mas os conchavos prevaleceram. O projeto do governo que mudou o Plano de Custeio da ParanaPrevidência foi aprovado no dia 18 de dezembro. Observe na página ao lado como se posicionou cada deputado. Manobra do governo é uma bomba de efeito retardado Para resolver o caixa furado da ParanaPrevidência, o governo jogou o problema para os trabalhadores. A mudança começará a pesar no nosso bolso a partir de março, quando o desconto previdenciário subirá de 10% para 11%. No futuro mais problemas - Ou- tra consequência da lei aprovada é separar os servidores em três grupos. Veja: 1. Quem ingressou no Estado até 31 de dezembro de 2003 migra para o Fundo Financeiro 2. Quem ingressou no Estado a partir de 1º de janeiro de 2004 fica no Fundo Previdenciário 3. Os militares vão para o Fundo Militar. Essa separação tem por objetivo único definir para onde vai o dinheiro da contribuição para fins de aposentadoria e quem paga as aposentadorias. São mais de 40 mil servidores que terão suas aposentadorias pagas pelo cofre do Estado. Isso faz reviver um cenário conhecido. Vai aumentar a despesa do caixa do Estado. Vai pagar a folha dos ativos e a folha dos aposentados. Em médio prazo, em três anos, o Tesouro não suportará essa soma de custo da folha e é provável que os reajustes salariais sejam ainda menores. Já a ParanaPrevidência tem um cenário diferente. Considerando que o maior volume de aposentadoria deve acontecer mais ou menos daqui a 25 anos, o patrimônio financeiro da Instituição fica preservado. Bomba - A conclusão é obvia: esta- mos diante de uma bomba de efeito retardado que cairá sobre os trabalhadores mais adiante. Para quem é governo hoje e não sabe se continuará ou não, essa não é uma preocupação. Já para quem tem a expectativa de se aposentar pelo Estado fica aí uma grande preocupação. Se o governo alega que hoje já está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, no futuro, as dificuldades para aumentos salariais poderão ser muito maiores.Ainda mais porque a folha de pagamento vai arcar com as aposentadorias que deveriam ser da ParanaPrevidência. Ilegal e imoral – Na reunião de ja- neiro do Conselho de Administração da ParanaPrevidência foi dito que o governo utilizou o dinheiro que deveria ter sido destinado ao Fundo Financeiro e Previdenciário para pagar a folha de pagamento do mês de dezembro e o 13º salário. O governo disse que o Tesouro não tinha moeda para pagar e o governo deu “jeitinho” usando o que deveria compor nossa reserva para a futura aposentadoria. É um governo de respeito! É mesmo? Como mudar tudo isso? Mudanças só acontecem quando há indignação e ação. Por isso, convidamos você a se juntar ao SindSaúde e engrossar a nossa luta. 5 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Veja como cada deputado se posicionou durante a votação às pressas na Assembleia Legislativa. Votaram com o governo Elio Rusch - dem nelson justus - dem pedro lupion - dem plauto miró - dem andré bueno - pdt fernando scanavaca - pdt ademir bier - pmdb alexandre curi pmdb jonas guimarães pmdb luiz eduarco cheida - pmdb stephanes jr. - pmdb teruo kato - pmdb waldyr pugliesi pmdb dr. batista - pmn cesar silvestri filho - pps pastor edson praczyk - prb giberto ribeiro - psb hermas brandão jr. - psb reni pereira - psb ademar traiano psdb bernardo ribas carli - psdb mara lima - psdb evandro jr. - psdb francisco brürer - psdb luiz accorsi - psdb rose litro - psdb adelino ribeiro - psl não votaram augustinho zucchi - pdt cleiton kielse - pen anibelli neto - pmdb artagão jr. - pmdb caíto quintana - pmdb nereu moura - pmdb duílio genari - pp marcelo rangel - pps gilson de souza - psc paranhos - psc marla tureck - psd ney leprevost - psd mauro moraes psdb nelson garcia psdb valdir rossoni psdb fábio camargo - ptb roberto acioli - pv Toninho Wandscheer - PT luciana rafagnin - pT péricles de mello - pt professor lemos - pt tadeu veneri - pt Rasca Rodrigues - PV votaram a favor dos servidores nelson luersen - pdt douglas fabrício - pps elton welter - pt Enio verri - pt Fonte: http://www.alep.pr.gov.br/transparencia/wp-content/uploads/2012/12/ITEM-09-2%C2%AA-DISC-PL-61312.pdf 6 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Governo é ágil quando interessa DESclassificados! 960 mil reais para o sobrinho do vice. A brava gente rala e luta pra conseguir o pagamento de hora extra, do VT, a jornada de 30 horas, que já cumpria há quase duas décadas. Enquanto isso, o sobrinho do vice-governador Flavio Arns ganha 960 mil reais para atender juridicamente a Sanepar. Mais sujeira: Em 2012, Marlus Arns, sobrinho do vice-governador, recebeu verba da Fundação Copel sem licitação. Marlus ainda é consultor jurídico de Ezequias Moreira, diretor da Sanepar e ex-chefe de gabinete de Beto Richa, envolvido no escândalo da sogra fantasma. Calote no VT persiste. Em 2012, um dos problemas foi o atraso no pagamento do vale-transporte. Mudou o ano, mas o calote persiste. Ainda há trabalhadores que não receberam o pagamento do VT de setembro. Para piorar, o VT de janeiro já está atrasado. Esse calote é o reflexo da incompetência gerencial da Sesa. É inadmissível que não passe pela cabeça dos gestores que quem tem direito ao vale-transporte são apenas os servidores que ganham até três salários mínimos. Portanto, são aqueles que enfrentam dificuldades ainda maiores para custear a própria condução. Trabalho escravo não! Presta atenção, O governo do Estado doou um terreno de dez mil metros quadrados em bairro nobre da Capital para a Sociedade Árabe de Beneficência do Paraná (Saben) construir no local o Hospital Sírio-Libanês. O ato prova que, quando quer, o governo estadual pode desmentir a fama de lentidão. A informação é do jornalista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. Ele sugere a observação do cronograma que revela como o governador é ágil quando interessa. No dia 7 de dezembro, Richa assinou lei declarando a Saben entidade de utilidade pública. No dia 17, enviou à Assembleia projeto de lei autorizando o Executivo a doar a área. No mesmo dia 17, assinou a doação – antes de o projeto cumprir o trâmite pelas comissões e fosse votado em plenário – o que só aconteceu no dia 18, um dia após a sanção da lei. Festa dos comissionados A farra com o dinheiro público toma proporções inimagináveis. A cada 48 horas, o governador Beto Richa nomeia um funcionário comissionado. A denúncia foi feita pelo deputado Tadeu Veneri. De acordo com o petista, Beto recebeu o governo com 3.983 vagas comissionadas, mas em dezembro de 2012 o número teria subido para 4.281 cargos. Um aumento de 91%, calcula o parlamentar. Enquanto isso, as equipes da Sesa estão incompletas e os servidores estão sobrecarregados, sendo que há edital ainda vigente. Secretário Caputo, não vai chamar os aprovados no concurso? Vai descumprir mais essa promessa? secretário! O que é isso? Como já dissemos nesta edição, as equipes estão incompletas, capengas mesmo. Enquanto isso, tem muita gente aprovada em concurso aguardando o chamamento. Chega de exploração e sobrecarga. Chega de omissão da Sesa. No Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP – e em outras unidades da Sesa, as chefias chamam os servidores para fazer hora extra, mas não pagam. A situação vem se arrastando e o pior é que o secretário tem pleno conhecimento e não toma providências. E o sindicato cobra. Então, qual é secretário? O mais engraçado - para não dizer trágico - é que a maioria das chefias diz que é possível trocar essas horas extras por folga. Como por folga? Quem vai cobrir se não há nem funcionário em número suficiente para completar as equipes? 7 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Pagamento da ação do retroativo da GAS pode até tardar, mas falhar não vai! Dinheiro. Quem não quer? É exatamente por isso que a categoria está de olho na demora do pagamento dessa ação E a apreensão por esse pagamento tem muitas justificativas. O governo Requião atrasou o pagamento da promoção, progressão e a implantação da GAS. Os trabalhadores do Quadro Próprio do Poder Executivo tiveram prejuízo com esse atraso. Na negociação, o pagamento do que era devido por lei não avançou. Nós, que somos leigos no andamento dos processos judiciais, temos avaliação de que a demora é muito grande. Mas ao conhecer mais profundamente o judiciário, a avaliação é que o ritmo do processo de execução da ação está dentro da normalidade. Passados cinco anos, a decisão dava a vitória à brava gente da saúde. Isso aconteceu em dezembro de 2010. De toda forma, é o governo que tem feito as confusões para atrasar o andamento do processo. Pra variar, temos o patrão querendo tirar mais uma vez nosso direito. Em 2011, passamos o ano estudando e negociando a fórmula do cálculo do que era devido ao conjunto dos servidores que compunham a ação. Um debate difícil. A tentativa era evitar a rediscussão dos cálculos. Com tudo combinado, os peritos do sindicato trabalharam em tempo recorde para elaborar o cálculo individual de cada trabalhador(a). E nossa advogada, Denise Agostini, se empenhou para entregar os processos individuais, buscando agilizar o procedimento na justiça para pagar a ação. Contra a maré - E lá vem o governo-patrão emperrar o andamento do processo para pagamento. Os advogados do Estado estão pedindo a revisão dos cálculos feitos. E acham alternativas na legislação. Tudo para colocar obstáculos. Ou seja, se movimentam para atrapalhar o governo, que deve à brava gente. De novo, o governo tenta se recompor da derrota judicial e atrasa o pagamento desse nosso direito conquistado a duras penas. A luta continua - A ação vem de 2006. Chegamos a 2013, a todo vapor, resistindo a chuvas e tempestades. Enfim, o processo já está em fase de execução. E é nessa etapa que pedimos a você que envie a documentação o quanto antes – veja os itens a seguir. Estamos firmes na empreitada para pagar e para tentar barrar a ação nefasta do governo. Documentos • Procuração com firma reconhecida - modelo no site - ou entre em contato com o sindicato para que a nossa assessoria faça a procuração. • Último contracheque • Cópia autenticada do RG e CPF Depois de juntar tudo, envie por sedex para a sede do SindSaúde, Rua Marechal Deodoro, Marechal Deodoro, 314, 8º andar, conjunto 801. CEP: 8001-010. Atenção: Todos os trabalhadores que NÃO enviaram a procuração no ano passado DEVEM enviar agora. A procuração de 2012 foi solicitada apenas para os maiores de 60 anos e aos portadores de doença. Agora, é para os demais. Não sabemos quando a ação será paga. Por isso, o sindicato lembra que o envio da documentação é mais uma tentativa de buscar impedir que mais manobras aconteçam. Estamos juntos com você para vencer as dificuldades e comemorar o pagamento! 8 Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 Conquistas Determinação e luta marcam conquistas da brava gente Vitórias sempre dependeram da disposição de fazer valer nossos direitos Há mais de dez anos, cada conquista obtida tem a ver com o barulho que fazemos, com a garra que vamos pra luta, com a persistência com que fazemos nossas reivindicações. Vamos dar uma refrescada e relembrar as principais. CONQUISTA DA GAS A lei que implementava a GAS é de 2002 e era para começar a ser paga no ano seguinte. Foram dois anos de muita luta para que a Gratificação de Atividade em Saúde virasse realidade no contracheque. é preciso admitir que isso é consequência da ação do funcionalismo, que não deixa barato e cobra seu direito! GAS FORA DO FREEZER RECLASSIFICAÇÃO DA TABELA Outra batalha foi descongelar a GAS. De 2004 a 2010, a Gratificação ficou sem um tostão de reposição. E lá estava a brava gente, ano após ano, na luta. Até que em 2010, houve um pequeno reajuste. De lá pra cá, com muita garra e sacrifício, o mesmo percentual aplicado na data-base é estendido à GAS. Acréscimo de 14,79% A GAS só teve os valores corrigidos – veja tabela - depois que os apitaços e protestos repercutiram no governo. A brava gente precisou ser persistente, enfrentar as dificuldades para o índice ser aplicado. Ufa! Mais dinheiro no bolso de quem tem amor pela saúde pública. Data Base 2012 Julho 2012 2011 5,10% 14,79% 782,78 822,70 944,38 559,13 587,64 674,56 DATA-BASE Lei da data-base até tinha, só que ser para valer era outra história. E a brava gente ajudou a escrever esta história, com campanhas salariais significativas e muita sola de sapato. Em 2006, a lei da data-base foi alterada. O mês de alteração no salário dos servidores do Paraná mudou de junho para maio. De lá para cá a lei, que determina que no mínimo a inflação dos últimos doze meses seja paga, tem sido cumprida. Mas Outra conquista pra lá de significativa foi a reclassificação da tabela. Também não caiu do céu. Depois de muitos anos de atos, manifestações, acampamentos e o que a gente inventasse, aconteceu. Os índices de reposição foram: 24% para os agentes profissionais, 40% para os de apoio, e 62% para os agentes de execução. APOSENTADOS Entra ano, sai ano, e os aposentados nunca são esquecidos. A cada data-base, a direção sindical faz constar na negociação item que estende a aplicação do índice de recomposição salarial ao vencimento dos aposentados. O mesmo ocorre com a GAS. A direção sindical entende que ainda assim os aposentados têm acumulado perdas. É preciso aumentar a luta e a participação dos aposentados para recompor essas perdas. FOLGA Foi na luta que conquistamos o direito a ter uma folga a mais quando o plantão cai em dia de feriado. CONCURSO Foi-se uma década com o item concurso público na pauta de reivindicações. A falta de pessoal já foi ainda mais grave. Entretanto, o ingresso de novos servidores ainda está muito abaixo do necessário. São mais de quatro mil profissionais novos na Sesa e ainda assim são necessários mais quatro mil para repor as aposentadorias e o aumento da demanda no SUS. Na luta, conseguiremos! crescimento Crescimento na carreira e efetivação da lei 13.666 - A organização dos trabalhadores, na defesa do cumprimento dos seus direitos, fez uma série de ações de maneira a pressionar o governo a implantar as promoções e progressões em 2004. A lei garantia data de pagamento. O governo Requião não cumpriu. E o crescimento na carreira com acréscimo de salário só saiu como resultado da ação, resistência e persistência da brava gente. AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO Essa pauta já estava de óculos e bengala de senil que era. Até que em 2011 o reajuste para o auxílio alimentação foi de mais de 100%. PROGRESSÃO E PROMOÇÃO O que já estava virando uma novela – o pagamento da progressão e o da promoção – finalmente saiu em 2011. Outra vitória considerada difícil. Esses são apenas alguns exemplos do que podemos conquistar se lutarmos pelo que temos direito e por avanços na carreira. Sempre podemos mais. É preciso garra, persistência e, sobretudo, resistência. Sim, resistência porque nem vamos comentar aqui o que já conseguimos reverter, o que quiseram tirar e, graças a grita geral, conseguimos segurar. Mas isso é outro papo...