MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO
FERNANDO BERTOLUCCI
Seminários Valor Econômico
Impacto das Mudanças Climáticas no Agronegócio Brasileiro
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A G E N D A
 QUEM SOMOS
 MUDANÇAS CLIMÁTICAS – VISÃO GERAL
 ABORDAGEM FIBRIA: DIMENSÕES DE ANÁLISE, RECURSOS E FERRAMENTAS
 IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE
OS PLANTIOS DE EUCALIPTO
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Somos uma empresa brasileira com forte presença no mercado global de produtos florestais.
QUEM Maior produtora de celulose de mercado SOMOS do mundo – 11% global e 30% eucalipto.
Estamos presentes em 7 estados e 255 municípios brasileiros – expressiva contribuição ao desenvolvimento do país. 3
ONDE
ESTAMOS
Base florestal
981 mil ha
Reservas nativas
293 mil ha
Florestas plantadas
436 mil ha
Fomento florestal
111 mil ha
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A G E N D A
 QUEM SOMOS
 MUDANÇAS CLIMÁTICAS – VISÃO GERAL
 ABORDAGEM FIBRIA: DIMENSÕES DE ANÁLISE, RECURSOS E FERRAMENTAS
 IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE
OS PLANTIOS DE EUCALIPTO
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Figuras © IPCC 2013
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O aquecimento da Terra é inequívoco: a superfície do planeta foi sucessivamente mais quente nas últimas três décadas do que em qualquer década desde 1850. As concentrações de CO2 aumentaram 40% desde os tempos pré‐industriais
A influência humana sobre o clima é clara. IPCC 2013
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PROCESSOS FISIOLÓGICOS  BANCOS DE DADOS ROBUSTOS
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Fenótipo (F) = Genótipo (G) + Ambiente (A) + GxA
ES e BA
SP
MS
diferentes condições de Híbrido clima e solo
comerci
2 condições climáticas
déficit hídrico acentuado
2 relevos
baixa fertilidade
al
“Laboratórios a céu aberto” ($$)
• Sensores e equipamentos
• Equipes de campo especializadas
• Parcerias com Universidades e Institutos de pesquisa
23.000 “blocos de plantio”:
MONITORAMENTOS
ESTUDOS
• Potenciais de crescimento distintos
• Necessidades específicas
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Paisagem
Plantio
(Microbacias)
(Torres de fluxo)
Árvore
(TECHS)
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TECHS ‐ Tolerância de clones de eucalipto ao estresse hídrico e térmico
25 EMPRESAS / 8 UNIVERSIDADES
CONEXÃO ENTRE SILVICULTURA, ECOFISIOLOGIA E MELHORAMENTO GENÉTICO
7 tipos de clima
Precipitação anual: 800 a 2600mm
EXCLUSÃO DE CHUVA:
+ variabilidade
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Medições de fotossíntese,
respiração,
condutância estomática,
potencial hídrico foliar, índice de área foliar,
transpiração foliar e da árvore.
Trocas gasosas
Índice de área foliar
Fluxo de seiva
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Torres de fluxos
 Medições de clima e crescimento do plantio
segundo a segundo
 Balanços de carbono, água e energia e eficiência do
uso desses recursos
 Modelagem dos processos que controlam o
crescimento
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Estudos em Microbacias Hidrográficas (validadas):
Monitoramento dos principais componentes dos ciclos de água, carbono e nutrientes
Escoamento superficial
Interceptação de chuva
Lençol freático
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 6 Torres de Fluxo (Eucalipto, Cerrado, Pastagem)
 7 Microbacias hidrográficas intensamente monitoradas
 55 Estações Meteorológicas Automáticas Fibria
A G E N D A
 QUEM SOMOS
 MUDANÇAS CLIMÁTICAS – VISÃO GERAL
 ABORDAGEM FIBRIA: DIMENSÕES DE ANÁLISE, RECURSOS E FERRAMENTAS UTILIZADAS
 IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE
OS PLANTIOS DE EUCALIPTO
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Variação no padrão de chuvas no Espírito Santo (1968 a 2010)
2000
1900
1800
1700
1500
1400
1300
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
chuva (mm)
1600
Ano
Redução do volume de chuvas e aumento da amplitude (extremos climáticos)
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 CAUSA: interação entre inúmeros fatores
Solos
Manejo
Clima
Distúrbio Fisiológico
Relevo
Genética
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Vários estudos:
Ex.: The Hawkesbury Forest Experiment
University of Western Sydney (Australia)
Efeitos do aumento do CO2 atmosférico sobre plantas:

Estímulo da atividade fotossintética ‐ aumento de carboidratos, acelerando o crescimento das copas e caules, levando a uma maior produtividade. 
Redução na abertura dos estômatos – menor uso da água  impacto positivo sobre a quantidade de água que escoa em córregos e rios, bem como na recarga de águas subterrâneas.
DO ENTENDIMENTO DOS FENÔMENOS AOS MODELOS DE CRESCIMENTO (SIMULAÇÕES)
Princípios Fisiológicos Predizendo Crescimento
Temperatura
Radiação
Umidade
Vento
Condições ambientais
Transpiração
Fotossíntese
Área foliar
Crescimento
Nutrição
Tipologia
Umidade
Temperatura
Fertilidade
Textura
Adaptado de PMS Instrument Company
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UM NOVO EQUILÍBRIO
DEPENDE DE RESPEITO AOS
RECURSOS NATURAIS !
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UM NOVO EQUILÍBRIO DEPENDE DE RESPEITO AOS RECURSOS NATURAIS !
FATORES DEFINIDORES:
Clima (água, temperatura, radiação e CO2)
Nível
Nível Tecnológico
POTENCIAL
FATORES LIMITANTES:
Solo, nutrientes, genótipos, manejo
ATUAL
Modelagem dos fenômenos:
HISTÓRICO
0
10
20
FATORES REDUTORES:
Ervas‐daninhas, pragas e doenças
•
Previsibilidade: antecipar o futuro •
Mitigação de fatores limitantes
• Produzir mais com menos
50
70
40
60
Produtividade de madeira (m3/ha.ano)
30
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Fernando Bertolucci