Domingo II da Páscoa – Ano A 27 de Abril de 2014 Série II – Número 405 «Meu Senhor e meu Deus» Jo 20, 28 E-mail: [email protected] | Tel.: 214 937 813 | Telem.: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt 1 Leituras – Domingo II da Páscoa Leitura I – Actos 2, 42-47 Salmo – 117 (118), 1-2.16ab-17.22-23 (R. 24) Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. Leitura II – 1 Pedro 1, 3-9 Evangelho – Jo 20, 19-31 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome. Palavra da salvação. 2 Para reflectir… “Acreditamos em Jesus vivo. E depois?” Podemos falar de algumas ressurreições. Da que é tão comum a todos, que nem nos damos conta quando nos entregamos ao descanso do sono na esperança de acordar, da que é vida abraçada com maior coragem e agradecimento depois de um perigo de morte, daquela que Jesus promete e será a maior das surpresas, um dia, nesse fim aberto à eternidade. Nos evangelhos encontramos três pessoas que Jesus ressuscita: a menina filha de Jairo, chefe de uma sinagoga; o jovem, único filho da viúva de Naim; e Lázaro, o irmão de Marta e Maria e seu amigo, de Betânia. Nestes momentos os evangelistas dão-nos a comoção de Jesus, e João diz-nos que Jesus chorou. É o choro que abençoa as lágrimas de impotência de todos diante da morte, que acolhe todas as perguntas diante do desejo de uma vida infinita que ali parece tão finita. Dos ressuscitados dos evangelhos pouco mais sabemos (…). Mas a ressurreição de Jesus é algo substancialmente novo. E pleno, e surpreendente, e cheio de amor! E é dessa ressurreição que já participamos pelo Baptismo. Tudo é renovado e o mundo ganha um horizonte de felicidade e de responsabilidade que não imaginávamos. Porque ressuscitar implica querer que a vida de graça e verdade, de justiça e amor, de que Deus é fonte, chegue a todos! Há 24 anos que Frei Bento Domingues interpela o nosso pensar e agir, de cristãos e de todos, numa coluna do jornal Público. “Está cada vez mais na lista negra”, como diz uma amiga minha, pela coragem de despertar consciências e alargar horizontes de pensamento, tornando prático e directo o evangelho de Jesus, no meio de um humor e jovialidade que alegram. “Um mundo que falta fazer” é o título de uma colectânea (a primeira de outras, esperamos!) das suas (mais de mil!) crónicas dos últimos 16 anos, organizada por António Marujo e Maria Julieta Mendes Dias. (…). O tempo não envelhece os textos, antes lhes aguça o sabor, e revela a urgência da nossa acção de ressuscitados. Acreditamos em Jesus vivo. E depois? Sabemos que mundo novo Ele nos convida a construir. E depois? Celebramos a ressurreição cada domingo e até cada dia. E depois? De que vida nova estão cheios os nossos dias, as nossas escolhas, as nossas relações, os nossos problemas e esperanças? O mundo que falta fazer é bem mais fácil e simples do que pensamos. Basta fazê-lo com os outros. E querer fazê-lo com Jesus! Pe. Vítor Gonçalves, em Jornal Voz da Verdade (6 de Abril de 2014) p. 14 3 Avisos Alteração horário de Missas na manhã – 4 de Maio No próximo Domingo, 4 de Maio, realiza-se a celebração dos Sacramentos da Iniciação Cristã das crianças do 4.º Ano da Catequese paroquial. Para que esta celebração não fique prejudicada pela “pressão” do tempo e decorra com a tranquilidade favorecendo uma participação digna e espiritualmente frutuosa dos que vão celebrar a sua Iniciação e da assembleia congregada à sua volta, neste dia, é suprimida a Missa das 11h30. A Missa da Catequese será às 10h30. 1. 1.ª quinta e 1.ª sexta-feira de Maio Lembramos que na próxima semana ocorrem a 1.ª quinta e a 1.ª sexta-feira do mês de Maio. Em cada um destes dias haverá o habitual tempo de oração, das 17h às 19h, dedicado às Intenções pelas Vocações Consagradas e às Intenções do Apostolado da Oração. Maio – Recitação do Terço com a Catequese Uma das dimensões que caracteriza a Catequese é a iniciação à celebração da fé e à oração. O mês de Maio é por excelência o mês em que a Igreja assinala a devoção a Maria e se une à Mãe do Céu em atitude de louvor, contemplação e intercessão. A Catequese paroquial está a preparar um tempo de oração dedicado à Recitação do Terço pelas crianças, mas deseja que esta iniciativa seja acompanhada pelas famílias das crianças e pela comunidade paroquial. A Recitação do Terço com a 4 Catequese será no Salão paroquial (com entrada dos adultos pela Porta 22) e em três horários conjugados com os turnos e dias da semana em que há Catequese. Apresentamos os horários em que esta Recitação do Terço é efectuada: Sábado, 3 de Maio: 10h30 Sábado, 3 de Maio: 15h Quinta-feira, 8 de Maio: 18h Paróquia na Feira da Páscoa A convite da autarquia, a Paróquia esteve representada pelo grupo Pedras Vivas na Feira da Pásco”. O grupo dinamizou a Barraquinha da Paróquia no fim-de-semana de 11 a 13 de Abril a título de participação no chamado “espaço solidário”, reservado às instituições de carácter social do concelho. O saldo obtido nos três dias desta presença cifra-se em €400,01 (quatrocentos euros e um cêntimo) e será destinado pela Paróquia a fins sociocaritativos. Todos somos devedores de reconhecimento por mais este desempenho meritório do Pedras Vivas. Deixamos o testemunho da sua palavra de avaliação e de agradecimento pelo apoio recebido por parte da comunidade paroquial: “ [Ficámos] alegres por sentirmos que fazemos parte de uma Igreja viva, que quer sair de si mesma e caminhar em direcção às pessoas, estejam elas onde estiverem. (...) Obviamente que o mais importante foi a generosidade de todos os que tiveram a simpatia de visitar o stand, muitos deles diariamente! São o melhor exemplo (…) de que esta iniciativa nos une, nos torna mais (…) caridosos e mais fortes na alegria do amor de Cristo.”