Universidade de São Paulo Instituto de Física FAP5844 - Técnicas de Raios-X e de feixe iônico aplicados à análise de materiais Manfredo H. Tabacniks outubro 2006 1 OUTUBRO 10/10 FI-1 Revisão: Interação de fótons (raios-X) com a matéria para análise elementar: Absorção e emissão de raios-X característicos. Interação de íons energéticos com a matéria: Poder de freamento, excitação eletrônica, espalhamento elástico. Raios-X para análise elementar: Fundamentos dos métodos XRF e PIXE. Análise qualitativa e quantitativa elementar. Instrumentação, bases de dados e softwares para análise e simulação de espectros de raios X. Exemplos e exercícios. Laboratório PIXE no LAMFI 17/10 FI-2 24/10 FI-3 23/10 (tarde) 27/10 (tarde) 31/10 FI-4 Fundamentos da Espectrometria de Retroespalhamento Rutherford, RBS. Análise e interpretação de espectros RBS 7/11 FI-5 6/11 (tarde) 10/11 (tarde) 14/11 Extra Instrumentação, bases de dados e softwares para análise e simulação de espectros RBS. Exemplos e exercícios. Laboratório RBS no LAMFI 21/11 FI-7 Aplicações avançadas: Difusão em filmes finos, rugosidade, filmes multicamada e multielementares; análise PIXE de amostras espessas. Análises PIXE em feixe externo. Apresentação e discussão pública dos resultados das análises PIXE e RBS. 28/11 FI-8 PROVA: Métodos de análise com feixes iônicos e com raios-X NOVEMBRO FI-6 2 PIXE Particle Induced X-ray Emission ED-XRF Energy Dispersive X-Ray Fluorescence WD-XRF Wavelength Dispersive... • Tabacniks, Manfredo Harri. Análise de Filmes Finos por PIXE e RBS. São Paulo: Instituto de Física da USP, 2000. • Jim Heiji Aburaya, Padronização de Análises PIXE de Amostras Sólidas em Alvos Espessos, Dissertação de Mestrado, IFUSP 2005 • Virgílio F. Nascimento Filho, Técnicas Analíticas Nucleares De Fluorescência de Raios X por Dispersão de Energia (ED-XRF) e por Reflexão Total (TXRF), Julho/99 3 PIXE - XRF Princípios Básicos Partícula incidente Raio X ionização emissão de Rx rendimento fluorescente emissão de e-Auger transição Koster-Krönig NX N X Ne Adaptado de Govil, I. M., Current Science, Vol. 80, No. 12, 25 June 2001 4 1. transições de dipolo 2. Raio X s 0 j 0,1 j s 4. s 0 j 1. Ionização da camada K 2. Emissão de raio X 3. Elétrons Auger 4. Transição de Koster-Kroning 5 Equações do PIXE Equação Geral do PIXE PIXE de Alvos Finos PIXE de Alvos Espessos 6 PIXE arranjo experimental 7 Geometria experimental: PIXE ou ED-XRF detector Si(Li) e absorvedores x´ y´ fóton emergente z´ energia E0 partícula incidente S(E) i d h z E, X(E) i idv ou raio-X dN X X ( E ) n( x, y ) nT ( z ) dxdydz 4 8 Equação geral do PIXE dN i Quantidade de raios X detectados X ( E ) n( x, y )dxdyT ( z ) n dz 4 Quantidade de partículas incidentes Ângulo sólido de detecção Concentração elementar Eficiência de detecção n N0 Q Ni i 4 q e cos An Auto absorção de raios X E X E´ e i E0 cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ Energia inicial das partículas incidentes Seção de choque de produção de raios X Freamento das partículas incidentes 9 Equação geral do PIXE Quantidade de raios X detectados Quantidade de partículas incidentes Ângulo sólido de detecção Concentração elementar Eficiência de detecção n N0 Q Ni i 4 q e cos An Auto absorção de raios X E X E´ e i E0 cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ Energia inicial das partículas incidentes Seção de choque de produção de raios X Freamento das partículas incidentes 10 Equação geral do PIXE Quantidade de raios X detectados Quantidade de partículas incidentes Ângulo sólido de detecção Concentração elementar Eficiência de detecção n N0 Q Ni i 4 q e cos An Auto absorção de raios X E X E´ e i E0 cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ Energia inicial das partículas incidentes Seção de choque de produção de raios X Freamento das partículas incidentes 11 Equação geral do PIXE Quantidade de raios X detectados Quantidade de partículas incidentes Ângulo sólido de detecção Concentração elementar Eficiência de detecção n N0 Q Ni i 4 q e cos An Auto absorção de raios X E X E´ e i E0 cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ Energia inicial das partículas incidentes Seção de choque de produção de raios X Freamento das partículas incidentes 12 PIXE de Alvos Finos Auto absorção de raios X desprezível E E0 X (E' ) e cos i sin i S (E' ) E' dE '' E0 S ( E '') dE' 13 PIXE de Alvos Finos Auto absorção de raios X desprezível 1 E E0 X (E' ) e cos i sin i S (E' ) E' dE '' E0 S ( E '') dE' 14 PIXE de Alvos Finos Freamento das partículas incidentes desprezível: E(z)E0 E E0 X ( E ' ).1 i S (E' ) 1 dE dz S (E) dE' X (E0 ) i 15 Equação geral do PIXE n N0 Q Ni i 4 q e cos An E E0 X E´ e i cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ 16 Equação geral do PIXE n N0 Q Ni i 4 q e cos An E E0 X E´ e i cos i sen E´ E0 S E´ dE ´´ S E ´´ dE´ Equação do PIXE de Alvos Finos N0 Q ni i X i E0 n 4 q e cos An 17 Equação do PIXE de Alvos Finos N0 Q ni i X i E0 n 4 q e cos An Arranjo Experimental Equação reduzida ni ri Q n Medidas Experimentais Fator de resposta N0 1 ri i X i E0 4 An q e cos [g/cm2] 18 Resumo Gráfico: Calibração e Limites de Detecção Rendimento efetivo PIXE e RBS Calibração PIXE (alvo fino) PIXE-SP: K re ndimento efetivo (cm²/µC/ng) 10 Detector de alta energia 1 0.1 Detector de baixa energia 0.01 10 20 30 40 50 Número atômico Limites de Detecção Discriminação de elementos vizinhos 19 O problema dos elementos “invisíveis” Análise PIXE não detecta os elementos com Z<11 j i 1 invisíveis m detectados k Uma fração dos elementos não detectados pode ser estimada... i i i k invisíveis r conhecidos s desconhecidos ...mas isso não basta para uma solução única da integral: n N0 Q Ni i 4 q e cos An cos i sen X E´ e E .S E´ E i E´ dE´´ S E´´ E0 dE´ 0 20 PIXE de Alvos Espessos Equação reduzida n N i Ri Q [g/g] Medidas Experimentais Fator de resposta N0 1 Ri i 4 An q e cos E E0 X E´ e i cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ Arranjo Experimental 21 Fator de Correção alvo espesso Ri Fi ri alvo fino N0 1 Ri i 4 An q e cos ri E X E´ e i E0 i cos sen E´ dE ´´ S E´´ E0 dE´ S E´ N0 1 i X E0 4 An q e cos i cos i sen E´ X i E´ e N0 1 i 4 An q e cos E0 S E´ Fi N0 1 i X i E0 4 An q e cos E E0 dE ´´ S E ´´ dE´ 22 Fator de Correção alvo espesso Ri Fi ri alvo fino N0 1 Ri i 4 An q e cos ri E X E´ e i E0 i cos sen E´ dE ´´ S E´´ E0 dE´ S E´ N0 1 i X E0 4 An q e cos i cos i sen E´ X i E´ e N0 1 i 4 An q e cos E0 S E´ Fi N0 1 i X i E0 4 An q e cos E E0 dE ´´ S E ´´ dE´ 23 Fator de Correção alvo espesso N0 1 Ri i 4 An q e cos Ri Fi ri ri alvo fino Fi E 1 X i E 0 E0 E X E´ e i i cos sen E´ E0 S E´ E0 dE ´´ S E´´ dE´ N0 1 i X E0 4 An q e cos i X E´ e i cos i sen S E´ E´ E0 dE ´´ S E ´´ dE´ 24 Fator de Correção Fi E 1 X i E 0 E0 X E´ e i cos i sen E´ E0 S E´ dE ´´ S E ´´ dE´ Matriz da amostra 25 Bases de Dados Seção de choque de produção de raios-X Razão de intensidades Kb/K Rendimento de Fluorescência Seção de Choque de Ionização Poder de Freamento Absorção de Raios X 26 Seção de Choque de Produção de Raios X Correspondente à emissão de K Razão de intensidades Kb/K Rendimento de Fluorescência X E bi iK iK E i JOHANSSON, S. A. E.; CAMPBELL, J. L. (1988). Seção de Choque de Ionização 27 Razão de Intensidades Kb/K SCOFIELD, J. H. Exchange corrections of K x-ray emission rates, Phys. Ver. A, 9, 1041, 1974. PERUJO, J. A. et al. Deviation of Kb/K intensity ratio from theory observed in proton-induced x-ray spectra in the 22Z32 region, J. Phys. B, 20, 4973, 1987. 1/ 4 3 K bn Z n n 0 1 K BAMBYNECK, W. in Johanssen & Campbell, PIXE a novel Technique for Elemental Analysis, John Wiley and Sons, 1988. Rendimento fluorescente Seção de choque de ionização BRANDT, W.; LAPICKI G. Phys. Rev. A, 20, 465, 1979. BRANDT, W.; LAPICKI G. Phys. Rev. A, 23, 1717, 1981. JOHANSSON, S. A. E.; JOHANSSON, T. B. Nucl. Instr. And Meth., 137,476, 1976. Absorção de raios-X BERGER, M. J.; HUBBELL, J. H. XCOM Photon Cross Sections on a Personal Computer, Gaithersburg: Center for Radiation Research NBS (National Bureau of Standards), 1988. 28 XRF - Formulação básica Excitação monocromática matriz (meio) P1 e 0 . .x/sen o A probabilidade P1 da radiação de excitação atingir a camada dx a uma profundidade x e ângulo de incidência 0: elemento medido A probabilidade P2 da radiação de excitação produzir uma vacância nos átomos de um elemento de interesse contidos na camada dx, com consequente produção de raios X característicos: 1 P2 ..1 .bi . n .dx j seção de choque para efeito fotoelétrico jump ratio razão de emissão da linha i 29 Jump Ratio (Razão de salto) K , L , M .. jK L , M ... K 1 1 j Probabilidade de ionizar elétron das camadas K, L,M,N... Probabilidade de ionizar elétron das camadas L,M,N... 30 XRF - Formulação básica A probabilidade P3 do raio X K característico produzido na camada dx atingir o detector e ser detectado: A intensidade fluoresente dI é dada por : P3 e dI G.e . . x / sen 0 . . x / sen o . 1 . .w.1 .f . n .dx.e . .x / sen . j fator geométrico definindo : 0 n sen 0 sen rx incidente rx característico K dI G. .K.e . .x . n .dx 1 e . .D I G. .K. n . . Concentração elementar relativa 31 XRF - Formulação básica Sensibilidade 1 e . .D I G. .K. n . . Concentração elementar relativa 1 e . .D I S . n .D . .D Densidade superficial Amostra fina 1 e . .D 1 . .D Amostra espessa 1 e . .D 1 . .D . .D 32 PIXE x XRF 33 PIXE x XRF Limites de detecção PIXE PIXE x XRF Geological samples (pellets) Ext. PIXE H+, 2.5MeV, 50nA XRF (Fe, Mo, Sm) 1 min, 2000 cps. Malmqwvist, NIM B22 (1987) 386 34