WHITE P APER
Modernizando backups para acelerar a jornada até a
virtualização
Encomendado por: EMC
Laura DuBois
2010/12
Matriz global: 5 Speen Street Framingham, MA 01701 EUA Tel.: +1 508-872-8200 Fax: +1 508-935-4015 www.idc.com
RESUMO EXECUTIVO
Para os atuais gerentes de data center, as vantagens da infraestrutura virtual (VI)
são reais e atraentes. Embora a infraestrutura virtual tenha muitas dimensões, sua
principal característica está em separar estruturas lógicas de estruturas físicas,
ampliando assim a economia operacional e de capital no processo.
Em nenhum lugar este fenômeno e o impacto positivo da VI podem ser vistos de modo
mais claro do que na necessidade operacional de se realizar o backup do bem mais
valioso de uma empresa — seus dados. Os processos de backup e recuperação são
fundamentais para controlar o risco da empresa independentemente da infraestrutura
usada. A chegada da VI não reduz a importância desses requisitos operacionais. Ao
contrário, faz com que eles se tornem ainda mais essenciais, já que servidores físicos
estão sendo compartilhados por um número cada vez maior de máquinas virtuais (VM).
Felizmente, as soluções da EMC tornam o processo de backup e recuperação da VI
mais eficiente, menos demorado e mais econômico. Essas soluções foram otimizadas
para o ambiente virtual, ou seja, os processos de backup e recuperação de uma
empresa podem ser modernizados simultaneamente com uma jornada rumo à
virtualização.
Neste documento, a IDC examina as soluções da EMC e explica como elas aceleram
os benefícios de virtualização enquanto modernizam o processo de backup e
recuperação. As empresas aproveitam os benefícios dessa modernização em duas
frentes: Elas obtêm as vantagens de custo, mobilidade e recuperação da VI ao
mesmo tempo que aumentam a facilidade e a eficiência de backup e recuperação —
tudo isso enquanto reduzem os custos.
VIS ÃO GERAL DA SITUAÇÃO
Proliferação da virtualização
Conforme relatado pela IDC, a implantação da infraestrutura virtual está se
espalhando e crescendo. Até onde dá para ver, espera-se que esse crescimento
continue. Algumas estatísticas notáveis:
! Em termos de expedição, o número de servidores virtuais enviados excedeu o
número de servidores físicos enviados.
! Os gastos com VI foram estimadas em US$ 1,5 bilhão em 2009 e a previsão é
um crescimento para US$ 3,7 bilhões até 2014 — uma taxa de crescimento
anual composta (CAGR) de 11,7%.
! Atualmente, a média do número de máquinas virtuais por host físico é de 6 e
aumentará para 12 até 2014.
O significativo crescimento caracterizado acima não é inesperado, devido às
vantagens implícitas que uma infraestrutura virtual moderna traz para a empresa. O
que surpreende é que esses benefícios se pagam muito rapidamente em termos de
economia e desempenho. Em tempos de desafios econômicos, esses projetos
devem ser realizados de forma proativa e não reativa, porque o atraso representa
uma oportunidade perdida de modernizar e capitalizar benefícios quantificáveis e
ganhos operacionais. As empresas estão buscando aprimoramentos com um retorno
rápido em sua infraestrutura de TI, e isto se qualifica como tal.
Modernas abordagens de backup propiciam
ganhos operacionais
Há muitos benefícios em se reestruturar backup e recuperação para uma
infraestrutura virtual. O projeto de VI aborda vários desafios, inclusive lidar com a
contenção de recursos, realizar backup e recuperação consistentes com os
aplicativos e com os dados e reduzir a sobrecarga do acúmulo de máquinas virtuais.
Outros benefícios operacionais:
! Redução do espaço de backup de dados, resultando em redução de aquisição
de storage arrays e do espaço que eles consomem
! Economia de potência/resfriamento devido a menos
armazenamento, já que os dados de backup são desduplicados
hardware
de
! Backups mais rápidos e eficazes
! Tráfego de rede reduzido já que os dados são desduplicados antes de começar
o envio pela rede
Muitos clientes apontam que a economia obtida com a substituição da fita e de sua
infraestrutura de bibliotecas, mídia e armazenamento é suficiente para financiar sua
expansão de VMware e reprojetar o backup. É um dos poucos projetos que podem
gerar fundos e melhorar os níveis de serviço ao mesmo tempo.
A economia ocorre tanto no lado operacional quanto no lado de capital da empresa.
A economia com o custo operacional (OpEx) vem da redução de custos com
eletricidade e resfriamento, menor consumo de espaço físico conforme refletido nos
custos de aluguel e leasing, menor número de funcionários executando tarefas
corriqueiras (custos com pessoal) e melhor desempenho, como utilização ideal de
redes, servidores e armazenamento. A economia de investimento (CapEx) vem da
compra de menos itens de hardware ou pelo menos do adiamento da sua aquisição.
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A empresa tem uma importante escolha a fazer: gastar o mínimo possível ou investir
logo em projetos de virtualização, aproveitando assim os benefícios da virtualização
mais rapidamente. É muito provável que a empresa escolha uma combinação das
duas estratégias.
Estágios da adoção de infraestrutura virtual
A adoção da VI tende a seguir as fases gerais de adoção de tecnologia que vão
desde teste/desenvolvimento, até a maturidade da tecnologia e então sua expansão.
Curiosamente, a abordagem de backup e recuperação é um indicador do quão longe
da curva de adoção de virtualização a empresa se encontra.
Fase 1 — Eficiência. Nesta etapa, as empresas estão realizando projetos de prova
de conceito (POC) e utilizando VI em ambientes de teste e desenvolvimento para
comprovar e quantificar os potenciais benefícios sem expor os principais aplicativos
(e seus usuários). As interfaces do usuário são completamente avaliadas por
especialistas experientes de TI. Há pouca exposição em toda a empresa até que
mais experiência seja obtida e quantificada. Os gerentes de TI instituem projetos de
consolidação para reduzir a expansão de servidores físicos, reduzindo assim as
despesas de capital. As melhorias operacionais e de uso são quantificadas em um
ambiente controlado. Porém, a ênfase está nas melhorias de eficiência, tais como
facilidade de utilização operacional e economia de custo, preferencialmente a novas
oportunidades de negócio.
Fase 2 — Aumento na qualidade do serviço. Nesta etapa, a infraestrutura virtual
torna-se mais um servidor padrão, uma vez que permeia a empresa. A ênfase elevase para melhorar os tempos de resposta e as promessas de qualidade de serviço
(QoS) feitas aos usuários. Os contratos de nível de serviço (SLAs) agora podem ser
escritos com mais rigor. Os usuários veem seus procedimentos e processos serem
concluídos mais rápido do que nunca. Às vezes, os gerentes de data center podem
configurar serviços de nível superior como a completa recuperação de desastres
(DR) ou pelo menos uma DR com melhores índices de objetivo de tempo de
recuperação (RTO) e de objetivo de ponto de recuperação (RPO).
Fase 3 — Agilidade em nível empresarial. Nesta última etapa, a expansão do uso
de VI ocorre em toda a empresa. O resultado é que a empresa pode reagir de forma
rápida e adequada às mudanças nos principais negócios — a chamada agilidade nos
negócios. Os aplicativos de nível 1 (por exemplo, arquivo, impressão,
teste/desenvolvimento etc.) e de nível 2 (por exemplo, e-mail, base de dados,
e-commerce etc.) são virtualizados. Os gerentes de data center vislumbram novos
projetos, como considerar a integração de desktop virtual (VDI) para pontos finais e
escritórios remotos. O uso da virtualização com aplicativos de alta prioridade oferece
requisitos mais rigorosos de capacidade de expansão, segurança, continuidade e
recuperação. Os auditores internos exigem responsabilidade para proteger os
principais aplicativos. A diferença na fase 3 é que o negócio é conduzido de maneira
diferente, enquanto na fase 2 o negócio era conduzido de forma semelhante, porém
mais rapidamente. Na fase 3, a empresa já deve perceber um impacto positivo na
receita.
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Durante a jornada rumo à infraestrutura virtual, sobretudo quando aplicativos de
missão crítica ficam on-line, existem necessidades crescentes de proteção de dados.
O sucesso dos projetos de VI depende da capacidade de atender com confiança aos
compromissos de SLA de aplicativos de nível 1. O objetivo é conquistar os gerentes
de linha de negócios e os céticos de tal forma que eles sejam responsáveis pela
segurança e disponibilidade de seus dados sem a assistência de profissionais
especializados. Em outras palavras, eles se tornam autoconfiantes e
autossuficientes.
DES AFIOS ESPECÍFICOS AO BACKUP DE
INFRAESTRUTURA VIRTUAL
Os modernos métodos de backup e recuperação destacam o uso de desduplicação
para reduzir a quantidade de dados que precisam ser salvos. Somente os segmentos
exclusivos precisam ser capturados, reduzindo drasticamente os requisitos de
capacidade. Assim que o "efeito de desduplicação" for percebido, permanecerão os
desafios a seguir, que são específicos ao ambiente de virtualização.
Contenção de recurso durante backups
Durante os backups, a infraestrutura virtual pode ser limitada por um aumento na
taxa de operações de I/O, conflito de acesso na rede e compartilhamento de largura
de banda, além de sobrecarga do host ESX, com consequente impacto negativo
sobre VMs.
Backup e recuperação consistentes de
aplicativo e dados
A consistência entre os aplicativos é alcançada pela integração de agentes com
fornecedores de software de terceiros. A meta é chegar a um ponto logicamente
consistente, incluindo todos os dados necessários que ainda estão no pipeline de
infraestrutura antes de seu comprometimento no disco físico.
Gerenciar expanssão de VMs
VMs são transitórios, vão e vêm de acordo com a necessidade da infraestrutura.
Qualquer produto de backup e restauração da infraestrutura virtual deve ser capaz
de descobrir e gerenciar esses processos com diferentes classes de proteção.
Obter eficiência na recuperação de desastres
Uma motivação comum para VI é a melhor recuperação de desastres. VI usa
encapsulamento para melhorar a mobilidade, mas essa abordagem pode frustrar
uma eficiente replicação remota. Os links de LAN e WAN na infraestrutura podem
não conseguir acompanhar o alto volume de dados que precisam ser movidos. A
solução para este problema reside na redução do volume de dados que é necessária
para atingir uma recuperação de desastres a custos reduzidos.
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SOLUÇÕES EMC P ARA B ACKUP E
RECUPERAÇÃO VMW ARE
A modernização de processos de backup para a infraestrutura virtual envolve várias
tecnologias, incluindo a desduplicação, o uso de disco e a replicação que permite à
empresa manter por mais tempo, replicar com mais inteligência e recuperar com
confiança.
! Manter por mais tempo — Mantenha mais dados localmente; utilize menos
disco aproveitando a desduplicação. Menos dados significa menor espaço de
armazenamento.
! Replicar com mais inteligência — Transfira menos dados pela rede, minimize
as necessidades de largura de banda, recupere mais rápido.
! Recuperar com confiança — Use o disco para obter maior confiabilidade,
detecção de falhas e autorrecuperação, verificações de recuperação diária
integrada.
As soluções de backup tradicionais baseadas em fita e compactação não são
adequadas para ambientes VMware; por isso, sua modernização oferece uma
grande oportunidade de usar soluções transformadoras baseadas em desduplicação
de dados e disco. Os produtos da EMC representam avanços adequados para novas
implantações de VI:
EMC Data Domain
O Data Domain reduz o volume de dados brutos de backup que devem ser
armazenados em disco porque os dados duplicados foram removidos. Menos dados
de backup para armazenar significa custos reduzidos e menos tempo de replicação
remota em links LAN ou WAN congestionados, ajustando-se assim a uma janela de
replicação e cumprindo SLAs com o usuário.
Os principais benefícios do Data Domain para backup do ambiente VMware incluem:
! Integração perfeita com aplicativos clássicos de backup de terceiros,
potencialização do suporte do VMware fornecido por esses aplicativos e suporte
a várias cargas de trabalho de backup
! Capacidade de expansão e alto desempenho de inclusão
! Suporte ao recurso Data Domain Boost, no qual partes do processo de
desduplicação são atribuídas ao servidor de backup
! Suporte à criptografia para proteger dados
! Redução (até 99%) do tráfego de replicação
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EMC Avamar
O Avamar fornece backup e recuperação com desduplicação de dados. Avamar
identifica e copia em backup apenas os dados exclusivos no cliente, reduzindo assim
o volume de dados que precisam ser copiados em backup.
Os principais benefícios do Avamar para backup de ambientes VMware incluem:
! API do vStorage para integração da proteção de dados. Permite backup
eficiente de imagem com suporte a acompanhamento de alterações nos blocos.
! Desduplicação na origem (cliente). Reduz o problema de conflitos de acesso
de I/O durante o backup de VMs.
! Balanceamento de carga. O balanceamento de carga do Avamar aproveita
pools de API do vStorage em servidor proxy e equilibra cargas em backups de
VM nos servidores de forma alternada. Não há necessidade de atribuir
manualmente hosts a um proxy.
! Restauração em nível do arquivo a partir de backups de imagens. O Avamar
entra no VMDK e expõe a estrutura do diretório. Os administradores de
armazenamento podem restaurar arquivos individuais sem precisar montar o VMDK.
! Integração do vCenter. Esta integração permite a inicialização do vCenter no
console de gerenciamento do Avamar e a autodescoberta de novos VMs que o
vCenter vê, incluindo seu status de proteção.
DES AFIOS E OPORTUNIDADES
Sempre há pontos a considerar tanto para fornecedores quanto para usuários ao se
introduzirem alterações de infraestrutura. No entanto, eles representarão oportunidades
significativas se forem executados em tempo hábil e, finalmente, poderão levar à
verdadeira diferenciação e sucesso potencializado para o vendedor e o usuário.
! Inovação e atualização. É importante estar à frente das alterações de infraestrutura
— migrações para vSphere v4 e acompanhar novas abordagens de backup.
! Proliferação de VDI. O desenvolvimento de uma estratégia para proteger
imagens de desktop virtual está presente em vários calendários de TI.
! Integração com a infraestrutura de backup físico. As disposições de
transferência de determinados dados para fita física (para arquivamento de longo
prazo e fins de conformidade legal) permanecerão um requisito para alguns.
! Virtualização em escala. Historicamente, a capacidade de expansão do backup
apresenta frustradas implantações de VMs em larga escala. Na maioria dos
casos, o motivo é o volume total de dados que precisam ser copiados em
backup. As tecnologias de desduplicação que permitem os menores incrementos
de dados exclusivos permitirão implementações ainda maiores à medida que os
dados proliferarem.
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CONCLUS ÃO
As empresas estão agregando valor material com a infraestrutura virtual. A economia
e os benefícios são imediatos e visíveis em operações mais fáceis e intuitivas
usando disco em vez de fita.
A eficiência de servidores no data center está aumentando à medida que mais
máquinas virtuais são hospedadas por servidor físico. A virtualização continua a
proliferar para os servidores mais críticos no data center e também em operações de
escritório remoto e filial e pontos periféricos de desktop (VDI). As soluções da EMC
foram desenvolvidas para atender a esses ambientes emergentes.
Como as empresas estão cada vez mais usando VI, os gerentes de TI precisam
considerar o impacto na infraestrutura, especialmente sob uma perspectiva de
desempenho e de capacidade de expansão. Eles também precisam avaliar o impacto
em SLAs para seus usuários, bem como proteção de dados e segurança. Os
usuários exigirão a mesma ou melhor qualidade de serviço que tinham antes da
introdução de VI.
A implementação de modernos processos de backup para infraestrutura virtual
resulta em ganhos operacionais e orçamentários. As melhorias de CapEx e OpEx
são imediatas, o que é bastante útil em tempos econômicos difíceis. Os projetos
desenvolvidos de forma proativa e não reativa terão êxito mais cedo, com benefícios
sendo percebidos mais rapidamente.
A modernização dos processos de backup começa com vários componentes —
soluções de desduplicação para reduzir o volume de dados que precisam ser
capturados, abordagens baseadas em disco ao invés de fita para fazer backup e
restaurar, bem como processos de arquivamento e replicação externa para evitar
desastres.
O resultado é que, por causa de seu extenso portfólio, a EMC está bem posicionada
em todas as três áreas. A EMC é há muito tempo líder em sistemas de
armazenamento, replicação de armazenamento e agora em desduplicação —
resolvendo os problemas atuais do mundo real acerca de backup para VI enquanto
as empresas continuam a jornada rumo à virtualização.
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