6 REGIÃO Jornal DA Madeira Domingo, 23 março 2014 CONSELHO REGIONAL «Nosso futuro está numa reforma dos mecanismos europeus» «O nosso futuro não está num empobrecedor isolacionismo português, mas antes numa reforma dos mecanismos europeus, apontada à correção das assimetrias, à criação de emprego, à proteção competitiva do mercado único e a uma federalização», consideraram, ontem, os social-democratas na reunião do conselho regional da Madeira do PSD. Neste sentido, apelam à indispensável participação dos cidadãos, cuja passividade significará continuar a deixar o futuro de todos nós nas mãos de poderes financeiros que não interessam, alguns deles ilegítimos e até ocultos da indispensável transparência democrática». O PSD saúda o deputado europeu cessante, Nuno Teixeira, «pelo mandato brilhante que desenvolveu e que o qualifica como um quadro de primeiro plano na política regional». Lamenta que a discutível lei da paridade, bem como uma lista em coligação, «tivessem pretextado não ser possível lhe facultar um lugar elegível na lista de candidatura ao PE». Por outro lado, o Conselho Regional congratulou-se com o sucesso do entendimento que permitiu a Cláudia Aguiar se candidatar ao PE em lugar francamente elegível, beneficiando a Madeira do seu extraordinário currículo. Uma candidatura que «vai permitir manter um imprescindível interlocutor permanente em Bruxelas, numa necessária e coerente linha política com o fundo e processo das questões da Madeira aí pendentes». Foi determinado manter o congresso e as eleições internas que o antecedem nas datas já fixadas pelo órgão máximo partidário. Diretas e congresso do PSD mantêm datas já fixadas O conselho regional do PSD/M decidiu, ontem, em reunião realizada no CEMA (Centro de Conferências e Exposições da Madeira), manter as datas das eleições diretas internas para 19 de dezembro deste ano e o congresso para 10 de janeiro. Apenas quatro elementos, dos 140, votaram a favor da antecipação: Sara Madruga da Costa (presidente da comissão política do partido em Santo António), Agostinho Alves (presidente da comissão política de freguesia de Santa Cruz e mais conhecido como o padeiro de Santa Cruz) e Alcino Ferreira (ex-presidente da junta de freguesia da Sé) e João Marques (filho de Sérgio Marques). Sendo assim, nos termos estatutários, o conselho regional do PSD, presidido por João Cunha e Silva, manteve as datas já anteriormente fixadas pelo órgão máximo partidário. Todos os outros conse- APENAS QUATRO ELEMENTOS DO CONSELHO REGIONAL DO PSD ESTAVAM A FAVOR DA ANTECIPAÇÃO DAS ELEIÇÕES INTERNAS E DO CONGRESSO DO PSD. TODOS OS OUTROS VOTARAM CONTRA A ANTECIPAÇÃO, DEIXANDO ASSIM AS DATAS JÁ FIXADAS ANTERIORMENTE PELO ÓRGÃO MÁXIMO PARTIDÁRIO. NESTE CONSELHO REGIONAL, FORAM ABORDADOS VÁRIOS TEMAS DE INTERESSE PARA A REGIÃO. lheiros votaram contra a antecipação das eleições internas e do congresso, sem qualquer abstenção. No final daquela reunião e embora tenha, inicialmente se recusado a falar aos jornalistas, o presidente do PSD-Madeira acabou por referir que se o congresso fosse antecipado teria que entrar em campo outra vez». Quando questionado sobre o porquê dessa decisão, Alberto João Jardim acrescentou um «óbvio», sublinhando que era «para poder continuar a lutar contra os interesses da Madeira Velha». Recusando-se a comentar aquilo que foi transmitido no Conselho Regional do PSD, Alberto João Jardim rejeitou a ideia de que impôs as datas já avançadas, referindo que «é uma mentira». «Quem marcou as datas foi o Congresso», explicou ainda o presidente do