F alta respeito na Santa Casa de Misericórdia até mesmo à sua própria história A direção do SindiSaúde tem um profundo respeito pela história da Santa Casa de Misericórdia que no passado foi criada para atender os enfermos e não fazia nenhuma distinção entre ricos e pobres. Estava lá presente para salvar vidas. Parece que a atual diretoria da Santa Casa Misericórdia (Santa Izabel, Maternidade, Ação Social, CRDC, CAF) não tem conhecimento do respeito que a sociedade tem pela entidade e não defende sua tradição de diálogo e busca de soluções negociadas. Uma das primeiras instituições de saúde na Bahia e no Brasil não pode tratar os trabalhadores com desprezo. Deve valorizar seu corpo funcional e não massacrá-lo. Não passa uma semana sem que o SindiSaúde receba uma denúncia contra a instituição. A falta de respeito e de comprometimento com seus funcionários em geral já virou rotina e isso é inaceitável. O Sindicato busca sempre a negociação é o diálogo e através de reuniões e mediações na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA, antiga DRT) buscamos uma solução. Não obtivemos êxito porque a empresa se recusa a cumprir as indicações da SRTE-BA e mostra-se indiferente. Insiste em continuar desrespeitando os Acordos Coletivos assinados e até mesmo a legislação do trabalho (CLT) sofre ataques. As dobras de turnos continuam excessivas e a retirada de direitos conquistados como os adicionais por periculosidade e insalubridade. Além disso, enfrentamos o desvio de função, assédio moral e tantos outros absurdos. O erro grotesco cometido pela empresa ainda penaliza os funcionários. O envio da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) duplicada prejudica e muito os trabalhadores quanto ao recebimento do PIS dentro do calendário, e sem falar também na falta de consideração com aqueles que prestaram serviços durante anos para a Santa Casa e perto de se aposentarem continuam trabalhando debaixo de toda pressão. Ainda querem que os trabalhadores abram mão dos 40% que teriam direito. Mais uma vez o SindiSaúde reafirma a sua opção por negociar com a direção do Santa Casa de Misericórdia uma forma de relacionamento baseada no respeito. Os funcionários respeitam a história da Santa Casa de Misericórdia e querem preservá-la, todos atuam com dedicação e merecem respeito. Repetimos que uma relação respeitosa é a melhor para todos. Quem trabalha com saúde merece respeito e queremos a valorização de cada funcionário. Respeito já na Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santa Izabel, Maternidade, Ação Social, CRCD, CAF)! Vamos juntos conquistar os nossos direitos! Sindifiba precisa respeitar os trabalhadores! Campanha Salarial só avança com mobilização da categoria Sempre devemos lembrar que o SindiSaúde, o seu Sindicato é feito por toda a categoria, pelo conjunto dos trabalhadores sem nenhuma distinção de profissão, raça, gênero e outras. Sendo assim chegou a hora de você e de cada um de nós decidirmos que resposta coletiva daremos à humilhação que o Sindifiba (Sindicato dos Hospitais Filantrópicos da Bahia) quer aplicar para a categoria. Na mesa de negociação aceitaram o rejuste de 7,5% (sete e meio por cento) para os trabalhadores que recebem acima do piso, já para aqueles que recebem o piso hoje de 705,00 passariam a partir de 1º de maio de 2013 para 757,88 e em 1º de Janeiro de 2014, 788,20 Na hora de assinar a Convenção Coletiva de Trabalho roeram a corda, faltaram com a palavra e voltaram atrás. O Sindifiba você sabe, congrega os grandes hospitais da Bahia que usam o rótulo de “filantrópicos” para não pagar impostos e lucrar mais. São os maiores, os famosos e os mais lucrativos hospitais da Bahia como é o caso do Santo Amaro, Sagrada Família, Português, Espanhol, São Rafael, Santa Izabel, CEPARH, entre outros, porém, para o trabalhador querem reservar a exploração. Em lugar de investir nos funcionários pagando salários dignos e proporcionar melhores condições de trabalho jogam todos os recursos em seu patrimônio, na busca de ganhar prêmios internacionais e em suas fachadas de luxo. Os funcionários são aqueles que geram a riqueza dos hospitais. Somos nós que atendemos um a um os pacientes, acompanhantes, visitas e outros. Sem nosso trabalho os grandes hospitais param. Onde está o espírito filantrópico deles que querem explorar ainda mais os trabalhadores? Só resta o caminho da mobilização e partirmos para ações mais concretas pois só assim o patronato vai entender que quem trabalha com saúde merece respeito e sabe lutar pelos direitos de todos. O Sindifiba chamou os trabalhadores para o confronto e você não pode correr desta luta que é sua e de todos nós. Se estivermos firmes, unidos e mobilizados para conquistar o que queremos vamos vencer!