$ CAPITAL FEDERAL, 1891 w 16*000 9 * 0 0 0 5 * 0 0 0 t Ç pio co?-rente.. ' A corresponder>oia e rftet&raaçÒM clivem s s r dirigidas k R u a pi G o n ç a í v i s R i m , R?5QtôMitMM»« 20*000 111000 1#000 — Capital Federal, Janeiro. 1891. ESCRIPTORIO E REDACÇÃO, R U A DE G O N Ç A L V E S D I A S , 5 0 , SOBRADO Tres das nossas academias j á estão reformadas. Verdade é que as suas reformas têem tido a l g u n s pontos falliveis porém elle ahi está para attender como tem attendido até hoje a a l g u m a s reclamações j u s tas com todo o critério e lhanesa e talento que tanto o caracterisam. Agora n i n g u é m falia em Benjamin Constant, mais tarde porém o seu nome será para o Brazil uma e p i g r a p h e de veneração e louvor. • ECIIOS E NOTAS C h o v e . . . c h o v e . . . c h o v e . . . pois que chova. Lá fóra vai uma c h u v i n h a fina, renittente, implicante como ciúmes de mulher e piolhos de g a l l i n h a . O céo está escuro, velado por nuvens pardacentas e grossas. De quando em quando, o sol, pachorrento, abre os olhos ramelados, espia por um cantinho do horisonte e volta a dormir u m a soneca boa de taverneiro gordo e avinhado. Tem rasão o sol. Depois de tantos dias de luz g r i t a l h o n a e farta a estorricar os eliotropios e verbenas e jasmins do campo, é muito justo que descanse um pouco das fadigas quotidianas que nos fizeram suar quatro collarinhos, tres camisas e não sei q u a n t a s ceroulas,por hora. C h o v e . . . c h o v e . . . c h o v e . . . pois que chova. A cidade está transformada em lodaçal. As mulheres bonitas deixam-se ficar em casa com receios de estragarem o vestido de seda e a p a n h a r e m a l g u m a constipaçãosinha. Nada de abusos. E m q u a n t o o papae salta correndo de casa para não perder o ponto, ellas ficam a fazer crochet até que elle volte e traga-lhes noticias da extinção do diluvio. Assim é melhor para ellas e peior para uós. C h o v e . . . c h o v e . . . c h o v e . . . pois que chova. * Quem não tem descansado apesar do sol e da c h u v a é o illustrado e distiuctissimo ministro da instrucção publica. Comprehendo, convencido mesmo, que a educação e illustração de um povo são u m a das causas importantes e necessarias ao seu desenvolvimento, está reformando radicalmente o nosso systema de ensino primário e secundário. Modesto, sem ambiçOes de especie alo-uma, os dias passam sobre o seu gabinete de trabalho e estudos, quietos, mansos, segregados das gloriolas passageiras e ephemeras da populaça anciosa pelos barulhos mediocres. N i n g u é m falia, ninguém ouve fallar em Benjamin Constant, e no entanto lá está elle curvado sobre os livros e reformas, preparando terreno para o progresso infallivel de nosso paiz. De instante para instante o congresso brasileiro torna-se mais digno de encomios... Uma troça completa e bem acabada. A discussão da lei organica da recente republica, vae de rhetorica em ponta. J á não vale mais o latim do Sr. Zama, a a t t i t u d e evangelica do«Sr. Badaró (que badalo nos saio o senhor Badaró) e as perlengas e imagens arrevesadas do Sr. Américo de Campo?. O contagio foi geral : outros discursadores de maior folego têem suplantado todos aquelles que até então faziam as nossas delicias. Dia menos dia estamos aqui estamos vendo o congresso incendiado, ardido peio attricto da l i n g u a no céo da bocca... * • * Que infelicidade !... A rolha que se constituiu a nossa mais cara e mais santa esperança, perdeu o seu valor intriuseco. Até hoje as rolhas serviram para arrolhar as discussões porém a g o r a . . . têmpora mníanlur, (com licença do Sr.Zama) arrolham-se mutuamente. N'esse a n d a r , ainda uão estará longe o dia de vermos também os senhores congressistas... arrolhados. Tal e qual o caso do papagaio do vendeiro. * • • Diminue a chuva ; o céo torna-se mais claro e uma luz suave e preguiçosa espoja-se sobre todas as cousas. Diminue a c h u v a , não tardará a luz cantante das epochas primaveris, a vida alegre e f a r f a l h a u t e das grandes capitaes. Diminue a c h u v a . . . pois que diminua a chuva. * * • Por occasião dos festejos da lei que desligou a Igreja do Estado, h o j v e um banquete commemorativo da immortal d a t a na hotel do Globo. Um senhor congressista que foi chefe politico em Pernambuco, ao espocar a I a rolha do champagne,tomou a palavra e... arengou uma formidável descomponenda sobre a republica, o ministro da fazenda e a imprensa. O silencio em torno de um nome que fez b a r u l h o em tempos immemoriaes é peior do que a lapide de um t u m u l o . O sobre dicto cujo congressista quiz voltar ás vistas da popularidade, mas o damnado zé-povinho é que não esteve pelos autos. • • • . —Depois de um banquete, resmungou o sensato zé povo, nada ha mais confortável e mais adequado do q u e . . . a c a m a . Sempre tem rasão, esse diabo. * * * Madame de Stael, a machona que mais deu que fallar de si, disse algures : o homem tem necessidade de tomar uma camueca, ao menos, uma vez na vida. Até então, que eu saiba, ninguém escreveu cousa mais sensata, e , — p a l a v r i n h a ! — melhor seria o conceito se, era . logar de « uma camueca » dissesse — de quando em v e z . . . Por isso, caro leitor, apologista que sou do talento e espirito d'aquella m u l h e r , vou tomar um ganso de... sol. • * * Acabou a c h u v a . A luz canta pela altura a sonata harmoniosa da vida. Paira em todas as cousas a nota alegre e folgasã dos risos cristalinos. Ao sol ! ao sol 1 FARFARELLO. MORTA Pé ante pé, tremulo, nervoso, n u m abatimento completo de forças, chegára á porta, a bocca torcida n'uma contracção febril, da alcova or.de dormia a amante. Muito d e v a g a r i n h o bateu, tornou a bater muito devagarinho, forçou a porta, tornou a forçal-a, com o coração oppresso, empurrou-a com mais calor até que, impossibilitado de permanecer por mais tempo n'aquella anciedade horrível, arrombou-a n u m impeto. Eutrou ; lá dentro estava tudo em trévas e em silencio. Meio curvo, com as pupillas dilatadas, os braços estendidos a apalpar o espaço, caminhava precavido, desconfiado, o ouvido attento ao ruido quasi imperceptível de seus proprio? passos, os olhos desvairados pela impressão dolorosa das trevas sobre a r e t i n a . Chamou, a principio muito baixo, cuidadosamente, monologando o nome da mulher amada. N i n g u é m o respondeu. Foi alteando a voz, a pouco e pouco a sua voz foi-se tornando mais intelligivel, mais clara, mais firme. O mesmo silencio sempre, sempre o mesmo silencio. J)e súbito esbarrou com as mãos sobre um movei : era o leito onde ella dormia. Approximou-se, e tacteando, seguindo em escala, sentiu a sensação desagradavel de um corpo hirto, inteiriçado e frio, nas palmas frias de suas mãos sanguíneas. Teve então um presentirnento l u g u b r e . Aprumou-se, e inflamando um phosphoro reconheceu-a morta, a sua m u l h e r amada, para sempre morto. Em suas faces descoradas, fendidas pelos sulcos fundos da morte, brilhava ainda a derradeira lag r i m a *. a l a g r i m a derradeira do amor e da saudade. A R T H U R DE M I R A N D A . NO — Garçony PASCHOAL. traze-me um cálix de chartreuse. — Um ? — Sim, e de que se a d m i r a ? — Esta senhora que lhe está ahi ao l a d o . . . — Ah ! é m i n h a mulher, eu bebo por e l l a . Diz o chronista E . C. pelas coluranas edictoriaes do Diário de Noticias de domingo passado : « E' necessário que os exaltados e os puros idealistas se recordem sempre que o brazileiro só pôde ter caracter por excepção. Descendente do cruzamento de tres raças peiores: o iudio covarde, o africano imbecil e os galés do velho reino ; sem educação physica e sem educação moral, o que se poderá exigir d'este povo antes de duas ou tres gerações, etc. etc.» Não sabemos o que mais admirar n'estes dous periodos: se o tom pessimista e autoritario com que falia o chronista 011 se a incongruência da theoria. A raça brazileira não se deriva somente d'aquellas tres acima citadas, o s a n g u e Hollandez e Francez também tem o seu quinhão. E as nossas coudiçOes climatéricas? e demais, poder-nos-á e x p l i c a r a theoria da formação e desenvolvimento do caracter, o nosso distincto chronista ? * * * * * A descoberta Koch tem dado agoa pelo bico. A sciencia medica em peso levanta-se para discutir a descoberta do sábio allemão, dividida em dous partidos adverses. E' natural. Toda vez que se trata de uma descoberta scientifica, a inveja não pôde couter-se : ha de explosir forçosamente. Aqui como em todo o mundo os exemplos a b u n d a m . A historia está cheia desses casos em que, só depois de séculos, todos a una voce exclamam :— tinha razão o infeliz sábio. * * * Adolpho Bellot, o grande jogador e romancista, acaba de morrer, O autor da Femme de fen% Malhilde e MaqdaUna e )lademoiselle Giraux, conseguiu, em principios de sua carreira litteraria,angariar a s y m p a t h i a publica que lhe foi bem passageira. A l g u m tanto desviado ultimamente das lettras pela extraordinaria paixão que nutria pelo jogo, a sua morte passou desapercebida 110 mundo artistico, onde poderia ter sido um vencedor se não se deixasse empolgar pelo maldito vicio, tão commum em todas as rodas sociaes. O jogador absorveu o escriptor, pobre de Adolpho Bellot I THOMK. * Acaba de alistar-se nas phalatiges guerrilheiras do jornalismo diário da nossa capital mais um combatente : a União Federai. Neutra em politica e por consequência desprovida de bandeira á sombra da qual todos nós combatemos, o nosso collega surgio tiuiido e desconfiado. Agora pôde ser que elle tenha lá suas razões para. isso, porém nós ó que não comprehendeinos de modo a l g u m nos tempos actuaes o apparecimento de qualquer j o r n a l sem um fim politico. Essa historia de neutralidade é muito bonita, já teve mesmo sua razão de s^r, mas actualmente não péga. Applaudimos NOUVELLES A LA MAIN Ce pauvre X . . . s u r p r e n d hier sa femme en train de le tromper avec a i d e u r en coinpagnie d'un fring a n t attaché d'ainbassade. N a t u r e l l e m e n t , il se fckhe : — T u sais bien, mon chéri, replique la coupable, que je s u i s e n c e i n t e . . . — lít aprôs ? — T u m ' a s d i t de satisfaire t o u t e s mes e n v i e s . . . JOAO ISTO E' UM CUMULO Cumulo da a i c h i t e c t u r a : — C o n s t r u i r edifícios no «Paiz». * * Andou a semana passada pelas columnas dos joruaes diários, uma discussão muito interessante sobre a m u l h e r littera ta. Uns são de opinião que a mulher só deve occupar-se do j a n t a r , outros que a mulher não deve ser machona na escripta e houve mesmo um conhecido escriptor, cujo egoismo não poude occultar, que chegou á conclusão de que a mulher só deve compor prosa ou verso para as delicias exclusivas do marido. Muito bonito e muito bum. Não pensamos assim. O verdadeiro trabalho artistico tem para nós muito valor, quer elle seja assiguado por uma cosinheira, machona ou fabricadora de delicias para os m a r i d o s . . . deliciosos. A arte não tem sexo. * mais a um sebastianista franco do que a um neutro chrismado. Emfim que o novato collega encontre em seu caminho a percorrer lyriose rosas. K./ofsos Acha-se 11'esta capital, de passeio, o João Ramos, um dos mais intemeratos trabalhadores da causa abolicionista. Instruido bastante e viajado, o nosso amigo Ramos constituio-se pelos seus dotes intellectuaeô e moraes, um inimigo terrivel d'aquelles que haviam construído 11a senzala e 110 eito o edificio da nossa patria. A liberdade inereceu-lhe sempre o culto devido Não reconhecia tropeços nem diíliculd>»des. Onde a luta era mais forte e perigosa, elle ahi estava com um sorriso a brincar-lhe nos lábios e a confiança alentando-lhe a a l m a . O Ramos tornou-se, por isso, uma potencia nos arraiaes abolicionistas. Trabalhando assim pela liberdade do negro, muito concorreu para a liberdade do branco. A republica deve-lhe iinmeuso: um grande quinhão toca-lhe da prosperidade do Brazil livre. Ao no^so amigo e correspondente, damos, pois, um abraço bem apertado e bem affectuoso. A EXPOSIÇÃO CONTINENTAL (Continuação). Os bonds da capital paulista são celebres pelo tamauho e fraqueza A gente entra em ura boud d'aquelles e convence-se que não está muito longe da eternidade. Uns esquifes ambulantes. Depois de muitos salavancos e de não pequenos incommodos pela aggloraeração dos gamins 110 estribo da nossa caranguejola, chegamos finalmente sãos e salvos ao largo daAcademia onde permanece, envergonhada de si mesmo, a estatua pifia do grande homem. Durante o nosso trajecto bem que se esforçou o nosso amigo bacharel para obter uns vivorios magrissimos e rachiticos da massa de povo que ia desde á r u a de São Bento até o largo da Academia, mas, o zé-povo não esteve pelos autos, limitando-se a rir somente dos enthusiasticos vivas levantados pelo nosso amigo bacharel e correspondidos por elle mesmo. Se aquillo não foi um fiasco completo, não sei outro qualificativo para dar-lhe. O largo da Academia estava todo embandeirado e apinhado de circumstantes. José Bonifacio, do alto do seu pedestalcanudo, bem nos pareceu a essas fig u r i n h a s de prata que se colloca na rolha das g a r r a f a s de vinho de mesa. T i n h a m preparado o grande patriota para um momento de sensação. Envolveram-uo em uma colcha amarella que devia ser rasgada por um machinismo adrede preparado logo que pisasse o peristillo da tribuna laudatoria o Dr. Gavião Peixoto. A garotagem ao vel-o assim envolto na tal colcha— uma idéa luminosíssima I — não poude deixar de exclamar :—José Bonifacio acaba de saliir do banho. Finalmente depois de sensivel demora e do povilhéo mostrar-se j á bastante impaciente, suspendeu-se o panno, para não dizer rasgou-se, e o Dr. Gavião Peixoto, orador official, deitou o adjectivo. Disse um discurso bonito, o Dr. Gavião, e concluiu com a seguinte figura, primorosa e adoravel figura, á memoria de um homem que o Brazil inteiro venera e acata. « Se as fontes seccarem, as flores emurchecerem, a relva perder o viço e a natureza inteira aquedar-se somnolenta,haverá pela extensão em fóra o perfume das flores o murmurio das fontes, a alegria casta da relva e o amavio subtil da natureza primaveril ! Assim para o Brazil a memoria de José Bonifacio.» Que delicia ! Seguiu-se com a palavra o Dr. Leoncio. Houve um momento de silencio em torno do orador que, empertigado e firme, começou d'este modo: —Meus senhores, n'e*te momento soleinne era que todos os odios dão-se tréguas, eu faltaria ao mais sagrado de todos os meus deveres se não viesse, em nome da congregação da fa- m.. •v '!«>,. V.J íSa J^f ^ V/S tpc '' CO 7/ tl 11H Pi , fí? triste, por npio por em 111 HI O /ilustre, sm'. ministro dn. ynsticM. fcrpipJo pie conviplptv OS meu mos céc de pfxvPt prcsentenl-os co^1^ Pint postosmíio CPttitpí ^uptroleL-n(HC/Qit(x{. tir fifJUfilpi L H vem os fite de IE te ver PJHPIV ÇJHIIPI tis c* pio... e 11 os Íh777/^m . . . estaremos vmpjot dos e. aonoL- p/ercp/ncpirentos nosspis Ytctori O U votou com (yrputeli ôntít PÍSIPÍSIHO pc a U Upíp ?lf>/s CpnplecorpLcoes. 'Mo r PÍ i ! cõns t fiteiros t H? piro es, conpies e Yisconple?f comnntupl^dores e miedpiíltotc pjerpil- tvptn qmilos MS - " ^ornpiti se (em- CÍHSOC doe solre PÍS stiepis . Çh€ I t f f o mpij^or Hourpiplo CPIixpt e pfut Cont o nosso olímpio ?Ohco 11 os OFTFI PC cionnl éntvoH- im soenpL C eiiteitinó*. / o voto nnjoortpt RESNU-IIIÇJVR: firo olinfro < OL medicloc 1**0 pHnoi* j Snnoe e ter st pio comíni menti por PLICJHHI YENI (Jjrpmple (hImvÍpIo pie soejr MS V n ti X m i ^ - f O â 0\ Jg Jt nS3sS<3Rr • t o •M, X ,111111 / II; V A. S V Ê í f&x •v plpívioc o novo z ítlli. btn drnit /Verto ! luas, o iiip/rpito Sm* ^ p n v f t o s $tx fies, P[He fjHPIYplpinPttiOrtPlllSOH P^Pl Pinto (rictro CrtrifiH por pt&í JhI quiH/ o mpiior pttplomevO {fucntcs .Uo^orvHZ" Como mtnjoi' liruireji PÍO aí piriiijiptvipi 11H11CM fC i emir OH plpt 'Revistol • Ah! \Mpjrt>itof pleiÁtx-te estptr! ' •>J t' / k^ —*1K— jfer \ « U S S * o Y ) d f A c ^ . u i •A.i ^S . ^ c ^ / -J | L ' é r y v S ^ í C i\ ' ' £ o Couqresso tem d j j f i i z -ctiusj. . IH th n1wviieiitc oleitoiplv •'Wt\ mm < ; C f v i H n ? j] M j . í ' fx — m do Ze -fyvo nos r ~ *Vpt í4 p/h per plk-rin' f que o c rtjktt,! . /JÍNCÍDSX J> m !. ' F v PI 111111 pi c PI -0 i4Tii p/rpiride. 4 j \ • 'T % J 7 i 1 f vei ' pl W pt eiro m ,. -' a #y •Y\ -v •>" ••' . \ v f/;> i. «IS "V. V bor Ser líovijicJpi cnergfica- 'os. pis nas goiiiriPLSJ /^Í/P cptso, as Congresso W7hito o íefto se.*Q. terso es do i*ittrett(HYWn% - Marocpis, entfío e certo Ápgkptr pie tpplos os pesptves; p/ne UPÍP temos phreitpép/â voto?! o falto sexo cpilpitcxrpL por 9querer,{ ''ifiK1.* n'cstpt terrpi 14111 PI pifopc p/e resishnci*-" PC'nnnIhtr npistlH jopirpi PL cpn- - e (*i! pl'(xpfiHetti Pfuie nltpi"' (S nos C por um Pi questão pie, pfostoj sorti os CPtppi/es pJe Yotpir contrpit oJfereee^icJo-tÁc. eomtoitc... c u l d a d e de direito, saudar a memoria d'aquelle que em vida se chamou José Bonifacio !» Este pedacinho [de ouro causou sensação e a palavra commovida do orador não poude mais ser ouvida por estf» seu criado. Após devia fallar o representante da classe Académica. Bem, vamos ouvir pois, um discurso onça. (Continúa). T A R T A R I N DE T A R R A S C O N . — Assim, m a m ã e , você não q u e r q u e eu b r i n q u e de n o u t e e no e n t a n t o vocô b r i n c a . . . — Você j á me vio brincar, m e n i n a ? — Só se eu não ouvisse h o n t e m você dizer a papai q u e não pôde passar sem a b o n e c a . . . DO THEATRO LIVRE RÈGLEMENTS de COMPTES L u i . — Comment ! c'est vous ! E L L E . — Oui, vous ne vous attendiez pas à me voir, n'est-ce pas ? Lui. — Le fait e s t . . . E L L E . — Oh ! je ne nTillusionne pas, allez I . . . Je vois bien que vous ne pensez p l u s a moi. Lui. — Vous exagérez... J'allais justement vous écrire. E L L E . — V r a i m e n t ? E t pourquoi m'écriviez vous ? Lui. — Pour répondre à votre dernière lettre. E L L E . — Vous y avez mis le temps ! . . . Depuis deux m o i s . . . Lur. — Vcyons, ma chère, vous me connaiasez pourtant bien. Je suis un homme d'affaires, vous le savez, un homme sérieux ; et je n ai pas 1'habitude de me laisser fourrer dedans. E L L E . — Vous osez d ire !... Lui. — Ne nous emballons pas, je vous en prie. Je vous ai aimé, c'est v r a i ; vous m'avez dit que vous m aimiez,ça ne Tétait pas. E L L E . — Qu'est-ce que ça fait ?... poisque vous l'avez cru. Lui. — T r ê s j u s t e . . . Bref, au bout de quelque temps d'un bonheur sans nua£res... et j'oserai même dire sans voiles... j ' e n ai eu assez. E L L E . — Vous êtes poli, vous ! Lui. — Je suis un homme d'affaires, un h o m m e sérieux... Je vous rends cette justice que vous n'avez pas essayé de me monter le coup... Pas de larmes, pas de désespoirs... rien qu'une simple lettre me réclamant deux mille francs d'indemnité. E L L E . — II y a d e u x mois de cela. Lui. — Je tie d is pas non. E L L E . — Et il me semble que vous auriez bien pu me répondre. Lui. — C'est ce que j ' a l l a i s faire. E L L E . — Oui, vous dites ça parce que je suis venue réclamer moi-meme..,* sans ca 1 + Lui — Non, j e vous j u r e . . . Et la preuve, c ' e s t q u e voilà votre a r g e n t tout préparé, sous enveloppe. ELLe. — A la bonne heure ! Tu es plus g e n t i l que je ne croyais. Lui. — Si vous voulez donc me donner un reçu ?... E L L E . — Un reçu ? Lui. — Oui, je suis un homme sérieux..., un homme d'afFaires... Tenez, voilà tout ce qu'il f a u t pour écrire. E L L E . — Oh ! si vous y tenez I . . . Lui.— (<dictanl).—«Reçu de M. X . . . , la somme de dix h u i t cent soixante-seize f r a n c s q u a t r e - v i n g t centimes... E L L E . — Hein ? Lui. — Quatre-vingt centimes... E L L E . — M a i s ça ne fait pas le comptcl... c'est deux mille francs net que j e vous ai demandés. Lui. — Je sais b i e n . . . seulement, je vous Tai dit,je suis pratique... Je n'ignore pas que les mémoires sont toujours un peu majorés. E L L E . — Vous dites ? L i . — Alors, corame, en somme, il s a g i s s a i t d'une note de t r a v a u x exécutés pour mon compte... E L L E . — Eh bien ? Lui. — Je Pai fait vérifier et réduire par mon architecte. GAVROCIIE. No desempenho da Fada são applau* didos Vasques e a sua Gabriella Montani t que faz a protogonista. São estes artistas os únicos que eobresahem. A Fada Azul está limpamente enscenada e pôde dar receitas que compensem os quatro ou cinco coutos de réis que, ao que se diz, gastou a empreza em a montar. x No Recreio continuam as indefectiveis reprises. Agora annuncia elle a do Remorso Vivo, essa indigesta feijoada raelodramatica que, ha dezeseis annos, deliciou, do palco do S. Pedro, o Sacco do Alferes em peso e toda a população de Mata-porcos. Emquanto, porém, não exhibe esse primor d a r t e , a companhia Dias Braga vai representando a Filha do Mar, Morgadinha de Val-Flor, e a celeberrima Dalila com o genial actor Bragança no papel de André Roswein. Este trabalhinho por si só vale os dous mil-réis da cadeira. A magica Pif ! paf\9 annunciada para este theatro ha mais de oito mezes, só irá á sceua depois do Carnaval. Espera-se entretanto vel-a representada antes do fira do a n n o . Informou-nos pessoa fidedigna que teremos muito brevemente no mesmo Recreio o 29, os Sete Infantes de Lara e os Dous Proscriplos. Nada mais fm de siécle. X ISTO E' UM CUMULO Cumulo da extravagancia : — Comer a carne cosida. Se não fosse A Fada Azul, nada de novo teriamos hoje a mencionar na resenha theatral dos últimos dias. A Fada Azul é uma velha magica franceza La griffe du diable, a r r a n j a d a ha muitos annos para theatros de Portugal pelo celebre Joaquim Augusto de Oliveira, o Oliveira das magicas, com o titulo A Moura Encantada. Esta adaptação subiu â scena, ha alg u n s annos, 110 Recreio, quaudo alli trab a l h a v a a campanhia Guilherme da Silveira, e teve medíocre successo Refundida e melhorada por Eduardo Garrido, foi ella agora exhibida pela companhia do Lucinda, com o titulo A Fada Azul. • O annuncio do sr. Furtado Coelho persiste em enganar conscientemente o publico dando a peça como original de Garrido. Não sabemos que lucro possa ter o emprezario do Lucinda com semelhante mentira. Litterariamente a Fada Azul é obra de alguin mérito : está escripta em bellos versos e amena prosa engraçada. Como magica, porém, não tem interesse alguin de novidade e é falha dos principaes elementos que fazem o successo de taespeças. Podemos applicar ao Polytheama Fluminense o que delle dissemos 11a passada chrouica : isto é, podemos dizer que alii continua o extraordinário successo dos artistas Saragozi, Miola e Romeu, que de noite para noite são applaudidos com mais enthusiasmo. A representação do Caramelo, que não é uma novidade no Rio de Janeiro, foi um bello triumpho para a companhia Ramos, que entrou, decididamente, com o pé direito nesta capital. X Do Frei Sutanaz, que, á hora em que forem publicadas estas linhas, j á terá ido á scena 110 Variedades, fatiaremos 11a próxima chronica. O que sabemos a respeito até agora é que Frei Satanaz é um frade dos diabos I X Uma das nossas cantoras (não diremos quem é) perguntava ha dias ao seu medico, que é um homem de espirito : — O' Doutor, é verdade que os ovos frescos tornam a voz clara e facilitam a emissão dos sons ? O medico respondeu-lhe : — Positivamente. Veja as galliuhas*. Assim que pOe:n, desatam logo a cantar. BINOCULO. N'UM EXAME — Vamos lá, m i n h a senhora, qual é o s u j e i t o ? — O Sr. insulta-me ! — Como assim '? — E m s u j e i t o só se deve fallar ás escondidas. NOUVELLE A LA MAIN En cour d'assises. On plaide une aflfaire de vol. Le président interroge la victime. — Voyons, m a d e m o i s e l l e . . . Reconnaissez Taccusé ? . . . vous — Pas trés bien, monsieur le président. M a i s . . . qu'on me montre 1'instrument du c r i m e . . . je le reconnaitrai c e r t a i n e m e n t . » - •- . T o u r a d a s V * / %A fÈfÉÊÈSM tourada de domingo passndo foi uma das inelhores que temos assistido. N'uma quadrilha de seis touros 0Q d e ha dois verdeirament.e bons, não é ^ « S i ^ A i ^ ] para admirar que o puf blico applauda n uito a pericia dos artistas que bem t r a b a l h a r a m . O primeiro touro foi aproveitado por Fernando de Oliveira. Bastante bravo, o bichano atacava de rijo o hábil toureador que conseguio metter-lhe oito ferros. Methódo passou-o â capa, com muito aceio, fazendo duas navarras brilhantissimas. O seguudo touro devia ser bandarilhado por Manos e Tollero, mas, negando-se a sórte foi substituído por outro menos remisso dando logar aos artistas a algumas sortes regulares. Califa passou-o à capa ; os forcados foram a l g u m tanto maltratados, inutilisando um, sendo afinal pegado pelo grupo. O terceiro coube a Methódo. O emerito artista luctou para arrancar lhe a l g u m a s sortes, e com difficuldade conseguio pôrlhe dous pares de bandarilhas. O quarto, seguido do cavalleiro, era um animai possante, forte, sadio, alto e formoso. Conhecedor da praça atacava o Cavallo traiçoeiramente e se não fosse a pericia do cavalleiro bem certo elle teria conseguido os seus fins. Fernando de Oliveira metteu-lhe o primeiro ferro â má cara e ainda assim só conseguio inetter-lhe mais dous. O quinto foi bandarilhado por Califa e Toni. Nada occorreu que prendesse a attenção publica. Trarei la obteve com o sexto touro um triumpho esplendido. O perito artista eufeitou-o brilhantemente com muita arte, obtendo do publico uma salva estroudoza de palmas. A em preza tem descurado um pouco os apetrechos necessários ao divertimento. Por exemplo, a falta de ferros curtos é muito sensivel e desejamos que de outra vez os artistas para usal-os não tenham de quebrar em plena arena um par dos compridos ! . . . Ainda a empreza é culpada por um facto que se deo, fatal teria sido si o accaso não fosse favoravel. Quaudo o cavalleiro farpeára o primeiro touro, saltou este a trincheira falsa em frente á porta do serviço, a qual com a paucada que recebeo, abriu-se e o touro conseguio pôr-se a pannos. Assim como o animal tomou para debaixo da trincheira, poderia escapar-se para a rua e o que aconteceria depois ninguém pôde prevêr. Desejamos muito que estes factos não se repitam. Falleceu no dia 5 do corrente, o conhecido toureiro portuguez Francisco Pontes, artista distinctissimo e muito estimado pelo publico. O P o u t e s e r a dotado de um bellissimo coração, de uma alma tão lhaua e franca que captivava os que a elle se chegavam desde o primeiro momento. Aqui na capital trabalhou em diversos lugares e sendo sempre muito applaudido em todos os espectáculos em que tomava parte. Nos Estados colheo também triumphos de g r a n d e merecimento. Nós, que éramos seus amigos e apreciadores, curvanio-nos hoje pezarosos diante o seu tumulo aiuda quente. REPÓRTER. ISTO E' UM CUMULO Cumulo da vilegiatura : — Viajar n'um trem d e . . . cosinha. que se hão de effectuar no corrente mez. — O Sud-Americano, periodico illustrado, cuja publicação se faz em BuenosAyres. Comme toujours. — A Unido Medica, anno 10. fasciculos 8 e 9 , — Acta da sessão m a g n a que celebrou a Associacão Perseverança e Porvir, em 20 de Maio de 1888, pela extincção do elemento servil no Brazil. A esses bellos foliOas um punhado de flores e de applausos. — O fascículo I o do Segundo Congresso Brazileiro de Medicina e Cirurgia, t r a tando das medidas de saneamento para o Rio de Jaueiro e oatra$ cidades do Brazil. — Versos diversos, por Antonio Salles. Mais a espaço trataremos. — A these de doutoramento apresentada â congregação examinadora da Escola de Medicina pelo Dr. Tancredo de Sâ. Em estylo fluente o distincto moço t r a t a no presente trabalho, das Scleroses Medullares. Falta-nos competencia scientifica para tratarmos com algum desenvolvimento, o assumpto, mas, podemos todavia asseg u r a r aos nossos leitores, que bem poucas vezes temos tido occasião de ler com tanta firmeza de forma, clareza e convicção scientifica trabalhos congeneres. Livro da porta A auseucia da m i n h a prosa por aqui tem sido muito sentida. Mas que querem? não me posso mexer : são festas, abraços, comprimentos, essas mil gentilezas que tanto captivam a gente. Hoje mesmo estava disposto a deitar palestra, tinha preparado um bello cabeçalho para esta secção e, no emtanto, estou obrigado a g u a r dal-o para outro numero. Paciência, leitores do meu coração, paciência. X — Recebemos e agradecemos : — Dos nossos amigos Soares&Niemeyer, com loja de papel e typographia a vapor, sita á rua d W l f a n d e g a n. 6, dous bellissimos cartões de visita acompanhados de duas folhinhas para parede. Não nos admirou o lavor artístico das lembranças dVsses nossos amigos, pois que, desde ha muito, estamos habituados a cousideralos como primorosos em todos os trabalhos que sahem de suas conhecidas officiuas. — Da chapelaria Costa Lima de Oliveira Barboza e C., uma originalíssima folhinha-chromo para o presente anuo. —Dos endiabrados e amphiiophacientes Democráticos, Teneutes do Diabo e Fenianos, cartões de convite para os bailes NOUVELLE A LA MAIN Enteudu, daus un hótel meublè, ce petit dialogue nocturne : Un monsieur frappaut doucement à la porte d'uue chambre : — Ouvrez-moi, Henriette. — Impossible de vous recevoir dans 1'état oú je suis. — Pourquoi ? — Je ne suis pas encore déshabillée ! ISTO E' UM CUMULO Cumulo da contradicçào : — Ser cego e morar na r u a da Bôa V i s t a . ^ V I S O Aos nossos assignantes que se acham em atrazo, rogamos a fineza de mandarem regularisar suas contas, podendo fazel-o em carta registrada, pelo correio ou por qualquer outro modo, pelo que, desde já. lhes apresentamos os nossos agradecimentos. A Administração. T y p . de J . Barbosa & C., r u a da Ajuda n . 31 fcE/YJAnw p Ovo c V J i í < t n t r f rl 8 eujjHmnt tâoitstpiwf. r p • r V 'S>r\ - - . » 4