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Secretaria de Estado da Educação
Superintendência da Educação
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Autora: Eloíza Perpétua de Oliveira Cobalchini
NRE: Pato Branco
Escola: Colégio Estadual Prof. Agostinho Pereira
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 3ª do Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social.
Oralidade / Leitura / Escrita.
Conteúdo específico: Leitura de trechos de canções e poesias
Título: Cantando – lendo e aprendendo.
Relações Interdisciplinares: História e Artes
Para você a letra de uma canção é uma poesia?
Pensem: O que é poesia?
Como sabemos que um texto é uma poesia?
POESIA: O QUE É?
Hoje iniciaremos um trabalho interessante. Dedicaremos algumas aulas
observando, discutindo e trabalhando com trechos de algumas canções e com
trechos de poesias.
Muito bem! Poesia é todo texto que nos desperta emoção... Ah! Que tem
ritmo, que tem rima. O que mais? A poesia nos encanta nos enche a alma de
sonhos... Isso mesmo! A poesia nos inspira, nos faz sonhar. É o texto escrito em
versos. Ótimo!
A letra de uma canção é uma poesia?
O que vocês acham?
Observem estas linhas de uma canção:
“O amor é o calor
Que aquece a alma
O amor tem sabor
Prá quem bebe a sua água”(...)
Do seu lado – Compositor: Nando Reis – Intérprete: Jota Quest in MTV ao vivo, 2003
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Sintam como o compositor Nando Reis fala sobre o amor, como ele nos
leva ao encantamento.
Observe os versos abaixo:
“O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.” (...)
Camões, Lírico.
Observem como Camões fala do amor. Percebam como o sentimento está
bem destacado tanto na letra da canção como nos versos de Camões. O que tem de
comum nos dois trechos? Os dois dialogam entre si. O lirismo desses versos nos
envolve e nos encanta.
Tanto Nando Reis, nos dias de hoje (modernismo), como Camões no séc.
XV – XVI (classicismo) mexem com a gente, nos despertam para esse sentimento
maravilhoso. Você também sente isso?
Eu sei que todos vocês adoram cantar, curtem seus ídolos musicais e nas
baladas dançam ao ritmo de suas canções preferidas.
COMO SE ESCREVE UMA CANÇÃO?
Vocês sabem que toda canção, ao ser escrita, tem duas partes:
1 – A parte poética (letra) – isto é, a composição escrita, usando palavras.
2 – A parte melódica (melodia) – escrita convencionalmente em notas
musicais.
Geralmente, a letra de uma canção (narrada, descrita ou dissertada) é
organizada em versos, com muito ritmo, semelhante a uma poesia.
Toda canção tem um tema ou temática sobre o qual ela fala.
Vocês quando cantam ou ouvem uma canção prestam atenção à sua letra?
O que a letra da música de Nando Reis representa para você?
Vocês já observaram o tema de alguma canção?
Toda canção pertence à esfera artístico-cultural, como os filmes, as obras
literárias, os poemas e a música.
Vocês perceberam nos trechos anteriormente citados que eles se estruturam
em versos, definem o sentimento amor, possuem ritmo e rima. Há sempre
musicalidade nas linhas poéticas.
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Nós trabalharemos com o tema amor em nossas aulas. Vocês acham que
quando a temática é amor o sentimento é: homem x mulher ou vice-versa?
Vamos comprovar isso.
Há muitas outras espécies de amor.
ATIVIDADE:
Amores, amores! Diferentes amores!
Vamos observar outros trechos de canções para classificarmos as espécies de
amor. Eis algumas:
a) “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil
Eu te amo, meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil.” (...)
Brasil eu te amo – Composição: Dom e Ravel, Intérprete: Os Incríveis, RCA VICTOR, 1970.
b) “Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre” (...)
Amigos Para Sempre - Composição Indisponível, Intérprete: Agnaldo Rayol.
c) “15 anos faz agora
É de alegria que meus olhos choram
Meu pequeno anjo que agora fascina
Para mim vai ser sempre minha menina” (...)
Filha - Rick e Renner, Composição: Geraldo Antonio de Carvalho (Rick), 2003.
d) “Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo.” (...)
Pai - Fábio Junior, Composição: Fábio Junior, 1979.
e) “Te amarei Senhor, Te amarei Senhor
Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti.” (...)
Te amarei Senhor – Severino Alves – Composição Indisponível.
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f) “Minha mãezinha querida
Mãezinha do coração.
Te adorarei toda vida,
Com grande devoção...” (...)
Mãezinha Querida - Agnaldo Timóteo – Composição: Canção de Lourival Faissal e Getúlio Macedo, 1952.
g) “Foi Deus que fez o céu
O rancho das estrelas
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas...” (...)
Foi Deus que fez você - Amelinha - Composição: Luiz Ramalho, 1968.
h) “Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil, no meu coração
Todos juntos, vamos pra frente Brasil
Salve a seleção!!!” (...)
Prá frente Brasil – Os Incríveis – Composição: Miguel Gustavo, 1970.
i)
“E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é
Eu vou equalizar você
Numa freqüência que só a gente sabe
Eu te transformei nessa canção
Pra poder te gravar em mim” (...)
Equalize – Pitty – Composição: Pitty e Peu Souza, 2003.
FALANDO DO SENTIMENTO AMOR
Mas o que é o amor?
É possível chegarmos a um único conceito de amor? A música, a poesia, o cinema, a
pintura, a escultura, a fotografia, têm nos mostrado, através dos tempos, tantas faces do amor
que nos parece que cada ser, homem ou mulher, tem seu conceito próprio de amor.
Vejam: Nando Reis, para definir o amor, afirma fazendo uma comparação
subjetiva: “O amor é o calor que aquece a alma”.
Camões também subjetivamente diz que: “O amor é o fogo que arde sem se
ver”.
Esta comparação subjetiva, rápida tem nome. Chama-se metáfora. Toda
comparação subjetiva é uma metáfora.
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Quero que vocês sejam compositores agora, criando metáforas, definindo o
sentimento amor.
Faça sua definição de amor. Fale com sentimento, deixe a sensibilidade aflorar em você e
tente criar algumas metáforas. Use papel colorido para resgistrar sua mensagem e a fixe no mural
de sua classe para que as diferentes definições de amor envolvam você, seu professor e seus
colegas durante o tempo em que serão desenvolvidas as atividades propostas nesta unidade e para
que todos percebam as metáforas que vocês criaram.
Como vocês vêem, o amor é cantado em versos e também em prosa de todas
as formas.
RENATO RUSSO NOS VISITA
Quero apresentar a vocês um trecho de Renato Russo que fala do amor.
“Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.” (...)
Letra: Renato Russo - Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões Música: Renato Russo
Por que Monte Castelo? Eis o primeiro trabalho! Quero que vocês pesquisem por
que Renato Russo decidiu batizar essa canção com este nome. Que memórias o título evoca?
Discutam o que foi pesquisado com os colegas e professora.
Renato Russo, ao criar Monte Castelo, dialogou com um trecho bíblico
(Novo Testamento, Coríntios I – capítulo 13) e com o soneto de Camões.
Vocês sabem quem foi Camões? Recordam?
Camões foi um grande escritor português que viveu na época do classicismo
(Séc XV). Camões é famoso por ter escrito uma composição gigante (Epopéia - Os
Lusíadas).
A epopéia “Os Lusíadas” é composta de 10 cantos, 1102 estrofes, num total
de 8816 versos. Cada estrofe tem oito versos decassílabos.
Nela ele narra os feitos heróicos dos portugueses, as grandes navegações.
É um texto Clássico, de alto valor histórico e artístico.
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ATIVIDADE
Vamos consultar livros de Literatura na Biblioteca da escola e copiar os
versos de Camões que inspiraram Renato Russo.
Agora vamos para a Bíblia, no Novo testamento, Coríntios I, o capítulo 13 e
destaque o sentimento que foi substituído por amor no texto de Renato Russo. O
que você percebeu? Existe algo em comum entre esses dois sentimentos? Justifique
sua resposta.
Não pensem vocês que Renato Russo copiou os versos de Camões e os
versículos bíblicos por incapacidade criativa. Ao contrário, sabiamente, R. Russo
usa-os como matéria-prima para a sua criação, faz com que eles revivam com seu
talento e sua enorme capacidade. Ele faz sucesso dialogando com eles.
Identifique o verso que apresenta a idéia mais abrangente sobre o amor.
a) “É um contentamento descontente.”
b) “Sem amor eu nada seria.”
c) “É cuidar que se ganha em se perder.”
d) “É solitário andar por entre a gente.”
Transcreva do texto versos que constituem antíteses.
Destaque o verso que justifica o grande número de antíteses e parodoxos
presentes no texto.
Escreva o que você acha que o eu-lírico quer transmitir com estas expressões:
a) “língua dos homens”
b) “língua dos anjos”
c)“Sem amor eu nada seria.”
Mais uma vez Renato Russo.
“E quem um dia irá dizer
Eduardo abriu os olhos, mas não quis
Que existe razão
se levantar
Nas coisas feitas pelo coração?
Ficou deitado e viu que horas eram
E quem irá dizer
Enquanto Mônica tomava um conhaque
Que não existe razão?...
No outro canto da cidade, como eles
disseram...”
Renato Russo. In Legião Urbana, Dois, EMI-ODEON, 1986
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Como se costura um texto?
Usando este trecho da canção Eduardo e Mônica, estudaremos os conetivos.
O que vocês entendem por Conetivo?
Observem, que as orações (frases verbais) são unidas entre si por conetivos
que lhes dão sentidos variados. As frases (orações) são costuradas umas às
outras por conectivos, ou seja, por conjunções.
Localizem a segunda estrofe da canção:
Primeira e segunda linhas.
Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar.
Mas é um conetivo, traz a idéia de oposição. É uma conjunção coordenativa. É
sindética por estar presente à frase e é adversativa.
Prosseguindo, encontraremos outras conjunções.
Olhem:
Ficou deitado e viu que horas eram.
O E é uma conjunção coordenativa, sindética, aditiva.
Usarei o quadro-de-giz para lhes explicar melhor:
As orações regidas por conjunções coordenadas (sindéticas e assindéticas)
Explicarei a divisão das orações coordenadas sindéticas, com exemplos:
Aditivas:
Eduardo conheceu Monica e apaixonou.
Eduardo não riu, nem reclamou muito.
E assim por diante:
Explanarei sobre as adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
(usando exemplos claros).
Procurem no texto – “Eduardo e Monica” outros exemplos de orações
coordenadas, separando-as e nomeando-as.
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Desencontros
Quadrilha
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.” (...)
Carlos Drummond de Andrade,1954
Observem que, algumas vezes, o amor que devotamos a alguém não é
correspondido. C.D.A. soube muito bem representar esta situação nos versos acima.
Já Vinícius de Moraes em seus versos fala de um amor imortal.
Confiram:
“De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.” (...)
Soneto da Fidelidade
Os amigos, “Los Hermanos” representaram um amor perdido.
“Não vou mais te perdoar, Você foi longe demais
Meu amor, não sou tão só assim
Não consigo entender me trocar por outro alguém
Traição já é demais, então você me diz” (...)
“Tenha Dó” – Los Hermanos
ATIVIDADE
Agora é com vocês! Criem um texto em prosa ou em verso falando do
sentimento amoroso. Na próxima aula vocês apresentarão a seus colegas.
ENTRE CANTIGAS E POESIAS: A ARTE EM QUESTÃO
Vocês sabem quem surgiu primeiro?
A música ou a poesia?
Pensem bem!
Vamos viajar no tempo!
Vamos ao passado, na Idade Média!
Na Idade Média, o povo não escrevia. Só os monges estudavam. Tudo era
muito rudimentar. Havia os senhores feudais poderosos que protegiam os vassalos
que se abrigavam sob seu domínio e era comum o Senhor querer que a sua história
de bondades e glórias fosse espalhada e conhecida por todos. Como não havia
anotações, as histórias eram contadas de boca em boca, melhor dizendo, eram
cantadas, para melhor assimilação de todos.
Quem as cantava eram chamados de trovadores (pagos pelo senhor feudal,
que encomendava as canções). Os trovadores cantavam acompanhados pela lira
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(harpa de duas cordas) ou pelo alaúde. Como vêem, música e poesia andavam
juntas, e eram as formas de arte mais populares nessa época.
As cantigas eram: de amor, de amigo e de maldizer.
Nas cantigas de amor, o homem falava de sua admiração, de seu encanto
pela sua amada (um amor longe, platônico, perfeito).
As cantigas de amigo, muitas vezes, apareciam no repertório das cantigas de
amor.
As cantigas de maldizer (escárnio) eram insultos ou deboches, ironias,
sátiras, piadas sobre inimigos ou outros de quem o senhor feudal não gostasse.
ARTES E PRODUÇÃO CULTURAL
Tenho uma surpresa para vocês. Organizem-se e se dirijam à sala de vídeo.
Hoje teremos contato com a 7ª arte. Qual é ela?
A data de 28 de Dezembro de 1895 é especial no que refere ao cinema, e sua
história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma
apresentação
pública
dos
produtos
de
seu
invento
ao
qual
chamaram
Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se
alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer
uma indústria multibilionária.
Veremos algumas cenas do filme Romeu e Julieta (versão tradicional) e as
“mesmas cenas” no filme Romeu e Julieta moderno. (Romeu e Julieta, Título
Original: Romeo and Juliet, País de origem: Itália, Ano de lançamento: 1968,
Direção: Franco Zeffirelli, Romeu e Julieta, Título Original: Romeo + Juliet, País de
origem: EUA, Ano de lançamento: 1996, Direção: Baz Luhrmann)
Após assistirmos às cenas, conversaremos sobre os costumes e valores
sociais de cada época, deixando claro como era a demonstração de amor na Idade
Medieval e na Idade Moderna.
ATIVIDADE
Enriqueçam as informações a respeito da Idade Média, consultando o seu
livro de História e/ou sites da web. Na próxima aula, faremos um seminário onde
vocês poderão expor as informações pesquisadas.
Colaborem com o preenchimento do quadro abaixo, contrapondo Sociedade
Medieval e Sociedade Atual (moderna).
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Contexto Medieval
I
Contexto Contemporâneo
AMOR NA DÉCADA DE 30 x AMOR ATUAL
Agora vou lhes apresentar trechos da canção “Carinhoso”. Ela é da década de
1930.
“Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim” (... )
1928 – Pixinguinha, 1937 – João de Barro
Vejam como Pixinguinha trabalhou o tema “Amor”. Observem as palavras, o
carinho com que ele se dirige a sua amada. A mulher era musa inspiradora quase
inatingível, merecedora do amor e sacrifício do homem para conquistá-la.
Para podermos comparar melhor, apresento a vocês um trecho de uma
canção atual. Creio que vocês vão adorar!
Notem que o sentimento é o mesmo, a maneira de expressá-lo é totalmente
outra.
“Glamurosa, rainha do funk
Poderosa, olhar de diamante
Nos envolve, nos fascina, agita o
salão
Balança gostoso requebrando até
o chão” (...)
Mc Marcinho – Glamurosa,
2000, “DJ Marlboro Apresenta: Funkteen”
Nos dias atuais pela conquista da liberdade feminina, “a igualdade entre os
sexos”, o homem se sente à vontade para se dirigir à mulher. Tem liberdade de falar
de seus sentimentos usando termos maliciosos, sem ser insulto ou ofensa.
ATIVIDADE
Teatro também é outra forma de arte! É possível você imaginar a sociedade
medieval?E a sociedade dos anos trinta(Pixinguinha)? Quanto a Sociedade de hoje?
Quero que vocês formem três equipes.
Por sorteio, definiremos o tema de cada equipe: Sociedade Medieval (cantigas
de amor); Sociedade dos anos 30 (canções de amor); Sociedade atual(canções de
amor). Após a equipe ter o seu tema definido, criem uma pequena peça teatral ou
um vídeo-clipe representando o sentimento amoroso da época sorteada.
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CONVERSA FINAL
Vocês gostaram de como trabalhamos nestas últimas aulas? Gostaram da
escolha do tema? E das canções? Acredito que todo mundo está cantando agora,
não é mesmo?
Vamos ler mais? Como sei que todos “adoraram” nossas leituras, deixo como
sugestão, no mural, alguns nomes de livros e seus autores (lista de livros em
anexo). Escolha um deles, leia-o, que futuramente, falaremos sobre eles em sala de
aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, MIKHAIL. Os gêneros do Discurso. A Estética da criação Verbal – por
Martins Fontes.
CORACINI, Mª J. O jogo discursivo na aula de Leitura.
PARANA. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação
Básica.
Governo
do
Educação/Superintendência
Estado
da
do
Paraná/Secretaria
Educação.
Curitiba,
2006.
de
Estado
da
Disponível
em:
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br; Acesso em 24 de junho de 2007.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1992.
HOWARD, W. A Música e a criança. Editorial Summus, 1984
KLEIMAN, A. Leitura, ensino e pesquisa. São Paulo: Pontes, 1996.
KOELLREUTTER, O humano como objetivo da educação musical
Rio de Janeiro: Lucerma, 2003.
LOUREIRO, ALMEIDA, A. O ensino de música na escola fundamental
Campinas Papirus
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. História Ensino Médio. 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Arte Ensino Médio. 2006.
THEODORO, E. A produção da Leitura na escola. São Paulo: Ática, 2005.
Letras de músicas : www.letras.terra.com.br
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ANEXOS
LISTA DE LIVROS (Mural da Sala):
Para Viver um Grande Amor (Vinícius de Moraes) J. Olímpio
O morro dos Ventos uivantes (Emile Bontê) Scipione
Cartas de amor a Heloisa (Graciliano Ramos) Record
Poética: Como fazer versos (Vladimir Maiakovski) Global
Werther (Goethe) Abril Cultural
Contos de amor novo (Edson Gabriel Garcia) Atual
A palavra é... amor (Machado de Assis) Scipione
Histórias de amor (Lygia Fagundes Telles) Ática
Senhora (José de Alencar) Ática
Clarissa (Érico Veríssimo) Scipione
Olhai os lírios do campo (Erico Veríssimo) Scipione
Helena (Machado de Assis) Ática
A Moreninha (Joaquim Manoel de Macedo) Ática
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