Seis países em que é possível estudar de graça – ou
quase
Países como Alemanha, Noruega e Finlândia oferecem cursos
superiores em inglês e de graça ou com preços acessíveis. Confira!
Por Carolina Campos e Vivian Carrer Elias
Quando o assunto é estudar fora, os destinos mais procurados pelos brasileiros são
Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, de acordo com a Associação Brasileira de
Organizadores de Viagens Internacionais e Culturais (Belta). Embora os EUA estejam
em primeiro lugar, o fato é que o sonho americano muitas vezes esbarra num ponto
difícil de ser superado: o alto custo.
No entanto, existem países em que é possível estudar de graça ou a preços bem
menores. E o melhor: os programas são em inglês, mesmo essa não sendo a língua
oficial das nações. O Estudar Fora reuniu a seguir seis opções de lugares onde o
intercâmbio é bem mais acessível:
1. Alemanha
O ensino superior na Alemanha é gratuito, inclusive para estrangeiros, e as
universidades públicas do país são mundialmente reconhecidas. Em boa parte dos casos,
o estudante precisa pagar apenas uma taxa administrativa semestral, que vai de 150 a
250 euros. Não é necessário saber falar alemão para se candidatar a um curso superior,
já que há vários programas em inglês nas instituições alemãs.
A Universidade de Hoheinhem, em Stuttgart, por exemplo, oferece o curso
de mestrado em ciências bioeconômicas de graça e em inglês. São 45 vagas e o
estudante deve apenas pagar cerca de 160 euros em taxas administrativas.
Porém, o estudante que opta pela Alemanha precisa comprovar que possui dinheiro para
se sustentar: geralmente, o governo exige 8.000 euros para um ano. O país autoriza
universitários brasileiros a trabalhar 120 dias por ano em tempo integral ou 240 dias
meio período.
Quer saber mais? Para mais informações sobre todos os cursos disponíveis nas
universidades alemãs, clique aqui. Se quiser aprender passo a passo como encontrar um
curso gratuito no país, clique neste link.
2. França
A França possui mais de 76 cursos de graduação em inglês, mas a maioria é oferecida
por universidades particulares e costuma ser cara. Já para quem procura pós-graduação,
há preços bastante viáveis. O mestrado de engenharia de
nanotecnologia da Universidade de Lyon, por exemplo, custa cerca de 500 euros por
ano (mesmo para estudantes não europeus), já com o seguro saúde incluso. O curso tem
duração de dois anos e as aulas são em inglês. Já a pós-graduação em Estudos
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Culturais Comparados da Universidade Jean Moulin, em Lyon, custa 250 euros e tem
duração de dez meses.
Segundo o governo francês, o universitário precisa de 430 euros por mês para se manter
enquanto estuda no país. Alunos internacionais podem trabalhar até 964 horas ao ano na
França, o que corresponde a 60% da carga horária de uma pessoa com emprego em
tempo integral.
Quer saber mais? Para mais informações sobre estudar na França, clique aqui. No
site campus France Brasil, da agência oficial de promoção do ensino superior francês,
há informações em português. Você também pode tirar suas dúvidas na página do
Consulado Francês no Brasil.
3. Portugal
Assim como a França, a maioria dos cursos de graduação em Portugal têm custo
elevado. Contudo, para quem busca pós-graduação, o país pode ser uma excelente
opção. O mestrado em Energia Sustentáveis, do Instituto Politécnico do Porto, por
exemplo, custa 950 euros ao ano e dura dois anos. Já o mestrado em Engenharia
Informática e Sistemas de Informação, oferecido pela Universidade Lusófona, dura
dois anos e custa, em média, 720 euros.
Quer saber mais? Para encontrar opções de mestrados em Portugal clique aqui. Há
também informações para estrangeiros, em inglês, neste link.
4. Finlândia
A Finlândia é uma das nações com melhor qualidade de ensino e de vida do mundo. O
país oferece cerca de 450 programas de pós-graduação em inglês, todos completamente
gratuitos, independentemente da nacionalidade do aluno. É o caso do mestrado em
Arquitetura, oferecido pela Tampere Universityof Technology e com duração de dois
anos.
No entanto, o aluno precisará arcar com seus gastos pessoais. O país permite que
universitários não europeus trabalhem 25 horas por semana durante o período letivo.
Quer saber mais? Clique aqui para saber mais sobre os cursos de graduação e pós
gratuitos. O site da embaixada da Finlândia no Brasil oferece também diversas
informações em português para quem pretende estudar lá.
5. Noruega
Todas as universidades públicas da Noruega são gratuitas, e o estudante (mesmo
estrangeiro) deve apenas pagar uma taxa semestral de 30 a 60 euros. Há várias opções
de cursos em inglês no país: só de pós-graduação são mais de 200. É o caso, por
exemplo, do mestrado em economia da Universidade de Oslo, que tem duração de dois
anos e é totalmente gratuito.
No entanto, é bom lembrar que Noruega é um dos países mais caros do mundo e,
embora as universidades sejam gratuitas, o custo de vida é altíssimo. Além disso, o
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clima do país, extremamente gelado, pode ser bastante difícil para os brasileiros. Os
universitários não europeus podem trabalhar 20 horas por semana.
Quer saber mais? Estudantes internacionais podem obter informações aqui. O site
Study in Norway traz detalhes sobre os cursos gratuitos. Datas importantes, dicas e
documentação necessária podem ser visualizadas neste link.
6. Eslovênia
A Eslovênia faz fronteira com a Itália e com a Croácia e oferece cerca de 150 programas
totalmente em inglês e a preços acessíveis. O mestrado de Justiça Criminal e
Segurança, oferecido pela Universidade de Maribor, por exemplo, custa 2.300 euros
por ano, independentemente da nacionalidade do estudante. O programa dura dois anos
e é em inglês. Está em dúvida se vale a pena estudar na Eslovênia? Veja dez motivos
para se mudar para lá agora.
Quer saber mais? Para informações sobre cursos e valores, clique aqui. Detalhes sobre
o ensino superior no país podem ser encontrados neste link. Caso você deseje mais
informações sobre cursos de pós-graduação, clique aqui.
*Reportagem publicada em 17/11/2014 e atualizada, com adição de informações
complementares, no dia 14/09/2015
Fonte: http://www.estudarfora.org.br/seis-paises-em-que-e-possivel-estudar-de-graca-ouquase/ ; em 20/10/15.
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