SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA DA MARINHA AGOSTO/2008 INFORMATIVO SARM – A FORÇA DA FÉ Nº 28 CONGRESSO MISSIONÁRIO AMERICANO E CONGRESSO LATINO AMERICANO O 3º CAM e o 8º Comla foram realizados em Quito, no Equador de 12 a 17 de agosto, com os temas: “A Igreja em Discipulado Missionário” e “América com Cristo: Escuta, Aprende e Anuncia”. Segundo os organizadores, participaram do Congresso cerca de três mil delegados de 33 países da América Latina e do Caribe, entre eles 80 Bispos, 465 Sacerdotes, 250 religiosos, 22 Diáconos permanentes, 664 leigos engajados nas diversas pastorais da Igreja e 1.400 pessoas das Igrejas do Equador (entre Bispos, Padres, religioso, leigos e pessoal de apoio). Na Liturgia inaugural, que reuniu cerca de 18 mil fiéis no Coliseu Geral de Rumiñahui de Quito, foi lida a mensagem do Papa Bento XVI aos participantes. Bento XVI enviou a cada Conferência Episcopal do continente uma reprodução do tríptico do Cristo da Missão, que havia dado ao CELAM durante a Conferência de Aparecida. -02- Na Missa de encerramento celebrada diante de 30 mil fiéis no estádio da Liga Deportiva Universitária (LDU – Campeã da Copa Libertadores 2008), ocorreu o envio da grande missão Continental. “Queremos animar a missão Continental em nossos Países, a partir das Conferências Episcopais, do CELAM e da Pontifícia comissão para a América Latina e realizá-las em nossas Dioceses, Paróquias e comunidades. Porque estamos convencidos de que conhecer Jesus Cristo é o melhor presente que alguém pode receber; tê-lo encontrado na fé e segui-lo é o melhor que pode suceder a uma pessoa e, anunciá-lo com nossas Palavras e obras, é a nossa maior alegria”, disse Dom Raymundo Damasceno, Bispo de Aparecida e Presidente do CELAM, ao lançar a missão continental. “O serviço mais importante que podemos oferecer aos nossos irmãos é o anúncio claro e humilde de Jesus Cristo”, disse o Papa Bento XVI na mensagem dirigida ao 3º CAM e 8° Comla. Na mensagem, transmitida pelo Cardeal Nicolás de Jesús López Rodríguez, Arcebispo de Santo Domingos, que representou o Papa no Congresso e presidiu a missa de encerramento, o Pontifície salien- ta que a pastoral cabe a todos os cristãos, e que cada um deve oferecer ao mundo de hoje seu testemunho pessoal de relação com Jesus Cristo, de identificação com a sua pessoa. Esse testemunho será de plena comunhão eclesial. “Esses desafios exigem superar o individualismo e o isolamento e fortalecer o senso de pertença eclesial, além da colaboração com os Bispos, a fim de formar comunidades cristãs orantes, concordes, fraternas e missionários”. O objetivo do 3º Congresso, projetado pelo CELAM, foi “promover o aprofundamento da fé e o fortalecimento da Igreja”. O grande encontro também quis, segundo os organizadores, “colocar o continente americano em estado de missão para enfrentar o desafio de que a missão confiada à Igreja se encontra ainda no início”. A missão aviva a esperança de que outro mundo é possível, ainda que em situações difíceis. Necessita de profetas e peregrinos que denunciem as situações de pecado e as estruturas injustas, e anunciem os valores da vida plena realizada em Cristo. A luz das reflexões feitas no Congresso os participantes emitiram uma declaração através da qual os missionários da América assumem, “com entusiasmo” a nova evangelização e a missão ad gentes. Como missão ad gentes entende-se a “missão para a humanidade”, no sentido de que o Evangelho chegue a todos os “homens e mulheres sedentos de Deus”. A declaração final do Congresso destaca o papel fundamental das famílias cristãs na missão evangelizadora da Igreja, assim como a revitalização das paróquias como a comunidade das comunidades e do grande número de movimentos leigos. A declaração final destaca outras 15 realidades que são o grande campo da missão a todo o Cristão engajado. Destacam entre outros, a juventude, o laicato, os migrantes, os excluídos, as culturas e povos, a ecologia, os meios de comunicação, a mulher e a vida consagrada. Seja você também, estimado Militar ou Servidor Civil, um agente de pastoral em sua Capelania. Procure o seu Capelão e participe das atividades pastorais que estão esperando a sua ajuda: Catecumenato de Iniciação Cristã, Cursos de Aprofundamento na Fé, Encontro de Casais, Encontro Familiar, Encontro de Jovens, Retiros, Peregrinações, Equipes de Liturgia, Acolhida, Cantos, Música, entre tantas atividades que estão acontecendo nas Capelanias. -03-04- CAPELANIA DA EAMPE O Capelão-Chefe visitou a Capelania da Escola de AprendizesMarinheiros de Pernambuco de 12 a 15 MAI 2008, cumprindo um intenso programa de visita às OM da Capelania e a participação na Páscoa dos Militares de Recife, este ano patrocinado pela Marinha. Tudo muito bem preparado pelo dedicado Capelão Pr. Sant’Anna. Foi a segunda visita realizada na Capelania da EAMPE e, como na primeira, tudo estava muito organizado e o Capelão Pr. Sant’Anna pronto para explicar as atividades realizadas. Visitamos também o Hospital Naval de Recife, onde a Diretora, CMG (Md) Sônia, esmerou-se em apresentar as reformas das instalações, os seus Oficiais, Praças, Servidores Civis e os pacientes baixados nas enfermarias. Percebemos um clima de integração e convivência muito edificante entre a Tripulação e os usuários do Hospital. O Capelão, Pr. Sant’Anna, que em julho desembarcou para realizar a viagem no NApOcARongel 2008/2009, estava prontificando a Capelania para o seu sucessor, o Capelão Pe. Cláudio, que era Capelão do CIAMPA. Após mostrar o planejamento, os relatórios trimestrais, e as atividades que estão em andamento, o Capelão-Chefe foi convidado a visitar a Capela, a vila residencial e as instalações da Escola, onde se pôde ter um contato mais demorado com os Professores, os Encarregados dos Departamentos, Oficiais, Praças e Servidores Civis. Neste primeiro dia da visita participamos da Páscoa dos Militares Evangélicos de Recife, com um Culto realizado na Primeira Igreja Batista de Recife. O Capelão, Pr. Sant’Anna, dedica um dia da semana para o atendimento aos baixados e aos servidores do Hospital. O dia concluiu-se com um jantar na residência do sempre acolhedor Comandante Noriaki e sua esposa Marcelina. -05- -06- Capitania dos Portos da Paraíba Chegada de Dom Osvino para Presidir a Missa da Páscoa No dia 13 MAI às 10h30 chegamos a CPPB, onde tivemos a oportunidade de conhecer as instalações, os Oficiais, as Praças e os Servidores Civis. Dirigimos algumas palavras com uma benção a todos. Neste dia a Capitania estava recebendo os Fuzileiros Navais, que compõem a Banda Marcial para uma apresentação à população da Capital, como atividade dos 200 anos do Corpo de Fuzileiros Navais. O dia 14MAI foi reservado para receber Dom Osvino, que é o Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, e que veio a Recife para presidir a Santa Missa da Páscoa dos Militares de Recife. O Capelão-Chefe teve a oportunidade de recebê-los e participar de um almoço festivo em um restaurante típico, tudo muito bem organizado e patrocinado pela CPPB na pessoa do dinâmico CF Coirolo. Após o encerramento da visita a CPPB, visitamos a Catedral Diocesana Nossa Senhora das Neves, onde fomos recebidos pela secretária paroquial, que fez uma excelente apresentação das atividades pastorais realizadas na Catedral. Houve muito interesse por parte da secretária em saber detalhes do Serviço de Assistência Religiosa da Marinha e das atividades dos Capelães Navais Padres e Pastores. A partilha é o mais alto grau de enriquecimento pessoal. -07- Após a recepção e instalação, Dom Osvino participou do almoço oferecido pelo Capitão dos Portos de Recife, CMG Alcione, na CPPE. Após o almoço Dom Osvino teve a oportunidade de conhecer as instalações da CPPE, Hospital Naval de Recife e a EAMPE. Também foi ofertado um tour a alguns pontos da Capital. Às 18h Dom Osvino pôde se reunir com os Capelães da MB, EB e FAB, para um jantar de convivência e partilha de diversos assuntos. -08- PÁSCOA DOS MILITARES DA ÁREA RIO No dia 16MAI realizou-se a Páscoa dos Militares da área Rio. Este ano a Páscoa foi patrocinada pelo EB e foi na Catedral Arquidiocesana do Rio, presidida pelo Sr. Cardeal Dom Eusébio. REINAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANATÓRIO NAVAL DE NOVA FRIBURGO O Diretor do Sanatório Naval de Nova Friburgo, CF(Md) Cânfora, determinou a reforma geral da Capela, que foi concluída e reinaugurada no dia 26MAI com uma solene Missa presidida pelo Sr. Bispo Diocesano de Nova Friburgo, Dom Rafael Cifuentes, com a presença da Tripulação e de representantes da sociedade civil friburguense. A Marinha compareceu com uma representação de cerca de 1.200 Militares e Servidores Civis. Foi grande a participação dos Militares presente na Catedral, nos cantos e orações. Destacamos com alegria a participação dos Militares da Marinha na Sagrada Comunhão, fato que chamou a atenção até do presidente da Celebração, o Sr. Cardeal. Foi muito comovente a participação da Tripulação e dos convidados nas orações e cantos. Dom Rafael, Bispo Diocesano de Nova Friburgo, ficou muito feliz com a oportunidade de conhecer um pouco o Serviço de Assistência Religiosa e suas atividades. -09- -10- Pe. NAVARRO VISITA A CHEFIA DO SARM O Pe. João Navarro Reberte, que foi Capelão-Chefe de 28JAN1994 a 29ABR2002, visitou no dia 28MAI a Chefia do SARM. Pe. Navarro se disse feliz com o Quadro de Capelães, especialmente pelo aumento do número de Capelães, pois assim se pode atender um maior número da OM. Pe. Navarro exerce o seu ministério Sacerdotal na Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde está à frente de várias atividades. A Vice-Diretora, CC(T) Maristela solicitou a presença de um Capelão no intuito de celebrar a Santa Missa para a Tripulação. O Capelão do Com1ºDN, Pe. João Batista, está assumindo esta incumbência até o dia em que o Quadro de Capelães dispor de um Capelão para atender o SNNF. Hoje somos 36 Capelães, sendo 28 Capelães Padres e 8 Capelães Pastores. -11- -12- CAPELANIA DO ComForAerNav No dia 29MAI, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Niterói, Dom Roberto, presidiu a Santa Missa e administrou o Sacramento do Crisma a um grupo de Marinheiros, que foram preparados pelo Capelão Pe. Antônio e pela sua equipe de Praças. CAPELANIA DA ESQUADRA 22º Aniversário de Criação da BNRJ No dia 30MAI foi celebrada a Santa Missa presidida pelo CapelãoChefe, Pe. Nelson, e concelebrada pelo Capelão da Esquadra, Pe. Emanuel, e participada pela Tripulação da BNRJ. A cada ano a Força Aeronaval recebe duas Turmas de MN-RC, que cumprem o Serviço Militar. Vários Marinheiros chegam sem ter celebrado os Sacramentos de Iniciação Cristã e, pela participação nos encontros de jovens, no grupo de jovens e nas atividades da Capela, fazem a opção por celebrá-los. A celebração reúne também os familiares que sempre se encantam com a beleza da Liturgia. O coral da Diretoria de Hidrografia e Navegação colaborou na Liturgia com os cantos, dando um clima de oração e de paz aos participantes da Santa Missa. BRAVO ZULU! BNRJ -13- -14- Festa dos 28 anos de Padre do Capelão-Chefe CAPELANIA DO CIAMPA Neste mesmo dia às 20h, a Pastoral Familiar para as Praças e Servidores Civis Assemelhados da Esquadra, na Capela da Casa do Marinheiro, homenagearam o Capelão-Chefe, Pe. Nelson, pelo transcurso do 27º Aniversário de Ordenação Sacerdotal. Compareceram vários casais da Pastoral Familiar que após a Santa Missa ofereceram ao Capelão-Chefe um Coquetel. A Capelania do CIAMPA, através do seu dinâmico Capelão Pe. Cláudio, realiza várias atividades pastorais voltadas para a formação religiosa e moral dos jovens que ingressam no Corpo de Fuzileiros Navais. No dia 31MAI foi concluída a formação religiosa do resgate dos Sacramentos de Iniciação Cristã com a celebração do Batismo, Primeira Comunhão e Crisma. Foi uma celebração muito envolvente e comovente. Compareceram também vários Capelães: Pe. Emanuel, da Esquadra, Pe. Agostinho, do CADIM, Pe. Adilson, da CMN, Pe. Oliveira, do CIAA, e o Pe. Chiodi, do ComDivAnf. A Pastoral Familiar para as Praças e Servidores Civis Assemelhados foi criada na Marinha pelo Pe. Nelson, quando ainda era GM(CN) em 1986. Foi uma semente boa e que deu frutos. -15- -16- CAPELANIA DA ESCOLA NAVAL REUNIÃO COM OS CAPELÃES PADRES E PASTORES DA ÁREA RIO No dia 02JUN no 1º tempo a reunião foi com os Capelães Padres e no 2º tempo com os Capelães Pastores. Os Aspirantes da Escola Naval, apoiados pelo dinâmico Capelão Pe. Rocco, realizam várias atividades religiosas na Capela da Escola. Destacamos dentre muitas: 1 – O intercâmbio do grupo da Capela da Escola Naval com o grupo da Capela do CIAGA. 2 – O Grupo de Congregação Mariana composto somente por Aspirantes. 3 – O Curso de formação para jovens que é realizado duas vezes ao Ano na Casa de formação no Bairro de Água Santa. Neste encontro, o Grupo de Jovens Aspirantes oferece vagas a jovens das varias Paróquias civis do Rio, com a intenção de formar multiplicadores da Palavra do Senhor. BRAVO ZULU! Aspirantes, pelo Encontro que realizaram em 01JUN. -17- Tratamos de vários assuntos e podemos destacar: a – Escala de Serviço de JUN, JUL e AGO; b – Retiro dos Capelães Padres em Itaicí – Presença obrigatória; c – Contribuição de 3% do soldo dos Capelães Católicos para o Ordinariado Militar do Brasil; d – Verba do PB November Fase 04 ND 30, 32 e 39; e – Ano Paulino – Encontros de Estudo; e f – Material para o informativo do SARM. Concluímos nossa reunião com um lanche de confraternização. -18- AGOSTO – MÊS DAS VOCAÇÕES O Ser Pai O dia dos Pais, que nele celebramos, nos permite refletir sobre família, pais, filhos, educadores e sonhos de um mundo melhor... A família sempre foi e será a célula-mãe da sociedade. Mudaramse os conceitos de família, mas a essência permanece ainda como referencial para a humanidade. Qual a sua família? A que árvore genealógica você pertence? Quem são seus irmãos? Onde moram? Seus pais ainda vivem? E a vovó... o vovô... os tios e primos... onde estão? As respostas a essas perguntas, que fazem parte do nosso cotidiano, dependendo da situação familiar, podem trazer brilhos aos olhos ou tristeza ao coração. Aquela família patriarcal já não existe mais, pois os tempos são outros. No entanto, os pilares que sustentavam a família no passado devem sustentá-la ainda hoje: respeito, formação do caráter, proteção à vida, religião, educação, tradições e festas. Urge, portanto, fortificar os laços familiares para dar solidez e segurança aos filhos. Muito bonita a simbologia do ninho que aquece, protege os filhotes até que esses criem asas para voar. Família: ninho protetor da vida! É no ninho que os filhotes se aquecem, se alimentam, criam laços de amizade, fazem projetos de vôos, sonham com a liberdade, são cúmplices e solidários. Sentem falta quando os mais velhos vão à luta em busca de um lugar ao sol. Se a família é realmente ninho protetor, ela abrirá suas portas tanto para deixar partir como para acolher àquele que volta. O importante é não desfazer o ninho. Todos temos necessidade do aconchego da família. E se os pais já morreram, os filhos já se dispersaram e já formaram outras famílias, a casa-mãe foi vendida, demolida, não existe mais o “ninho”? Existe! Família que é família, não se desfaz. Corre nas veias o mesmo sangue e, se são filhos adotivos, corre o sangue da solidariedade, do amor doação, da amizade e do respeito ao ser humano. Outro fator importantíssimo para conservação do ninho familiar é o cultivo da amizade entre seus membros, estendendo-se à comunidade. Ninguém pode nem é capaz de viver isolado, fechado em seu mundinho, sem criar laços. Se optar por isso, morrerá de inanição por falta de comunicação e afeto. Sozinhos não somos nada; precisamos de outro em nossa vida para nos fortalecer e nos ajudar a viver o amor proposto por Cristo. A amizade, portanto, entre os membros da família, leva à plena liberdade, porque vem carregada de amor e, como diz São Paulo, “o amor liberta”. -19- Se os filhotes cresceram, os pais precisam permitir que voem, mas eles voltam sempre, pois sentem saudades do calor do ninho. Nessa ótica de liberdade, de aconchego, de amizade e de carinho, será mais fácil conservar e fortalecer os laços familiares. O emaranhado de idéias e de tecnologias de hoje podem desorientar as pessoas mais desatentas ou sobrecarregadas, em prejuízos dos valores que dão sustentação à vida. Um grande problema da sociedade atual é classificar as pessoas em competente ou incompetente, avaliá-las pela sua eficiência, e não pelo seu valor humano e transcendente. Precisamos, urgentemente, redescobrir o humano, o essencial humano. Redescobrir que isso só será possível num relacionamento sincero e gratuito, em parceria, em rede. “Sozinho, isolado,ninguém é capaz”. A família precisa, pois, de parcerias, principalmente com a Escola e a Igreja. Esse tripé: Família, Escola e Igreja dão sustentação à instituição familiar. E aquelas escolas comprometidas com a sociedade vêm realizando eventos, congressos, oficinas, festas, estudos, no sentido de resgatarem o valor da família na atualidade. É preciso que essas instituições não negligenciem na responsabilidade de proteger a vida em toda sua dimensão e, em especial, a vida em família. A parceria entre pais e educadores, entre pais e Igreja, constitui um elo muito forte que justifica as mil razões para se unirem, a fim de que nossos filhos e nossos alunos sejam pessoas criativas, inovadoras, capazes de transformar as estruturas injustas em espaços de libertação; transformar as frentes de guerra em canteiros de paz; a ganância e a corrupção em projetos solidários; a catástrofe ecológica, que avassala nosso planeta, em respeito à vida; para que sejam pessoas felizes, realizadas, comprometidas com o bem e com a verdade. Essa fortalecida contribui para dias melhores para nossas crianças, jovens, famílias e pais. A palavra de sabedoria que a Igreja e as Escolas Cristãs semeiam em nossa mente, precisam alojar-se no nosso coração, descer até nossos pés para trilharmos o caminho mais seguro na missão de ser Família, Igreja e Escola com compromisso ético, conforme os ensinamentos de Jesus, o Mestre dos Mestres. Se assim acontecer, o artigo III do Estatuto da Pessoa Humana, de Thiago de Mello, não será apenas um sonho, mas uma utopia possível: “Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança”. -20-