UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II JOCASTA RIBEIRO SILVA VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA OUTUBRO DE 2010 2 JOCASTA RIBEIRO SILVA RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Relatório de estágio apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática como parte da exigência da disciplina Estágio Supervisionado orientação da II, professora D’Angela Menduni Bortoloti. VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA OUTUBRO DE 2010 3 sob a Roberta UNUVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE MATEMÁTICA PROFESSORA: ROBERTA D’ANGELA MENDUNI BORTOLOTI Vitória da Conquista, 08 de outubro de 2010 De JOCASTA RIBEIRO SILVA À Coordenação do Estágio Supervisionado Assunto: Apresentação de Relatório Em atendimento às determinações constantes do Plano de Estágio Supervisionado, submeto à apreciação de V. Sª o relatório das atividades observadas e desenvolvidas no Estágio de Licenciatura em Matemática no período compreendido entre 04 de agosto á 14 de outubro de 2010, no Instituto Educacional Euclides Dantas (IEED), na cidade de Vitória da Conquista. Atenciosamente, ______________________________________________________ JOCASTA RIBEIRO SILVA ESTAGIÁRIO 4 FICHA DE CADASTRO 01. NOME: Jocasta Ribeiro Silva 02. ENDEREÇO: Rua Ceará, 359 – Bairro Ouro Verde, Barra do Choça – Bahia 03. TELEFONE: (77) 9977-2797 04. E-MAIL: [email protected] 05. INSTITUIÇÃO ONDE REALIZOU O ESTÁGIO: Instituto de Educação Euclides Dantas (IEED) 06. ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO: Pça. Guadalajara s/n, Bairro Recreio - Vitória da Conquista – Bahia 07. TELEFONE: (77) 3422-3354 08. E-MAIL DA ESCOLA: [email protected] 09. NOME DO DIRETOR: Albano Silva Carvalho 10. NOME DA PROFESSORA REGENTE: Antônia Pereira de Almeida Matos 11. INÍCIO DA OBSERVAÇÃO: 04 de Agosto de 2010 12. INÍCIO DA CO-PARTICIPAÇÃO: 12 de Agosto de 2010 13. INÍCIO DA REGÊNCIA: 26 de Agosto de 2010 14. TÉRMINO DO ESTÁGIO: 14 de Outubro de 2010 5 Horas Horas previstas realizadas 4 5 6 8 Regência de turma 32 36 Total de horas 42 49 Atividades a serem realizadas no estágio Observação Coparticipação 6 AGRADECIMENTOS Profundamente A Deus, pois é Ele quem me deu a oportunidade de iniciar este curso e é ele quem me sustentou e me sustentará até o fim, por que Deus é o meu maior bem. Aos meus amados pais, Lazaro e Zeilta, os quais eu amo profundamente. Ao meu noivo, Usclêr, que me apoiou incondicionalmente sempre com muito amor, carinho e acima de tudo sempre acreditando em mim até mais do que eu mesma. Aos meus irmãos, João Carlos, Rafaela, Gabriel Taylor, Giovana e Lucas Miguel pelos quais sou eternamente apaixonada.. Aos meus colegas e professores. Em especial professora orientadora Roberta D’Angela Menduni Bortoloti que inconscientemente me disse “Você é capaz, eu acredito”. Aos meus alunos do estágio e a professora Regente da classe Antonia Pereira de Almeida Matos que contribuíram significativamente para a realização do meu Estágio Supervisionado II. 7 MEMORIAL Sempre gostei da profissão professor, mas ser um achava quase impossível. Quando decidi fazer vestibular, em 2006, fiquei na dúvida, qual profissão iria seguir. Como sempre gostei de matemática decide juntar o útil ao agradável. No primeiro semestre vi que o curso não era o que esperava. Eu pensava que iria estudar a matemática que estudamos no ensino médio, mas não, mesmo assim não detestei o curso, pelo contrario adorei, tive a certeza de ter escolhido certo. Às vezes me sinto dividida entre educação matemática e matemática pura, mas no estágio posso conciliá-las. Mesmo a educação estando da forma que está, acredito que é através da educação que as crianças adquirem, não só conhecimento, mas boas maneiras, consciência cidadã e acima de tudo aprendem com as diferenças. Sonho em que um dia verei não em outro país, mas sim no Brasil, uma educação de alta qualidade, onde todos terão ainda mais orgulho se dizer “eu sou brasileiro”. Quando chegou a hora de fazer o estágio, perguntei-me como seria estar na sala de aula fazendo o papel do professor, sendo avaliada por um outro professor supervisor, mas acredito estar preparada para mais essa etapa, o Estágio Supervisionado II. 8 “Aquele que ensinA mAtemáticA e não prAticA, de quAndo em quando, uma recreação aritmética, pode ser um gênio como Poincaré, um novo Weierstrass, um George Cantor da 9 álgebra moderna, mas será sempre um péssimo, um detestável professor.” Klein SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 01 1.1.PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO ....................................................................... 02 2 - PERÍODO DE OBSERVAÇÃO ........................................................................................ 04 2.1. REGISTRO DE COMPARECIMENTO .............................................................. 04 2.2. SÍNTESE DE OBSERVAÇÃO ............................................................................ 04 3 - PERÍODO DE CO-PARTICIPAÇÃO ............................................................................... 09 3.1. REGISTRO DE COMPARECIMENTO .............................................................. 09 3.2. SÍNTESE DE C0- PARTICIPAÇÃO ................................................................... 09 4 – PERÍODO DE REGÊNCIA .............................................................................................. 11 4.1. REGISTRO DE COMPARECIMENTO .............................................................. 11 4.2. PLANO DA III UNIDADE .................................................................................. 12 4.3. PLANOS DE AULA ............................................................................................ 19 4.4. ROTEIROS SEMANAIS ..................................................................................... 42 5 – PROJETO POLÍGONOS .................................................................................................. 55 5.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 57 5.2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 59 5.2.1. OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 59 5.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 60 5.3. METODOLOGIA ................................................................................................. 61 5.4. ABORDAGEM TEÓRICA ................................................................................. 61 5.5. ATIVIDADES PROPOSTAS ............................................................................. 65 5.6. RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................... 70 5.7. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 71 6 - CONCLUSÃO ................................................................................................................... 73 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 74 10 8 - ANEXOS ............................................................................................................................ 76 8.1. ANEXO 1 – COMPLEMENTO DOS PLANOS DE AULA ............................... 76 8.2. ANEXO 2 - SLIDES DO PROJETO: POLÍGONOS ........................................... 84 8.3. ANEXO 3 – NOTAS DA III UNIDADE ............................................................. 91 8.4. ANEXO 4 – GRÁFICO COMPARATIVO DAS MÉDIAS DOS ALUNOS ...... 92 8.5. ANEXO 5 - FOTOS ............................................................................................. 92 8.6. ANEXO 6 – REGISTRO DE COMPARECIMENTO ASSINADO .................. 104 1. INTRODUÇÃO Nos cursos de licenciatura o estágio supervisionado faz parte das grades curriculares. No curso de Licenciatura em Matemática, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, temos quatro estágios supervisionados, o primeiro no 6° ou 7° ano, o segundo no 8° ou 9° ano, o terceiro em uma das séries do ensino médio e o quarto no EJA (Educação para Jovens e Adultos). O estágio visa preparar o graduando para exercer sua profissão, aplicando as teorias aprendidas no decorrer da graduação. Meu objetivo nesse relatório é relatar o que ocorreu durante o Estagio Supervisionado II, sob a orientação da Professora Mestra Roberta D’Angela Menduni Bortoloti. O estágio foi realizado no Instituto de Educação Euclides Dantas, no período de 04 de agosto a 14 de outubro de 2010. O corpo do relatório, para melhor entendimento dos dados do estágio, foi dividido em período de observação, período de coparticipação e período de regência, contendo os planos diários e anexos que contêm as atividades realizadas em sala de aula, a prova e o Projeto: Polígonos. O período de observação é a fase em que vou conhecer a escola, os alunos, o professor regente e observar à didática desse professor. Passado o contato inicial, a observação, vem o período de co-participação, onde participarei da aula, seja corrigindo um exercício ou dando um conteúdo. Por fim, no período de regência, assumo o lugar da professora regente durante a III unidade. 11 1. PLANEJAMENTO DE ESTÁGIO 1.1 Dados de Identificação: Professora Regente: Antonia Pereira de Almeida Matos Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Curso: Ensino Fundamental II Série: 7ª TURMA: C Turno: Matutino Unidade: III Período de observação: 04 a 09 de agosto Período de coparticipação: 12 a 23 de agosto Período de regência: 26 de agosto a 14 de outubro 1.2 Distribuição do Tempo: Nº de horas/aulas semanais: 4 Nº de horas/aulas na unidade: 32 1.3 Horário Horário Segunda Terça Quarta Quinta 07:20 08:10 09:00 7° C 12 Sexta Sábado 10:00 7° C 10:50 7° C 7° C 1.4 dados sobre a população-alvo: Nº de Alunos: 38 Masculino: 16 Feminino: 22 Procedência: Instituto de Educação Euclides Dantas (IEED) Nível Sócio-econômico: classe baixa a classe média 13 2. PERÍODO DE OBSERVAÇÃO 2.1 REGISTRO DE COMPARECIMENTO Data Etapa Nº de aulas Conteúdo(s) ministrado(s) 04/08 Observação 1 AC 06/08 Observação 2 Semana Social 09/08 Observação 2 Produto notável 2.2 SÍNTESE DE OBSERVAÇÃO No dia 04/08, meus colegas João, Stefânia e eu fomos á escola Instituto de Educação Euclides Dantas, situada na Praça Guadalajara, Bairro Recreio, Vitória da Conquista – Bahia, com o objetivo de conhecer a professora Regente, nos apresentarmos como futuros estagiários e fazer uma sondagem sobre a escola, os alunos e os conteúdos programados para a III unidade e entregar nossos ofícios. Essa foi a primeira visita ao IEED. Conversamos com a nossa professora regente Antonia que nos mostrou os conteúdos que deveremos passar para os alunos Ela nos deu algumas dicas do que devemos e do que não devemos fazer para melhor aprendizagem dos alunos, por exemplo: não devemos iniciar um assunto com exemplos que contenham frações, mas nos exercícios devemos fazer isso. Entregamos nossos ofícios a ela. Antonia nos passou o livro que devemos 14 trabalhar PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 Ed, São Paulo: Moderna, 2006. Ficamos na escola em torno de uma hora. O período de observação foi realizado do dia 04 a 09 de agosto de 2010, com os alunos do 8° ano, turma C, turno matutino. Observando as aulas pude perceber a simplicidade da Professora Regente Antonia, ela tem um bom relacionamento com os alunos, Alguns alunos participavam das aulas, mas a maioria fazia silencio. Ela tem a turma controlada, se alguém conversasse, ela imediatamente chamava atenção e o aluno a obedecia. Os alunos eram sem interesse. Os conteúdos eram apresentados pela regente de maneira simples e tradicional. Nesse período pude confirmar a dificuldade que muitos alunos enfrentam para entenderem os conteúdos da disciplina, Matemática. De início os alunos me trataram bem, com muita simpatia. Este período foi muito importante para mim, pois tive a oportunidade de presenciar a realidade dos alunos mais de perto e me preparar melhor para o período de coparticipação e o de regência. PANORAMA DA INSTITUIÇÃO A Escola Instituto de Educação Euclides Dantas possui uma boa estrutura física. Ela é dividida em dois pavilhões, no primeiro, logo na entrada, encontramos a sala de informática e a de mecanografia, (que é em uma única sala); a sala dos professores; a sala da direção; a secretaria; a biblioteca que também é a sala de leitura; o laboratório de ciências; sala de articulação; cantina; refeitório; reprografia; auditório, além das salas de aula e banheiros femininos e masculinos para uso dos alunos e banheiros feminino e masculino para uso dos professores. No segundo pavilhão há somente salas de aulas. O espaço físico da escola é enorme. Na maioria das salas de aula, há ventiladores e uma televisão (TV pendraive), mas a iluminação das salas é fraca, mesmo pela manhã, além de ter um aspecto de salas antigas, precisando de uma reforma, as carteiras são velhas e muitas estão em má conservação. 15 A escola possui um Coordenador Geral e um Coordenador de Área para auxiliar os professores quando necessário. Apesar de ter o Projeto Político Pedagógico, este não está acessível para uso dos estagiários. A escola organiza diversas atividades, várias dessas atividades acontecem no sábado nos quais são relacionadas com datas comemorativas ou projetos desenvolvidos pela escola, tais como: PDE – Plano de Desenvolvimento da Escola – captação de recursos para melhoria do ensino; Mais Educação – escola em tempo integral (um olhar diferenciado para a formação integral do estudante) – matutina e vespertina – coordenação da professora Irlane; Ressignificação da Dependência (um novo olhar para o aprendizado dos alunos) – implantado em 2009, matutino, vespertino e noturno – coordenação da professora Ivana Paula; Projeto “Verde Vida Escola” (aprendizado para uma vida ecologicamente sustentável) implantado em 2010; FanIEED – Banda constituída por estudantes e ex-alunos do IEED; Semana Social; Copa Estudantil, além de outros projetos que são desenvolvidos durante o período letivo. SALA DE AULA No segundo pavilhão, encontramos a sala 7ª serie turma C, ela possui uma TV, sua iluminação também é fraca, é uma sala de tamanho razoável. Estudam nela 38 alunos, desses 22 são meninas e 16 são meninos, a faixa etária da maioria varia de 12 a 18 anos, tendo uma aluna, a mais velha, com mais de 30 anos. A maioria é assídua nas aulas, temos uns quatro alunos que quase não freqüentam as aulas, os ditos “turistas”. Além da conversa paralela, uma das maiores dificuldades que os professores enfrentam é a falta de interesse dos alunos juntamente com as dificuldades de aprendizagem. 16 RELACIONAMENTO DA TURMA COM O PROFESSOR A professora Regente Antonia possui um bom relacionamento com os alunos, eles gostam muito dela. Mas ela mantém a turma sob controle, quando eles começam a conversar ela chama-os a atenção e eles imediatamente param de conversar. Ela os incentiva ao estudo e está sempre à disposição para esclarecer qualquer dúvida dos alunos. AVALIAÇÃO DO DOCENTE Antonia, a professora regente é assídua e pontual em sua freqüência na escola, é bem organizada quanto as suas aulas e demonstra estar atualizada em relação aos conteúdos. Está presente participando ativamente em todos os eventos, comemorações, reuniões pedagógicas e conselho de classe da escola. Possui um bom relacionamento com os outros professores, funcionários pais e alunos. RECURSOS E TÉCNICAS UTILIZADOS PELO PROFESSOR As aulas ministradas pela professora Antonia são expositivas participativas. Os recursos mais utilizados são o quadro, pincel e o livro didático. A avaliação é feita com base nas observações das atividades realizadas e através de uma prova. ATIVIDADES DE ENSINO Como só observei aulas nas quais só eram exercícios, percebi que a professora inicia a aula verificando quem fez os exercícios, posteriormente corrigi-os no quadro com a participação dos alunos orientando os alunos no que iram trabalhar na aula, além disso, faz algumas anotações na lousa dos pontos mais importantes e exemplos que não se encontram no livro ou para fixação do conteúdo. A verificação da aprendizagem do aluno é feita pela observação das atividades feitas e por testes avaliativos. 17 CONTEÚDOS Os conteúdos ministrados estão de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais e com o planejamento escolar feito no inicio do ano letivo. A bibliografia mais utilizada pela professora é PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. ASPECTOS EXTERNOS À SALA DE AULA NA SALA DOS PROFESSORES/ SALA DE REUNIÕES Ás nove horas e cinqüenta minutos acontece o intervalo, é quando todos os professores estão reunidos para conversar, conversas essas que variam desde o que está na mídia aos problemas enfrentados pelos professores em sala de aula. A sala dos professores é ampla, mas nessa hora se torna pequena para a enorme quantidade de professores que a escola possui, nela também são realizadas as reuniões, quem geralmente são conduzidas pela direção, vice-direção ou coordenadores e nelas são discutidas a semana de prova, os eventos da escola, etc. É no intervalo que vemos o bom relacionamento entre os professores. BIBLIOTECA OU SALA DE LEITURA A biblioteca possui um tamanho razoável. É utilizada como sala de leitura, seus livros não podem ser levados para casa. Ela está aberta durante o período de aula, para o tamanho da escola seu acervo bibliográfico é insuficiente. Nela há mesas e cadeiras para uso dos alunos. LABORATÓRIOS DE MATEMÁTICA/ INFORMÁTICA/ CIÊNCIAS 18 Na escola há um laboratório de informática e um de ciências. O laboratório de informática possui 17 computadores que são utilizados para qualquer atividade de qualquer disciplina, já o laboratório de ciências só é utilizado para as atividades relacionadas a ciências. A escola ainda possui outra sala com computadores para uso exclusivo dos alunos. 3. PERÍODO DE COPARTICIPAÇÃO 3.1 REGISTRO DE COMPARECIMENTO Data Etapa Nº de aulas Conteúdo(s) ministrado(s) 12/08 Coparticipação 2 Exercícios 16/08 Coparticipação 2 Exercícios 19/08 23/08 Coparticipação Coparticipação Equação polinomial do 1° grau 2 com uma incógnita 2 Copa estudantil 3.2 SÍINTESE DE COPARTICIPAÇÃO Este período foi realizado de 12 a 23 de agosto de 2010. Por que fazer o período de coparticação? Essa é a nossa indagação quando fazemos o estágio, achamos que é um período sem importância, que só dificulta o nosso trabalho, que poderíamos passar para o período de regência sem quaisquer problemas, porém nossa orientadora fala que é um período indispensável é a fase preparatória para a regência, que após o período de coparticipação realizado acabaríamos concordando com ela. Mas ela está certa, esse período é essencial para realizar uma boa regência. Foi nessa fase que me envolvi mais nas aulas com os alunos, sem eu ser a única responsável pela turma. Conheci melhor os problemas enfrentados pelos 19 professores daquela turma e de fato me preparei para a próxima e mais importante fase. No dia 23/08 (2 aulas) teve início a Semana da Copa Estudantil realizada no Instituto de Educação Euclides Dantas. Nesse dia os professores perderam a lista que continha a distribuição das turmas para realizarem os jogos, por isso demorou a dar início a Copa Estudantil. No dia 26/08 (3 aulas) me pediram para ficar na sala de xadrez tomando conta dos jogadores durante o torneio. Fiquei na sala no decorrer de 3 aulas. O primeiro lugar foi para o aluno Claudio da 7° série B e o segundo e terceiro lugar para duas alunas da 8° série respectivamente Débora e Camila. Não gostei de ficar na sala de xadrez, pois esse jogo exige muito raciocínio, fazendo com que os jogadores demorassem muito para pensar na jogada seguinte, o xadrez foi o último jogo a ter os três campeões. No dia 27/08 (2 aulas), das 8:00 ás 10:00 ocorreu uma reunião com os professores para discutir sobre o desfile de 7 de setembro. Enquanto ocorria a reunião os alunos continuavam a participar da Copa Estudantil, com danças de axé, hip hop, aeróbica. O tema da reunião foi “IEED EM DEFESA DA VIDA”. O desfile de 7 de setembro era dividido em duas etapas, a primeira é no dia 03/08 onde desfilarão os alunos da 4ª, 5ª e 6ª séries. No dia 07 de setembro desfilarão os alunos das séries restantes. Em cada dia de desfile os alunos estarão divididos em pelotões que serão distribuídos por temas como, por exemplo, Responsabilidade Social, Meio Ambiente, Literatura, História de Euclides Dantas, Luxo no lixo, Importância da Água, Tecnologia, entre outros. Ficou decidido que no dia 28/08 seriam entregues as medalhas dos ganhadores da Copa Estudantil. Ao fim desse período era grande a minha expectativa em fazer um bom trabalho no período de regência. 20 4. PERÍODO DE REGÊNCIA 4.1 REGISTRO DE COMPARECIMENTO Data Etapa Nº de aulas Conteúdo(s) ministrado(s) 26/08 Regência 3 Copa estudantil 27/08 Regência 2 Copa estudantil – reunião 30/08 Regência 2 Equação polinomial do 1° grau com duas incógnitas Correção de exercícios e 02/09 Regência 2 Sistema de equações Método da substituição 09/09 Regência 2 Exercícios e correção 13/09 Regência 2 16/09 Regência 2 Exercícios 20/09 Regência 2 Correção de exercícios 23/09 Regência 2 Inequações 27/09 Regência 2 Conselho de classe 29/09 Regência 1 Avaliação da III Unidade 30/09 Regência 4 04/10 Regência 1 Inequações 05/10 Regência 4 Oficina: Teorema de Pitágoras 07/10 Regência 2 Sistema de equações Método da adição Laboratório de informática: Polígonos Projeto - Pesquisa sobre polígonos 21 08/10 Regência 2 14/10 Regência 2 Projeto - Relação entre duas retas Projeto – Geometria ao nosso redor UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortoloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas - IEED Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino Unidade III 1- Apresentação Este plano será aplicado na sétima serie turma C, do turno matutino, da Escola Instituto de Educação Euclides Dantas, sob a orientação da Professora Roberta D’Angela Menduni Bortiloti como requisito da disciplina Estágio Supervisionado II e como auxilio no desenvolvimento de estagio. 22 Observando que esse plano será utilizado durante quase toda a III unidade e parte da IV unidade. 2- Objetivos Construir para o desenvolvimento da capacidade de analisar, comparar, conceituar, representar, abstrair e generalizar; Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação; Possibilitar o desenvolvimento a partir das experiências dos alunos, de um pensamento reflexivo que lhe permita a elaboração de conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de concluir proporcionando a construção de seu aprendizado; Associar a Matemática a outras áreas do conhecimento; Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “genialidade”; Identificar uma equação do primeiro grau, sua variável e seus membros; Traduzir problemas por meio de equações e resolvê-las; Resolver pelo método da substituição e da adição sistemas de equações; Resolver situações-problemas, através do projeto; Traduzir problemas por meio de inequações; Aplicar as propriedades de uma desigualdade para resolver inequações; Reconhecer e determinar o conjunto solução de um sistema de inequações; Reconhecer retas coplanares, concorrentes e paralelas; Identificar a posição relativa de duas retas em um plano ou no espaço; Identificar e classificar ângulos formados por duas retas paralelas e uma transversal, identificando as relações entre as medidas desses ângulos; Identificar ângulos opostos pelo vértice; 23 Aplicar o Teorema de Tales; Definir polígonos, polígonos regulares e identificar os elementos de um polígono; Interpretar e aplicar que a soma dos ângulos de um triangulo é 180°. 3- Conteúdos Equação com duas incógnitas Sistemas de equações Inequações Posição de retas no plano Polígonos Data Número de aulas Conteúdo 30/08 2 Equação com uma incógnita 02/09 2 Equação com duas incógnitas 06/09 2 -------- 09/09 2 Sistemas de equação 13/09 2 Sistemas de equação 16/09 2 Inequações 20/09 2 Inequações 23/09 2 Revisão 27/09 2 Semana de prova/Conselho de classe 30/09 2 Semana de prova 04/10 2 Projeto: Polígonos 24 07/10 2 Projeto: Polígonos 11/10 2 Comemoração Dia da Criança 14/10 2 Projeto: Polígonos 4- Procedimentos Metodológicos Aula expositiva; Exposição participada; Projeto (Resolução de situações-problemas, envolvendo equações do primeiro grau, pois o ensino de matemática tem se reduzido a um treinamento, através de exercícios, das teorias já elaboradas pelos matemáticos. O projeto tem a finalidade de mostrar aos alunos que os conhecimentos matemáticos fazem parte de seu dia-a-dia, assim a matemática terá mais sentido para o aluno, não dificultando sua aprendizagem e mostrando-lhe a aplicabilidade dessa ciência na realidade diária); Informática (Já que a informática esta muito presente no cotidiano dos jovens devemos utilizá-la como auxilio nas aulas, principalmente nas de matemática. Usarei os software geogebra e régua e compasso trabalhando os elementos de um polígono e polígonos regulares). 5- Recursos Quadro branco; Jogos; Computadores; Software (geogebra e régua e compasso); Apagador; Pincel; Livros didáticos; Papel oficio; Balança com pratos (projeto). 25 6- Avaliação A avaliação será somativa, considerando participação do aluno nas atividades propostas (valor 1,0), aplicação do Projeto sobre situaçõesproblema envolvendo equações do primeiro grau, observando o envolvimento e a participação dos alunos (valor 2,0), uma avaliação (valor 4,0 pontos) e três atividades (valor 1,0 ponto cada). Observando que 7,0 pontos são para completar a nota da III unidade já que a Regente contabilizou três pontos da III unidade, os três pontos restantes são da IV unidade. 7- Referências BIANCHINI, Edvaldo. Matemática, 8º ano (7ª série). 6 ed, São Paulo: Moderna, 2006. BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática hoje é feita assim, 7ª série (8° ano). 2 ed, São Paulo:FTD, 2006. CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 ed, São Paulo: Scipione, 2009. GUELLI, Oscar. Matemática uma aventura do pensamento, 7ª série ( 8º ano). 8 ed, São Paulo: Ática, 2001. IMENES, Luiz Marcio & LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. 1 ed, São Paulo: Scipione, 2002. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 26 Calendário (previsão das aulas no IEED) Agosto de 2010 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Setembro de 2010 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 27 26 27 28 29 30 Outubro de 2010 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 LEGENDA OBSERVAÇÃO CO-PARTICIPAÇÃO REGÊNCIA FERIADOS EVENTOS 28 4.2. PLANOS DE AULA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortiloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 2 Plano de Aula 1 (Regência) Pré–requisitos: Operações e propriedades dos números reais. Conteúdo: 29 Equações do primeiro grau com duas incógnitas (8° ano). Objetivos gerais: Familiarizar-se com os alunos; Aperfeiçoar o conhecimento adquirido anteriormente, através da revisão de equações do 1° grau com uma incógnita; Reconhecer uma equação; Desenvolver equações com frações. Objetivos específicos: Interpretar e traduzir situações-problema para a linguagem matemática por meio de equações e resolvê-las; Verificar se o número dado pertence ao conjunto solução da equação; Identificar se um número pertence ao conjunto solução da equação; Traduzir problemas por meio de equações e resolvê-las; Resolver equações com frações. Procedimentos: A aula será iniciada com uma situação-problema, cuja solução recai em uma equação do primeiro grau com uma incógnita, após a discussão e resolução da situação-problema apresentarei outra situação-problema cuja solução recai em uma equação do primeiro grau com duas incógnitas, ambas as situações serão discutidas até obtermos a solução de cada uma. A aula será expositiva participada com o auxilio do livro didático, o quadro branco e o pincel. Por fim farei um exercício (em anexo pag.75), com quatro questões, para ser corrigido no inicio da próxima aula. Primeira situação-problema: Observe o dialogo entre Paulo e João: 30 - Paulo: Você quer R$ 20,00 emprestados? - João: Não vai adiantar. Mesmo juntando isso ao que tenho e depois dobrando o resultado, ainda vão faltar R$ 40,00 para pagar minha divida de R$ 200,00. Com qual equação podemos descobrir o valor da divida? (x + 20) * 2 + 40 = 200 Segunda situação-problema: Entre meninos e meninas, o professor de musica esta selecionando 7 adolescentes para formar a banda. Quantos meninos e quantas meninas podem compor essa banda? Recursos: Livro didático; Pincel; Quadro branco. Avaliação: A avaliação será feita com base nas observações do professor analisando a participação nas atividades, as contribuições dadas, os procedimentos utilizados para a resolução. Valorizando os procedimentos corretos, mesmo que errem o resultado final. Referências: CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 ed, São Paulo: Scipione, 2009. GUELLI, Oscar. Matemática uma aventura do pensamento, 7ª série ( 8º ano). 8 ed, São Paulo: Ática, 2001. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 31 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortiloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 4 Plano de Aula 2 (Regência) Pré–requisitos: Operações e propriedades dos números reais; Equações. Conteúdo: 32 Sistemas de equações com duas incógnitas (8° ano). Objetivos gerais: Compreender o método da substituição; Compreender o método da adição; Objetivos específicos: Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso, desmitificando o mito da “genialidade”; Representar e resolver uma situação-problema, utilizando um sistema de equações do primeiro grau; Aplicar o método da substituição e o método da adição, utilizados para encontrar soluções para sistemas de equações; Determinar o valor das incógnitas, em um sistema de equações de primeiro grau; Procedimentos: Correção do exercício da aula anterior. Para iniciar o conteúdo será utilizada a situação-problema. Situação-problema Na entrada de um parque de diversões há uma tabela de preços conforme representação a seguir: ENTRADA ADULTO (A PARTIR DE 14 ANOS) 33 R$ 25,00 CRIANÇA (ATÉ 13 ANOS) R$ 18,00 Joana e seu marido levaram seus filhos e sobrinhos ao parque e compraram 7 ingressos. No total, gastaram R$ 147,00. Quantos ingressos de cada tipo foram comprados? Após a discussão e solução da situação-problema explicarei o método da substituição utilizado para encontrar soluções para sistemas de equações. Resolverei alguns exemplos de sistemas de equação utilizando o método da substituição. Aplicação de exercício (em anexo pag. 76). A correção do exercício será feita na aula seguinte. Na aula seguinte além de corrigir o exercício da aula anterior, explicarei o método da adição utilizado para encontrar soluções para sistemas de equações, utilizando a mesma situação-problema. Em seguida farei alguns exemplos de sistemas de equação utilizando o método da adição. Trabalhar exercícios com os dois métodos. Aplicação de exercícios (em anexo pag.76) com questões. A correção do exercício será feita na aula seguinte. Recursos: Livro didático; Pincel; Quadro branco. Avaliação: 34 A avaliação será feita com base nas observações do professor analisando a participação nas atividades, as contribuições dadas, os procedimentos utilizados para a resolução. Valorizando os procedimentos corretos, mesmo que errem o resultado final. Referências: CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 Ed, São Paulo: Scipione, 2009. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 Ed, São Paulo: Moderna, 2006. 35 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortiloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 2 Plano de Aula 3 (Regência) Pré–requisitos: Operações e propriedades dos números reais; Equações. 36 Conteúdo: Inequações (8° ano). Objetivos gerais: Apresentar uma inequação; Desenvolver o conteúdo através de uma situação-problema; Conhecer as propriedades da desigualdade. Objetivos específicos: Identificar uma inequação do primeiro grau e resolvê-la usando as propriedades da desigualdade; Resolver problemas por meio de uma inequação de primeiro grau com uma incógnita; Diferenciar equação de inequação. Procedimentos: A aula será iniciada com a correção do exercício da aula anterior. O conteúdo será iniciado através de uma situação-problema. Após a discussão e resolução da situação-problema com os alunos, descreverei as propriedades da desigualdade através de exemplos e falarei também como resolver uma inequação, ou seja, como encontrar sua solução. Situação-problema “Num lago há 16 animais, entre jacarés e garças. O dobro do número de garças é maior que a soma dos animais dos números das garças e dos jacarés. Qual é o número de garças e o de jacaré?” Propriedades da desigualdade 37 Adicionando um mesmo 5 < 10 O sinal da desigualdade número positivo aos dois 5 + 2 < 10 + 2 não se alterou. membros de uma 7 < 12 desigualdade. Adicionando um mesmo 5 < 10 O sinal da desigualdade número negativo aos 5 + (-3) < 10 + (-3) não se alterou. dois membros de uma 2<7 desigualdade. Multiplicando por um 7>5 O sinal da desigualdade mesmo número positivo 7*2>5*2 não se alterou. os dois membros de 14 > 10 uma desigualdade. Multiplicando por um 7>5 O sinal da desigualdade mesmo número negativo 7 * (-2) < 5 * (-2) inverteu. os dois membros de -14 < -10 uma desigualdade. Agora conheça as propriedades das desigualdades. Adição de um mesmo número aos dois membros Em uma desigualdade, podemos adicionar um mesmo número aos dois membros que o sinal da desigualdade permanece o mesmo. Multiplicação de um mesmo número Em uma desigualdade, se multiplicarmos os dois membros por um mesmo número não-nulo, podem ocorrer coisas diferentes se esse número for positivo, o sinal da desigualdade se manterá, se o número for negativo, o sinal da desigualdade se invertera. Exemplos: a) x – 4 > 5 b) x + 7 < - 4 c) 3x < 18 d) – 2 x > 6 38 Por fim passarei uma atividade (em anexo pag. 78), no valor de 1,0 ponto, para os alunos começarem a responder na sala de aula, caso não dê tempo deles terminarem, recolherei a atividade e lês terminarão na próxima aula. A atividade será feita individualmente. Recursos: Livro didático; Pincel; Quadro branco. Avaliação: A avaliação será feita ao longo das aulas, observando, enquanto os alunos fazem a atividade e observando os erros e acertos das questões contidas na atividade. Referências: GUELLI, Oscar. Matemática uma aventura do pensamento, 7ª série ( 8º ano). 8 ed, São Paulo: Ática, 2001. Paginas: 115 a 117. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. Paginas: 273 a 276. 39 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortiloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 2 Plano de Aula 4 (Regência) Pré–requisitos: Operações e propriedades dos números reais; Equações. Conteúdo: 40 Equações do primeiro grau com duas incógnitas (8° ano); Sistemas de equações; Objetivo geral: Analisar se os alunos aprenderam os conteúdos dados. Objetivo específico: Avaliar o que aprendemos; Procedimentos: Os alunos receberão uma prova (em anexo pag.78) contendo 4 questões. As questões são sobre os conteúdos contidos, acima, neste plano. Cada questão tem um valor de 1,0 ponto, totalizando 4 pontos. Recursos: Folha de oficio. Avaliação: A avaliação será feita com base na correção das questões contidas na prova. Referências: BIANCHINI, Edvaldo. Matemática, 8º ano (7ª série). 6 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 41 BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática hoje é feita assim, 7ª série (8° ano). 2 ed, São Paulo:FTD, 2006. CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 ed, São Paulo: Scipione, 2009. GUELLI, Oscar. Matemática uma aventura do pensamento, 7ª série ( 8º ano). 8 ed, São Paulo: Ática, 2001. IMENES, Luiz Marcio & LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. 1 ed, São Paulo: Scipione, 2002. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 42 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortoloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 2 Plano de Aula 5 (Regência) Pré–requisitos: Retas; Ângulos. Conteúdo: 43 Posição de retas no plano (8° ano). Objetivos gerais: Apresentar as posições relativas entre duas retas no plano; Desenvolver noção de paralelismo; Desenvolver ângulos entre retas concorrentes, paralelas e transversais; Desenvolver ângulos correspondentes, alternos e colaterais. Objetivos específicos: Identificar retas paralelas, concorrentes e transversais; Traçar retas paralelas, concorrentes e transversais; Reconhecer ângulos entre retas concorrentes, paralelas e transversais; Diferenciar ângulos correspondentes, alternos e colaterais. Procedimentos: O conteúdo será desenvolvido através de uma aula expositiva participada. Falarei sobre posições relativas de duas retas que são retas paralelas, retas concorrentes e retas coincidentes, através – problema. Primeira situação-problema 44 Depois sobre os ângulos formados entre as retas paralelas, retas concorrentes e retas coincidentes através de outra situação - problema. Segunda situação-problema Por fim, eles farão uma atividade (em anexo pag. 80) no valor de 1 ponto para ser entregue a mim. Recursos: 45 Livro didático; Pincel; Quadro branco. Avaliação: A avaliação será feita ao longo das aulas, observando a participação dos alunos, enquanto os alunos fazem os exercícios. Referências: PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. Paginas: 273 a 276. 46 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE COLEGIADO DE MATEMÁTICA Curso: Licenciatura em Matemática Disciplina: Estágio Supervisionado II Professora Orientadora: Roberta D’Angela Menduni Bortoloti Escola: Instituto de Educação Euclides Dantas Professora Regente: Antonia Almeida Aluna Estagiária: Jocasta Ribeiro Silva Disciplina: Matemática Série: 7ª Turma: C Turno: Matutino N° de aulas: 2 Plano de Aula 6 (Regência) Pré–requisitos: 47 Retas; Ângulos. Conteúdo: Polígonos (8° ano). Objetivos gerais: Apresentar os elementos de um polígono; Conhecer os tipos de polígonos; Entender o que é um polígono regular; Desenvolver algumas propriedades de polígonos. Objetivos específicos: Identificar um polígono; Reconhecer os elementos de um polígono; Identificar os elementos de um polígono; Reconhecer polígono regular como um polígono que tem ângulos congruentes e lados congruentes; Reconhecer formas geométricas ao nosso redor; Calcular a soma das medidas ângulos externos de um polígono; Calcular a soma dos ângulos internos de um triângulo; 48 Procedimentos: A aula ocorrerá na sala de informática. Como a sala não possui computadores para todos os alunos, será uma dupla para cada computador. Pedirei para eles pesquisarem na internet e copiarem no caderno: O que é um polígono. Quais são os elementos de um polígono. Quais os nomes dos polígonos. O que é um polígono regular. O que é um polígono convexo. Número de diagonais de um polígono convexo. Ao retornarem à sala de aula: discutiremos a relação dos slides (em anexo pag. 84) com a pesquisa. O conteúdo “Polígonos” será desenvolvido por meio da exposição de slides (em anexo pag.84) contendo toda a parte conceitual proposta no tópico 5.4 deste projeto. O intuito desse suporte teórico é embasar a identificação dos principais elementos que caracterizam as estruturas poligonais. Serão apresentadas a definição de polígonos, a caracterização da sua região interna, sua nomenclatura quanto aos lados e ângulos e sua classificação quanto à congruência dos seus lados e ângulos. Logo em seguida será desenvolvida, por meio do jogo “Geometria dos Palitos” (em anexo pag.86), a fixação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, valorizando o caráter educativo do lúdico. Para isso, os alunos se organizarão em grupos e logo em seguida serão informados sobre as regras do jogo. No final da brincadeira serão ressaltados os objetivos da atividade. Observaremos as formas geométricas ao nosso redor com os slides (em anexo pag. 87), para que eles possam ver que a geometria está presente em nossa vida. Espera-se, com esta aula, que o aluno seja capaz de reconhecer regiões do plano definida por poligonais e construir algumas dessas regiões; Compreendendo também os conceitos de polígonos, classificando-os e nomeando-os quanto ao número de lados e ângulos. Por fim, faremos uma investigação sobre a soma dos ângulos externos e internos de um polígono. Descobrindo a soma dos ângulos internos e externos de um triângulo 49 1. Desenhe um triângulo qualquer em uma folha em branco; 2. Recorte e cole os ângulos internos juntos. Qual ângulo foi formado? 3. Recorte e cole os ângulos externos juntos. Qual ângulo foi formado? Resumindo: Descobrindo a soma de ângulos externos de um polígono qualquer 1. Desenhe um polígono qualquer; 50 2. Recorte e cole os ângulos externos juntos. Qual ângulo foi formado? Recursos: Livro didático; Pincel; Régua; Cola; Tesoura; Quadro branco. Avaliação: A avaliação será feita com base nas observações do professor analisando a participação dos alunos nas atividades propostas. Referências: BIANCHINI, Edvaldo. Matemática, 8º ano (7ª série). 6 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 51 CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 ed, São Paulo: Scipione, 2009. PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. 4.3. ROTEIROS SEMANAIS Primeiro Roteiro Semanal No dia 04/08 (1 aula) (observação) João Moreira e eu fomos à escola IEED para uma primeira visita. Conversamos com a nossa professora regente Antonia que nos mostrou os conteúdos que deveremos passar para os alunos Ela nos deu algumas dicas do que devemos e do que não devemos fazer para melhor aprendizagem dos alunos, por exemplo: não devemos iniciar um assunto com exemplos que contenham frações, mas nos exercícios devemos fazer isso. Entregamos nossos ofícios a ela. Antonia nos passou o livro que devemos trabalhar PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 Ed, São Paulo: Moderna, 2006. Ficamos na escola em torno de uma hora. No dia 06/08 (2 aulas) (observação) Cintia e eu fomos à escola para observarmos durante a realização do projeto “Semana Social”, que é um projeto em si interessantíssimo, mas a forma de culminá-lo deixa a desejar. Junta todos os alunos no auditório, pequeno para a quantidade de alunos, fica um entra e sai. Uma bagunça muitos que estão presentes nem prestam atenção. O “Semana Social” faz com que alunos interajam com temas sociais, fazendo com que eles reflitam as questões sociais da nossa comunidade e adquiram hábitos solidários. Algumas turmas visitaram creches, onde participaram das atividades com as crianças desde brincadeiras a hora do lanche e do banho. Segundo Roteiro Semanal No dia 09/08 (2 aulas) (observação) fui observar em sala de aula, completando meu período de observação. Nesse dia pude perceber a relação de 52 afeto que os alunos têm com a professora Antonia, acho que o fato dela ser professora deles, de matemática, por dois anos consecutivos favoreceu o relacionamento afetuoso. Vai ser difícil substituir a Regente mesmo que por pouco tempo, espero poder conquistar um pouco do carinho da turma. Antonia dá aula de maneira tradicional, aula expositiva, com a participação dos alunos. Ela explica o assunto de maneira clara e direta, pelo menos pra mim. Os alunos não são muito indisciplinados, poucos ficam no fundo da sala. A maioria gosta de sentar na frente, mas de maneira desorganizada, não sei se devo deixá-los assim ou se devo cobrar organização em sala de aula. Falei com a regente como deveria ser a organização em sala de aula, ela me disse que ficava a minha escolha. Nesse dia a Regente deu uma revisão sobre produto notável. No dia 12/08 (2 aulas) (coparticipação) a professora Antonia passou um exercício de revisão, sobre fatoração e produto notável. Ela deu um tempo para os alunos responderem os exercícios, poucos não responderam aos exercícios. Em seguida corrigi os exercícios de revisão, a maioria dos alunos participou da correção. Estar à frente dos alunos com a presença da regente é uma experiência diferente, no início fiquei um pouco nervosa, mas em seguida passou. Fora isso não aconteceu nada de anormal. Terceiro Roteiro Semanal No dia 16/08 (2 aulas) (co-participação) levei um susto, quando cheguei à escola me deparei com a ausência da Regente Antonia, que estava doente. Passei uns exercícios, sobre fatoração e produto notável, que ela pediu para passar. Nesse dia tive novas experiências com a turma. Os alunos se mostraram bem receptivos comigo, tive outra impressão, eles são muito agitados, desinibidos, conversadores, no entanto, não são pessoas agressivas. O curioso é que na sala estudam Cristiana e Letícia, elas são mãe e filha respectivamente, os alunos em geral respeitam muito a Cristina, ela tem muito controle sobre todos eles, eles a chamam de mãe. Depois de passar os exercícios pedi para que eles se apresentassem, dizendo o nome, a idade e o que gosta de fazer. Assim descobri que tem alunas que gostam de dançar, 53 uma que gosta de desenhar e ficar isolada no fundo da sala, a maioria gosta de dormir e ficar sem fazer nada. Penso que apesar das dificuldades que enfrentarei, será uma experiência inesquecível e agradável. No dia 19/08 (2 aulas) (co-participação) Antonia já estava um pouco melhor, ainda sentindo dores de cabeça. A regente me levou até a sala. Com a ajuda de Cristiana organizei a turma em filas, separando as “panelinhas”. Na primeira aula, antes do intervalo, relembramos o conteúdo equação polinomial do primeiro grau com uma incógnita, através de exemplos como, tenho x bolinhas de gudes, dei 5 bolinhas para Paulo e ainda fique com 17, quantas bolinhas eu tinha? . Lembrando que o estagiário Leandro estava observando as aulas. No segundo horário depois do intervalo, a direção fez uma reunião com os professores e estagiários para discutirem assuntos referentes à Semana da Copa Estudantil que será realizada na semana seguinte. Nessa reunião ficou foi decidido que cada jogo teria uns professores fiscalizando, muitos jogos serão realizados na sala de aula, como por exemplo xadrez, dama, uno e dominó, outros como futebol e vôlei serão realizados em outro lugar.Ficou decidido também que a semana de prova seria transferida para a semana seguinte à data marcada. Quarto Roteiro Semanal No dia 23/08 (2 aulas) teve início a Semana da Copa Estudantil realizada no Instituto de Educação Euclides Dantas. Nesse dia os professores perderam a lista que continha a distribuição das turmas para realizarem os jogos, por isso demorou a dar início a Copa Estudantil. No dia 26/08 (3 aulas) me pediram para ficar na sala de xadrez tomando conta dos jogadores durante o torneio. Fiquei na sala no decorrer de 3 aulas. O primeiro lugar foi para o aluno Claudio da 7° série B e o segundo e terceiro lugar para duas alunas da 8° série respectivamente Débora e Camila. Não gostei de ficar na sala de xadrez, pois esse jogo exige muito raciocínio, fazendo com que os jogadores demorassem muito para pensar na jogada seguinte, o xadrez foi o último jogo a ter os três campeões. 54 No dia 27/08 (2 aulas), das 8:00 ás 10:00 ocorreu uma reunião com os professores para discutir sobre o desfile de 7 de setembro. Enquanto ocorria a reunião os alunos continuavam a participar da Copa Estudantil, com danças de axé, hip hop, aeróbica. O tema da reunião foi “IEED EM DEFESA DA VIDA”. O desfile de 7 de setembro era dividido em duas etapas, a primeira é no dia 03/08 onde desfilarão os alunos da 4ª, 5ª e 6ª séries. No dia 07 de setembro desfilarão os alunos das séries restantes. Em cada dia de desfile os alunos estarão divididos em pelotões que serão distribuídos por temas como, por exemplo, Responsabilidade Social, Meio Ambiente, Literatura, História de Euclides Dantas, Luxo no lixo, Importância da Água, Tecnologia, entre outros. Ficou decidido que no dia 28/08 seriam entregues as medalhas dos ganhadores da Copa Estudantil. Quinto Roteiro Semanal Dia 30/08 (2 aulas) hoje de fato comecei a regência. O conteúdo foi equação polinomial do primeiro grau com duas incógnitas. Vários alunos participaram da aula, muitos conversaram durante a mesma. Fiquei feliz por ter conseguido realizar todo o meu plano de aula. Sai da aula quase rouca de tanto falar alto e reclamá-los. Dia 02/09 (2 aulas) corrigi o exercício da aula anterior então percebi que poucos alunos tinham feito os exercícios em casa, fiquei frustrada, preparei a aula com tanto carinho e os alunos não corresponderam às minhas expectativas não foi uma sensação boa. Na segunda aula inicie sistemas de equações, utilizando o método da substituição para resolver uma situação-problema. Percebi que os alunos tem uma dificuldade enorme na interpretação de problemas, mas percebi também que a partir de questionamentos, eles começam a identificar os dados do problema. Fiquei triste por não conseguir realizar todo o meu plano de aula. Os alunos conversaram demais, tive que ser rígida e um pouco ignorante, falando alto e dando respostas não muito educadas à eles. Eles conversam muito é impossível controlálos. Sexto Roteiro Semanal No dia 06/09 não teve aula. No dia 09/09 (2 aulas) fiz um exemplo de sistema de equação resolvendo-o pelo método da substituição. Ainda na primeira aula passei os exercícios, a maioria 55 dos alunos não se interessou para respondê-los, isso me entristeceu. Na segunda aula, depois do intervalo, tive uma surpresa a professora Roberta foi me observar, fiquei um pouco nervosa, mas acho que ela não terá muito o que reclamar. Durante a segunda aula, por causa da presença de Roberta, enquanto eu respondia os exercícios com a participação dos alunos, eles estavam fazendo menos bagunça. Enquanto respondia os exercícios eu tinha que fazer continha por continha, tinha que fazer passo a passo, tudo bem detalhado, para melhor entendimento de uns e por que outros realmente não sabiam responder contas básicas das séries iniciais. A aula foi finalizada quando terminei de corrigi os exercícios. Exemplo: Um estacionamento cobra R$ 2,00 por moto e R$ 3,00 por carro estacionado. Ao final de um dia, o caixa registrou R$ 277,00 para um total de 100 veículos. Quantas motos e quantos carros usaram o estacionamento nesse dia? Solução: 2m + 3c = 277 (1) m + c = 100 (2) Isolando m em (2): m = 100 + c Substituindo em (1): 2(100 + c) + 3c = 277 200 + 2c + 3c = 277 Aqui não podia escrever o 200 direto, tinha que armar e efetuar a conta. Sétimo Roteiro Semanal No dia 13/09 (2 aulas) iniciei a aula com uma situação-problema e para resolvê-la utilizei o método da adição, os alunos demoraram muito para compreender o assunto, por isso passei as duas aulas só com um exemplo. Percebi que eles tiveram mais dificuldades com o método da adição do que com o método da substituição, não foi fácil explicar o método da adição com tanta conversa, tinha que reclamá-los o tempo todo, isso é o que mais me irrita, enquanto ter dúvidas não, eu estou ali para tentar tirar essas dúvidas, não importa que o aluno me pergunte a 56 mesma coisa n vezes, só quero que eles prestem atenção às aulas e isso é a minha tarefa mais difícil de ser cumprida. Observando que não terminei o plano de aula 2. No dia 16/09 (2 aulas) passei os exercícios e fui acompanhando de carteira em carteira, mas como eles sabiam pouco e são muitos alunos (outra dificuldade encontrada nas salas de aula) não deu tempo de acompanhar todos. Mais uma vez eles conversaram demais. Como nesse dia estava tendo reunião com os pais a aula foi interrompida algumas vezes para conversar com alguns pais que me procuraram querendo saber sobre o comportamento e as notas de seus filhos, sobre o comportamento eu falava de acordo o aluno, quanto às notas eu lhes dizia que não podia dar informação, por que, eu era a estagiária, e estava com eles há pouco tempo. É nessa hora que fico frente a frente com a importância da presença dos pais na escola. Lembrando que nesse dia, minhas aulas são as duas últimas, mas devido ao PIBID tive que dar as duas primeiras aulas. Observando que não terminei o plano de aula 2. Oitavo Roteiro Semanal No dia 20/09 (2 aulas) corrigi os exercícios no quadro, poucos alunos participaram da correção, só os que responderam os exercícios ou sabiam o conteúdo. Muitos só copiaram as respostas. Mais uma vez a professora Roberta foi me observar. Os alunos estavam muito indisciplinados, poucos fizeram o exercício passado na semana anterior, sobre o método da adição. No final da aula Roberta e eu ficamos com os alunos que não fizeram o exercício para conversarmos, eles disseram que iriam melhorar o comportamento. Vamos ver o que ocorrerá daqui para frente. Nesta aula percebi que é muito difícil preparar uma aula que chame a atenção dos alunos. Enfim terminei o plano de aula 2. No dia 23/09 (2 aulas) iniciei o conteúdo sobre inequações, através de uma situação-problema . Foi mais um dia de muita conversa por parte dos alunos. Como o conteúdo foi dado muito perto da prova, decidi não o por nela. Já não sei o que fazer para ao menos amenizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, sempre penso que o próximo conteúdo eles entenderão, mas não, parece que o conteúdo 57 dado naquele momento é mais difícil que o anterior, sinto que errei na escolha da minha situação-problema, eles tiveram uma dificuldade enorme em interpretá-la. “Num lago há 16 animais, entre jacarés e garças. O dobro do número de garças é maior que a soma das garças com os jacarés. Qual é o número de garças e o de jacaré?” Como ensinei: seja j = jacarés e g = garças. Se há 16 animais j + g = 16 2g > j + g 2g > 16 g > 16/2 g>8 Isso significa que o número de garças é maior que 8. Os alunos que no dia 20/09 prometeram se comportarem estavam do mesmo jeito, talvez mais conversadores. Nono Roteiro Semanal No dia 27/09 (2 aulas) foi o dia da reunião dos professores para discussão do comportamento dos alunos, a reunião foi orientada pela professora Antonia. Identificamos os alunos que não são assíduos na escola, os que têm os piores comportamentos e os mais comportados. O encaminhamento foi uma reunião dos professores com os alunos, com o objetivo de chamar os alunos à atenção para que melhorem seus comportamentos e suas notas. Depois dessa reunião será feita outra com os pais. O que me chamou a atenção nessa reunião foram os comentários dos professores sobre uma aluna, eles disseram que ela era a pior aluna da sala, que era dissimulada, não pensava isso dela, pois ela sempre vinha com sorrisos para mim. Não manifestei minha opinião sobre nenhum aluno, pois, não tive oportunidade. No dia 29/09 foi o dia da avaliação de matemática. Como a avaliação aconteceu em um dia que eu não tinha que ir ao IEED, só fiquei lá por alguns minutos para tirar algumas dúvidas. Foram poucas as dúvidas, não por que estavam sabendo de tudo, mas por que não sabiam de quase nada. 58 Primeira questão: Joana pensou em um número, dividi-o por 3 e subtrai 5 obtendo 10. Chamando o número desconhecido de x, escreva a equação que corresponde ao que eu fiz. Calcule o valor de x. Dúvida: eles não conseguiam montar equação com a divisão. Quarta questão: Num quintal há 36 animais entre porcos e galinhas. Sabe-se que há, ao todo, 112 pés. Quantos são os porcos e quantas são as galinhas? Resolva o sistema de equações utilizando o método da adição. Dúvida: eles não conseguia montar a equação que representa a quantidade de pés dos animais. No dia 30/09 (4 aulas) estávamos Leandro, Luciana e eu acompanhando à Jaqueline, para auxiliá-la, a aplicar parte do seu projeto que ocorreu com o auxílio da informática. Jaqueline utilizaria o software Régua e compasso no laboratório de desenho geométrico, na UESB. Devido alguns problemas esse laboratório não estava disponível na data marcada, então utilizamos o laboratório EAD (Educação à Distãncia), porém nesse laboratório só tinha o software Geogebra (geometria e álgebra). Tivemos que adaptar a atividade do Régua e Compasso para o Geogebra na hora. Resolvido esse problema Jaqueline deu início as atividades propostas envolvendo retas, semi-retas, segmentos de retas, retas paralelas, retas transversais, ponto e ângulo. Enquanto isso, Leandro, Luciana e eu acompanhávamos os alunos de computador em computador tirando dúvidas, tais como apagar o que eles tinham feito, pedir para ensinar algo que eles não prestaram atenção. E verificávamos se eles estavam fazendo tudo correto. Atividade: 1. Crie um ponto livre ( 2. ). Crie um ponto livre com uma forma de apresentação ( do ponto criado no item anterior. 59 ) diferente 3. Apague ( ) os pontos que você criou. 4. Construa uma reta ( ) e marque alguns pontos pertencentes a ela. 5. Construa uma outra reta, escolhendo previamente uma cor ( uma “espessura” ( ) e ) para a linha da construção, dentre as opções existentes. 6. Em Arquivo, no menu principal, solicite uma Nova Construção (sempre que desejar, faça uso desse recurso). 7. Construa um segmento de reta, utilizando a ferramenta Segmento ( ). Usando os recursos do software, solicite que a medida desse segmento ( ) apareça na janela geométrica. 8. Construa: i) uma reta ( ); ii) uma reta paralela ( ) a que você construiu. 9. Construa duas semi-retas ( ) de mesma origem, não colineares. Determine a medida do ângulo formado por estas semi- retas. 10. A partir de construções de semi-retas (como no exemplo anterior) construa um ângulo agudo ( < 90°), um obtuso (>90º) e um ângulo reto ( = 90°). 11. Faça um desenho utilizando o ponto, reta, segmentos de retas, semi-reta e ângulos. 12. Faça uma carta para uma pessoa querida, contando o que você aprendeu com a aula de Matemática na sala de informática. 60 Como só tinham 14 alunos foi fácil manter os alunos mais calados. Esperava mais interesse dos alunos, pelo fato do Geogebra ser algo inédito para eles. De acordo com as minhas observações todos os alunos fizeram as atividades, alguns com mais dúvidas, essas que sempre nos questionavam. Tivemos dificuldades para utilizar o data-show, mas, após o termino da atividade com o Geogebra os alunos assistiram ao filme no País da Matemágica, a imagem do filme estava escura devido a claridade da sala, por isso os aluno não entenderam bem o filme. Após o filme os alunos fizeram um lanche. Após o lanche Jaqueline e Luciana discutiram o filme com os alunos para eles responderam um questionário, valendo 0,5 ponto, sobre o filme, essa foi a parte mais difícil para eles, pois eles não conseguiam identificar as respostas no filme, enquanto os alunos respondiam Leandro e eu tirávamos dúvidas dos alunos sobre o questionário. Apesar do filme ser interessante, nas condições que passamos o filme, essa atividade não foi muito aproveitada. Responda de acordo com o Filme: Donald no País da Matemágica: 1 - Qual a principal descoberta, citada no filme, pelos Pitagóricos? E qual emblema secreto utilizado por estes intelectuais? 2 – De acordo com o filme, onde podemos encontrar a Matemática?Justifique. 3 - O que você entendeu por regra de ouro? 4 – Segundo o filme, quantos pentagramas você pode desenhar dentro de um pentagrama? 5 – O que é Matemática para Galileu? Você concorda com ele? Por quê? Não poderia deixar de comentar sobre algo que me chamou atenção. Teve um aluno que explorou bem o Geogebra ele construiu no Geogebra um campo de futebol. Comentei com Leandro que esse aluno era muito inteligente. No final da aula comentei com Jaqueline e ela falou que ele tinha muitas dificuldades, que as notas dele eram baixas. Perguntei-me quais as dificuldades que um aluno enfrenta nas aulas de matemática com conteúdos que ele utiliza em seu dia-a-dia, se esse mesmo aluno a partir de alguns minutos com um programa que ele acabara de conhecer conseguiu desenhar um campo de futebol em minutos. 1 De maneira geral a aula foi muito interessante, queria muito aplicar essa aula para os meus alunos, mas não dará tempo. Os alunos aproveitaram para conhecer a UESB. Décimo Roteiro Semanal No dia 04/10 (1 aula) continuação do plano de aula sobre inequações, aplicação de exercícios. Iniciei a aula verificando quem fez os exercícios, poucos fizeram. Enquanto corrigia os exercícios no quadro, os alunos conversavam e eu pedia-lhes para fazerem silencio, mas, logo voltavam a conversar. A aula transcorreu normalmente, com muita conversa por parte dos alunos, alguns nem prestaram atenção no que eu falava. Observando que terminei o plano de aula 3. No dia 05/10 (4 aulas) foi o dia da realização da oficina sobre O Teorema de Pitágoras, na escola Claudio Manoel da Costa, na oitava série, turma da estagiária Daiane. Neuraci e Luciene pediram para que eles desenhassem um triângulo retângulo em uma folha quadriculada e os quadrados dos catetos e recortassem esses quadrados de modo a formar o quadrado da hipotenusa, lembrando que não utilizávamos os termos quadrado do cateto ou quadrado da hipotenusa, falávamos quadrado dos lados menores e quadrado do lado maior. Enquanto isso Daiane e eu acompanhávamos os alunos de carteira em carteira orientando-os na realização da atividade. A segunda atividade foi um quebra-cabeça, as pecinhas formavam o quadrado dos catetos e essas mesmas pecinhas, sem tirar nem acresentar outra peça, formavam o quadrado da hipotenusa. Essa foi a atividade que eles mais gostaram de fazer. A terceira atividade era semelhante a primeira, no lugar do triângulo retângulo eles desenhavam um triângulo qualquer, então eles percebiam que o mesmo não ocorria, que a regra só valia para triângulos retângulos. A oficina transcorreu de forma tranqüila, todos os alunos participaram das atividades propostas. No final da oficina os alunos compreenderam O Teorema de Pitágoras sem que nós o formulássemos, através do manuseio do material dado. No dia 07/10 (1 aula) levei os alunos para a sala de informática para fazerem uma pesquisa sobre polígonos. Muitos ficaram entusiasmados com a aula “diferente”. Foi muito bom ver todos fazerem a atividade com interesse. Não tive 2 problemas com o manuseio do computador, todos os alunos presentes sabiam utilizá-lo. Nesse dia tinha menos alunos que o de costume. De modo geral a aula foi positiva, gostaria de ter mais tempo com eles para fazermos mais aulas assim. Essa foi a primeira aula do projeto. Não terminei o plano de aula. No dia 08/10 (2 aulas) dando continuidade ao projeto discutimos a relação entre duas retas e sobre os ângulos entre duas retas paralelas e uma transversal através de duas situações-problemas. Mais uma vez eles conversaram demais, por isso a aula não foi tão boa quanto à anterior, eles não prestavam atenção no conteúdo, a aula foi muito chata. Tudo ocorreu conforme o plano de aula. Décimo primeiro Roteiro Semanal No dia 14/10 (2 aulas), foi o último dia do estágio que coincidiu com o término do projeto. Na primeira aula olhei o caderno dos alunos, enquanto isso eles conversavam muito. A segunda aula foi um fracasso, primeiro o responsável pela sala de informática disse que eu não tinha reservado a sala, depois não conseguia abrir o meu arquivo no pendrive para exibir os slides. Tentei abrir o meu computador para pegar o arquivo, mas, o meu computador não queria ligar, nisso eu já estava desesperada, comecei a chorar, me sentindo derrotada e com vergonha da Professora Roberta. Enquanto tentava abrir o arquivo a Professora Roberta fez uma avaliação com os alunos sobre o estágio, pois os alunos estavam sem fazer nada. Nessa avaliação as alunas Cristiane, Chaoana e Lorena Silva expressaram sua opinião sobre o estágio e sobre mim, as duas primeiras falaram muito bem de mim, que eu era dedicada, procurava sempre chamar os alunos atenção para se concentrarem mais nas aulas, que eu realizava a minha função muito bem e que se tivesse uma vaga para professor na escola, com certeza essa vaga seria minha, esses depoimentos alegraram o meu coração. Já a terceira aluna falou que tinha colegas que estavam sendo falsas, que antes diziam que não estavam aprendendo nada. Nesse instante me lembrei do que as professoras falaram sobre ela no conselho de classe. No final dos depoimentos o meu computador ligou e terminei a aula passando os slides rapidamente e lhes falei a nota da III Unidade. 3 Por fim agradeci os alunos por terem participado desse momento tão importante na minha vida e lhes entreguei uma lembrança, uma lapiseira. 5. PROJETO POLÍGONOS 4 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DCE JOCASTA RIBEIRO SILVA Polígonos Vitória da Conquista – BA 2010 JOCASTA RIBEIRO SILVA 5 POLÍGONOS Projeto sobre Polígonos a ser aplicado no Instituto de Educação Euclides Dantas para a turma da 7ª serie C, turno matutino, como instrumento norteador da prática pedagógica da estagiária; matriculada na disciplina Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Matemática, sob orientação da professora Roberta Bortoloti. Vitória da Conquista – BA 2010 5.1 INTRODUÇÃO . O Ensino de Matemática em muitas das escolas tem se reduzido a um treinamento, através de exercícios, das teorias já elaboradas pelos matemáticos. Longe está, portanto, da função desta ciência que, desde os seus precursores, buscou descobrir as “formas” da realidade para facilitar a vida do homem. Este fato interfere diretamente na formação do aluno. Os estudantes quase nunca conhecem a formação dessa área de conhecimento gerando, assim, um problema na sala de aula: reproduzem os postulados e axiomas desvinculados do seu lugar de origem. 6 Não está sendo sugerido aqui, que se estudem as teorias matemáticas na Educação Básica, mas sim que os seus conhecimentos façam sentido para o aluno, não dificultando sua aprendizagem e mostrando-lhe a aplicabilidade dessa ciência na realidade diária. O ensinar Matemática para os jovens deve ser levado em consideração a sua fase de desenvolvimento cognitivo, bem como propostas metodológicas que parta de uma realidade concreta e palpável contextualizando conceitos desenvolvidos pela ciência matemática. Considerando a linguagem e as técnicas, uma vez que a criança não tem noção do abstrato. No mundo atual em que vivemos, onde o homem está sendo substituído pela máquina, possuímos uma infinidade de escolhas e no meio destas escolhas, optaremos por aquela a qual nos dê prazer, alegria e satisfação. Por isso a escolha de aplicar esta didática ao conteúdo, com a finalidade de construir junto com os alunos um estudo dinâmico, prazeroso onde todos possam participar e aos poucos construir seus próprios conceitos. Quebrando esse “tabu” de que a matemática é algo distante da nossa realidade e que não a encontramos no nosso dia-a-dia. De acordo com Lorenzato (1995), no Brasil o ensino de geometria está ausente ou quase ausente da sala de aula. E por que essa omissão de um conteúdo tão importante? Segundo o autor são inúmeras as causas, no entanto duas delas estão atuando forte e diretamente em sala de aula: a primeira é que muitos professores não detêm os conhecimentos geométricos necessários para suas práticas pedagógicas. Considerando que o professor que não conhece Geometria também não conhece o poder, a beleza e a importância que ela possui para a formação do futuro cidadão, então tudo indica que, para esses professores, o dilema é tentar ensinar Geometria sem conhecê-la ou então não ensiná-la. (LORENZATO; 1995, p.70-71) A segunda causa da omissão geométrica apontada pelo autor deve-se à exagerada importância que entre nós, desempenha o livro didático, quer devido à má formação de nossos professores, quer devido à estafante jornada de trabalho a que estão submetidos. E como a Geometria neles aparece? Infelizmente em muitos 7 deles esse conteúdo é apresentado apenas como um conjunto de definições, propriedades, nomes e fórmulas, desligado de quaisquer aplicações ou explicações de natureza histórica ou lógica. Como se isso não bastasse, a Geometria quase sempre é apresentada na última parte do livro, aumentando a probabilidade dela não vir a ser estudada por falta de tempo letivo. Para justificar a necessidade de se ter a geometria na escola, bastaria o argumento de que sem estudar este conteúdo as pessoas não desenvolvem o pensar geométrico ou o raciocínio visual e, sem essa habilidade, elas dificilmente conseguirão resolver as situações de vida que forem geometrizadas; também não poderão se utilizar da Geometria como fator altamente facilitador para compreensão e resoluções de questões de outras áreas de conhecimento humano. Sem conhecer Geometria a leitura interpretativa do mundo torna-se incompleta, a comunicação fica reduzida e a visão da Matemática trona-se distorcida. Preocupadas com esta problemática que, elaboramos, na disciplina de Estágio Supervisionado II, este projeto sobre Polígonos visando introduzir o citado conteúdo aos alunos de 7ª série de maneira natural, de forma que eles percebam como a geometria está presente em nossas vidas: na natureza, nos objetos que usamos nas artes, nas brincadeiras, etc. Para abordagem dos polígonos em sala de aula, será utilizado como metodologia, o desenvolvimento de atividades lúdicas como a implementação de jogos, aula de informática, apresentação de imagens, filme e a construção de sólidos geométricos, pois acreditamos que por meio da investigação e da manipulação de materiais palpáveis, os alunos sejam capazes de perceber que a Matemática pode ser aplicada em situações cotidianas. 5.2. Objetivos 5.2.1. Objetivos Gerais Atitudinais: 8 Motivar a participação nas aulas de Matemática; Propiciar ao aluno o desenvolvimento da habilidade de elaborar um raciocínio lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa propor boas soluções para os problemas que surgem no dia-a-dia, na escola ou fora dela; Estabelecer relações entre a Matemática e as outras áreas do conhecimento; Ensinar o aluno a enfrentar situações novas, pois ensinar apenas conceitos e algoritmos que atualmente são relevantes parece não ser o caminho. É fundamental desenvolver no aluno o espírito explorador, de criatividade e de independência. Tornar as aulas de Matemática mais interessantes e desafiadoras, pois uma aula de Matemática em que o aluno, incentivado e orientado pelo professor, trabalhe de modo ativo – individualmente ou em pequenos grupos – na aventura de buscar a solução de um problema que o desafia é mais dinâmica e motivadora do que a que segue o clássico esquema de explicar e repetir. Desenvolver atividades que ressaltam a importância da Matemática no nosso cotidiano. Conceituais: Apresentar o giro como idéia intuitiva de ângulo; Desenvolver o estudo de ângulos: seus elementos, representações e classificações. Propiciar a compreensão das peculiaridades dos Polígonos; Apresentar a importância da Matemática em nosso dia-a-dia, por meio da exibição do slide Geometria no nosso dia-a-dia. Promover o estudo dos Polígonos através de atividades lúdicas (jogos com palitos) 9 5.2.2. Objetivos Específicos Atitudinais: Reconhecer a importância da Matemática em nosso dia a dia através apresentação do slide Geometria no nosso dia-a-dia. Utilizar os conhecimentos sobre geometria para interpretar o mundo que o cerca; Conceituais: Reconhecer e representar reta e ponto; Reconhecer, representar e nomear semi-retas e segmento de reta; Identificar o giro como idéia intuitiva de ângulo; Apresentar as medidas das retas, semi-retas e ângulos confeccionados na aula; Reconhecer o grau como unidade padronizada de um giro e, por conseqüência, de um ângulo; Reconhecer o ângulo convexo como figura geométrica constituída por duas semi-retas de mesma origem e não coincidentes, representando-os e classificando-os. Desenhar figuras que contenham os elementos geométricos trabalhados na aula. Identificar os elementos que caracterizam os Polígonos; Reconhecer polígonos côncavos e convexos; Nomear os polígonos de acordo com o número de lados e ou ângulos Solucionar desafios (jogo dos palitos) sobre o conteúdo Polígonos através da atuação sobre o material didático palpável. 5.3 METODOLOGIA O projeto será aplicado em nove aulas. Os trabalhos serão desenvolvidos com toda a classe e serão apresentadas diversas atividades lúdicas, totalizando o valor de dois pontos. Com elas, o aluno tem que adquirir um clima de busca, 10 exploração e descoberta. A metodologia buscará destacar a criatividade e flexibilidade dos alunos diante do processo cognitivo, além de incentivar sua autonomia intelectual. Dessa forma se apoiará em: Aula expositiva; Exposição participada; Exposição de slides; Aula de Informática para revisar o conteúdo Políonos. 5.4. ABORDAGEN TEORICA O objetivo desse tópico do projeto é orientar a estagiária através de um pequeno resumo sobre o conteúdo e histórico de polígonos. POLIGONOS POLIGONOS E REGIÃO POLIGONAL Polígono é uma figura geométrica cuja palavra é proveniente do grego que quer dizer: poli (muitos) + gonos (ângulos). Um polígono é uma linha poligonal fechada formada por segmentos consecutivos, não colineares que se fecham1, sendo que ao se fechar o último vértice coincide com o primeiro. A região interna a um polígono é a região plana delimitada por um polígono. Muitas vezes encontramos na literatura sobre Geometria a palavra polígono identificada com a região localizada dentro da linha poligonal fechada, mas é bom 1 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poligonos-e-triangulos/poligonos-e-triangulos-1.php 11 deixar claro que polígono representa apenas a linha. Quando não há perigo na informação sobre o que se pretende obter, pode-se usar a palavra num ou no outro sentido. Considerando a figura anexada, observamos que: Os segmentos AB, BC, CD, DE e EA são os lados do polígono e da região poligonal. Os pontos A, B, C, D, E são os vértices da região poligonal e do polígono. Os ângulos da linha poligonal, da região poligonal fechada e do polígono são: A, B, C, D e E. REGIÕES POLIGONAIS QUANTO À CONVEXIDADE Região poligonal convexa É uma região poligonal que não apresenta reentrâncias no corpo da mesma. Isto significa que todo segmento de reta cujas extremidades estão nesta região estará totalmente contido na região poligonal. 12 Região poligonal não convexa ou côncava É uma região poligonal que apresenta reentrâncias no corpo da mesma, o que ela possui segmentos de reta cujas extremidades estão na região poligonal, mas que não estão totalmente contidos na região poligonal. CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍGONOS: Quanto à Nomenclatura Dependendo do número de lados, um polígono recebe os seguintes nomes de acordo com a tabela: Quanto à congruência de seus lados e seus ângulos internos Os polígonos podem ser: 13 Polígono Regular: É o polígono que possui todos os lados congruentes e todos os ângulos internos congruentes. Exemplo de polígonos regulares: Polígono irregular: é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados não possuem o mesmo tamanho 14 5.5. ATIVIDADES PROPOSTAS Todo o trabalho sobre polígonos pode ser feito a partir de atividades lúdicas. Com isso sugerimos estas atividades devido à importância de estar motivando o aluno a estudar de forma que as atividades alcance o objetivo de forma prazerosa. As atividades propostas enfocarão os conceitos de polígonos, para que as tarefas a serem apresentadas não fiquem apenas na fixação de conteúdo, mas se estenda a problemas e jogos que levem a descoberta do conceito. Elas serão apenas uma amostra do que pode ser desenvolvida podendo ser exploradas de acordo com o nível a ser trabalhado. Este projeto será desenvolvido nas aulas de Matemática em que as atividades serão aplicadas com toda a turma. Busca proporcionar ao aluno um clima de exploração e descoberta em que o professor procurará mediar o aluno a formar o seu conhecimento. Devido à dificuldade que os alunos possuem de assimilar o conteúdo de geometria e visto que o ensino de Matemática quando trabalhado com a manipulação de materiais concretos facilita o entendimento, que este projeto, esse material foi elaborado com intuito de reforçar a idéia de que a geometria está presente em tudo. Neste projeto serão utilizados materiais como cartolinas, canudos de refrigerante e palitos de fósforo, fornecidos pelo professor para elaboração de conceitos; além de atividades impressas para verificação do aprendizado. CONCEITOS A SEREM DESENVOLVIDOS o Ângulos (revisão); o Retas; o Polígono e seus elementos: nomenclatura e classificação. Dia 07/10 (1ª aula): Posição de retas no plano A aula será realizada da seguinte forma: 15 O conteúdo será desenvolvido através de uma aula expositiva participada.Falarei sobre posições relativas de duas retas que são retas paralelas, retas concorrentes e retas coincidentes, através – problema. Primeira situação-problema Depois sobre os ângulos formados entre as retas paralelas, retas concorrentes e retas coincidentes através de outra situação - problema. Segunda situação-problema 16 Por fim, eles farão uma atividade no valor de 1 ponto para ser entregue a mim.. Dia 08/10 (2ª aula): Polígonos A aula será realizada da seguinte forma: A aula ocorrera na sala de informática. Como a sala não possui computadores para todos os alunos, será uma dupla para cada computador. Pedirei para eles pesquisarem na internet e copiarem no caderno: O que é um polígono. Quais são os elementos de um polígono. Quais os nomes dos polígonos. O que é um polígono regular. O que é um polígono convexo. Número de diagonais de um polígono convexo. Ao retornarem à sala de aula faremos uma investigação sobre a soma dos ângulos externos e internos de um polígono (em anexo). Descobrindo a soma dos ângulos internos e externos de um triângulo 4. Desenhe um triângulo qualquer em uma folha em branco; 5. Recorte e cole os ângulos internos juntos. Qual ângulo foi formado? 17 6. Recorte e cole os ângulos externos juntos. Qual ângulo foi formado? Resumindo: Descobrindo a soma de ângulos externos de um polígono qualquer 1. Desenhe um polígono qualquer; 2. Recorte e cole os ângulos externos juntos. Qual ângulo foi formado? Dia 14/10 (3ª aula): Geometria no nosso dia-a-dia: A aula será realizada da seguinte forma: 18 O conteúdo “Polígonos” será desenvolvido por meio da exposição de slides (anexo 3) contendo toda a parte conceitual proposta no tópico 5.4 deste projeto. O intuito desse suporte teórico é embasar a identificação dos principais elementos que caracterizam as estruturas poligonais. Serão apresentadas a definição de polígonos, a caracterização da sua região interna, sua nomenclatura quanto aos lados e ângulos e sua classificação quanto à congruência dos seus lados e ângulos. Logo em seguida será desenvolvida, por meio do jogo “Geometria dos Palitos” (anexo 3), a fixação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, valorizando o caráter educativo do lúdico. Para isso, os alunos se organizarão em grupos e logo em seguida serão informados sobre as regras do jogo. No final da brincadeira serão ressaltados os objetivos da atividade. Espera-se, com esta aula, que o aluno seja capaz de reconhecer regiões do plano definida por poligonais e construir algumas dessas regiões; Compreendendo também os conceitos de polígonos, classificandos-os e nomeandos-os quanto ao número de lados e ângulos. 5.6. RESULTADOS ESPERADOS A iniciativa de criar um projeto sobre o assunto Polígonos foi devido a crença que o conceito de geometria é fácil de ser abstraído, uma vez que a manipulação do material concreto facilita o entendimento do aluno. Outro aspecto importante é que muitos professores não planejam as suas aulas de forma que haja uma construção do conhecimento em sala de aula. Tentaremos, através desse projeto, quebrar o tabu que a Matemática é uma “ciência perfeita” e que os alunos devem agir passivamente como receptores de conhecimentos em sala de aula. Objetivamos promover melhor abstração por parte dos alunos através da utilização das mais atividades lúdicas aqui já citadas. A partir desta perspectiva procuramos sugerir alternativas que proporcionem ao aluno uma melhor compreensão sobre polígonos, além de estimular nos professores a criatividade e a reflexão, para assim conseguir minimizar as dificuldades no ensino dos conceitos geométricos. 19 5.7. REFERÊNCIAS ALMEIDA, JOELMA P.; AMORIM, L.C. Polígonos. Confeccionado da disciplina: Prática como componente Curricular II, Prática como componente Curricular II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2009 AMORIM, L.C. Poliedro. Confeccionado na disciplina: Estágio supervisionado II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2010. BATISTA, Silvia Cristina Freitas; BARCELOS, Gilmara Teixeira. Geometria Dinâmica utilizando o Software Régua e Compasso. Projeto: tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem de Matemática. Instituto Fluminense: Diretoria Federal de de Educação, pesquisa e Ciências e Tecnologia pós-graduação/gerência de pesquisa.2009 BRITO, D.F.; PEREIRA, I.F.; PEREIRA, K.B. Geometria na arquitetura. Confeccionado na disciplina: Prática como componente Curricular II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2009; GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. 1 ed. São Paulo: FTD, 2002. Vol. 3. LAKOMY, Ana Maria. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. 2. ed.Curitiba: Ibpex, 2008. LORENZATO, Sérgio. Por que não ensinar geometria? In: A Educação Brasileira em Revista – SBEM – nº 4- 1º semestre, 1995. TAROUCO, L. M. R.; FABRE, Marie-christine Julie Mascarenhas; ROLAND, Letícia Coelho ; KONRATH, Mary Lúcia Pedroso . Jogos educacionais. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 1-7, 2004. Disponível em http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo3/af/30- jogoseducacionais.pdf. Acessado em 15/05/2010. Sites consultados: Polígonos e Triângulos. Disponível em: 20 http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poligonos-e-triangulos/poligonose-triangulos-1.php. Acessado em 12/09/2010 Racha Cuca. Disponível em: http://rachacuca.com.br/jogos/palitos/. Acessado em 12/09/2010. 21 6. CONCLUSÃO Sempre soube que queria prestar o vestibular, mas na hora de fazer, qual curso escolher? Essa foi uma pergunta que me fiz frequentemente embora soubesse que por mais que eu pensasse iria escolher Matemática. A matemática me fascinava, e ainda fascina, eu queria saber resolver qualquer tipo de problema. Quando decidi, o que já estava claro, as pessoas me chamavam de louca. Quando saiu o resultado foi uma alegria imensa, mas na hora de começar o curso, fiquei um pouco decepcionada, o curso não era o que eu esperava, passado o impacto, tive uma nova visão da matemática e tinha a certeza de ter feito a escolha certa. O estagio é necessário e importante para um curso de licenciatura, proporciona ao estagiário novas experiências e novas visões sobre a educação. Foi no estágio II, que pude por ou ao menos tentar por em prática o que tinha aprendido até o momento e a minha experiência no Estágio I, realizado na Escola Bem Querer, na 6ª série, turma A. Minhas maiores dificuldades foram construir os procedimentos dos planos de aula e os relatórios semanais, devido à grade dificuldade que tenho em escrever com as minhas palavras. De maneira geral durante o estágio não tive grandes problemas fui bem recebida por todos, alunos e funcionários, a professora Antonia estava sempre à minha disposição para me orientar. A avaliação do estágio, de acordo com as notas (em anexo pag.91) obtidas pelos alunos, foi positiva, pois a maioria dos alunos melhorou suas notas na III Unidade. Acredito que essa melhora deu-se pelo fato de na III Unidade eu ter distribuído os pontos em diversas atividades e ter trabalhado com a matemática contextualizada em situações – problemas, sob a orientação da Professora Roberta. 22 7. REFERÊNCIAS ALMEIDA, JOELMA P.; AMORIM, L.C. disciplina: Prática como Polígonos. Confeccionado na componente Curricular II, Prática como componente Curricular II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2009 AMORIM, L.C. Poliedro. Confeccionado na disciplina: Estágio supervisionado II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2010. BATISTA, Silvia Cristina Freitas; BARCELOS, Gilmara Teixeira. Geometria Dinâmica utilizando o Software Régua e Compasso. Projeto: tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem de Matemática. Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Fluminense: Diretoria de pesquisa e pós-graduação/gerência de pesquisa.2009 BIANCHINI, Edvaldo. Matemática, 8º ano (7ª série). 6 ed, São Paulo: Moderna, 2006. BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática hoje é feita assim, 7ª série (8° ano). 2 ed, São Paulo:FTD, 2006. BRITO, D.F.; PEREIRA, I.F.; PEREIRA, K.B. Geometria na arquitetura. Confeccionado na disciplina: Prática como componente Curricular II, UESB (Universidade do sudoeste da Bahia), 2009; CENTURIÓN, Marília Ramos & CENTURIÓN, José Jakubovic. Matemática na medida certa. 11 ed, São Paulo: Scipione, 2009. GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática: a + nova. 1 ed. São Paulo: FTD, 2002. Vol. 3. GUELLI, Oscar. Matemática uma aventura do pensamento, 7ª série ( 8º ano). 8 ed, São Paulo: Ática, 2001. IMENES, Luiz Marcio & LELLIS, Marcelo. Matemática para todos. 1 ed, São Paulo: Scipione, 2002. LAKOMY, Ana Maria. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. 2. ed.Curitiba: Ibpex, 2008. 23 LORENZATO, Sérgio. Por que não ensinar geometria? In: A Educação Brasileira em Revista – SBEM – nº 4- 1º semestre, 1995. Polígonos e Triângulos. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/poligonos-e-triangulos/poligonose-triangulos-1.php. Acessado em 12/09/2010 PROJETO ARARIBÀ. Matemática, 7ª série (8º ano), obra coletiva: 1 ed, São Paulo: Moderna, 2006. Racha Cuca. Disponível em: http://rachacuca.com.br/jogos/palitos/. Acessado em 12/09/2010. TAROUCO, L. M. R.; FABRE, Marie-christine Julie Mascarenhas; ROLAND, Letícia Coelho ; KONRATH, Mary Lúcia Pedroso . Jogos educacionais. RENOTE. Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 1-7, 2004. Disponível http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo3/af/30-jogoseducacionais.pdf. em 15/05/2010. 24 em Acessado 8. ANEXOS 8.1. ANEXO 1 – COMPLEMENTO DOS PLANOS DE AULA Exercícios plano de aula 1 Exercícios 1. Pensei em um número, multiplique-o por 2 e somei 4, obtendo 12. a) Chamando o número desconhecido de x, escreva a equação que corresponde ao que eu fiz. b) Calcule o valor de x. 2. Verifique se o número dado pertence ao conjunto solução da equação. a) 2y + 8 = 0; x = - 4 b) (x – 3) / 2 = 0; x = 1 c) X2 = 16; x = 4 d) X2 / 2 = 8; x=6 3. Verifique se o par ordenado (3,1) é solução das equações: a) 2x – y = 5 b) x – 2y = 3 c) x – y = 4 d) x + 4y = 6 4. Represente cada situação por uma equação. 25 a) O preço z reais de um lápis somado com o preço y reais de uma borracha é de R$ 3,00. b) Diva tem x CDs, e Reginaldo tem y CDs. A diferença entre o triplo da quantidade de CDs de Diva e o dobro da quantidade de CDs de Reginaldo é 14. Exercícios plano de aula 2 Exercício I 1. Um sorvete de chocolate custa x e um sorvete de limão, y. Márcia comprou um sorvete de chocolate e um de limão pagando R$ 3,00. Alessandra comprou dois sorvetes de chocolate e três de limão pagando R$ 7,40. a) A compra de Márcia pode ser representada pela equação x + y = 3. Represente, então, a compra de Alessandra. b) Resolva o sistema obtido e apresente o preço de cada sorvete. 2. As idades de duas amigas formam a solução do sistema: 2x + y = 33 3x – 4y = - 11 3. Um estacionamento cobra R$ 2,00 por moto e R$ 3,00 por carro estacionado. Ao final de um dia, o caixa registrou R$ 277,00 para um total de 100 veículos. Quantas motos e quantos carros usaram o estacionamento nesse dia? 4. Resolva os sistemas pelo método da substituição. a) x + 5y = 7 3x – 4y = 11 b) 5x – 3y = 50 26 4x + y = 23 c) 5x + y = 8 3x – y = 11 d) x–y=-3 3x – 2y = 16 Exercicio II 1. Depois de ter plantado milho e feijão, um agricultor colheu 6 600 sacas de grãos. Estas sacas foram vendidas por R$ 141 000,00, com o preço da saca de milho a R$ 9,00 e o da saca do feijão a R$ 60,00. Quantas sacas de milho foram vendidas? Quantas de feijão? 2. Um ônibus com 60 lugares vai de Santos a São Sebastião, passando por Bertioga. A passagem para Bertioga custa R$ 15,00 e para São Sebastião, R$ 18,00. Certo domingo, o cobrador arrecadou R$ 987,00 com todos os assentos ocupados. Quantas pessoas desceram em Bertioga? 3. Resolva os sistemas pelo método da adição. a) x + y = 15 3x – 5y = 21 b) 2x – 3y = 5 x + 3y = 21 c) 3x + 5y = 11 4x – 5y = 38 d) 4x + 3y = 1 5x – 2y = 29 Prova plano de aula 3 27 Prova Aluno:________________________ Data: /09 /2010 7ª Série Turma: C Professora: ANTONIA ALMEIDA Estagiária: JOCASTA RIBEIRO SILVA Avaliação Matemática- III Unidade OBSERVAÇÕES: -AS QUESTÕES DEVERÃO CONTER SEUS RESPECTIVOS CÁLCULOS E NÃO PODEM SER RASURADAS. -NÃO SERÁ PERMITIDO O USO DE CELULAR, CALCULADORA, CORRETIVO E RASCUNHOS. 1. Joana pensou em um número, dividi-o por 3 e subtrai 5 obtendo 10. Chamando o número desconhecido de x, escreva a equação que corresponde ao que eu fiz. Calcule o valor de x. 2. Represente por meio de uma equação e dê as possíveis soluções do problema a seguir: Paulo tem x bolinhas de gude, Pedro tem y bolinhas de gude. Sabendo que somando as bolinas de Paulo com as bolinhas de Pedro tem-se 7 bolinhas. Quantas bolinhas podem ter cada um? 3. A soma de dois números é 2 e a diferença é 6. Quais são os números? Resolva o sistema de equações utilizando o método da substituição. 4. Num quintal há 36 animais entre porcos e galinhas. Sabe-se que há, ao todo, 112 pés. Quantos são os porcos e quantas são as galinhas? Resolva o sistema de equações utilizando o método da adição. Exercícios plano de aula 4 28 Atividade 1- Escreva uma inequação para cada situação e responda às questões. I - Um número y somado com 3 é maior que 30. II - O triplo de um número x deve ser menor ou igual a 36. III - Comprando dois CDs por z reais cada um, gastarei menos do que comprar um CVD que custa R$ 35,00. IV - A velocidade máxima permitida v é 80 km/h. a) Dê três exemplos de números que podem ser o y da situação I. b) O número x na situação II poderia ser 11? Justifique. c) Qual poderia ser o preço z de cada CD? d) Se um carro estiver rodando com uma velocidade de 50 km/h, ele estará obedecendo à orientação da placa? 2- Responda as questões. a) A sentença x2 = 7x é uma equação ou uma inequação? Justifique. b) A sentença y > 3y – 2 é uma inequação? Justifique. c) O número 5 é solução da inequação 4x ≤ 5? Justifique. d) √2 é solução da inequação 2x < 8? Justifique. 3- Quais elementos do conjunto {y ϵ Z / - 2 =< 2} são soluções das duas inequações simultâneas? a) – 2 < y < 2 b) -2 ≤ y ≠ 2 c) – 2 < y ≤ 0 d) - 2 ≤ y ≤ 2 e) 0 ≤ y ≤ 2 f) 1 ≤ y ≤ 3 29 4- Para estudar um projeto, será formada uma comissão mista de deputados e senadores, num total de oito membros. O dobro do número de senadores mais 1 devera ser menor que o total de membros da comissão. Quantos deputados e senadores terá a comissão? Observação: As questões foram retiradas das referencias contidas no plano de aula. Exercícios plano de aula 5 Atividade 1.Desenhe uma reta f e um ponto A fora dela e trace: a) Uma reta h perpendicular a reta f, passando pelo ponto A. b) Uma reta g paralela à reta f, passando pelo ponto A. 3 Responda as questões. a) Quantas perpendiculares a uma reta podem ser traçadas por um ponto dado? b) Quantas perpendiculares a uma reta podem ser traçadas? 4 Qual a relação que cada par de retas entre si e quantos pontos cada um deles tem em comum? 30 5 Determine as medias, em graus, representadas pelas letras em cada figura. 6 Calcule a medida, em graus, do ângulo BÔC em cada caso. 31 7 Quais pares de ângulos desta cerca são opostos pelo vértice? 8 Determine a medida x em graus. Em todas as figuras, r // s e t é transversal. x x 32 8.2. ANEXO 2 – SLIDES DO PROJETO: POLÍGONOS Slides: Polígonos 33 34 Jogo “Geometria com Palitos”: 35 36 Anexo I: Slides:“Geometria no nosso dia-a-dia” 37 38 Também encontramos a geometria no IEED. 39 8.3. ANEXO 3 – NOTAS DA III UNIDADE ALUNO(A) ALLAN SOUZA CARDOSO ANA VITÓRIA DOS SANTOS ROCHA ANDRESSA MACEDO ANDRADE BIANCA ADLAI GOMES ARAÚJO BRUNA COELHO OLIVEIRA CHAOANA QUEULIN DIONOR SOUZA CRISTIANE ALMEIDA RIBEIRO ELISSANDRA FERREIRA DA SILVA FILIPE DA SILVA ANDRADE NOTA I NOTA II NOTA III NOTA IV MÉDIA 0,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,0 FV 0,0 0,8 1,6 0,4 0,5 0,0 0,0 FV 0,0 FV 1,5 1,5 0,5 1,5 3,0 1,5 FV FV FV 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 0,0 0,0 1,0 5,3 6,1 3,9 5,0 6,0 4,5 0,0 40 FILIPE FREITAS MORAIS GABRIEL FERNANDES COSTA DA SILVA GISELE GOMES SANTOS HAGNUS DE OLIVEIRA MENDES HEIDER NASCIMENTO SILVA HELLEN DAIANE VILAS BOAS SANTOS HÍTALO MATIAS ALMEIDA SANTOS IANA FARIAS NASCIMENTO IGOR OLIVEIRA SANTOS JOÃO PAULO MOTA SANTOS JOÃO PEDRO SOUSA NASCIMENTO JOÃO RICARDO TEIXEIRA SANTOS JOSÉ VICTOR RODRIGUES PILOTO JULIANA SOUZA COSTA LARISSA CARVALHO RODRIGUES LETICIA RIBEIRO BOTELHO LORENA DA SILVA RIBEIRO LORENA SILVA DA ROCHA LUCAS MOURA SANTOS MARCOS VINICIUS SANTOS DE JESUS MARIA LUCIA ROCHA DE SOUSA MARIA LUIZA SENA NASCISO NICOLE DIAS DA SILVA RUAN SANTIAGO CAVALCANTE SARA DA SILVA SOUZA SAULO GOVEIA QUEIROZ THAIRINE PEREIRA SILVA THALITA SILVA DOS SANTOS TIRZA CAROLINE ARAÚJO OLIVEIRA 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 FV FV 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,0 0,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,8 1,0 1,0 0,8 3,6 2,4 0,4 0,0 0,4 0,0 0,8 2,0 0,4 0,8 0,4 0,4 2,0 0,0 2,4 0,4 0,0 1,6 0,0 FV 0,0 0,8 2,4 0,8 0,0 41 1,0 2,0 1,0 2,0 3,0 3,0 FV 1,0 1,0 FV FV 2,0 1,5 2,0 1,0 3,0 3,0 1,0 3,0 1,0 2,0 3,0 2,0 FV FV 2,0 3,0 1,5 3,0 1,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 FV 2,0 2,0 FV 1,0 1,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 FV FV 2,0 2,0 2,0 2,0 3,8 6,0 5,0 5,8 9,6 8,4 1,4 4,0 4,4 0,0 1,8 6,0 4,9 5,8 4,4 6,4 8,0 4,0 8,4 4,4 5,0 7,6 4,0 0,0 0,0 5,8 8,4 5,3 6,0 8.4. ANEXO 4 - GRÁFICO COMPARATIVO DAS MÉDIAS DOS ALUNOS 30 25 20 I Unidade 15 II Unidade III Unidade 10 5 0 0,0 a 5,0 8.5. 5,1 a 10,0 ANEXO 5 – FOTOS 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53