Domingo XXVI do Tempo Comum – Ano B 30 de Stembro de 2012 Série II – Número 337 «Quem não é contra nós é por nós. Se alguém vos der a beber um copo de água porque sois de Cristo, não perderá a sua recompensa» Marcos 9, 40-41 E-mail: [email protected] | Tel.: 214 937 813 | Telem.: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt 1 Leituras – Domingo XXVI do Tempo Comum Leitura I – Num 11, 25-29 Salmo – 18 (19), 8.10.12-13.14 (R. 9a) Refrão: Os preceitos do Senhor alegram o coração. Leitura II – Tg 5, 1-6 Evangelho – Mc 9, 38-43.45.47-48 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós. Quem vos der a beber um copo de água, por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós movidas por um jumento e o lançassem ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de escândalo, corta-a; porque é melhor entrar mutilado na vida do que ter as duas mãos e ir para a Geena, para esse fogo que não se apaga. E se o teu pé é para ti ocasião de escândalo, corta-o; porque é melhor entrar coxo na vida do que ter os dois pés e ser lançado na Geena. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de escândalo, deita-o fora; porque é melhor entrar no reino de Deus só com um dos olhos do que ter os dois olhos e ser lançado na Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga». Palavra da salvação Para reflectir… No início de um novo Ano de Catequese paroquial A Catequese das crianças e adolescentes é um dos maiores e mais belos desafios lançados ao cuidado pastoral das paróquias. Nela se dá resposta às famílias cristãs, conscientes do dever e da missão que Deus lhes confiou de educar os filhos baptizados na fé dos pais ou, como já não é raro, de vir a iniciar oportunamente os filhos na fé que, por tradição, conservam em relação à Igreja, onde Jesus ressuscitado se faz presença e continua a caminhar connosco – que 2 tantas vezes perdemos o sentido a dar à nossas vidas –, para nos ajudar a reencontrar a fé nas Escrituras (cf. Lucas 24, 17-24). Estamos no início de mais um Ano de Catequese e não quero deixar de partilhar convosco a alegria do reencontro com os que regressam à “Escola de Cristo”, mas que também é acompanhada pela apreensão, e até pela angústia silenciosa, perante aquelas famílias que têm filhos em idade de catequese e que os não encaminham para a Igreja porque nelas se quebrou o fio da ligação à fé e aos seus valores, que até há tempos recentes se mantinham tradicionalmente ao serem transmitidos de uma geração a outra. Esta situação deve inquietar-nos a todos, porque é mais um sinal de alerta a exigir-nos reflexão e a levar-nos a concretizar uma nova forma e um novo enquadramento para a realização do trabalho da catequese. Para além das acentuadas e conhecidas mudanças e condicionalismos sociais e culturais que na sociedade de hoje caracterizam a situação do homem perante a fé em Deus e a Igreja, parece-nos inquestionável que a presença activa e o envolvimento mais estreito das famílias no trabalho que é próprio dos catequistas é um dos factores indispensáveis para fazer da Catequese um espaço de verdadeira educação da fé. O tempo e o empenho que os pais dedicam ao acompanhamento dos filhos deve tornar-se também para eles uma ocasião para continuarem a percorrer o longo caminho da fé e para, com o seu testemunho, transformarem o espaço e o ambiente da Catequese numa oportunidade para, em conjunto, redescobrirem Jesus Cristo com renovado entusiasmo. A palavra “paróquia” enquanto forma de organizar uma comunidade cristã no seio da Igreja significa a ideia de proximidade com o lugar onde habita um determinado número de famílias ou, no fenómeno de mobilidade que hoje caracteriza os espaços urbanos com as relações estabelecidas entre as pessoas, proximidade que resulta de uma comunidade de referência, independentemente do lugar geográfico da morada. É no seio de uma comunidade concreta assim formada que os cristãos são chamados a dar rosto à Igreja, enquanto acontecimento de comunhão e vida entre pessoas, famílias e grupos a partir da mesma experiência de fé no amor de Deus. A Catequese aparece sempre como uma das mais belas e vivas expressões do rosto de uma comunidade paroquial. Assim é, porque nela confluem a diversidade e a riqueza humana das famílias e a identidade da pequena história e do meio social. Todos compreendemos a importância da catequese paroquial como o lugar onde se faz às crianças e aos adolescentes um primeiro anúncio claro e um ensinamento seguro e progressivo dos conteúdos da fé cristã. Este anúncio, nunca é de mais lembrá-lo, é para levar as crianças e adolescentes a ouvir falar de Jesus Cristo em pessoa; é um anúncio para que se conheça quem é Jesus, para que com a sua Palavra, os seus gestos e com a sua vida Ele fale ao coração de cada um. Fazer derivar da fé uma doutrina ou um sistema de valores morais é algo que a inteligência e a reflexão só amadurecem naturalmente num tempo que vem depois desta experiência da “iniciação cristã”. Para que as nossas crianças e adolescentes possam ser ajudadas neste caminho de descoberta e aprendizagem das realidades de Deus e da vida em Igreja, precisamos em primeiro lugar da fé das suas famílias, que se devem tornar 3 colaborantes com a obra que Deus quer realizar nos seus filhos. Precisamos em seguida de catequistas que abracem com a generosidade do seu amor a Deus este serviço, que sejam bons mestres e testemunhas da fé, amigos da sabedoria, portadores de bondade e perseverantes perante as exigências da sua missão. Precisamos, por fim, de uma comunidade paroquial que dê prova do seu elevado apreço pelos objectivos da Catequese, que de maneira pessoal e comunitária, exprima diante de Deus, na oração, a súplica pelo seu bem e que não se canse de favorecer um ambiente de simpatia, acolhimento e de estima pela iniciativa das famílias que trazem os filhos à Igreja e pela dedicação dos nossos catequistas. Estamos a poucos dias de iniciar o Ano da Fé, proposto pelo Papa Bento XVI para assinalar os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. Nas palavras de apresentação deste Ano da Fé o Papa recorre à imagem da “porta”: “a fé é uma porta de entrada que está aberta para nós”, diz. Esta porta é o próprio Cristo. Que este novo Ano todos nós possamos, no trabalho da Catequese, entrar e sair por esta porta, isto é, continuar a nossa aventura de descoberta do caminho novo da fé, avançando com Cristo, que é o guia deste mesmo caminho. Pe. António Faustino Avisos Feira do Livro Foi inaugurada no Parque Delfim Guimarães a Feira do Livro e a Feirarte. Este evento é também ocasião para a apresentação de várias organizações do concelho, nomeadamente associações de cultura e instituições sociais. O nosso Centro Social Paroquial, através do Centro de Dia – Casa de S. José vai estar presente na Feira desde este domingo até ao próximo sábado, 6 de Outubro. Pedimos a todos o apoio simpático e solidário com esta iniciativa pela visita ao stand do Centro Paroquial, onde há rifas e artesanato confeccionado pelos utentes. Deixamos a indicação aproximada da sua localização na Feira: voltada para a rua principal (Elias Garcia), frente à Farmácia Cavaca. 4 Recolha de papel A comunidade juvenil da nossa Paróquia concluiu com êxito, esta semana, a sua 2.ª recolha de papel, solidária com o Banco Alimentar de Lisboa. Cada recolha de uma tonelada de papel vale € 100. Os jovens agradecem a todos os que colaboraram nestas duas campanhas, pedem para recolhermos ou guardarmos o papel que colocaríamos indiscriminadamente no lixo ou no contentor ecológico, prometendo fazer uma nova recolha em Janeiro de 2013.