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1824.
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A' por vezes temos dito, que seria efe- livres- ; execu Íamos per ventura leis ConstaBi ero , e momentâneo, o socego, e tran- tituciunaes? Não tem a Bahia apresentado
quillidade de que ha pouco gazamos, se actos mais próprios de escravidão, do que
as authoridades constituídas, com sabedo- de liberalismo? Tem-se ale agora punido
ria delle se r.ao aproveitassem para formai- os crimes, os atentados que com horror nor
mente restabelecerem a ordem , e tranquil- muitas vezes vimos commetter ? Não temos
lidade , extirpando inteiramente d'entre nós até agora mostrado, que somos levianos, e
os inales, que por longo tempo tanto ila- que não temos caracter certo, fazendo, e
gelarão esta desditosa Província, e seus in- desfazendo inconsideradamente, actos que
felizes habitantes ; já por vezes temos di- tanto nos envergonhão, e dão motivos ao
to, que ainda existe entre nós a origem Brasil, e ao mundo inteiro , fazerem de nós
fatal das comoções, que ainda senão aca- tão má itléa ? Dez mezes não era tempo sufbou o ódio dos partidos, que ainda exis- ficiente para ter-se remediado alguns males,
tem destructoras rivalidades, e que acada para ter-se restabelecido a ordem, e fazercanto se encontrão descontentes, e anar- se respeitar as leis ? Foi fomente para
chihtas,que espreilão a primeira occasião fa- accomodar#m-se alguns indivíduos, em luvoravel que so lhes offerece para abysma- gares, e officios rendosos, qu« nós süíTterenl-nos seimnda vez na licença, e na de- inos huma guerra tão cruel, e destruidora?
sordem; já por vezes dissemos, que a hum Foi para vivermos em continuas desconfioutempo paciío, e bonançoso, de ordinário ças, sustos, e temores, que, abandonando
succetle tempestuosos furacões, e que por bens, mulheres, e filhos, derramamos o nosisso hum hábil Piloto, deve muito bem pre- so sangue? Foi para sermos tidos, e havi,v«nir huma súbita tempestade, estando sem- tios, por livianos, sem generosidade, sem
pre pormpío para resistir-lhe, e não ser o fé, e sem caracter, que temos padecido
brinco, o jogo de tumultuosos udr.irs. Des- tantos inales? Foi. para vivermos, pobres,
graçadaraetite assim não tem sue-, eduio ; as e na miséria que perdemos nossos bens,
nossas Authoridades , esqu^ceado-üe t!o tem- prodigalisando-os apról cia Independência
po em que vivem, prudentes se «ao acaute- deste império? He deste modo, que agralão de hum tenebroso íutero, -limitando-se daremos ao melhor tios Imperantes, e que
tão somente ao presente, esquecem-se do consolidaremos Nossa Independência , nosso
vu.douro, não se lembrando, qae estáo res- impei io? Ah! Não. Só castigando o crime,
ponsaveis aos Ceos, e aos homens, pelos premiando a virtude, e o mwrecimento , reíórmales que soffrermos , quando com faciliidadü mando abusos , e repremindo a rapacidade,
e deprt.dações dos mandatanos públicos , esdelles nos poderião isentar !!
Ha quasi hum anno, qua está livre a tabelecendo a confiança, protegendo r.s leBahia da guerra, qua tanto a destruiu ; trás, e a educação, animai.do o Commer»
ha quasi hum anuo , que as authorula- cio, e a Lavoura, e pondo em execução ns
des Brasileiras tomarão posse desta Cuia- leis, são os únicos meios dté nos salvar!
Nada aié ag'ora se tsm feito, antes pe»
de ; porém o que tem feito ellas
até
agora ? Não está tudo r.a mesma des- lo contrario, vemos quotidianamente actos
graça? Tem se protegido a Lavoura o Com- arbitrários , e inipoiiticos , que cada Tez maia
¦uiercio, e a industria? Ti-uu-se cuidado na aggravão nossos males, e augrsen;.tc< o
pueducação da mocidade, na disbruição e ar- blico descontentamento! Só intrigantes, so
recadação da Fazenda Pública, na Admi- intrigas apparècem , imprudências se amounistração da Justiça? Tem-se animado os lòão, e o pubiico já se vai exasperando1 A
proprietários , para que reediíipiem suas i m poli tica , k vergonhosa resolução, . ;.• !-,;-propriedades destruídas, e fabriquem outras uiou.a Junía da Fazenda,:. ^aml. < - a ¦.'.; ¦:
«e novo? j3iasQiiuií]os de C^j/stiiucianaüS; e & fai-n.ha qae iaa raupia.át- „ i't;aa :,Cj,,. ¦-
.RDO
tem motivado hum descontentamento gorai;
já não vemos nesta ('idade muita tranquillidade, o espirito publico tem-se mar.ilt-slamente oppôslo aquella tão imprudente decisão: om generosos habitantes desta ('idade, gratos aos soccorros, que nos prestara
Pernambuco, ajuJiindo-nos a lançar fora os
Lusitanos, lizerão huma subscripção para
mandarem gratuito a farinha, que Pernambuco requisitara á Junta da Fazenda; e já
o Brigue está a meia carga. Quiséramos saber, que motivo lem a junta da Fazenda
para proceder de huma tal maneira? Ile
deste modo que se mantém a harmonia que
deve haver entre esta, e aquella Provincia ?
He assim que se pertende conservar a integridade deste Império, e o Throno do Senhor D. Pedro Primeiro , Nosso Augusto Jmperador Constitucional? Quizeramos saber
finalmente , se aqueile Augusto Senhor quando na sua Imperial Corte do Rio de Janeiro, homens mãos e perversos, assoalhavao noticias aterradoras , sobre a fidelidade da Bahia, e'dos seus mais caros habitantes, se algum dia deo crédito a taes noticias, e se não provou bastante a moderação do seu Paternal Coração ? Como pois
a Junta da Fazenda arroga a si o direito de decidir , o que lhe não compete, fazeuiào publico as razões porque se escusara
a huma tal requisição !
Excellentissimo Senhor Presidente i Aineste, e ouda he tempo de remediar
tros males ; ainda he tempo de livrar
a Bahia, de hum tão infame labéo, e
de huma tão negra ingratidão. O publico sabe quaes são as vossas intenções,
não ignora que a maioria de votos, he quem
decide na Junta da Fazenda de taes negocios; porém igualmente sabe que Vós,
eomo Presidente , e Administrador desta Provincia, com huma Portaria podeis remediar
o mal, que fez a Junta da Fazenda/ (inda que' já tarde) mandando dar a farinha,
que de Pernambuco se requisitara.
f: Vós sois responsável pela tranquillidade
desta Provincia, e por isso quanto antes deveis providenciar estas, e outras cousas, a
•fim de conseguir-se o
público socego, devendo ser hum do vosso primeiro cuidado,
..convocar o Conselho, que a lei tanto ordeira, o nosso bem exige, e o público muito
deseja, e já murmura, por tão grande demora.
Nada deve obstar, Ex.ro° Snr. o relieáoso
cumprimento de luima lei, principalmente
^quando delia depende o público socego, rio
vossa dignidade , e
qual tanto se interessa
.gloria.
Os habitantes desta Provincia , impacientes espeiào, que a prudência com que
a natureza vos dolou, sabiamente remedoará nossos males executando o que tanto
nos convém.
Exlracto do Diário do Governo do liio de
Janeiro.
ARTIGO D'GFFíCiO.
Pela Mesa do Desembarco do Paço.
I). Pedro, pela Graça ôeDisos, e Unanime Acclamacão dos Povos , Imperador
Constitucional, e Defensor Perpetuo do Ima vós Juiz de
perio do Brasil. Faço saber
Fora, Vereadores, e mais Qííiciaes do III.'"0
•Senado da Câmara desta muito Leal, e Heroica Cidade do Rio de Janriro: Que sendoAJe presente, om Consulta da Mesa do
Dezembargador do Paço, a vossa represen*
tacão de trinta de Março do anno próximo
Imperial
passado, mi que pedieis a Minha
fornecimento
de
das
systema
ao
Approvaçâo
Cidade,
da
mesma
canii»»»' do consumo
que
por vós se achava provisoriamente estabellecido : sobre cuja matéria Mandei tirar informaçSo pelo Ouvidor desta Con,marca, ouvindo per Termo em Câmara as pessoas da Goveniança, e praticando as de mais diligencias n«d-.-;:ri."b : o que tudo Me foi também
presente. E Tendo consideração ao referido,
e so mais que se Me, espendeo na mencionada Consulta: Houve por bem, por minha
immediata Resolução dedezeseis de Agosto
do corrente anno ,-Determinar o seguinte.
Primeiro: Que se não ponha mais a lanços
os fornecimentos das carnes verdes; e que
seja livre, e franco todo o Commercio do
gado vaceurn; ficando para este efleito revogadas todas as Ordens de força , direcção,
e que obrigassem aos Negociantes do mesmo gado «a conduzi-lo a esta Corte. Segundo: Que seja igualmente livre a todo o Negocianle, ou creador de gado, fazer cortar
a carne para a expor á venda, com tanto,
que a rez seja morta, e a carne cortada nos
lugares para isso abaixo designados; ficando em indo livre a venda , tanto da carne de
vacca, como de vitella. Terceiro : Que o preço da carne seja livro, e-.. a contento dos
compradores, pendendo unicamente da concorrsncia do mercado. Quarto: Que toda 3
P
pessoa que quizer vend er crime ao rovo-se
ja tão somente obrigado a fazer levar o gado em pé aos lugares da matança para daí.
conduzido esquartejado aos lugares da venda. Quinto: Que fiquem per agora uiucamente subsistindo on (Iohs matadouros do
Campo de Santa Luzia, e Cidade Nova com
os competentes
currues . como os ui.vs
aptos pelo local, e proximidade de agoa para
as lavagens: os quaes , quando acerescer necessidade, se augmentaráõ em proporção ao
acerescimo da população. Sexto : Que hajào
MUTILf
«le
ntc^aarios, a em dias de Festa, porqi-e tnes quartos
nastea dou* Talhos os cepos
direitodo o matiíjo, carne enviados info cosluinilo pagar
instrumentos próprios para
e pela pe.pi.-imü. d.- seu numero uffo
ren- (.,*
com a gente precisa , tudo pago pelas
abaixo arbi- drv« haver iimovação; sendo livre a aahida ,
«Ias do lil."10 Senado, <* |>t»'<;o
se
tos e vin- porque j;í forão pagos vo direitos quando
trado para esto tarbalh.., de tozei
matou a rez.-Km t;aso de appreheiis&i pete réis- Sétimo: Que não haja perl.fi.'..nus;
carile lia- los dilos extravies, perderá o portador a
niaa seja igual a matança; c no caso
a
peoue será dada aos prezos, e terá
Ver muito gado e de haver restar algum , se- me;
cumMando-vos
Portanto
ia proporcionalmente feita a mesma niatan- ,.a'estabelecida
e ficais cumprir esta Minlia Imperial
ca- e esse que sobrar seja o primeiro que prai*,
lodo o Ordem lão inteiramente como nella se connio'ira no subsequente dia ; havendo
a qual será legislada nos competente»
cuidado em que não se dificulte, e se f.i- tom ;
desse Ul.'"" Senado. O Imperador Concão selecções, sempre odiosas. Oitavo: Que livro*
« Defensor Perpetuo «Io Impedepois de mortas, e e.foladas as rezes, « «liti.cio.ia!,
rio «io Brasil, o Mandou por Seu Especial
bem enxutas, sejão arrobais , e se pagueiii
<?**è Mandado .selos Ministrou abaixo assignados
os Direitos Nacionaes, e estando para
Na- do Seu Conselho e Seus Desembargadores
fim presentes os Exaclores das Rendas
a fez
«lo Paço. Manoel Coirêa Fernandes
cionaes por si, ou seus Agentes, paia a de
Novembros
vinte
ou no Pioile janeiro-aos
mesma recepção, que será a dinheiro,
e vinte trez, segundo da
sem
que de mil oiloeeiitos
convenção, segundo contractarem ,
Império. — JoséC^
e
do
laça re- Independência,
haja demora na parte destes, que
a IV-z eraever, ;-.
Pinlo
se tano de Andrade
tardar. Nono: Que por todo o trabalho
— Iaicbs Aníffpio
e João lgnacio da Cunha.
faça unicamente a despeza de trezentos
—
in.mediat* R«Por
Monteiro de Barros.
vinte réis, applicados para a renda desse
ae de* Impenaf
con- solução de Sua Magestade
III.'00 Senado , pagos logo, ou ao depois.
e nnoitocentés.
unirá zessèis de Agosto de mil
forme, for convencionado; e com esta
do
da
Mesa
te trez, tomada em Consulta
despeza ficará pertencendo toda a rez á pessoa
do
de
Julho
do Paço de sete
terá a liberdade em dis- Desembarco
e
cortar;
fez
a
fé
rida
Jkes»
re
da
que
e miúdos, fi- mesmo anno, e Despacho
de Ageslo.
mez
dilo
pôr da cabeça, lingoa, pés,
áo.
cinco
ao de vinte
cando revogado o uso de dar as lingoas
——***
•Aimoticé no Sabbado; e bem assim revogaverde,
Tmcionando tratarmos dà carne
das todas as mais prohibiçoes, que so [irealimentos
'onna hum dos principaes
obn- que
«ente existirem; podendo tão .ómente
desla Cidade; e igualmente
alli mesmo iaVrados os jos habitantes
ativos, e o publico
gar-se a que sejão
evitar-se
de
do meio
agoa,
da
que
psra
miúdos peia proximidade
veio á n ào hum
ficar bem servido. nos
exhalações
ruas
puderramem
nSo
pelas
g
«A
(.1 Corte do Rio da
traga com si- Diário do Governo
lavagem
esta
«em
Iridaa ;
que
do qual transcrevemos a ProviAus
venda. Décimo: Que hque I,,neiro,
a qual iniiÜo bem noa
go obrigação de
de venda acima t.anscripla,
abolido o numero certo tle casas
e ros f-óde servir com
tan- poupa este trabalho,
da carne por miúdo ao Povo; e isejao
e mudanças próprias
neces* pequenas alterações ,
d« zôlo, e IV
tas quantas julgarem os vendedores
espera
do lugar. O lAioicd
.sanas, e lhes derem mais piomptft vendada Lama,
Câmara
a
trioliàino, oue aJma
» as carnes serão pesadas em balaude
Membros
oa
per si,
si
g-ein
hum dos
afieridos pelo III.- Sena- e a cada
consideração
, ag
séria
pezos
em
ças/ecQm
de venda .le que tomando
ftiagestad.
S.
do, corno se pratica nas lojas
a venda a adequadas previ.U-.icias, qne
Houve
outros gereros; sendo prohibida
por
Imperial e Constitucional ,
corroem
do Paço ,
Mio, ou enxerga, p«lô risco que
Desembarco
o
o.sv.íAo
bem
«se 111.
sobre (ào imse enganar os escravos, levando
de dar para aquella Corte,
mesmo
o
licenças
em pratica
er
Senado pelas respectivas
mande |
lojas, e ígua;; p0!(,rte èbjecío ,
mais
das
santas
e
Emolumento que
provilUía Cidade, tão sábias,
mente w seus OíBeiaes. Décimo primeiro: dencins, cow ás mudanças tSo somente, qu®
de extravies pela
e exigiam nossa locaidaQue para evitar os abusos
em lo- f,uPn, necessárias,
vendagem
e
,
conducçSo
de
leVando ao conhecifranqueza
na í i- (\,, e circunstancias;
fora
de
entrar
não
das as ruas,
possa
Augmíu Senhor esta reou de ou- niVntodô mesmo
em
quartos,
cortada
dade carne
o i,ào pÓ.le per s. faesse tom sukicãb, (sehe que
a
haja
e
morta;
Este deverá
tra maneira, sendo
é mVatim «le ser approvada.
Catumb}
,
de
na
ponte
dous vicias, hum
negocio, em que a t amara
dous «meo* Wo primeiro
Diogo,
&
de
«.Uiranirnoutro «a ponle
,e deverá ciccupir: esquecendo-se
esta
proibição
sem
que
e c« usrs senciha^
pontos de entrada;
se fe de rematações de talhos,
cctivos a Ua*
dat
te entenda com pequenas porções, que
tez, que só seittsn para
coitniuSo dar de presente, principalmente
ionn
* 2
tos abuçQí, e crimes, que cliariamenia se commetteiii, cam sacrifício insanável du 1'iiblico,
que além tle comer carne por hum preço enorliie, muitas Vezes he Victima de
grande»
enfermidades, sem saber a origem dellas,
- dando muilo
qire fizer aos JMedicos, e Cirurgiões, que lambem não tendo o dom de
adviiihar, se vêem baslantemenle atrapalhaclos, sem saberefh o
que deVão Jazer.
Minto concorrerá para a nossa felicidade esta determinação da Câmara ; e sò assim se
faiá merecedora dos iíosüos elogios.
«Sío de Lacerda, CoronelCommanclante<]âg
Armas ctasla Provincia.
.Expediente du dia 2 9.
ARTIGOS DOFF1CIO.
O Excellentissimo Governo participa
a
Vossas Senhorias qua com a maior brevidade mandem arrazar os segredos das
prisõe»
dessa Cidade na fôrma da Lei, ..
que com
a mesma brevidade mandem recolher _io Trem
I\ acionai os ferros , que iielias existirem
Participa igualmente a Vossas Senhorias
qm
—.ri,
U_
sem demora mandem fazer liiiin sello com
Extracto do Diário do Governo de Per. as Armas
Naciorjaes para uso desse Sena,
rUtmÒíiCo n,° 46.
do, visto que li» muito de estranhar, ainda
Exp-e cliente do dia 28
ss servir esse Senado do Sello das Arma,
aRtk;üsd'ü p f i c i o s.
antiga* deste Império. Deos
guarde a VosO Excellentissimo Governo recebeo oOfíw sas Senhorias.
Palácio do Governo de P_.r.
cio de Vossa Senhoria de 2 6 do corrente e íiambuo*
29 de Dezembro de J823. == J0.
he com bem mágoa, que vjo o seu contem- sé da
Nativiclade Saldanha, Secretario. II.
do, do qual desponta a certeza de
que o es- lustrissimò, Senhores Presidente, e Mem»
pirito, e insubordinação ainda existe. A Tro- bros da Câmara da Cidade de
Olinda.
pa só prende, mandada pela Áutiioridade
l«f.l; ou em flagrante, fora destes dous O Excellentissimo
Governo participa «
dos Cidadãos, quando prende. O Governo dade
faça arrasar os segredos das FortZ
em bem presente as suas obrigações: em zas,
remetendo ao Trem W.Lní oafr™
penhum dos Editaes para a saln.la dos Eu- que nas ditas
oriaiezai cxwtiiem
I
Fortalezas
existue j áf exce.
ropeos authorisou alram Miiif.r na,, „c „^*n
f f°rem
l1reciso^ I>fu* os calce.
prender- ela
esla operação
ni.er! ! so-¦ deve ter lugar
PÇ
qilK
pmuler.
tas. Deos guarde a Vossa Excelência
Pa
-U^L-
ní,!6
t0tJia °r:eSSOÍV'a LÍberdad* V°Ssa Ea^i«cia
que com a ,aibevi
MBto mande Vo«, Senhoria soltar a todos zembro
de 1823, = José da fl.üvid.d.
ps prezos, logo que mostrarem certidão de Saldanha,
Secretario, Hlustrissimo e B^cel*
terem jurado, remeitendo-lhe todavia
4n- lentíssimo Senhor José de Barros
Falcão de
tomo da Rocha, por affirmar Vossa SenhoLacerda, Commandante da Força
Armada
»a que he hum perverso, e inimigo declada Província.
rado da nossa Sanla Causa da Independei]cia. Deos Guarde a Vossa Senhoria
muitos
Expediente do dia 3.
annos. Palácio do Governo de Pernambuco
ARTIGOS
DOFFICÍO.
28 de Dezembro de 1023, =_
^
José da NaSendo;hum
dever
de todos os Governos
tividade Saldanha. Secretario. Senhor
Ti
cumpri, exactamente a sua
burcio Pinto dé Almeida, Capitão Commanpalavra huma
vez dada, visto
«ante da Guerrilha ,!e ítamaracá,
que com ella se empenha a
íe publica; e devendo este desempenhar
»
promessa, que no Bando de 23 de Julho
O Excellentissimo Governo remette
a Vos- de J817 fizera o General
Luiz do Re«©
sa Excell-encia a participação,
acaba -Barreto, de
que
de receber dt, Capilão Commandante
que todos os que voluntáriaria mente se alistassem debaixo
Guernlha de ítamaracá; nelo
das Bandei*
ras Nacionaes, não serião constrangidos
que
pe/lence
ás pri«ôfs dos Europeos
a
já deu as providen- servir por mais de 6
annos ; e Sendo ]i
oue convinha, res(a agora
que Vossa complecío o referido
Jias
Lxceikncia
prazo : Ü Governo oudé as que sáo indispensáveis
a vi. o-o seu Conselho, e depois
respeito do Alferes Francisco Antônio'
de madura
Ai- deliberação, ordena a Vossa
Ses, ¦ acc.i-.-fj-.fo jio mesmo Officio,
Excellencia
para se
der plantar a subordinação e segurança po- que faça dar baixa a todos os que se achapu- rem comprehendidos no referido Bando,
bhca, a (im de não ter o disgosto
que
de vêr por cópia se remette.
Considerando outro
tantos CHficiaeü, como tantos' anarquieos.
sim em Conselho o mesmo Goverr.o
iJeos guarde a Vossa Exceííencia muitos
que
anCÍrCU™ta»ci*» > e™
nos. Palácio do Governo de Pernambuco
^ *•* todo *
Ti 11
° BraS,J' * mm
de Dezembro de 1823. = José d™
Principalmente
i7T
Nativi
C°mfm ^r prompto huta
dade Saldanha, Secrelaria. Illustnss.mo
e SI1;/1?"' "?
' '
m^mlmmo- Senhor José de Bonourfi
Fa!
* úls^lin&d&^'
r*
rVTua
def^* e bem que esteja <sertp de
sua deíwa,
M1ITIII
limos os li;il)i(íi!il.'s delia voluntária- dado: esperando <le Vosr„*i Senhoria todo o
¦li
ile f. .11'*.-1 .'-"tii ;ls anuas par; a
Sil (lil
zelo, e inteireza, ne; .• ...-.-111• ;'i.. di-.-li-' er^u¦i.la.ie,
,,..!.
¦-. . ,: ;.-;a S.-iiliuria. Palácio
ilu tào boa Mãi ; todavia que- cio. Deos
guarde
(ts
auiuuir
hora
servem
remiu
que
para do Governo de Pi-.-.i.iuioiieo ã de Janeiro
continuarem no serviço ila Pátria ; ordena de 1824. ----- Josó <!a Nal ividaiie Saldanha,
o mesmo -.inverno a Vossa, Excellencia que Secretario. Illustrissimo Senhor Juiz Ordiconvide para continuarem no honroso em- nario tia Villa tio Limoeiro.
prego ile i)i-l.'i)s..i(»s tia Liberdade os (pie
estando nas circunstancias do cilado BanO Exceilentissimo Governo vendo com indo, forem pela sna cond.ucta civil , e mi- digitação o Ollicio junto do Commandante
lit ar dignos A; lã,, alto destino , com a Gerai da Policia., me ordena, que o envie
gratificação de 10,500 0 rs. por dons annos a Vossa Excellencia para proceder contra o
mais ipie deverão servir. E o mesmo terá Sargento ..Wanoel Elias, na conformidade
lugar a respeito dos recrutas que volunta- ¦das Leis Militares, visto que sem ordem,
riamente se apresentarem , os quaes igual- e dispolieatnente, prendeo o Europeo Rimente só dous annos serão constrangi tios ao cardo Caetano. Deos guarde a Vossa Ex=>
serviço: ficando Vossa Excellencia na in- cellencia. Palácio do Governo de Peruam*teligeneia cie que lindo este prazo os Com-- buco 5 de Janeiro de 1824. — José da Namandantes cíoü Corpos sem a menor du- tividade Saldanha, Secretario, illustrissimo
vida lhes entregarão as suas escuzas. Deos e Exceilentissimo Sur. José tie Barros Falguarde a Vossa Excellencia muitos annos. cão da Lacerda, Co mm and ante das Armas
Palácio tio Governo de Pernambuco 'ò de desta Proviucia.
de 1824. -== José da Natividade
Janeiro
Os horrorosos , e aieivosos assassinatos
Saldanha , Secretario. Illustrissimo e Excellentíssimo .Senhor José de Barros Falcão praeLcados em o Termo do Limoeiro pelos
ale Lacerda, Commandante das Anuas des- tyrannos Anselmos , contra os Barbosas , exita Província,
fjein prompta punição; e como a razão, e
a theoria criminal, requerem que nos gran'
Expediente do dia 5»
des delidos sejao as formulas exactamente
Artigos df Officio.
observadas, e as provas as mais ciarat, e
O Exeelientissimo Governo tendo em «'is- positivas possível; e como tão milindrosa tata o Oílicio de Vossa Senhoria de 23 de De- refa só pode ser á risca executada por Mazeirjbro próximo passado, me ordena que gistrado ensaiado nos princípios criminaes,
liie diga que sem demora passe a demolir especulativos, e practicos: Determina este
os segredos, fazendo delles quartos , na con- Governo, que Vossa Senhoria ordene ao
fertilidade do seu plano, advertindo porém , Magistrado encarregado do conhecimento
que as janelias em qus Vossa Senhoria fal- dos suecessos tle Garanhuns, que se dirija
leu não (levem ser muito altas como disse, primeiro ao Limoeiro a repergtintar a tiaporém ter a allura ordinária, e ,nem deve vassa tirada peio Juiz, e que contra os que
ficar (iiiaríü algum para prisão inconimuni- jus rar criminosos mande sem perda de teiacavei, visto que o Governe que conserva po proceder a seqüestro, e expedir os man-semelhantes prisões he despotico , e por is- dados e precatórios que forem necessários
.no iia ext aclo do
iero humano, para serem presos tào cruéis, e insoientes
Si.
Deos guarde a Vossa Senhoria. Palácio do iéras, deprecantio auxilio militar não só a
Governo de Pernambuco 5 de Janeiro de todos os Capitães iMúres , e Commandantes ;
102-1. = José da Natividade Saldanha, Se- porém ao mesmo Exceilentissimo Govei
la Parahiba. Deos guarde a Vo: isa •enlioorslario. Illustrissimo Senhor Thomaz AuObras
Publicas,
das
tonio .Nunes, inspector
na. jo aiacio do Governo ue Pernambuco S
de Janeiro de 1S24. —Bernardo Luiz Fervendo
com rena , Pice-Presideiile. Illustrissimo Snr,
O Exeelientissimo Governo
.horror os bárbaros assassinatos leitos a Jo- Antônio José Osório de Pi na Leitão, Ch a nilação desta Provincia.
sé Barbosa, e Ignacio Barbosa, moradores ceder interino ,!.,
dessa Villa, e sendo de indispensável neDos impressos acima transcritos se vè
cessidaele, (pie lão crusis assassinos sejão
iuiui.-diaí.ajuente punidos com lodo o rigor claramente, que a Província fie Pernambu<ias Leis Criminaes; ordena a Vossa Senho- co, gi.za .ie tranqiniiuhde ; qoe i.i se resria i;ne se;:! nerda de Irmpo passe a úevas- peít-j o. ,:-'• ¦-s 7. a- !a,'i!ii. 3 . e i- ileit.i ,e
a-;.r dos matadores, e prova.do o seu delicto pune delidos. qma- a.
Í.L.J
¦) :r.aliraí.;ío*, roub/ío,
ee; rrii-ietta em continente a esta Praça, pe- lü iic.onai , qu,.
•;ie . s Euroneos. .-odindo, se lhe for preciso , lodo o auxilio de e prendem, m,
ró. mo aqui alguns «;.:.u; A quo o L
braço militar, que prompUmeute lhe sara
mn
¦
im
dc
quee dumrianm-.
tissimo Presidente daquella Provincia, sabe ça os crimes, as deserdeis,
s.e*
manter a subordinação na Tropa, não cou- te nellas se comeltem , com despreso
e
do
.
Aiitlíoridades
das
sentindo, que cada soldado, cada Oflíciaí, leis, menoscabo
Céos
Os
permittão
6eja hum Déspota, hum Anarchico, qua Systema que abraçamos!
.ez
cadi
Provincia
heróica
,
aquella
bem
espanque
a
e
solte,
que
quem
prenda,
eiu
mais se vá aiigmènlando
população.
lhe parecer, esquecido, que a Tropa só deve
invariaveliui useguindo
industria;
e
Se
hum
Estado,
do
a
defesa
servir para
queza,
que
corpo passivo, que só deve mover-js. quan- te a liéroica carreira que principiou, par»
do o Governo lhe ordenar; e que já mais teve ser hum dos mais famosos baluartes do Ima ti tho ri dade, para fazer o que diariamente perio do Brasil, e sustmitaculo da legitima,
e liberal authoridade do nosso sempre Ama•
vemos practicar-se !
do Imperador Constitucional, o Senhor D.
existem
Já nascadôas de Pernambuco não
Primeiro! Praza aos Céos, que a BaPedro
ferros, e segredos, que nos tempos despot
todas as mais Províncias unanimes
hia,
haticos, tanto tyrannisarâo seus infelizes
concorrão para awgm.mto,
em
sentimentos,
bitantes! Já finalmente , lá, vai existindo
e
prosperidade deste vasto Imde facto o Systema Liberal, que adoptou o grandeza,
de
breve obtermos no mundo,
a
fim
Brasa todo, quando em algumas das outras perio,
Províncias, que tanto ©stentão de Consti.tucio- o grande respeito, e poder, que pelo Éternaes, não se passa de lheorias, e projectos no nos foi marcado.
consentindo-se, eolhando-se com indiíierenAVISOS.
A Commissão creada para examinar o estado actual da SanU Casa da Misericórdia
desta Cidade, e para propor tudo quanto possa promover a sen melhoramento, segundo
o Decreto de 24 de Outubro de 1S23, desejando satisfazer pela melhor forma ao fim da
sua creação, roga a todas as Pessoas, que pelas suas iuzes e patriotismo se quizerem
dirigir suas memórias ou apontamentos
prestar a illumina-la sobre este'objeeto', queirão
ás 10 horas da manhã, n©
e
dias„Santos,
os
Domingos
todos
á mesma Commissão,
Carneiro de Campos.
Joaquim
Secretario
ao
seu
Casa,
ou
Consistorio da dita Santa
Joaquim Carneiro de Campos.
João d?. Silva Freire, faz piibüco que tem feito Sociedade nas suas Lojas de fazendas
com Custodio Joaquim da Costa, debaixo da firma de = Freire e Costa = a qual teve
principio no dia 15 do corrente. Bahia 18 de Março de 1824,
Custodio Joaquim da Costa.
João da Silva Freire.
Miller Nicholson e Companhia, tem para vender amarras, e cabos de linho, de huma
a doze polegadas, alarificadores de 150 a 2 00 canadas, pregos de ferro grandes e ps3quedos, tijolos quadrados de 9 polegadas, tinta branca, &c.
Faure tem para vender clarificadores de cobre, e ferro, obras de casquinha, quadros
de França, íloretes, e espadas. Sexta feira 2 6 no Trapiche Novo, Leilão de manteiga
'
por conta de quem pertencer.
Desencaminhou-se hum Bilhete d'Alfândega de rs. 16/200, vencido no 1." do corremte, pagavel por,Manoel de Oliveira, e tendo-se dado as providencia, se faz publico
na
para não ser pago; toda a pessoa que o tenha em seu poder e o quizer entregar,
o
seu
receberáõ
de
Typografiase dirá quem he seu domo,
prêmio.
quem
No dia 21 do corrente, faltou a José Maria Alves, huma Nota do N.° 10110, do
valor de 30j000 réis; quem a tiver queira restitui-la, porque do contrario de nada pode servir por estarem já dadas as providencias.
A Galera Franceza Graud Corneille, sahe para o Havre de Crace até o fim do corrente Mez; quem quizer hir de passagem, falle com Agostinho Mercier e Faustine, em
Santa Barbara.
De novo rogamos a benevolência publica, para com alguns erros, que tem havidoneste periódico, procedidos dos copistas, a pezar da vigilância da correcção; sendo entre
outros, no N,° 10, pag. 1." unha 19 , nascera-se, em vez de nascera; na mesma, linha
20, suforcar, por suffocar-se; na mesma. pag. lin. 28, matarão, alliviarão, derão, em
vez de matara", alliviára, dera: na pag. 4.a lin. 34, insensível, por sensível ; na mestia
ma, lin. 22, posterior, por anterior: no N.° 11 pag. 5, lin. 29, na Emilia, em vez
39,
6
linha
na
Aliquando
vez
lin.
de
37,
Sed,
em
que
pag.
;
Emílio; na mesma pag,
cj meus, em vez de nossos.
BAHIA: NA TYPOG. DA VIUVA SERVA , E CARVALHO.
MUTIL
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A` por vezes temos dito, que seria efe