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Vítor Quinta
Outubro 2013
Parte 6 de 6
O Livro de Apocalipse (ou Revelação)
Este livro é talvez o mais importante para podermos avançar no conhecimento do
“Cristianismo” ou “Cristandade” oriunda de Simão, o Mago. Porquê? Por três ordens de
razão.
1. O Livro de Actos apresenta-nos a história da Igreja no passado. Ele fala-nos de
Simão, o Mago, que deu início a um falso sistema religioso. Sem o Livro de
Actos não poderíamos identificar o homem por detrás de toda a apostasia, pelo
que as actividades desse falso sistema religioso, tal como são descritas nas
epístolas, tornar-se-iam episódios obscuros ou, nalguns casos, não fariam
sentido. Daí que o Livro de Actos seja extremamente importante como ponto de
partida!
2. Depois entram em cena as epístolas que nos descrevem o falso sistema. Com o
texto das epístolas, o incidente que se passou com Simão, o Mago, representa
dinamite! Cada segmento dos Escritos Apostólicos está desenhado para atingir
objectivos específicos. Somente quando somos capazes de entender esses
objectivos é que a Bíblia faz sentido para os que a estudam.
3. Vamos agora à peça-chave – o Livro de Apocalipse. Em Actos é-nos descrito o
princípio do falso sistema religioso; as epístolas são claras na identificação das
suas doutrinas, descrevendo as suas actividades; já quanto ao Livro de
Apocalipse, este vem dar-nos um entendimento próximo, denunciando e pondo
a nu o falso sistema através da história profética da Igreja ao longo dos tempos.
Devemos lembrar-nos que o Apocalipse relata-nos as coisas que “deverão
acontecer” (Apocalipse 1:19). Esta é a maravilha e propósito das mensagens: “o
que haveria de acontecer”.
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As sete Igrejas do Apocalipse
Esta seção do Livro de Apocalipse dá-nos a grande CHAVE. Ela descreve uma breve
história profética da Igreja até à vinda do Cristo. Mas, também – e isto é importante –
continua a revelar-nos o falso sistema religioso com o qual a Verdadeira Igreja haveria
de entrar em contacto. Embora sejam usados nomes diferentes para descrever os
corruptores da Verdade, um estudo mais cuidado mostra-nos que O Cristo nos estava
a falar de UM sistema falso global – talvez com ramificações mas, mesmo assim, UM
só sistema que combate contra a Verdadeira Igreja em toda a sua história.
E, no que a isto diz respeito, Cristo diz-nos em palavras bem claras e simples que tipo
de pessoas representa este falso sistema. Ele diz-nos que eles serão SAMARITANOS!
Isto é, seriam Samaritanos, ou “Cristãos” ou, de forma clara, os seguidores de SIMÃO,
O MAGO!
No que respeita a esta identificação, e de uma forma notável, O Cristo apresenta-nos
duas testemunhas. O que Ele nos aponta no Livro de Actos acerca de Simão, o Mago,
como iniciador deste esquema diabólico, e que Ele reforça ao dizer-nos no Livro de
Apocalipse que os seguidores de Simão iriam construir o falso sistema até que O Cristo
viesse de novo à terra. Lembremos que, ao falar de Simão, o Mago, o Dr. Schaff diznos que “os traços principais deste erro aparece nas…mensagens do Apocalipse
dirigidas às sete Igrejas”.
Mas, antes de analisarmos estas referências claras, devemos dizer que o material que
se segue teria sido classificado como ABSURDO, em extremo, no passado, mas
descobertas recentes permitem-nos ter uma nova e mais completa visão sobre este
assunto. Vamos então ver.
A evidência
Cristo identifica sob diversos nomes as pessoas que estão por detrás deste falso
sistema religioso, mas, na realidade, eles não passam de nomes diferentes para um só
e mesmo falso sistema. Reparemos nisto. Em duas ERAS diferentes da Igreja lemos
que a descrição destas pessoas é feita de uma forma diferente.
Apocalipse 3:9 – “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se
dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e
adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”.
Também lemos acerca destes falsos crentes, que se chamam por este mesmo nome, e
que afligem os Cristãos da era da Igreja de Esmirna (Apocalipse 2:9). A sua
identificação é repetida duas vezes e ambas se referem a períodos diferentes, com
intervalo de centenas de anos. Por isso permanence a questão: a QUEM é a
mensagem dirigida? A resposta é bem clara: eles são Cristãos-Samaritanos, i.e. os
seguidores de Simão, o Mago, o Samaritano!
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A prova
Atentemos de novo nesta frase: “os que se dizem judeus, e não são, mas
mentem…”
Se retirarmos esta expressão do seu contexto bíblico e, por exemplo, a colocarmos
num qualquer trabalho secular escrito no século primeiro, a expressão só poderia
identificar um povo – e em particular se o autor do escrito fosse Judeu: OS
SAMARITANOS.
Os Samaritanos eram o único povo distinto, em todo o século primeiro e no Segundo,
que diziam que eram Judeus, e contudo, não eram Judeus e eles sabiam-no.
Os Samaritanos eram os mentirosos!
Reparemos no que nos diz Josefo no final do século primeiro – quase ao mesmo tempo
em que João escreveu o Livro de Apocalipse. Ele falava da nação Samaritana:
“Quando os Judeus se encontram perante a adversidade, eles [os Samaritanos] negam
ser nossos parentes; assim CONFESSAM A VERDADE; mas quando se apercebem
que algum benefício recai sobre eles [os Judeus] então, imediatamente, PRETENDEM
ter parte com eles, dizendo que também pertencem a este povo [os Judeus], e
desejarem a sua genealogia desde a posteridade de José, Efraim e Manassés”
(Antiguidades, XI, 8, 6).
Isto é História pura! Os Samaritanos, se virem nisso alguma vantagem, chamam-se a si
próprios de Judeus. Mas são MENTIROSOS! Eles sabem-no bem. Os seus próprios
registos revelam que eles vieram de Babilónia e áreas adjacentes (2.Reis 17:24 e 2933). Isto é exactamente o que nos diz o erradamente chamado Antigo Testamento.
Eles eram claramente Gentios.
Josefus continua a falar destes Samaritanos: “E quando eles vêem que os Judeus
estão a usufruir de prosperidade, eles FINGEM ter-se modificado e que são seus
aliados, chamando-os de parentes, tal como se descendessem, eles próprios, de José,
e tivessem assim uma aliança natural com eles; mas quando os vêem decair na sua
condição, dizem que de modo algum são seus parentes e que os Judeus não têm o
direito de esperar deles qualquer forma de bondade ou ajuda pois entre eles não existe
qualquer forma de parentesco mas, antes, declaram que estão ali de passagem pois
provêm de outras nações” (Antiguidades, IX, 14, 3).
Assim, agora, tudo começa a fazer sentido. Ao tempo de Simão, o Mago, os seguidores
Samaritanos de Simão, o Mago (assim como o próprio Simão) tinham nitidamente
vantagem de se auto-proclamarem como Judeus. Porquê? Porque todas as profecias
apontavam que O Cristo e o Cristianismo haveriam de ter origem nos Judeus. Por isso
não podiam dar a volta a esta afirmação profética. Por isso Simão prosseguiu em
identificar-se como Judeu, conforme ao hábito dos seus ancestrais e contemporaneos
de Babilónia, SEMPRE QUE DISSO PODERIAM TIRAR VANTAGEM.
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Contudo, os Judeus nunca tiveram qualquer forma de relacionamnento ou associação
com os impostores Babilónios. Mesmo quando O Cristo conversou com a mulher
Samaritana junto ao poço, ela reconheceu, com algum espanto, que Yeshua, um Judeu
estivesse a falar com ela, reconhecendo que estes dois povos não comunicavam um
com o outro:
João 4:9 – “Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me
pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não
se comunicam com os samaritanos)”.
Mas, sendo os Samaritanos considerados Gentios, eles mentiam constantemente
acerca da sua origem sempre que tal fosse vantajoso para eles. Reparemos que até a
mulher junto ao poço também manteve a habitual ficção de parentesco com os Judeus
quando ela disse:
João 4:12 – “És tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu o poço,
bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?”
Eles reclamavam ser um tipo de Judeu, mas eram mentirosos. Isto é evidenciado pelo
próprio Cristo quando Ele envia os doze. Ele dá-lhes instruções precisas:
Mateus 10:5-6 – “Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não
ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
Bastante claro, não é? Os apóstolos deveriam ir aos Judeus e à Casa de Israel – mas
não aos Gentios ou Samaritanos. Os Samaritanos eram inteiramente Gentios – NÃO
Judeus! Toda esta situação se torna clara quando a CHAVE acerca de Simão, o Mago,
permite compreender a heresia dos Samaritanos-Cristãos:
Apocalipse 3:9 – “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás [inspirada
por Satanás], aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu
farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te
amo”.
Os “Samaritanos-Cristãos” são a sinagoga de Satanás – são os seguidores de Simão,
o Mago
Estas palavras são dirigidas à falsa Igreja, aquela que foi fundada em Roma por Simão,
o Mago, e que persiste em enganar todo o mundo: os “Cristãos” Samaritanos.
As outras Igrejas de Apocalipse cap. Dois e Três
A Igreja de Éfeso – Quando olhamos agora para outras indicações acerca deste
sistema religioso herético, torna-se fácil identificar Simão, o Mago, e os seus
seguidores. Vejamos, por exemplo, a era da Igreja de Éfeso. Reparemos no grupo a
que eles tiveram de se opôr:
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Apocalipse 2:2 – “Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua
paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que
dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos”.
Agora, se nos deixarmos guiar pela Bíblia, podemos entender este assunto, pois ela
aponta-nos um só homem que tentou angariar de forma fraudulenta o Apostolado e
nunca se arrependeu do seu desejo de vir a alcançar tal posição – esse homem foi
Simão, o Mago. A História revela-nos igualmente que Simão estabeleceu a sua própria
“Cristandade”, com os seus próprios apóstolos e seguidores.
E também este ponto é importante: comparemos as declarações que nos são feitas em
Apocalipse 3:9 acerca dos Samaritanos: “que se dizem judeus, e não são, mas
mentem” com a passagem que lemos em Apocalipse 2:2 – “puseste à prova os que
dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos”.
A única diferença são as palavras “JUDEUS” e “APÓSTOLOS”. Mas, compreendendo o
que João nos quer transmitir – ele está a dizer que esta gente se chamam a si mesmos
de APÓSTOLOS JUDEUS, mas todos eles são MENTIROSOS.
A parceira feminina de Simão
É sobejamente conhecido que a história de Simão e da sua religião está intimamente
ligada à velha ideia de Babilónia dos princípios da religião assentarem em dois pilares:
o masculino e o feminino.
A Helena de Simão (tipo de Semiramis) é uma alta figura do seu falso sistema religioso
Semiramis: parece-nos estranho que o Livro de Apocalipse não faça uma referência
expressa ao aspecto feminino deste falso sistema. Contudo, O Cristo parece dar
grande ênfase à parte masculina deste falso sistema em seis das eras da Igreja – os
géneros são todos masculinos. Mas, quando chega à era da Igreja de Tiatira, Cristo, de
forma marcante, muda para o lado feminino. E, contudo, não estão a ser mencionados
diferentes sistemas religiosos falsos, mas somente as várias divisões de UM ÚNICO
Sistema falso.
É quando chegamos à era de Tiatira que vemos que o sistema é descrito debaixo do
símbolo ou influência de uma mulher – e essa mulher é Jezabel. Esta analogia foi
deliberadamente escolhida devido a muitas razões óbvias. Razões tão claras que os
leitores de João, no primeiro século, não deixaram de compreender a que ou quem o
apóstolo se referia.
Devemos tomar em consideração que o apóstolo estava a escrever para sete Igrejas
literais, todas contemporâneas umas das outras, e ele estava a usar símbolos ou uma
linguagem com a qual todas estavam familiarizadas. Nós, pelo nosso lado, hoje, damonos conta do significado profético das sete Igrejas, mas também nos damos conta que
João tinha mensagens específicas e pertinentes para cada uma das congregações
existentes no seu tempo. Ao retermos este facto presente na nossa mente, a verdade
de tudo o que João escreveu naqueles dias também se torna evidente para nós, hoje.
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A Profetiza Prostituta
Em primeiro lugar reparemos que João nos diz que Jezabel se chamou a si mesmo de
“profetiza” (Apocalipse 2:20). Teria de ter havido uma falsa profetiza, em particular, que
tenha levado os servos do Altíssimo a cometer fornicação spiritual e a comer coisas
sacrificadas aos ídolos. Ao olharmos para esta “Jezabel” e ao compreendermos que ela
terá sido contemporânea a todas as restantes heresias das outras Igrejas – e que todas
estas heresias eram afinal e na realidade, UM SÓ falso sistema religioso, o qual foi
originado por Simão, o Mago – então podemos facilmente ver que esta “Jezabel” podia
ser equacionada com “O Princípio Feminino” que Simão introduziu no seu
“Cristianismo”. Nada mais do que a Helena de Simão – a reclamada prostituta do
templo de Tiro. Helena era uma prostituta [muito comum nas formas de culto dos
templos pagãos daquela época]. Que melhor tipo de pessoa poderia existir para
“ensinar” e “seduzir os Meus servos, levando-os a cometer fornicação”, tanto de forma
literal como espiritual?
Simão, o Mago, contactou com uma sacerdotisa em Tiro que era uma prostituta do
templo. Os Samaritanos adoravam a SUCCOTH-BENOTH que não era mais do que a
“deusa” VENUS. Os seus devotos prostituiam-se continuamente. Era esse o seu dever
religioso.
Esta mulher era grandemente dominada pelos poderes demoníacos de Simão e foi
persuadida a segui-lo – e a viver com ele – devido ao princípio do feminino, a
contrapartida necessária para que ele pudesse reclamar-se de ser uma forma
masculina de divindade. A este respeito podemos consultar o que nos é dito na
Encyclopaedia Britannica, vol. 25, p. 126, que cita um escrito de Justino: “E quase
todos os Samaritanos e alguns de outras nações, aceitavam-no e adoravam-no como o
principal deus. E também uma tal Helena que com ele andava nesse tempo, e que
antes vivia num bordel, e que eles afirmavam ser o Primeiro Pensamento que tinha
sido trazido à vida por ele”.
Isto é extremamente interessante porquanto Justino era, ele mesmo, Samaritano –
nascido e criado naquela região. Ele certamente conhecia as tradições e ensinamentos
do seu povo. O que ele escreveu concorda em absoluto com a revelação do chamado
Novo Testamento, sobre a forma como os Samaritanos viam Simão. Na realidade, eles
diziam dele “Este é a grande virtude de Deus” (Actos 8:10). É por isto que eles criam
que Simão tinha poderes para criar. Ele mesmo disse que tinha criado Helena, a sua
companhia feminina, a qual ele mais tarde elevou à condição de deusa.
“Ireneu, Teodoro e Epifânio concordam em identificar Simão como o “Deus Supremo” e
Helena com “ennoia”, a primeira concepção da sua mente e o seu agente na criação”
(Dicionário da Ética e da Religião, Vol. 11, p. 517). Que blasfémia!! Mas era isto que ele
ensinava em todo o lado – e debaixo do disfarce do Cristianismo e dos “deuses”
PETER, PETRA, etc.; até os utensílios do culto pagão estavam ligados a este nome1.
1
“PÁTERA, s.f. (gr. patera, lat. patera). Taça metálica usada nos sacrifícios, entre os
Romanos.” - (in “Dicionário Prático Ilustrado”, pág. 883, ano 1972 E.C., Lello & Irmão - Editôres, Pôrto,
Portugal).
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Tipicamente pagão
Em todo o paganismo sempre houve o par de deuses – homem e mulher. Ou, para
colocarmos isto de forma bem clara… Nimrod e Semiramis.
Agora reparemos no que o Dicionário da Ética e da Religião nos diz acerca dos
ensinamentos de Simão que ele levou para Roma e que os Romanos aceitaram: “O
original de Simão-Helena é a deusa lua da Síria e Babilónia. Nos documentos
“Aceitações Clementinas” Helena é sempre designada por “Luna”. A teoria que Simão
estava habituado a recorrer ao paganismo é corroborada pelas afirmações dos Pais
que ele e Helena eram adorados pela sua seita com os atributos de ZEUS e ATENA e
que receberam os títulos usados no culto para “Senhor” e “Senhora” (i.e. nosso Senhor
e nossa Senhora) (ibid. p. 518).
Tal como já antes apontámos, o plano de Simão era dar origem a uma religião
UNIVERSAL debaixo do poderoso nome de Cristianismo. Lembremos que Simão
NUNCA abdicou do nome de Cristão.
Os seus seguidores eram chamados de Cristãos. Ao amalgamarem as crenças
religiosas de Babilónia com o Cristianismo (sincretismo), ele colocou-se à cabeça – a
personificação do principal dos deuses da antiguidade, e Helena sua companheira e
criação sua, como a personificação das antigas divindades femininas. O nome de
Helena para sua consorte encaixava excepcionalmente bem no seu plano.
“Na Síria e Egipto existia o culto generalizado da deusa lua com a designação de
Helena; ela era identificada como Afrodite, Atargatis, e com a deusa Egípcia Ísis, a qual
era representada com dois chifres relacionando-a com a Lua. Uma das características
do mito de Helena poderá ser reconhecido na antiga religião de Osíris. De acordo com
a lenda, Ísis passou dez anos num bordel da cidade de Tiro, enquanto deambulou por
várias partes na tentativa de recolher os membros dispersos do corpo do seu marido. A
prisão de Helena (a Helena de Simão) é então mais uma variante dos muitos mitos
relacionados com a degradação da Rainha dos Céus” (ibid.).
Estas observações são muito importantes para podermos entender que Osíris era uma
representação de Nimrod e Ísis uma representação de Semiramis. Assim, Simão, o
Mago, detinha o poder que antes havia estado em Nimrod e que Helena era Semiramis
– a Rainha dos Céus.
Reparemos com a devida atenção que Simão trouxe o seu “Princípio Feminino” da
Cidade de TIRO. E quem foi a Jezabel original – a mulher que seduziu e fez que Israel
prestasse adoração a BAAL? Ela era a filha do rei dos Sidónios cuja capital era TIRO
(1.Reis 16:31). A Jezabel original era também da cidade de TIRO.
E não somente isto, pois Helena reclamava ter sido criada por Simão – que tinha sido
Simão quem a trouxera à vida (Enciclopédia Britânica, Vol. 25, p. 126). Em certa
medida ela era a filha de Simão. Mas a Jezabel original era mesmo a FILHA LITERAL
DO REI DE TIRO (1.Reis 16:31).
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O Evangelho de João
Tendo presente todos estes factos, podemos agora entender a razão pela qual João,
no seu Evangelho, colocou tanta ênfase nos Samaritanos, bem como no Livro de
Apocalipse. Ele foi o único escritor dos Evangelhos que mencionou o episódio da
mulher Samaritana junto ao poço. Ele entendeu (por inspiração do Espírito Santo) a
importância desse episódio e achou que era absolutamento necessário descrevê-lo.
Na realidade, o incidente junto ao poço teria sido de somenos importância se fosse só
para apontar que a mulher tinha tido cinco maridos (as 5 tribos que vieram de Babilónia
para Samaria). Mas, esse episódio tinha muito mais importância do que isso. Se
repararmos com cuidado no que foi o teor da conversa entre a mulher Samaritana e
Cristo, concluiremos que João dá o “golpe de misericórdia” ao apontar que os
“Cristãos” – os Samaritanos do seu tempo – são todo o sistema anti-Cristo.
Uma vez que estes falsos Cristãos consideram que Cristo é NOMINALMENTE (ou
melhor ainda) O fundador da “Igreja Cristã”, João diz-lhes o que Yeshua (Jesus)
informou a mulher Samaritana: “Vós adorais o que não sabeis” (João 4:22). Por
estas palavras Cristo estava a dizer-lhes que os Samaritanos não estavam a adorar O
Deus Verdadeiro. Eles estavam a adorar algo que era estranho ao Deus da Bíblia. Eles
estavam a adorar o Diabo. “Nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem
dos judeus” (v.22). Vemos assim a razão pela qual João sentiu a necessidade de
explicar o que Cristo tinha dito. Cristo disse que a salvação viria dos Judeus e não dos
Samaritanos – e Ele estava a falar naquele momento com uma Samaritana. João
descreve este episódio para demonstrar que Simão, o Mago, bem como os seus
seguidores, estavam ERRADOS, bem como as coisas grandiosas que reclamavam
para si próprios.
E para enfatizar ainda mais o verdadeiro Messianismo do Cristo – que era Judeu –
João regista que, pelo menos, uma cidade de Samaritanos reconheceu Yeshua como
O Messias (vs. 39-42). Ele demonstrou que alguns do povo de Simão, na sua própria
terra, souberam que Yeshua e os Judeus eram responsáveis pela salvação.
Yeshua diz-nos que a mulher junto ao poço tinha tido cinco maridos. Isto é para ser
considerado de forma literal, pois é extraordinário que as tribos Babilónias originais que
vieram a tornar-se nos Samaritanos eram em número de CINCO – e cada uma delas
trouxe as suas falsas divindades consigo. Assim, se considerarmos a linguagem
figurativa do erradamente chamado Antigo Testamento, estes Samaritanos – que
reclamavam ser adoradores de YHWH – estavam, na realidade, tal como a mulher
junto ao poço, a cometer adultério com CINCO “maridos” espirituais.
Estudo concluído
AlleluYAH
Vem abrir o nosso entendimento à força da Tua Palavra/Verdade.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.O SIMONISMO – Pt. 6
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